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Prévia do material em texto

Autores: Cristovam Alves Diniz 
 Gustavo Vinicius Lourenço Moisés 
 José Roberto Gomes Rocha 
 Nereu Carlos Milani de Rossi 
 Rogério Costa de Faria 
MÉTODOS 
PNEUMÁTICOS 
INTERMITENTES
Métodos 
PneuMáticos 
interMitentes
Autores: Cristovam Alves Diniz 
 Gustavo Vinicius Lourenço Moisés 
 José Roberto Gomes Rocha 
 Nereu Carlos Milani de Rossi 
 Rogério Costa de Faria
Ao final desse estudo, o treinando poderá:
• Reconhecer o princípio de funcionamento do gas-lift 
intermitente como método pneumático intermitente para 
elevação artificial, seus componentes, processos, operações e 
métodos de controle;
• Reconhecer o princípio de funcionamento do pig lift como 
método pneumático intermitente para elevação artificial, seus 
componentes, processos, operações e métodos de controle;
• Reconhecer o princípio de funcionamento do plunger lift como 
método pneumático intermitente para elevação artificial, seus 
componentes, processos, operações e métodos de controle;
• Reconhecer o princípio de funcionamento do bombeio 
pneumático de Zadson como método pneumático intermitente 
para elevação artificial, seus componentes, processos, 
operações e métodos de controle.
Métodos 
PneuMáticos 
interMitentes
Este material é o resultado do trabalho conjunto de muitos técnicos 
da área de Exploração & Produção da Petrobras. Ele se estende para 
além dessas páginas, uma vez que traduz, de forma estruturada, a 
experiência de anos de dedicação e aprendizado no exercício das 
atividades profissionais na Companhia.
É com tal experiência, refletida nas competências do seu corpo de 
empregados, que a Petrobras conta para enfrentar os crescentes 
desafios com os quais ela se depara no Brasil e no mundo.
Nesse contexto, o E&P criou o Programa Alta Competência, visando 
prover os meios para adequar quantitativa e qualitativamente a força 
de trabalho às estratégias do negócio E&P.
Realizado em diferentes fases, o Alta Competência tem como premissa 
a participação ativa dos técnicos na estruturação e detalhamento das 
competências necessárias para explorar e produzir energia.
O objetivo deste material é contribuir para a disseminação das 
competências, de modo a facilitar a formação de novos empregados 
e a reciclagem de antigos.
Trabalhar com o bem mais precioso que temos – as pessoas – é algo 
que exige sabedoria e dedicação. Este material é um suporte para 
esse rico processo, que se concretiza no envolvimento de todos os 
que têm contribuído para tornar a Petrobras a empresa mundial de 
sucesso que ela é.
Programa Alta Competência
Programa Alta competência
Esta seção tem o objetivo de apresentar como esta apostila 
está organizada e assim facilitar seu uso. 
No início deste material é apresentado o objetivo geral, o qual 
representa as metas de aprendizagem a serem atingidas. 
Autor
Ao fi nal desse estudo, o treinando poderá:
• Identifi car procedimentos adequados ao aterramento 
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao 
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de 
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas 
instalações elétricas.
AterrAMento 
de seGurAnÇA
como utilizar esta apostila
Objetivo Geral
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
ap
ít
u
lo
 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
48
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
56
Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
O material está dividido em capítulos. 
No início de cada capítulo são apresentados os objetivos 
específi cos de aprendizagem, que devem ser utilizados como 
orientadores ao longo do estudo.
No fi nal de cada capítulo encontram-se os exercícios, que 
visam avaliar o alcance dos objetivos de aprendizagem.
Os gabaritos dos exercícios estão nas últimas páginas do 
capítulo em questão.
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
C
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 1
Riscos elétricos 
e o aterramento 
de segurança
Ao fi nal desse capítulo, o treinando poderá:
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e 
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de 
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de 
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas. 
20
Alta Competência
21
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
A gravidade dos efeitos fi siológicos no organismo está relacionada a 
quatro fatores fundamentais:
 Tensão;• 
 Resistência elétrica do corpo; • 
 Área de contato;• 
 Duração do choque.• 
 Os riscos elétricos, independente do tipo de • 
instalação ou sistema, estão presentes durante toda 
a vida útil de um equipamento e na maioria das 
instalações. Por isso é fundamental mantê-los sob 
controle para evitar prejuízos pessoais, materiais ou 
de continuidade operacional.
 Os • choques elétricos representam a maior fonte 
de lesões e fatalidades, sendo necessária, além das 
medidas de engenharia para seu controle, a obediência 
a padrões e procedimentos de segurança.
1.4. exercícios
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e 
aterramento de segurança?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________ 
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que 
abordam os cuidados e critérios relacionados a riscos elétricos. 
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, 
o caso: 
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser 
projetadas e executadas de modo que seja possível 
prevenir, por meios seguros, os perigos de choque 
elétrico e todos os outros tipos deacidentes.”
( ) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas 
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção, 
como alarme e seccionamento automático para 
prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de 
isolamento, aquecimentos ou outras condições 
anormais de operação.”
( ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) 
durante os trabalhos de reparação, ou sempre que for 
julgado necessário à segurança, devem ser colocadas 
placas de aviso, inscrições de advertência, bandeirolas 
e demais meios de sinalização que chamem a atenção 
quanto ao risco.”
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e 
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas 
(...) devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no 
âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
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Alta Competência
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Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
Para a clara compreensão dos termos técnicos, as suas 
defi nições estão disponíveis no glossário. Ao longo dos 
textos do capítulo, esses termos podem ser facilmente 
identifi cados, pois estão em destaque.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
49
3. Problemas operacionais, riscos e 
cuidados com aterramento de segurança
Todas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores, geradores, painéis elétricos, transformadores e outros). 
A cada intervenção nestes equipamentos e dispositivos, os 
mantenedores avaliam a necessidade ou não da realização de inspeção 
nos sistemas de aterramento envolvidos nestes equipamentos.
Para que o aterramento de segurança possa cumprir corretamente o 
seu papel, precisa ser bem projetado e construído. Além disso, deve 
ser mantido em perfeitas condições de funcionamento. 
Nesse processo, o operador tem importante papel, pois, ao interagir 
diariamente com os equipamentos elétricos, pode detectar 
imediatamente alguns tipos de anormalidades, antecipando 
problemas e, principalmente, diminuindo os riscos de choque elétrico 
por contato indireto e de incêndio e explosão.
3.1. Problemas operacionais
Os principais problemas operacionais verifi cados em qualquer tipo 
de aterramento são:
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato. 
É importante lembrar que Norma Petrobras N-2222 defi ne o valor 
de 1Ohm, medido com multímetro DC (ohmímetro), como o máximo 
admissível para resistência de contato.
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Alta Competência Capítulo 3. Problemas operacionais, riscos e cuidados com aterramento de segurança
57
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se 
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma 
corrente elétrica.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica.
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade 
– Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso 
em: 14 mar. 2008.
3.5. Bibliografi a3.4. Glossário
Objetivo Específi co
Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografia ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer 
instalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
RESUMINDO...
NÍVEL DE RUÍDO DB (A) 
MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturasdo oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
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88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
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93 2 horas e 40 minutos
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95 2 horas
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98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
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104 35 minutos
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106 25 minutos
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110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
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Caso sinta necessidade de saber de onde foram retirados os 
insumos para o desenvolvimento do conteúdo desta apostila, 
ou tenha interesse em se aprofundar em determinados temas, 
basta consultar a Bibliografi a ao fi nal de cada capítulo. 
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão 
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos. 
A caixa “Você Sabia” traz curiosidades a respeito do conteúdo 
abordado de um determinado item do capítulo. 
“Importante” é um lembrete das questões essenciais do 
conteúdo tratado no capítulo. 
24
Alta Competência
25
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI – 
Elétrica, 2007.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. 
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005.
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades 
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação 
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas 
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em 
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: 
14 mar. 2008.
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National 
Fire Protection Association, 2004.
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med.
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008.
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fi sica/eletricidade/
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 
1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados 
e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos, 
marcando A ou B, conforme, o caso:
A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato
( B ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os 
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
( A ) “Nas instalações elétricas de áreas classifi cadas (...) devem ser 
adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas 
de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 
operação.”
( B ) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 
trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário 
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 
advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem 
a atenção quanto ao risco.”
( A ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à 
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certifi cação.” 
3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir:
( V ) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 
normalmente energizadas da instalação elétrica.
( F ) Apenas as partes energizadas de um equipamento podem oferecer 
riscos de choques elétricos.
( V ) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um 
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se 
houver falha no isolamento desse equipamento.
( V ) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um 
“fi o terra”.
( F ) A queimadura é o principal efeito fi siológico associado à passagem 
da corrente elétrica pelo corpo humano.
1.7. Gabarito1.6. Bibliografi a
14
Alta Competência
15
Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança 
É atribuído a Tales de Mileto (624 - 556 a.C.) a 
primeira observação de um fenômeno relacionado 
com a eletricidade estática. Ele teria esfregado um 
fragmento de âmbar com um tecido seco e obtido 
um comportamento inusitado – o âmbar era capaz de 
atrair pequenos pedaços de palha. O âmbar é o nome 
dado à resina produzida por pinheiros que protege a 
árvore de agressões externas. Após sofrer um processo 
semelhante à fossilização, ela se torna um material 
duro e resistente. 
Os riscos elétricos de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
1.1. Riscos de incêndio e explosão
Podemos defi nir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes, 
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera 
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de 
eletricidade estática.
Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquerinstalação e seu descontrole se traduz principalmente em danos 
pessoais, materiais e de continuidade operacional.
Trazendo este conhecimento para a realidade do E&P, podemos 
observar alguns pontos que garantirão o controle dos riscos de 
incêndio e explosão nos níveis defi nidos pelas normas de segurança 
durante o projeto da instalação, como por exemplo:
 A escolha do tipo de • aterramento funcional mais adequado 
ao ambiente;
 A seleção dos dispositivos de proteção e controle;• 
 A correta manutenção do sistema elétrico.• 
O aterramento funcional do sistema elétrico tem 
como função permitir o funcionamento confi ável 
e efi ciente dos dispositivos de proteção, através da 
sensibilização dos relés de proteção, quando existe 
uma circulação de corrente para a terra, provocada 
por anormalidades no sistema elétrico.
Observe no diagrama a seguir os principais riscos elétricos associados 
à ocorrência de incêndio e explosão:
Já a caixa de destaque “Resumindo” é uma versão compacta 
dos principais pontos abordados no capítulo.
Em “Atenção” estão destacadas as informações que não 
devem ser esquecidas.
Todos os recursos didáticos presentes nesta apostila têm 
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo. 
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profi ssional!
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
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89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
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89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
Uma das principais substâncias removidas em poços de 
petróleo pelo pig de limpeza é a parafi na. Devido às 
baixas temperaturas do oceano, a parafi na se acumula 
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode 
vir a bloquear o fl uxo de óleo, em um processo similar 
ao da arteriosclerose.
VOCÊ SABIA??
É muito importante que você conheça os tipos de pig 
de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na 
sua Unidade. Informe-se junto a ela!
IMPORTANTE!
ATENÇÃO
É muito importante que você conheça os 
procedimentos específicos para passagem de pig 
em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba 
quais são eles.
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o 
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente 
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas 
RESUMINDO...
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MÁXIMA EXPOSIÇÃO 
DIÁRIA PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
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91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
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104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
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110 15 minutos
112 10 minutos
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Prefácio
Neste final da primeira década do século XXI, a PETROBRAS se 
depara com um momento de transição, no qual se apresenta o 
grande desafio de produzir as ricas jazidas encontradas na camada 
pré-sal, alterando significativamente seu patamar de produção 
de óleo e gás. No instante em que se prepara para este salto de 
produção, é fundamental que o E&P disponha de uma força de 
trabalho preparada para atender as demandas deste crescimento. 
Ao mesmo tempo, fruto da distribuição etária de seus recursos 
humanos, a companhia se encontra numa situação na qual uma nova 
geração de empregados admitidos nos últimos 10 anos necessita 
adquirir os conhecimentos acumulados por vários profissionais 
experientes, muitos dos quais já se aproximando da aposentadoria. 
Esta transmissão, não apenas de conhecimentos brutos, mas da 
"maneira PETROBRAS" de projetar e operar campos de petróleo 
no mar e em terra, que faz parte de nossa cultura organizacional, é 
fundamental para o sucesso da companhia perante os desafios que 
se apresentam. 
Neste sentido, criou-se o Alta Competência - Programa corporativo 
de Gestão de Competências Técnicas do E&P - que é formado por um 
conjunto de projetos orientados para a concretização do objetivo 
organizacional de Adequação da Força de Trabalho do E&P. 
A atuação do Alta Competência na Área de Operação está 
relacionada à própria origem do Programa, cuja criação se deu, 
dentre outras razões, em função da necessidade de apoiar o Comitê 
Funcional de Operação nas ações relativas à Adequação da Força de 
Trabalho nesta área. Assim, para qualificar os Técnicos de Operação 
nas atividades de produção relacionadas à Elevação e Escoamento 
(EE) foram mapeadas as habilidades e competências necessárias 
para o exercício destas tarefas na operação dos campos de petróleo 
e gás. Para desenvolver os módulos de treinamento de EE, os 
conhecimentos foram distribuídos entre especialistas nos diversos 
temas específicos, espalhados por todo o Brasil.
Este esforço de mobilização da comunidade de EE, logrou 
documentar seu conhecimento técnico e possibilitou a elaboração 
de módulos de treinamento com alta qualidade, que buscam 
capacitar os Técnicos de Operação nas atividades de Produção de 
petróleo e gás. 
Geraldo Spinelli 
Gerente de Elevação e Escoamento
sumáriosumário
Introdução 19
Capítulo 1 - Gas-lift intermitente 
Objetivos 21
1. Gas-lift intermitente 23
1.1. Aplicabilidade do GLI 23
1.1.1.Escolha entre gas-lift intermitente e gas-lift contínuo 24
1.1.2. Sistema de gas-lift intermitente 25
1.1.3. Vantagens do gas-lift intermitente 26
1.1.4. Desvantagens do gas-lift intermitente 27
1.2. Equipamentos 28
1.2.1. Equipamento de superfície 28
1.2.2. Mandril de gas-lift 29
1.2.3. Válvulas para o gas-lift intermitente 30
1.2.4. Especificação das válvulas 36
1.3. Ciclo de intermitência 38
1.4. Determinação da vazão 41
1.5. Descarga de um poço de gas-lift intermitente 43
1.5.1. Procedimento de descarga intermitente de um poço de gas-lift 44
1.6. Espaçamento das válvulas de gas-lift 46
1.7. Volume de gás necessário para a elevação intermitente 49
1.8. Volume de gás fornecido pelo spread da válvula operadora 50
1.9. Tipos de instalações 52
1.9.1. Instalação sem válvula de pé 52
1.9.2. Instalação com válvula de pé 53
1.9.3. Instalação com câmara de acumulação 55
1.10. Análise de registro de pressão para poços com 
gas-lift intermitente 57
1.10.1. Perda de pressão do revestimento 59
1.10.2. Perda de disparo 60
1.10.3. Vazamento de motoválvula 61
1.10.4. Registro de pressão de fundo 62
1.11. Exercícios 63
1.12. Glossário 68
1.13. Bibliografia 69
1.14. Gabarito 70
Capítulo 2 - Pig lift 
Objetivos 75
2. Pig lift 77
2.1. Descrição simplificada do método 77
2.2. Interface mecânica 79
2.2.1. Exigências físicas e químicas 79
2.2.2. Geometria do pig 82
2.2.3. Materiais para o pig 82
2.2.4. Fabricação do pig 83
2.2.5. Desempenho em campo 84
2.2.6. Recomendações de uso 84
2.3. Equipamentos do Pig lift 85
2.3.1 Equipamentos de superfície 85
2.3.2. Equipamentos de subsuperfície 88
2.4. Produção com Pig lift 90
2.5. Recebimento e lançamento do pig 98
2.5.1. Recebimento do pig 99
2.5.2. Retirada do pig da câmara 99
2.5.3. Lançamento do pig 99
2.6. Kick-off do poço 100
2.7. Aplicabilidade do método 102
2.8. Exemplo de aplicação 105
2.9. Exercícios 107
2.10. Glossário 112
2.11. Bibliografia 114
2.12. Gabarito 115
Capítulo 3 - Plunger lift convencional 
Objetivos 119
3. Plunger lift convencional 121
3.1. Aplicações 121
3.2. Fundamentos 123
3.3. Aplicabilidade do Plunger Lift 126
3.4. Equipamentos 128
3.4.1. Tipos de equipamentos empregados no plunger lift 128
3.5. Tipos de plunger 135
3.5.1. Com ou sem válvula de by-pass 136
3.5.2. Tipo vedação 137
3.5.3. Plunger com selo de turbulência ou tipo espiral 137
3.5.4. Plunger tipo escova ou com selo de fibra 138
3.5.5. Plunger de lâminas expansíveis 139
3.6. Plunger lift assistido 142
3.7. Exercícios 144
3.8. Glossário 147
3.9. Bibliografia 148
3.10. Gabarito 149
Capítulo 4 - Bombeio Pneumático Zadson - BPZ 
Objetivos 151
4. Bombeio Pneumático Zadson - BPZ 153
4.1. Princípio básico de funcionamento 153
4.2. Funcionamento do BPZ sem utilização de suspiro 157
4.3. Funcionamento do BPZ com utilização do suspiro 158
4.4. Aplicabilidade 159
4.5. Equipamentos 161
4.5.1. Equipamentos de superfície 161
4.5.2. Equipamentos de subsuperfície 165
4.6. Programação 169
4.6.1. Configuração do CLP LOGO 174
4.7. Procedimentos 175
4.7.1. Procedimentos para a primeira partida do poço 175
4.7.2. Procedimento para a otimização do poço 176
4.7.3. Procedimento de teste das standing valves 177
4.7.4. Procedimento de liberação do poço para operação com wire-line 179
4.7.5. Procedimentos para teste de válvulas operadoras 179
4.7.6. Procedimento para retorno ou entrada em operação 
de poços com BPZ 181
4.8. Exercícios 185
4.9. Glossário 189
4.10. Bibliografia 190
4.11. Gabarito 191
Capítulo 5 - Registro de pressão 
Objetivos 195
5. Registro de pressão 197
5.1. Registro de pressão de superfície 197
5.2. Registro de pressão de subsuperfície 199
5.3. Análise do registro de pressão de fundo 200
5.4. Exercícios 204
5.5. Glossário 206
5.6. Bibliografia 207
5.7. Gabarito 208
19
introdução
Quando um poço atinge o final de sua vida produtiva por surgência ou a vazão que produz está muito abaixo do que poderia produzir, surge o problema de como suplementar a 
energia natural do reservatório de modo a se obter na superfície uma 
vazão dentro dos limites desejados. Essa suplementação de energia 
do reservatório é denominada de "Elevação Artificial", e consiste na 
diminuição da pressão necessária no fundo do poço, aumentando o 
diferencial de pressão sobre o reservatório.
Os métodos de elevação artificial que utilizam a energia do gás 
comprimido para produzir a coluna de líquido (óleo + gás) por meio 
de golfadas são denominados métodos pneumáticos intermitentes. 
A intermitência é caracterizada por um período de alimentação do 
reservatório em que ocorre o aumento do nível de fluido dentro 
da coluna de produção e por um período de injeção de gás. Entre 
a coluna de líquido e a golfada de gás, uma interface mecânica 
poderá ser utilizada para minimizar as perdas de produção e 
minimizar problemas associados à garantia de escoamento como 
parafina e incrustações.
Serão apresentados quatro métodos pneumáticos intermitentes, 
dois sem interface mecânica (gas-lift intermitente e Bombeio 
Pneumático de Zadson) e dois com interface mecânica (plunger lift e o 
pig lift). Aplicações e funcionalidades dos métodos, assim como seus 
equipamentos, serão apresentadas para garantir a operacionalidade 
dos poços que produzem por esses métodos de elevação artificial 
com segurança.
Vale ressaltar que na Petrobras, variantes desses métodos podem ser 
utilizados, como o gas-lift invertido, que ao invés de injetar gás pelo 
anular, injeta pela coluna de produção.
CORPORATIVA
CORPORATIVA
C
ap
ít
u
lo
 1
Gas-lift 
intermitente
Ao final desse capítulo, o treinando poderá:
• Reconhecer as aplicações do método de elevação por 
gas-lift intermitente, suas vantagens e limitações;
• Identificar o princípio físico do método de elevação por 
gas-lift intermitente e avaliar a viabilidade operacional com 
gas-lift intermitente em um determinado poço;
• Identificar os componentes das instalações de gas-lift 
intermitente e suas principais características;
• Operar um poço com gas-lift intermitente durante a partida 
e executar as rotinas de acompanhamento.
CORPORATIVA
22
Alta Competência
CORPORATIVA
23
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
1. Gas-lift intermitente
Neste estudo, o método que será discutido com mais detalhes é o gas-lift intermitente (GLI). Serão apresentadas suas principais características, vantagens, desvantagens, princípio 
de funcionamento, componentes, procedimentos operacionais e 
diagnóstico de falhas.
1.1. Aplicabilidade do GLI
O gas-lift é um método de elevação artificial no qual se utiliza a 
energia contida em gás comprimido para elevar fluidos (óleo e/ou 
água) até as facilidades de produção (planta de processo). O gás é 
utilizado para gaseificar a coluna de produção (gas-lift contínuo) 
ou simplesmente deslocar fluido (gas-lift intermitente) de uma 
determinada profundidade até a superfície.
Como todo método de elevação artificial, o gas-lift é utilizado com 
o objetivo de proporcionar uma pressão de fluxo no fundo do poço 
tal que resulte a vazão desejada. A relação entre a pressão de fluxo 
em frente ao intervalo canhoneado (Pwf) e a vazão resultante da 
formação (q) é obtida da curva de IPR do poço.
O gas-lift intermitente consiste no deslocamento de golfadas de fluido 
para a superfície através da injeção cíclica de gás a alta pressão na 
base da golfada. Essa injeção de gás é feita a intervalos de tempo bem 
definidos, e é normalmente controlada por uma válvula na superfície 
chamada de válvula motora ou motor valve.
Normalmente, sua aplicabilidade se restringe a poços com baixa 
pressão de fundo (alto ou baixo IP) e poços com alta pressão de 
fundo, mas baixo IP. Como conseqüência, este é um método aplicável 
a poços que produzem baixas vazões. 
 
CORPORATIVA24
Alta Competência
1.1.1. Escolha entre gas-lift intermitente e gas-lift contínuo
A escolha entre o gas-lift contínuo e o intermitente para um 
determinado poço depende de vários fatores, sendo os principais o 
índice de produtividade (IP) e a pressão estática (Pe). Sempre que o 
índice de produtividade e/ou a pressão estática forem considerados 
baixos, a opção deve ser pelo gas-lift intermitente. Quando os dois 
parâmetros forem altos, o gas-lift contínuo é mais recomendável. Para 
valores intermediários, os dois podem ser aplicáveis. As tabelas 1 e 2, 
a seguir resumem a escolha entre os dois tipos de gas-lift, bem como 
definem o que os autores consideram como valores altos, médios e 
baixos de IP e Pe.
IP alto IP médio IP baixo
Pe alta GLC GLC/GLI GLI
Pe média GLC/GLI GLC/GLI GLI
Pe baixa GLI GLI GLI
Tabela 01: escolha entre GLC e GLI
Índice de Produtividade Pressão Estática
Alto Maior do que 2,26 (m3/d)/(kg/cm2)
Suficiente para suportar uma coluna 
de fluido igual ou superior a 70% da 
profundidade total do poço.
Médio Entre 0,68 e 2,26 (m3/d)/(kg/cm2)
Suficiente para suportar uma 
coluna de fluido entre 40 e 70% da 
profundidade total do poço.
Baixo Menor do que 0,68 (m3/d)/(kg/cm2)
Suficiente para suportar uma 
coluna de fluido inferior a 40% da 
profundidade total do poço.
Tabela 02: critério para classificação de IP’s e Pe’s
Para o GLC existem poucas variações em relação ao projeto de uma 
instalação convencional. Para o GLI, entretanto, estão disponíveis pelo 
menos quatro variantes utilizadas hoje na Petrobras: GLI convencional, 
GLI com pistão, GLI com câmara de acumulação e pig lift.
CORPORATIVA
25
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
1.1.2. Sistema de gas-lift intermitente
Um sistema de gas-lift intermitente, conforme representado 
esquematicamente na ilustração a seguir, consiste basicamente de 
uma fonte de gás de alta pressão (normalmente um compressor), 
um sistema de controle de injeção de gás na cabeça do poço (um 
choke ajustável ou um intermitor de ciclo), um sistema de controle 
subsuperficial de injeção de gás (válvulas de gas-lift) e equipamentos 
para separação e armazenamento dos fluidos produzidos.
Válvulas
de gas-lift
Controle de
 injeção de gás
Estação de
compressores
Gás
Líquido
Vaso separador
Líquido + gás
Sistema de gas-lift
O compressor fornece energia ao gás, o controlador de superfície 
regula a vazão de gás injetado no anular revestimento-coluna de 
produção e as válvulas de gas-lift controlam a vazão de injeção de gás 
do anular para o interior da coluna de produção.
Na ilustração a seguir está representado o sistema de produção de 
um campo com vários poços produzindo por gas-lift. O manifold de 
produção serve para coletar a produção dos vários poços e enviar 
para o vaso separador. O manifold de gas-lift distribui o gás vindo da 
estação de compressores para os vários poços produtores.
CORPORATIVA
26
Alta Competência
Gás para 
mercado
Gás pa
ra 
gas-lift
Produ
ção
Estação de 
compressores
Para oleoduto
Manifold de 
produção
Registrador
 de pressão
 (PR x PT)
Manifold de 
gas-lift
Separador
Sistema de gas-lift com vários poços
O gas-lift intermitente requer uma elevada vazão periódica de gás 
para imprimir uma grande velocidade ascendente à golfada. Para isso 
necessita de válvulas com maior orifício e abertura rápida, visando 
diminuir a penetração do gás na golfada de líquido, uma vez que 
normalmente não existe elemento de separação entre o gás injetado 
e o líquido.
1.1.3. Vantagens do gas-lift intermitente
Quando comparado a outros métodos de elevação artificial, o gas-lift 
apresenta as seguintes vantagens:
Baixo custo dos equipamentos de fundo de poço;• 
Instalação sem sonda em poços cuja coluna foi equipada com • 
mandris;
CORPORATIVA
27
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
Condições operacionais facilmente modificáveis para as • 
alterações do reservatório;
Intervenções feitas com unidades de arame (• wire-line);
Praticamente imune à produção de areia;• 
Aplicável em poços desviados;• 
Gás injetado pode servir para injeção de produtos químicos no • 
poço;
Aplicável em poços com alta temperatura;• 
Boa flexibilidade operacional em relação à vazão e pressão • 
estática;
Aplicável em poços com alta razão gás-líquido, onde os • 
métodos bombeados apresentariam baixa eficiência volumétrica 
e elevado número de problemas operacionais;
Método com larga experiência de campo.• 
1.1.4. Desvantagens do gas-lift intermitente
Comparativamente aos outros métodos, o gas-lift intermitente 
apresenta as seguintes desvantagens/limitações:
Necessita de uma fonte de gás natural;• 
Necessita de uma linha para injeção de gás nos poços (em áreas • 
muito grandes, pode inviabilizar a utilização do método);
Coluna de produção, revestimento, equipamentos de cabeça • 
do poço e linhas devem ser dimensionados para alta pressão 
(maior custo);
CORPORATIVA
28
Alta Competência
Necessita de revestimento em bom estado;• 
Utilização problemática quando o gás for corrosivo ou o óleo • 
muito viscoso;
Maior volume de gás a ser manuseado;• 
Maior tempo para recolocação dos poços em produção após • 
uma parada;
Maiores riscos operacionais devido à alta pressão do gás injetado.• 
1.2. Equipamentos
Dentre os vários equipamentos, destacam-se os equipamentos de 
superfície, o mandril de gas-lift e os diferentes tipos de válvulas.
1.2.1. Equipamento de superfície
O controle da injeção de gás em um poço de GLI normalmente é 
feito através de um CLP, uma válvula solenóide e uma motor valve. 
Excepcionalmente poderia ser feito através de um choke, da mesma 
forma como é feito no GLC, entretanto a instalação ficaria com pouca 
flexibilidade operacional caso se quisesse alterar o volume de gás 
injetado por ciclo. A seguir são apresentadas as funcionalidades dos 
equipamentos de superfície:
Controlador Lógico Programável (CLP) - dispositivo eletrônico que 
controla a duração da injeção de gás pelo anular dos poços (tempo 
de injeção) e o intervalo entre injeções consecutivas (tempo de ciclo). 
O CLP envia um sinal elétrico para uma válvula solenóide, que converte 
este sinal em pneumático para abrir ou fechar uma motor valve.
Válvula Solenóide - válvula que converte o sinal fornecido pelo 
CLP de elétrico para pneumático, fornecendo ou interrompendo o 
suprimento de gás para a motor valve.
CORPORATIVA
29
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
Motor valve - válvula de controle instalada na linha de gas-lift 
de cada poço, que abre e fecha a intervalos regulares, de acordo 
com o comando do CLP, para injetar ou suspender a injeção de 
gás no poço.
1.2.2. Mandril de gas-lift
O mandril de gas-lift, conforme representado na ilustração a seguir, 
pode ser descrito como sendo um tubo com uma bolsa lateral, dentro 
da qual é assentada a válvula de gas-lift. Faz parte da coluna de 
produção, não representando qualquer redução de diâmetro interno 
para a passagem de ferramentas. Deve possuir o mesmo tipo de rosca 
dos tubos da coluna de produção, caso contrário será necessária a 
utilização de adaptadores de rosca. A substituição das válvulas é 
feita através de uma operação com arame por dentro da coluna de 
produção, sem a necessidade de intervenção com sonda.
Mandril
Latch
Engaxetamento
Em operação
Pressão de
anular
Retirada da válvula
1 2 3 4 5
Mandril de gas-lift
CORPORATIVA
30
Alta Competência
1.2.3. Válvulas para o gas-lift intermitente
As válvulas utilizadas em um poço de gas-lift intermitente têm por 
objetivo:
Facilitar a operação de descarga do poço, isto é, a retirada do • 
fluido de amortecimento (válvulas de descarga);
Controlar o fluxo de gás do anular para a coluna de produção, • 
a uma determinadaprofundidade (válvula operadora).
Os dois tipos de válvulas mais utilizados para instalações de gas-lift 
intermitente na Petrobras são:
Válvulas tipo pressão operadas pelo revestimento - utilizadas • 
tanto como válvulas de descarga como operadoras;
Válvulas tipo pressão operadas pelo fluido - utilizadas como • 
válvulas operadoras.
A seguir será feita uma descrição dos dois tipos de válvulas citados.
1.2.3.1. Válvula tipo pressão operada pelo revestimento
A válvula de descarga possui a função de retirar o fluido de 
amortecimento, quando da operação de partida do poço (kick-off). 
Quando utilizada como válvula operadora, tem por função controlar 
a injeção de gás na coluna de produção.
As válvulas desse tipo mais utilizadas são de fole carregado, não 
balanceadas e sem mola. Na ilustração a seguir estão discriminadas 
as principais partes da válvula, assim como é mostrado seu 
posicionamento na coluna de produção, no interior de um mandril.
CORPORATIVA
31
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
Domo
Ab
Pvo
Av
Pbt
Fole
Haste
Porta
Válvula de
retenção
Pt
 
Corpo
Domo
Fole
Haste
Porta
Válvula de
retenção
Anéis de 
vedação
Pressão de
gás no anular 
Pressão da coluna 
de produção
Anéis de 
vedação
Válvula tipo pressão operada pelo revestimento
O princípio de funcionamento é bastante simples, bastando fazer o 
levantamento das forças que atuam sobre a haste da válvula. Existe 
uma força que tende a manter a válvula fechada, que corresponde 
à pressão do nitrogênio colocado no domo da válvula (Pbt) atuando 
na área do domo (Ab). Existe uma força que tende a manter a válvula 
aberta, que corresponde à pressão do revestimento atuando na área 
de domo (Ab) menos a área de porta da válvula (Av), somada à pressão 
da coluna de produção atuando na área de porta (Av). Dependendo 
de qual das forças for maior, a válvula estará aberta ou fechada. O 
processo de calibração de uma válvula corresponde a colocar mais ou 
menos nitrogênio no domo da válvula, aumentando ou diminuindo 
sua pressão.
A pressão de abertura deste tipo de válvula nas condições de 
operação é dada pela equação:
Pvo= - Pt . 
Pbt
1-R
R
1-R
CORPORATIVA
32
Alta Competência
onde Pbt corresponde à pressão no fole na temperatura de operação, 
Pt à pressão na coluna de produção em frente à válvula e R à relação 
de áreas Av / Ab.
A pressão de fechamento nas condições de operação é dada pela 
equação:
Pvc = Pbt
A pressão de calibração da válvula corresponde à pressão de abertura 
no testador. Neste caso, as condições de temperatura e pressão 
atuantes na porta da válvula são diferentes das condições de poço, 
aonde a válvula irá efetivamente operar. A pressão marcada na 
válvula é a pressão de abertura a 60 ou 80°F no testador, com pressão 
na porta da válvula igual à pressão atmosférica.
A pressão de abertura da válvula no testador pode ser calculada com 
a seguinte equação:
Pcal = 
Pb
1- R
onde R corresponde à relação de áreas Av /Ab e Pb à pressão no interior 
do domo a 60 ou 80°F.
O fator de correção para a pressão no domo, considerando a 
temperatura de calibração no testador (Tcal) e a temperatura de 
operação no poço (T), pode ser obtida pela equação:
Pbt
Pb
 
= 1+ 0,00215 (T - Tcal)
O “spread” ou amplitude (A) da válvula corresponde à diferença 
entre a pressão de abertura e a pressão de fechamento de uma 
válvula de fole carregado, não compensada e operada pela pressão 
de revestimento, nas condições de operação, ou seja:
A = Pvo – Pvc
CORPORATIVA
33
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
A não ser que estejam instalados no poço sensores de pressão no 
fundo, não é possível medir diretamente a pressão no anular em 
frente à válvula no instante em que ela fecha e abre. As medidas 
são feitas na superfície e, somando-se o peso da coluna de gás até 
a profundidade da válvula, determina-se os valores de Pvo e Pvc. 
Chamando de Pso e Psc as pressões de abertura e fechamento de uma 
válvula em condições de operação medidas na superfície, os valores 
de Pvo e Pvc são calculados pelas equações:
Pvo = Pso + ΔPgas 
Pvc = Psc + ΔPgas 
onde ΔPgas pode ser determinado utilizando os dois gráficos a seguir:
Pr
es
sã
o
 d
a 
su
p
er
fí
ci
e 
em
 P
si
D
en
si
d
ad
e 
d
o
 g
ás
Peso da coluna de gás
Base do gráfico
Baseado no peso de 1000 ft.
1. Temperatura cabeça 100ºF
2. Temperatura efetiva 70ºF. + 1.6ºF./100ft.
Temperatura média = 
100ºF. + [70º + (1.6ºF x profundidade /100 ft.)]
2
∆P corrigido = ∆P gráfico º Rankine Temp.média do gráfico
Atual temp. média
Pressão - psi/1000ft
Peso da coluna de gás
CORPORATIVA
34
Alta Competência
Pe
so
 d
a 
co
lu
n
a 
d
e 
g
ás
B
as
e 
d
o
 g
rá
fi
co
B
as
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d
o
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o
 p
es
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10
00
 f
t.
1.
 T
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p
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a 
10
0º
F
2.
 T
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p
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at
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ti
va
 7
0º
F.
 +
 1
.6
ºF
./1
00
ft
.
Te
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p
er
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u
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 m
éd
ia
 =
 1
00
ºF
. +
 [
70
º 
+
 (
1.
6º
F 
x 
p
ro
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n
d
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ad
e 
/1
00
 f
t.
)]
2
∆P
 c
o
rr
ig
id
o
 =
 ∆
P 
g
rá
fi
co
 
º R
an
ki
ne
Te
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p
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A
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p
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em
 P
si
D
en
si
d
ad
e 
d
o
 g
ás
Pressão - psi/1000ft
Peso da coluna de gás
1.2.3.2. Válvulas tipo pressão operadas pelo fluido
Essas válvulas são utilizadas somente como operadoras. A 
ilustração a seguir representa uma válvula deste tipo, indicando 
as áreas em que atuam a pressão de anular e a pressão da coluna 
de produção. Pode-se observar que, em condições de operação, 
é a pressão da coluna que atua na área de fole, determinando a 
abertura da válvula. A pressão de anular atua somente na área de 
porta da válvula, tendo pouca influência na abertura da válvula. 
CORPORATIVA
35
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
Válvula tipo pressão operada pelo fluido
Quando se utiliza esse tipo de válvula não é necessário utilizar 
intermitor de ciclo na superfície, uma vez que a ciclagem do poço 
é determinada pelo crescimento da golfada de líquido na coluna 
de produção, no fundo do poço. Quando atinge uma altura, 
correspondente a determinado valor de pressão hidrostática, 
ocorre a abertura da válvula, com injeção de gás e envio da golfada 
para a superfície. O conhecimento da pressão estática do poço e da 
curva de crescimento de pressão no fundo é determinante para a 
utilização deste tipo de válvula. Bastante utilizada em poços com 
completação dupla, onde não é possível fazer o controle de gás por 
intermitor na superfície devido a diferentes características das duas 
zonas produtoras.
CORPORATIVA
36
Alta Competência
A determinação da pressão de abertura e fechamento em condições 
de operação e de abertura no testador pode ser feita da mesma 
forma que para as válvulas operadas pela pressão de revestimento, 
igualando as forças necessárias para abrir e fechar a válvula. 
A pressão de abertura em condições de operação (Pto) pode ser 
determinada pela equação:
- Pv . 
Pbt
1-R
R
1-R
 Pto =
onde Pto é a pressão na coluna de produção em frente à válvula no 
instante de sua abertura e Pv é a pressão do gás no anular em frente 
à válvula neste instante.
A pressão de fechamento nas condições de operação (Ptc) pode ser 
calculada por:
Ptc = Pbt
onde Ptc é a pressão na coluna de produção em frente à válvula 
quando ela fecha.
A pressão de abertura no testador ou pressão de calibração (Pcal) é 
determinada por:Pb
1-R
Pcal =
1.2.4. Especificação das válvulas
As principais válvulas utilizadas na Petrobras para gas-lift 
intermitente, bem como suas características, estão listadas na 
tabela a seguir:
CORPORATIVA
37
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
Tipo de 
Operação
Diâmetro
(pol)
Mandril
(tipo)
Válvula
(tipo)
Ab 
(pol²)
Orifício
(pol)
Av 
(pol²)
R
(Av/Ab)
Operada 
pela 
pressão do
revestimento
1" KBM/KBMG BK-1 0,31
1/8 0,013 0,042
3/16 0,029 0,094
1/4 0,051 0,165
5/16 0,079 0,255
3/8 0,113 0,365
1,5" MM/MMG R-20 0,77
1/8 0,013 0,017
3/16 0,029 0,038
1/4 0,051 0,066
5/16 0,079 0,103
3/8 0,113 0,147
7/16 0,154 0,200
1/2 0,200 0,260
Operada 
pela
pressão da 
coluna
1" KBM/KBMG CM1-FS-BK 0,3189
1/8 0,0133 0,0417
5/32 0,0204 0,0640
3/16 0,0291 0,0913
1/4 0,0511 0,1604
1,5" MM/MMG CM2-FS-RC 0,7096
1/8 0,0133 0,0187
5/32 0,0204 0,0290
3/16 0,0291 0,0407
1/4 0,0511 0,0720
5/16 0,0789 0,1111
3/8 0,1134 0,1598
Especificação de válvulas de gas-lift
Além dos tipos já discutidos, a indústria fornece outros tipos 
de válvulas de gas-lift para aplicações específicas. Para o GLI 
está disponível no mercado a válvula piloto, que possui como 
característica um grande orifício de porta para passagem de grande 
vazão de gás, porém possui um spread controlado, de forma a não 
haver desperdício de gás durante cada ciclo. Informações sobre 
o seu funcionamento, assim como detalhes técnicos, podem ser 
obtidas nos catálogos dos fabricantes.
CORPORATIVA
38
Alta Competência
O único equipamento adicional utilizado no GLI em relação 
ao GLC é a válvula de pé. Instalada na extremidade inferior da 
coluna de produção, impede o retorno de fluido para o interior 
da formação no momento da elevação da golfada. A sua não 
utilização implicaria em maiores tempos para acumulação da 
golfada. Outro equipamento instalado para isolar o espaço anular 
do reservatório produtor é o packer. Com o packer, a passagem de 
gás do anular para a coluna de produção somente pode ocorrer 
através das válvulas de gas-lift.
1.3. Ciclo de intermitência
O ciclo de intermitência corresponde às fases que ocorrem para 
elevação de uma golfada de fluido até a superfície. Assim, define-
se tempo de ciclo como o "tempo decorrido entre duas aberturas 
consecutivas da válvula operadora". Dependendo das características 
de profundidade e de produtividade do poço, esse tempo pode variar 
desde poucos minutos até algumas horas. 
A injeção de gás no gas-lift intermitente, representada pelo tempo 
de ciclo e pelo tempo de injeção, é programada num Controlador 
Lógico Programável - CLP, que no momento desejado envia um sinal 
para a motor valve. De acordo com o sinal recebido a motor valve abre 
ou fecha a passagem de gás para o poço.
O tempo de injeção, normalmente expresso em segundos, representa 
o tempo em que a motor valve permanece aberta. No mínimo, deve 
ser suficiente para elevar a pressão do anular até a pressão de 
abertura da válvula operadora.
Considerando que a cada abertura do intermitor a válvula operadora 
deve abrir, o tempo de ciclo pode ser definido, também, como o 
tempo decorrido entre dois inícios consecutivos de injeção. O tempo 
de ciclo, normalmente, é identificado em minutos.
CORPORATIVA
39
Capítulo 1. Gas-lift intermitente
ATENÇÃO
A combinação do tempo de ciclo e do tempo 
de injeção é denominada ciclagem do poço. Por 
exemplo, uma injeção de gas-lift de 60 segundos a 
cada duas horas pode ser expressa como 120’ x 60”.
Conforme está demonstrado na ilustração a seguir, o tempo de ciclo 
pode ser dividido em três períodos distintos:
período de alimentação;• 
período de elevação da golfada;• 
período de redução de pressão.• 
A análise dos três períodos será feita inicialmente considerando que 
o controle de injeção de gás na superfície esteja sendo efetuado por 
um intermitor de ciclo.
Intermitor fechado Intermitor aberto
Intermitor fechado
Intermitor fechado
Gás Gás Gás Gás
Válvula fechada Válvula fechada Válvula fechada Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada
Válvula fechada Válvula fechada Válvula fechada Válvula fechada
Válvula operadora
aberta/fechada
Válvula operadora
 fechada
Válvula operadora
 fechada
Válvula operadora
aberta
a) Alimentação b) Injeção c)Redução de pressão d) Alimentação
Separador Separador Separador
Separador
Ciclo de intermitência
CORPORATIVA
40
Alta Competência
Na letra (a) da ilustração está representado o período de alimentação 
da golfada. Nessa fase, o controlador de injeção de gás na superfície 
(intermitor de ciclo) e a válvula operadora estão fechados. A válvula de 
pé está aberta e o fluido que está chegando da formação se acumula 
na coluna de produção acima da válvula operadora, até ser atingido 
um determinado comprimento de golfada. Para que se obtenha a 
máxima vazão possível do reservatório para o poço a pressão de fluxo 
no fundo do poço deve ser reduzida ao mínimo. O comprimento da 
golfada a ser acumulada depende da pressão estática do reservatório, 
da pressão na cabeça do poço e do tempo decorrido até a abertura 
da válvula operadora.
Na letra (b) da ilustração está representado o período de elevação 
da golfada, quando o intermitor de ciclo e a válvula operadora estão 
abertos. O gás injetado está entrando na coluna de produção através 
da válvula operadora e deslocando a golfada de líquido em direção 
à superfície. A válvula de pé está fechada devido à alta pressão do 
gás na base da golfada, evitando assim que essa pressão atue contra 
a formação. 
A elevação da golfada para a superfície ocorre devido à injeção de 
gás na coluna e sua expansão. Caso o volume de gás injetado em cada 
ciclo seja insuficiente para deslocar a golfada até a cabeça do poço, 
ela escoará de volta pela coluna de produção e nada será produzido. 
Para um sistema bem dimensionado, a válvula operadora deve fechar 
quando o topo da golfada chega à árvore de natal, iniciando a entrada 
na linha de produção.
Na letra (c) da ilustração está representado o período de redução 
de pressão ou descompressão. O intermitor de ciclo está fechado, 
tendo cessado a injeção de gás para o anular do poço. A válvula 
operadora permaneceu aberta até que, pela redução da pressão no 
anular, tenha sido atingida sua pressão de fechamento. Porém, como 
a golfada já chegou à superfície, a válvula operadora também já deve 
ter fechado. A válvula de pé permanece fechada até que a pressão 
na extremidade inferior da coluna seja menor do que a pressão da 
formação. O gás injetado para elevar a golfada desloca-a em direção 
ao vaso separador. 
CORPORATIVA
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Capítulo 1. Gas-lift intermitente
Em seguida, tanto a golfada de líquido como o gás são produzidos 
para o vaso, diminuindo ainda mais a pressão no interior da coluna. 
Dessa forma, inicia-se a acumulação de uma nova golfada. 
Na letra (d) da ilustração está representado um novo período de 
alimentação da golfada. O intermitor e a válvula operadora estão 
fechados. O gás injetado para elevar a golfada anterior está entrando 
no vaso separador e a pressão na cabeça do poço tende a decrescer 
para a própria pressão do vaso. A válvula de pé está aberta e o fluido 
que vem do reservatório está acumulando na coluna de produção, 
acima da válvula operadora.
1.4. Determinação da vazão
Existem duas formas distintas de cálculo da vazão em métodos 
intermitentes: uma através da pressão média de fluxo em frente 
aos canhoneados e o índice de produtividade do poço, e outra pelo 
produto do número de ciclos pelo volume recuperado em cada 
ciclo. Neste estudo, a determinação da vazão será feita em função

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