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Universidade Anhanguera UNIDERP- Centro de Educação a Distancia
Pólo Nova Guaicuru
Curso: Serviço Social
Disciplinas: Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Direitos Humanos; Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III; Ética Profissional.
Acadêmicos (as)
Anne Cristina Dantas de Alcantara RA: 1709941609
Jose Vieira Tiodisio RA: 2848238200
Luciana Mauricio de Oliveira Tiodisio RA: 2848238290
 
Ética Profissional
Tutor (A) EAD: Simone Aparecida de Carvalho
Campo Grande- MS, 19 de Novembro de 2016
Universidade Anhanguera UNIDERP- Centro de Educação a Distancia
Pólo Nova Guaicuru
Acadêmicos (as)
Anne Cristina Dantas de Alcantara RA: 1709941609
Jose Vieira Tiodisio RA: 2848238200
Luciana Mauricio de Oliveira Tiodisio RA: 2848238290
 
Desafio Profissional
 apresentado ao curso de 
Serviço Social 
da Universidade Anhanguera 
Uniderp
 Centro de Educação a Distancia (CEAD)- 
Pólo
 Guaicuru, como requisito obrigatório para o comprimento das Disciplinas
: 
Fundamentos das Políticas Sociais; Psicologia e Serviço Social II; Direitos Humanos; Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social III; Ética Profissional.
 
Sobre a orientação da Tutora presente.
 
Campo Grande-MS 2016 
Introdução
 O presente Desafio visa elaborar um artigo apontando quais os possíveis questionamentos éticos profissionais com relação á atuação do Assistente Social no que diz respeito à Nova Lei Nacional de Adoção no Brasil, Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código de Ética Profissional.
 A nova lei ira ampliar o conceito de família, dando preferência do menor na família de origem.
 
Sumário
Introdução	3
Ética Profissional 5
Considerações Finais 8
Referencias Bibliográficas 9
Ética Profissional
 Ao discorrer sobre prática profissional do Assistente Social, principalmente no que se refere àquela desenvolvida no processo de adoção, fazem-se necessários nos reportarmos para o debate contemporâneo em torno da família.
A importância da família no contexto da vida social está no artigo 226 da constituição federal do Brasil, quando declara que a família é a base da sociedade e tem especial proteção do estado é baseado no artigo 16 da declaração dos direitos humanos que traduz a família como sendo o núcleo natural e fundamental da sociedade, e com proteção da sociedade e do estado.
“Família é: Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência domestica ou normas de convivência todos residentes na mesma casa”.
 No que se refere à atuação do Assistente Social ao processo de adoção, de acordo com os fatos fictícios estabelecidos para a elaboração desse presente Desafio, A Assistente Social agiu de forma inadequada de acordo com a Nova Lei Nacional de Adoção no Brasil.
Essa nova lei nos garante que:
Art.1º - § 2o  Na impossibilidade de permanência na família natural, a criança e o adolescente serão colocados sob adoção, tutela ou guarda, observadas as regras e princípios contidos na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e na Constituição Federal.
Art. 25 - Parágrafo único.  Entende-se por família extensa ou ampliada aquela que se estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade e afetividade.” (NR)
 Nessa Nova lei de adoção nos mostra que se a criança não tiver nenhum membro da família natural ao qual ela possa permanecer a mesma será encaminhada para adoção, a Assistente Social por sua vez não encaminhou a menor para os processos legais de guarda e adoção já garantindo a guarda da mesma e dando o caso por encerrado.
 Art. 39 - § 1o  A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.
Art. 30. A colocação em família substituta não admitirá transferência da criança ou adolescente a terceiros ou a entidades governamentais ou não governamentais, sem autorização judicial. 
Ou seja, o caso teria que passar por processos judiciais antes que a guarda fosse concedida.
A lei também nos diz que:
Art. 13 - Parágrafo único.  As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude.” (NR)
A gestante fez menção de uma possível adoção, mas não procurou os meios legais para essa possível adoção.
No que diz respeito à atuação como profissional segundo o Código de Ética do Assistente Social, 
Art. 4º É vedado ao/à assistente social: a- transgredir qualquer preceito deste Código, bem como da Lei de Regulamentação da Profissão; b- praticar e ser conivente com condutas antiéticas, crimes ou contravenções penais na prestação de serviços profissionais, com base nos princípios deste Código, mesmo que estes sejam praticados por outros/as profissionais; c- acatar determinação institucional que fira o Código de Ética.
Art. 8º São deveres do/a assistente social: 
B- denunciar falhas nos regulamentos, normas e programas da instituição em que trabalha, quando os mesmos estiverem ferindo os princípios e diretrizes deste Código, mobilizando, inclusive, o Conselho Regional, caso se faça necessário;
Art10 São deveres do/a assistente social:
 a- ser solidário/a com outros/as profissionais, sem, todavia, eximir-se de denunciar atos que contrariem os postulados éticos contidos neste Código; b- repassar ao seu substituto as informações necessárias à continuidade do trabalho;
Art. 11 É vedado ao/à assistente social:
C- ser conivente com falhas éticas de acordo com os princípios deste Código e com erros técnicos praticados por assistente social e qualquer outro/a profissional;
Das Relações do/a Assistente Social com a Justiça:
Art. 19 São deveres do/a assistente social: a- apresentar à justiça, quando convocado na qualidade de perito ou testemunha, as conclusões do seu laudo ou depoimento, sem extrapolar o âmbito da competência profissional e violar os princípios éticos contidos neste Código;
 Com base no Código de Ética do Assistente Social vimos que a atuação da Profissional infringiu as normas desse código, ela foi conivente com ações antiéticas. Cometendo falhas gravíssimas, comprometendo a sua conduta como Assistente Social.
 As crianças e adolescentes que se encontram em situação de vulnerabilidade social são aquelas que vivem negativamente as consequências das desigualdades sociais; da pobreza e da exclusão social; da falta de vínculos afetivos na família e nos demais espaços de socialização.
 O ECA foi sancionado no Brasil em 13 de Julho de 1990, pela Lei nº 8.069, a qual se baseia na proteção integral das crianças e adolescentes, garantindo-lhes o direito a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais.
Art. 19. Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
 Os caminhos que poderiam ser seguidos pela Assistente Social primeiramente de verificar o caso, se a mãe queria mesmo entregar a criança para adoção fazer um acompanhamento com osfamiliares da criança, pois a mesma deve permanecer em sua família natural, após verificar ela não poderia ter feito “vistas grossas” mediante ao caso agindo assim com a emoção do momento.
 Mesmo que o núcleo defenda os direitos da Infância e da juventude ela não deveria tirar suas próprias conclusões do caso.
Considerações Finais
 Este Desafio buscou sistematizar de forma breve a atuação do Assistente Social quanto à nova lei de adoção no Brasil e a Ética Profissional desenvolvida no caso.
 A profissional não agiu de acordo com a lei, dando preferencia de adoção sem antes averiguar o caso, sua atuação foi contra a nova lei nacional de adoção e contra o código de ética profissional de Assistência Social.
 Agindo com a emoção sem pensar no bem estar dos envolvidos no caso e sem pensar lei.
 
Referencias Bibliográficas
Código de Ética Profissional Lei nº 8662/93, disponível
em: <http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf>. Acesso em: 28 mar.
2016
Nova Lei Brasileira
de Adoção do artigo Política Social e do texto "Serviço social: os desafios da
intervenção profissional", disponíveis respectivamente em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm>; e
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
49802013000300005&lang=pt>. Acesso em: 28 mar. 2016.

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