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2º semestre 2012 vícios NEGÓCIOS JURÍDICOS

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HÉLIA FERNANDA 
TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO
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Os efeitos dos atos jurídicos dependem da total correspondência entre a declaração de vontade e o íntimo querer do agente. 
Os vícios de consentimento (Erro, Dolo, Coação, Estado de perigo e Lesão) são as influências exógenas que modificam a vontade declarada tornando-a incompatível com a querida pelo agente. 
Vício de consentimento
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Os vícios sociais (Fraude contra credores e simulação) afetam o ato onde a real vontade do agente de forma a obter resultados condenados ou condenáveis pela Lei. 
Não conduz a um descompasso entre o íntimo querer do agente e a sua declaração.
Vícios socais
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Atingem os próprios requisitos de validade dos atos jurídicos . 
Assim, seriam graves os previstos no art. 166, quais sejam : incapacidade absoluta do agente, a impossibilidade do objeto, a ilicitude do motivo determinante, comum a ambas as partes, a inadequação da forma. 
O CCBN inclui também a simulação entre os defeitos graves.
DEFEITOS GRAVES
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 São os que não atingem o ato de forma definitiva, considerados tais os listados no art. 171, ou seja:
 a incapacidade relativa do agente, os vícios do consentimento ( erro, dolo, coação, estado de perigo, a lesão)
 e o vício social ( fraude contra credores).
DEFEITOS LEVES
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Viciam a vontade do agente, face a inexistência de consciência: são aqueles que se verificam quando o agente declara sua vontade de maneira defeituosa. 
Admitem correção. São leves.
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
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DOLO
FÍSICA (VIS ABSOLUTA)
MORAL (VIS COMPULSIVA)
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
ERRO OU IGNORÂNCIA
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO
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LESÃO
ESTADO DE PERIGO
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 É a idéia falsa da realidade, capaz de conduzir o declarante a manifestar sua vontade de maneira diversa da que manifestaria se porventura melhor a conhecesse.
 Ocorre quando o agente de forma espontanea, emite uma declaração de vontade, inspirada num engano ou na ignorância da realidade é a falsa compreensão da realidade (art 139 C.C.). 
ERRO OU IGNORÂNCIA
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 QUANTO AO NEGÓCIO
 QUANTO AO OBJETO
 QUANTO `DECLARAÇÃO
 
 QUANTO À PESSOA
SUBSTANCIAL
NÃO PODE SER GROSSEIRO
EMPREGO DE DILIGÊNCIA ORDINÁRIA
REQUISITOS DO ERRO
ESPONTANEIDADE
ERRO
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FALSA COMRENSÃO DA REALIDADE OU DESCONHECIMENTO
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O artigo 3º da LICC diz que a alegação de ignorância da lei não é admitida quando apresentada como justificativa para seu descumprimento. 
Significa dizer, inversamente, que pode ser argüida se não houver esse propósito.
Erro admite retificação. O agente engana-se sozinho
ERRO DE DIREITO
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(declaração)– sobre o objeto principal da declaração: compra uma casa em rua valorizada, mas na verdade a casa em outra rua de nome igual; o da pessoa que adquire um quadro de aprendiz supondo tratar-se de tela de um pintor famoso; a do indivíduo que se propõe a alugar a sua casa da cidade e o outro contratante entende tratar-se de uma casa de campo 
b: error in corpore
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(objeto) – sobre às qualidades essenciais do objeto: compra um quadro do pintor Di Cavalcanti e na verdade não era; um indivíduo que compra um relógio dourado, mas apenas é folheado a ouro, como se fosse ouro maciço.
c: error in substantia
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(natureza do ato) – erro impróprio: recai sobre a natureza do negócio: ex: trata-se de um contrato de compra e venda e a parte pensa que é doação; pessoa que empresta uma coisa e a outra entende que houve doação; da pessoa que quer alugar e a outra parte supõe tratar-se de venda a prazo.
ERROR IN NEGOTIO
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(pessoa) – sobre às qualidades essenciais da pessoa – doação à pessoa que o doador imagina que é seu filho ou que lhe salvou a vida; casamento de uma jovem de boa formação com indivíduo que vem a saber depois ser um desclassificado
d: error in persona
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Não anula o ato, atinge questões secundárias, menores sem alterar a substancia da vontade 
(ex: compra uma casa pensando que tem 3 janelas e ela só tem 2).
Se conhecida a realidade mesmo assim o negócio realizaria.
ACIDENTAL OU SECUNDÁRIO
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Cumpre distinguir erro sobre as qualidades essenciais do objeto de vícios redibitórios, disciplinados nos arts 441 a 446 do CCB. Vício redibitório é erro objetivo sobre a coisa, que contém um defeito oculto. O seu fundamento é a obrigação que a lei impõe a todo alienante, nos contratos comutativos, de garantir ao adquirente o uso da coisa. Provando o defeito oculto, não dacilmente perceptícel, cabem as ações edilícia (redibitória e quanti minoris ), respectivamnete para rescindir o contrato e pedir abatimento do preço, sendo decadencial e exíguo o prazo para sua propositura ( 30 dias se tratar de bens móveis e um ano se for imóvel)
ERRO SUBSTANCIAL X VÍCIO REDIBITÓRIO
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O falso motivo : o artigo 140 CCB que cuida do chamado erro sobre os motivos prescreve: O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
Motivos são idéias, as razões subjetivas, interiores, consideradas acidentais e sem relevância para a apreciação da validade do negócio ( venda de fundo de comércio pela numerosa freguesia)
FALSO MOTIVO
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Convalecimento do erro: 
O artigo 144 dipõe: 
 “o erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferece para executá-la na conformidade da vontade real do manifestante”.
CONVALESCIMENTO DO ERRO
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ERRO
ERRO DE CÁLCULO
NÃO ANULA
ANULA DA MESMA FORMA QUE NEGÓCIO PRESENCIAL
MEIOS INTERPOSTOS
OBSERVAÇÃO
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É o artifício ou expediente astucioso, empregado para induzir alguém à prática de um ato que o prejudica e aproveita ao autor do dolo ou a terceiro, ou seja, ocorre quanto uma pessoa emite uma declaração de vontade, inspirada num engano ou na ignorância da realidade, provocada por um ardil comportamento malicioso de outrem (artifício usado para enganar alguém) Enquanto no erro o engano é espontâneo, no dolo é provocado
DOLO
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.boa-fé da vítima.
.falsa compreensão da realidade.
.Induzimento ou participação maliciosa da outra parte
 Existência de real prejuízo. 
 Prática maliciosa com intuito de iludir a vontade de outro
 
REAUISITOS
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Bibliografía
Anula o ato porque o dolo é a sua causa, ou seja, quando refere-se à causa determinante
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DOLO PRINCIPAL
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 Não anula o ato. o ato é praticado conforme a vontade das partes, porém uma das partes consegue, por meio de artifício, aumentar o ônus da outra (pode ser resolvido por perdas e danos, sobrevivendo o ato jurídico), ou seja, não passa de um ato ilícito, que gera, para seu agente, uma obrigação de reparar o prejuízo causado à vítima.
ACIDENTAL
SE A PARTE SABIA 
SE A PARTE NAO SABIA
REQUISITOS DO ERRO
Dolus mellius
DOLO
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BONUSNÃO ANULA
NEGATIVO 147
BILATERAL
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Bibliografía
É toda pressão exercida sobre um indivíduo, para determiná-lo a concordar com um ato (é uma pressão exercida sobre alguém objetivando atingir algo, ou seja, é a violência física (vis absoluta = nula) ou moral (vis compulsiva = anula) que impede alguém de proceder livremente
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COAÇÃO
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Bibliografía
Agressão deve ser injusta (a violência deve ser a causa do consentimento).
.que a ameaça seja a causa do ato (tem que ser causa determinante do ato)
.temor justificado
.dano deve ser atual ou iminente
.dano grave (a coação deve ser grave)
.risco de dano equivalente ou maior ao decorrente do dano extorquido. 
que o prejuízo recaia sobre a pessoa ou os bens do paciente, ou pessoa de sua família.
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REQUISITOS DA COAÇÃO
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Bibliografía
No apreciar da coação, se terá em conta o sexo, a idade,a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias, que lhe possam influir na gravidade
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COAÇÃO
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Bibliografía
o exercício regular do direito; 
o temor reverencial que é caracterizado por ser a vontade de não desgostar pais ou mestres
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NÃO É COAÇÃO
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Bibliografía
Vis Absoluta (física): violência física, inexiste a vontade, sendo o ato jurídico inexistente, não há ato jurídico (é nulo)
Vis Compulsiva (moral): violência moral (ameaça), existe uma opção ou escolha à vítima entre: submeter-se ao ato exigido ou sofrer as conseqüências do ato ameaçado (o ato anulável).
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OBSERVAÇÃO
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Bibliografía
Coação Principal: incide sobre a causa determinante do negócio – passível de anulação.
Coação Acidental: incide sobre as condições do negócio (sem ela o negócio se realizaria, mas em outras condições) – somente obriga ao ressarcimento do prejuízo, não anula.
Coação por terceiro A violência vicia o consenso ainda que vinda de terceiro e ainda que a outra parte o ignorasse. anula o ato (+ grave que o dolo) 	
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OBSERVAÇÃO
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Bibliografía
Configura-se quando o agente diante de estado de perigo conhecido pela outra parte, emite declaração de vontade para salvaguardar direito seu, de pessoa próxima, assumindo obrigação excessivamente onerosa.
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ESTADO DE PERIGO 156
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Bibliografía
É O PREJUÍZO RESULTANTE DA DESPROPORÇÃO EXISTENTE ENTRE AS PRESTAÇÕES DE UM DETERMINADO NEGÓCIO JURÍDICO, EM FACE DO ABUSO DA INEXPERÎÊNCIA, NECESSIDADE ECONÔMICA OU LEVIANDADE DE UM DOS DECLARANTES.
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LESÃO 157
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Bibliografía
Objetivo ou material- desproporção das prestações.
Subjetivo, imaterial- a premente necessidade, a inexperiência ou a leviandade*da parte lesada e o dolo de aproveitamento da parte beneficiada
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ELEMENTOS 
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Bibliografía
são os que prejudicam terceiros, ou seja, a vontade é voltada para prejudicar terceiros
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VÍCIOS SOCIAIS
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Bibliografía
é a declaração enganosa da vontade, visando produzir efeito diverso do ostensivamente indicado, dando-se uma aparência legal de direito, para prejudicar a terceiros ou burlar a lei. Negócio simulado portanto, é aquele que oferece uma aparência diversa do efeito querer das partes. 
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SIMULAÇÃO
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Bibliografía
acordo de vontade entre as partes, para elaborar a falsa declaração;
.desconformidade consciente entre a declaração de vontade e a intenção das partes
.propósito de prejudicar terceiros ou burlar a lei
.ocorrência de prejuízo real à terceiros ou a violação da lei.
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SIMULAÇÃO
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Bibliografía
Absoluta: é quando sob o ato simulado não se encontra qualquer outra relação negocial entre as partes, ou seja, as partes na realidade não realizam nenhum negócio, apenas fingem, para criar uma aparência, uma ilusão externa, sem que na verdade desejem o ato (o negócio aparente não aconteceu na verdade). 
Ex. cônjuge simula negócio com amigo, contraindo falsamente dívida, com escopo de transferir-lhe bens em pagamento. 
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ESPÉCIES DE SIMULAÇÃO
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Bibliografía
Relativa ou dissimulação: as partes realização negócio, prejudicial a terceiro ou em fraude à lei, para escondê-lo, ou dar-lhe aparência diversa, o negócio aparente esconde um outro, ou seja, encontram-se dois negócios: um simulado, ostensivo. Aparente, que não representa o íntimo querer das partes; e outro dissimulado, oculto, que justamente constitui a relação jurídica verdadeira. 
Ex. Um homem casado pretende doar bem a sua concumbina. Simula uma compra e venda, que encobre o ato a praticar.
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ESPÉCIES DE SIMULAÇÃO
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Bibliografía
sobre a natureza do negócio; 
sobre o conteúdo do negócio, ou seja, seu objeto; 
sobre a pessoa participante do negócio.
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A SIMULAÇÃO PODE RECAIR:
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DEVEDOR INSOLVENTE
CREDOR QUIROGRAFÁRIO
NÃO QUIROGRAFÁRIO
PARA ANULAR O NEGÓCIO JURÍDICO FRAUDULENTO
AÇÃO PAULIANA OU REVOCATÓRIA
FRAUDE CONTRA CREDOR
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AÇÃO PAULIANA
CONTRA O FRAUDADOR
TERCEIRO DE MÁ FÉ
PARA ANULAR O NEGÓCIO JURÍDICO FRAUDULENTO
AÇÃO PAULIANA OU REVOCATÓRIA
FRAUDE CONTRA CREDOR
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PARA EVITAR A ANULABILIDADE
SE O COMPRADOR NÃO PAGOU AO FRAUDADOR
PAGA EM JUÍZO PREÇO ATUAL
CREDORES QUE A ÉPOCA DO NEGÓCIO FRAUDULENTO JÁ O ERAM
QUEM PODE REQUERER ANULABILIDADE
FRAUDE CONTRA CREDOR
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NÃO É FRAUDE FRAUDE 
O EMPREGO ORDINÁRIO NECESSÁRIO
ESTABELECIMENTO RURAL OU COMÉRCIO, FAMÍLIA
AS GARANTIAS DADAS A OUTROS CREDORES
É FRAUDE
FRAUDE CONTRA CREDOR
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Bibliografía
Nosso próximo tópico de aula será :
Elementos acidentais.
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OBRIGADA!
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Hernández Sampieri (c) 2006. Derechos reservados McGraw-HIll
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Hernández Sampieri (c) 2006. Derechos reservados McGraw-HIll
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La información recopilada puede revelar:
Que existe una o varias teorías completamente desarrolladas, con abundante evidencia empírica (datos reales) y que aplica al tema de investigación.
Que hay “piezas o trozos” de teoría con apoyo empírico moderado o limitado.
Que solamente existen guías aún no estudiadas e ideas vagamente relacionadas con el problema.
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