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Comunicação Empresarial: Aspectos Linguísticos e Gramaticais

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COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 
Carga horária: 32h (8 aulas) 
1. Aspectos Linguísticos da Comunicação 
1.1 Língua falada x Língua escrita: níveis da língua 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
2. Fatos Gramaticais Aplicados 
2.1 Pronomes de tratamento 
2.2 Abreviaturas e siglas Econômico-financeiras. 
2.3 Vícios de linguagem 
2.4 Qualidades de estilo: concisão, originalidade, 
 clareza e harmonia 
2.5 Qualidades do Texto: coesão, coerência e unidade 
2.6 Técnicas de redação: descrição , narração 
 e dissertação 
 
2 
Conteúdo Programático 
3. Comunicação Administrativa 
3.1 Pauta, ata e organização de apoio 
4. Texto Empresarial 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, relatório, 
 fax, declaração, atestado, procuração, requerimento, 
 comunicado, convite, convocação, circular e contrato. 
4.1.1 Estrutura e diagramação do padrão ofício 
4.2 Currículo, Carta de apresentação e entrevista de 
emprego 
5. Apresentação Oral 
5.1 Planejamento da Apresentação 
5.2 Técnicas de Apresentação 
5.3 Recursos Instrucionais, Movimentação e Postura 
 
3 
Conteúdo Programático 
1. ASPECTOS LINGUÍSTICOS 
DA COMUNICAÇÃO 
1. ASPECTOS LINGUÍSTICOS 
DA COMUNICAÇÃO 
• Linguística é a ciência que estuda os fenômenos 
naturais que ocorrem com a linguagem verbal e, 
também oral. Como toda ciência, ela baseia-se em 
observações conduzidas através de métodos, com 
fundamentação em uma teoria. 
– O linguista é responsável por analisar e investigar toda 
a evolução e desdobramentos dos diferentes idiomas, 
bem como a estrutura das palavras, expressões 
idiomáticas e aspectos fonéticos de cada língua. 
• O “pai” da linguística moderna foi o suíço Ferdinand de 
Saussure, que contribuiu imensamente para esta 
ciência, graças ao seu estudo sobre a língua e a fala. 
5 
1. ASPECTOS LINGUÍSTICOS 
DA COMUNICAÇÃO 
• Linguagem é todo sistema de sinais convencionais 
que nos permite realizar atos de comunicação. 
• A linguagem varia de acordo com o sistema de sinais 
que utiliza: 
– Linguagem verbal 
• (do Latim verbalis, que vem de verbum, que significa “palavra”.) 
– Linguagem não verbal 
6 
• Língua é o conjunto de sinais baseado em palavras. É 
um organismo vivo que se modifica ao longo do 
tempo. Palavras novas (através de empréstimos, 
neologismos e gírias) surgem para expressar conceitos 
igualmente novos; outras deixam de ser utilizadas (as 
arcaicas), sendo substituídas. 
– A escrita representa um estágio posterior de uma língua. 
Muitas pessoas utilizam a língua sem saber utilizar sua 
forma escrita. 
– A fala é a realização concreta da língua, feita por um 
indivíduo da comunidade num determinado momento. É 
um ato individual que cada membro pode efetuar com o 
uso da linguagem 
7 
1. ASPECTOS LINGUÍSTICOS 
DA COMUNICAÇÃO 
1.1 Língua falada x Língua escrita: 
níveis da língua 
• Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a 
língua escrita precisa seguir algumas regras. Embora 
sejam expressões de um mesmo idioma, 
cada uma tem a sua especificidade. 
– A língua falada é a mais natural, 
aprendemos a falar imitando o que ouvimos. 
– A língua escrita, por seu lado, só é aprendida depois 
que dominamos a língua falada. E ela não é uma 
simples transcrição do que falamos, pois está mais 
subordinada às normas gramaticais. 
 
8 
1.1 Língua falada x Língua escrita: 
níveis da língua 
LÍNGUA FALADA LÍNGUA ESCRITA 
Palavra sonora Palavra gráfica 
Requer a presença dos 
interlocutores 
É possível esquecer o 
interlocutor 
Ganha em vivacidade É mais objetiva 
É espontânea e imediata É mais sintética. A redundância 
é um recurso estilístico 
Uso de palavras-curinga, de 
frases feitas 
Comunicação unilateral 
É repetitiva e redundante Ganha em permanência, pois é 
um registro. 
9 
1.1 Língua falada x Língua escrita: 
níveis da língua 
10 
Níveis de linguagem 
• Em decorrência do caráter individual da fala, 
podemos observar vários níveis de fala, também 
chamados níveis de linguagem ou registros: 
– Nível coloquial-popular 
– Nível formal-culto 
– Nível profissional ou técnico 
– Nível artístico e literário 
– Nível giriático (as gírias) 
Signo 
• Signo é a representação de uma coisa por outra. 
– Ex.: Uma casa pode ser representada de diversas maneiras: 
desenhando, fotografando, pintando, filmando, fazendo uma 
planta como os engenheiros, falando ou escrevendo a palavra 
“casa”. Essas formas não são o objeto, são signos que 
representam o objeto casa. 
• Assim para representar o objeto casa, que transmite a noção de “lugar 
para morar”, o inglês usa a palavra house e o francês, maison. Mesmo 
sendo representado em idiomas diferentes, as palavras casa, house 
maison são signos linguísticos usados para designar o mesmo objeto. 
• O signo é composto pelo significante + significado 
11 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
• Para a linguística, todas as palavras que possuem um 
sentido são consideradas Signos Linguísticos. 
– Os signos linguísticos são formados pela união de dois 
conceitos desenvolvidos por Saussure: 
1. Significado (conceito) 
– O significado é o próprio conceito do 
signo, ou seja, a ideia que se tem de 
determinada palavra. 
2. Significante (forma gráfica + som) 
– O significante é a forma gráfica e 
fonética do signo que forma a palavra 
que é atribuída para determinado significado. 
12 
Principais características do signo linguístico 
• Arbitrariedade 
– O signo linguístico é arbitrário, escolhido sem nenhum 
motivo, uma vez que c + a + s + a nada tem a ver com 
o tipo, o material usado, a forma ou a função daquele 
objeto que designamos casa ou house ou maison. 
• Linearidade: 
– Os componentes que integram um determinado signo 
se apresentam um após o outro, tanto na fala como 
na escrita. 
 
13 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
Denotação x Conotação 
• A significação das palavras não é fixa, nem estática. 
Por meio da imaginação criadora do homem, as 
palavras podem ter seu significado ampliado, 
deixando de representar apenas a ideia original 
(básica e objetiva). Assim, frequentemente remetem-
nos a novos conceitos por meio de associações, 
dependendo de sua colocação numa determinada 
frase. 
– A menina está com a cara toda pintada. 
– Aquele cara parece suspeito. 
• Pelo exemplo acima, percebe-se que uma mesma 
palavra pode apresentar mais de um significado. 
14 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
• A Conotação e a Denotação são as variações de 
significado que ocorrem no signo linguístico, que por 
sua vez é composto de um significante (letras e sons) e 
um significado (conceito, ideia). 
– Denotação é a palavra utilizada em seu sentido literal, 
original, real, objetivo. 
– Conotação é o uso figurado, subjetivo da palavra e 
depende do contexto em que é empregado. 
15 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
16 
1.2 Signo linguístico e suas características básicas: 
 Denotação x Conotação 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
• A palavra comunicação origina-se do latim 
communicare, que significa partilhar, dividir, tornar 
comum, associar, trocar opiniões. 
 
17 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
Processo da Comunicação 
 
18 
Elementosda Comunicação 
• Emissor: 
– Quem deseja comunicar-se 
enviando determinadas mensagens a alguém. 
• Receptor: 
– A quem a mensagem se destina. 
• Referente (ou contexto): 
– O assunto que envolve a mensagem. 
• Canal: 
– O meio material, suporte físico que transporta a 
mensagem. 
19 
 
 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
• Mensagem: 
– As informações transmitidas. 
• Código: 
– Sistema de elementos linguísticos e de regras para 
combiná-los, conhecido tanto pelo emissor como pelo 
receptor. Quando se considera a comunicação verbal, 
o código é uma Língua em sua modalidade oral ou 
escrita. 
• Ruído 
– Ruído de comunicação é toda a forma de interferência na 
transmissão de uma mensagem. Algo que prejudica a 
compreensão de uma ideia compartilhada. 
20 
 
 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
21 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
Funções da linguagem 
• Empregamos a linguagem com diferentes objetivos. 
Podemos querer comunicar algo sobre a realidade, 
podemos querer saber se há canal ou conexão 
psicológica para que a transmissão de informação 
possa acontecer. Ou seja, usamos a linguagem com 
diferentes funções. 
 
22 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
1. Função referencial ou denotativa: 
palavra-chave: referente 
– Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. 
Dá prioridade aos dados concretos, fatos e 
circunstâncias. É a linguagem característica das 
notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer 
exposição de conceitos. Coloca em evidência 
o referente, ou seja, o assunto ao qual a 
mensagem se refere. 
• Ex.: Numa cesta de vime temos 
melancia, laranja, morango, tomate, 
etc. (Este texto informa o que há dentro 
da cesta, logo, há função referencial). 
 
23 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
2. Função expressiva ou emotiva: 
palavra-chave: emissor 
– Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus 
sentimentos e emoções. Um dos indicadores da 
função emotiva num texto é a presença de 
interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as 
reticências e o ponto de exclamação. 
– Ex.: 
• Ah, que coisa boa! 
• Tenho um pouco de medo... 
• Nós te amamos! 
 
24 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
3. Função apelativa ou conativa: 
palavra-chave: receptor 
– Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, 
com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe 
ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é 
comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, 
além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada 
nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem 
diretamente ao consumidor. 
– Ex.: 
• Você já tomou banho? 
• Mãe, vem cá! 
• Não perca esta promoção! 
 
25 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
4. Função poética: 
palavra-chave: mensagem 
– É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, 
ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que 
com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir 
das formas habituais e expressão, buscando deixar 
mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica 
ou provocar um efeito humorístico. Embora seja 
própria da obra literária, a função poética não é 
exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se 
encontra com frequência nas expressões cotidianas de 
valor metafórico e na publicidade. 
• Ex.: “... a lua era um desparrame de prata”. 
(Jorge Amado) 
26 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
5. Função fática: 
palavra-chave: canal 
– Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou 
interromper a comunicação. É aplicada em situações 
em que o mais importante não é o que se fala, 
nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor 
e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao 
que está ocorrendo. 
– Aparece geralmente nas fórmulas de 
cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em 
expressões que confirmam que alguém está ouvindo 
ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, 
entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas 
telefônicas, saudações e similares. 
• Ex.: Alô? Está me ouvindo? 
27 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
6. Função metalinguística: 
palavra-chave: código 
– Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre 
quando o emissor explica um código usando o próprio 
código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e 
do poeta, um texto que comenta outro texto. As 
gramáticas e os dicionários são exemplos de 
metalinguagem. 
• Ex.: Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido 
acabado. (Para dar a definição de frase, usamos uma frase.) 
 
28 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
29 
1.3 Funções da Linguagem na comunicação 
Treinamento 
i. A língua falada é mais solta, livre, espontânea e emotiva, pois 
reflete contato humano direto. 
ii. A língua escrita é mais disciplinada, obedece às normas 
gramaticais impostas pelo padrão culto, dela resultando um 
texto mais bem elaborado. 
iii. A linguagem culta, eleita pela comunidade como a de maior 
prestígio, reflete um índice de cultura a que todos pretendem 
chegar. 
iv. A linguagem popular é usada no cotidiano, não obedece 
rigidamente às normas gramaticais. 
• Sobre as afirmações acima: 
a) apenas I e II estão corretas. 
b) apenas II e III estão corretas. 
c) apenas II, III e IV estão corretas. 
d) apenas III e IV estão corretas. 
e) todas estão corretas. 
31 
Treinamento 
• Identifique os elementos das situações de 
comunicação a seguir: 
a) A aula ministrada pelo professor de comunicação 
empresarial. 
 
32 
Treinamento 
• O pai conversa com a filha ao telefone e diz que vai 
chegar atrasado para o jantar. 
Nesta situação, podemos dizer que o canal é: 
a) o pai 
b) a filha 
c) fios de telefone 
d) o código 
e) a fala 
33 
Treinamento 
• Assinale a alternativa incorreta: 
a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe a 
mensagem entende o seu significado. 
b) Para entender o significado de uma mensagem, não é 
preciso conhecer o código. 
c) As mensagens podem ser elaboradas com vários códigos, 
formados de palavras, desenhos, números 
etc. 
d) Para entender bem um código, é necessário conhecer 
suas regras. 
e) Conhecendo os elementos e regras de um código, 
podemos combiná-los de várias maneiras, criando 
novas mensagens. 
34 
Treinamento 
• Uma pessoa é convidada a dar uma palestra em 
Espanhol. A pessoa não aceita o convite, pois não 
sabia falar com fluência a língua Espanhola. Se esta 
pessoa tivesse aceitado fazer esta palestra seria um 
fracasso porque: 
a) não dominava os signos 
b) não dominava o código 
c) não conhecia o referente 
d) não conhecia o receptor 
e) não conhecia a mensagem 
35 
Treinamento 
• Um guarda de trânsito percebe que o motorista de 
um carro está em alta velocidade. Faz um gesto 
pedindo para ele parar. Neste trecho o gesto que o 
guarda faz para o motorista parar, podemos dizer 
que é: 
a) o código que ele utiliza 
b) o canal que ele utiliza 
c) quem recebe a mensagem 
d) quem envia a mensagem 
e) o assunto da mensagem 
36 
Treinamento 
• A mãe de Felipe sacode-o levemente e o chama: 
“Felipe está na hora de acordar”. 
O que está destacado é: 
a) o emissor 
b) o código 
c) o canal 
d) a mensagem 
e) o referente 
37 
Treinamento 
• Podemos afirmar que Referente é: 
a) quem recebe a mensagem 
b) o assunto da mensagem 
c) o que transmite a mensagem 
d) quem envia a mensagem 
e) o código usado para estabelecer comunicação 
38 
Treinamento 
• Sobre a conotação e a denotação, podemos afirmar, 
exceto: 
a) A conotaçãoé utilizada principalmente na linguagem poética e 
na literatura, mas pode ser encontrada em gêneros textuais do 
cotidiano, como letras de músicas, anúncios publicitários, 
entre outros. 
b) Uma palavra ou expressão é usada no sentido denotativo para 
representar diferentes significados dependendo do contexto 
da enunciação. 
c) Os textos não literários devem preferir a denotação, pois essa 
tem como finalidade informar o receptor da mensagem de 
maneira clara e objetiva, livre de ambiguidades e metáforas. 
d) A conotação e a denotação são as variações de significado que 
ocorrem no signo linguístico, que, por sua vez, é composto de 
um significante (letras e sons) e um significado 
(conceito, ideia). 
39 
Treinamento 
Treinamento 
• Descubra, nos textos a seguir, as funções de linguagem: 
a) “O homem letrado e a criança eletrônica não mais têm 
linguagem comum.” (Rose-Marie Muraro) 
R.: referencial 
a) “Se um dia você for embora 
Ria se teu coração pedir 
Chore se teu coração mandar.” (Danilo Caymmi & Ana Terra) 
R.: poética 
a) “Olá, como vai? 
Eu vou indo e você, tudo bem? 
Tudo bem, eu vou indo em pegar um lugar no futuro e 
você? 
Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono 
tranquilo…” (Paulinho da Viola) 
R.: fática 
40 
2. FATOS GRAMATICAIS APLICADOS 
2. FATOS GRAMATICAIS APLICADOS 
• A Gramática tem como principal função regular a 
linguagem e estabelecer padrões de escrita e fala 
para os falantes de uma língua. 
• Graças à Gramática, a língua pode ser analisada e 
preservada, apresentando unidades e estruturas 
que permitem o bom uso da língua portuguesa. 
– A Gramática tem como finalidade orientar e regular o 
uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e 
de fala baseado em diversos critérios. 
42 
Pronomes de tratamento 
• Pronomes de tratamento são nomes que constituem 
formas corteses de tratamento, expressões de 
reverência, títulos honoríficos, etc. 
• São utilizados em situações formais específicas 
antepondo-se a determinadas palavras que 
designam cargos ou posições sociais de prestígio. 
– Apesar de se referirem à segunda pessoa (com quem se 
fala), toda a concordância deve ser feita na terceira pessoa 
(singular ou plural). 
• Ex.: Vossa Senhoria nomeará seu substituto. 
Vossas Excelências conhecem o assunto. 
43 
2.1 Pronomes de tratamento 
Pronome Abreviatura Usados para 
44 
• Os pronomes de tratamento representam uma forma 
indireta de nos dirigirmos aos nossos interlocutores. 
– Ao tratarmos um deputado por Vossa Excelência, por exemplo, 
estamos nos endereçando à excelência que esse deputado tem 
para poder ocupar o cargo que ocupa. 
– Observação: Vossa Excelência X Sua Excelência : 
• os pronomes de tratamento que possuem "Vossa (s)" são 
empregados em relação à pessoa com quem falamos. 
– Ex.:Espero que V. Ex.ª, Senhor Ministro, compareça a este encontro. 
• Emprega-se "Sua (s)" quando se fala a respeito da pessoa. 
– Ex.: Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelência, o 
Senhor Presidente da República, agiu com propriedade. 
45 
2.1 Pronomes de tratamento 
2.2 Abreviaturas e siglas Econômico-financeiras 
• A Abreviação é a redução ou omissão fonética de 
parte da palavra. 
– Típico exemplo de economia linguística, ocorre 
especialmente com palavras consideradas grandes. 
• Ex.: fotografia = foto; quilograma = quilo; televisão = tevê etc.. 
• A Sigla é um tipo de abreviatura formado pelas letras 
iniciais de algumas palavras, sobretudo palavras de 
uma determinada instituição. 
– Exemplos: 
• ONU = Organização das Nações Unidas 
• ABNT = Associação Brasileira de Normas Técnicas 
• ABL = Academia Brasileira de Letras 
46 
2.2 Abreviaturas e siglas Econômico-financeiras 
47 
• Anapp – Associação Nacional de 
Previdência Privada 
• Bacen – Banco Central do Brasil 
• Bird – Banco Internacional para o 
Desenvolvimento Econômico 
• Bovespa – Bolsa de Valores de São Paulo 
• BVRJ – Bolsa de Valores do RJ 
• CDB – Certificado de Depósito Bancário 
• CPMF – Contribuição Provisória sobre a 
Movimentação Financeira 
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários 
• DPF – Dívida Pública Federal 
• EFPC – Fundos de Pensão 
• Febraban – Federação Brasileira de Bancos 
• FIDC – Fundo de Investimento em Direitos 
Creditórios 
• IGP – Índice Geral de Preços 
• IGPM – Índice Geral de Preços do 
Mercado 
• IOF – Imposto sobre Operações 
Financeiras 
• IPC – Índice de Preços ao Consumidor 
• IPCA – Índice de Preços ao Consumidor 
Amplo 
• LBC – Letra do Banco Central 
• LTN – Letras do Tesouro Nacional 
• NTN – Notas do Tesouro Nacional 
• RCL – Receita Corrente Líquida 
• SFH – Sistema Financeiro da Habitação 
• TCU – Tribunal de Contas da União 
• TD – Tesouro Direito 
• TN – Tesouro Nacional 
2.3 Vícios de linguagem 
• Ao contrário das figuras de linguagem, que 
representam realce e beleza às mensagens emitidas, 
os vícios de linguagem são palavras ou construções 
que vão de encontro às normas gramaticais. 
– São palavras ou construções que deturpam, desvirtuam, 
ou dificultam a manifestação do pensamento, seja pelo 
desconhecimento das normas cultas, seja pelo descuido 
do emissor. 
 
 Ele é um ás no volante. (asno) 
 
 
48 
• Os principais vícios de linguagem são: 
1. Cacófato (ou Cacofonia): 
• Consiste em criar um som desagradável 
pela união de duas ou mais palavras no 
enunciado da frase. 
• Ex.: Pagou vinte por cada. 
 
49 
2.3 Vícios de linguagem 
2. Pleonasmo: 
• Trata-se da repetição de um termo já expresso ou de 
uma ideia já sugerida, para fins de clareza. 
– Pleonasmo vicioso (ou Tautologia): 
• Consiste na repetição desnecessária de uma ideia. 
– Ex.: O pai mandou a menina entrar para dentro 
imediatamente. 
50 
2.3 Vícios de linguagem 
3. Colisão: 
• Ocorre com a repetição de consoantes iguais ou 
semelhantes, provocando uma dissonância. 
• Ex.: Sua saia sujou. O Papa Paulo pediu paz. 
4. Solecismo: 
• É o erro de sintaxe quanto à concordância, regência ou 
colocação pronominal, que torna a frase imprecisa ou 
incompreensível. Acontece muito quando se quer levar 
para uma variedade de língua a norma de outra variedade. 
Como a norma coloquial para a norma exemplar. 
• Ex..: A gente vamos. (Correto: A gente vai). 
Eu assisti o programa. (Correto: Eu assisti ao programa). 
51 
2.3 Vícios de linguagem 
2.3 Vícios de linguagem 
5. Barbarismo: 
– É o desvio da norma culta no que diz respeito à grafia, à 
pronúncia, à semântica e à ortografia. 
O uso mais comum é: gratuíto por gratuito, rúbrica por 
rubrica, cidadões por cidadãos, póbrema por 
problema, tava por estava. 
– Ex.: Se você o ver, diga-lhe que estou com saudades. 
(Correto: Se você o vir, diga-lhe que estou com saudades) 
52 
2.3 Vícios de linguagem 
6. Neologismo: 
– Consiste na criação de palavras ou expressões 
novas na língua. 
– Ex.: Vou deletar o arquivo que recebi. 
(Correto: Vou apagar o arquivo que recebi). 
Nesse caso, o verbo deletar, neologismo criado a partir 
da palavra inglesa delete, está sendo usado no lugar da 
palavra apagar, existente na nossa língua. 
• No processo de criação de palavras novas, merecem 
destaque as gírias, que surgem num determinado grupo 
social e, por sua expressividade, acabam sendo incorporadas 
à linguagem coloquial de outras camadas sociais. 
 
53 
2.3 Vícios de linguagem 
7. Ambiguidade (ou anfibologia): 
– Consiste em construir uma frase com mais de um sentido. 
– Ex.: “O guarda deteve o suspeito em sua casa” 
54 
8. Eco: 
– Consiste na repetição 
de palavras terminadaspelo mesmo som. 
– Ex.: “A decisão da 
eleição causou 
comoção na multidão” 
55 
2.3 Vícios de linguagem 
9. Gerundismo: 
– O gerundismo surge em 
desacordo à norma culta. 
Historicamente cogita-se que 
seu aparecimento deva-se às 
traduções de manuais 
americanos dos operadores de 
telemarketing. 
– Ex.: Vou ESTAR TRANSFERINDO 
sua ligação. (Correto: 
Vou transferir sua ligação.) 
 
56 
2.3 Vícios de linguagem 
Sugestão de Vídeo 
• Depoimento de M., viciada em gerundismo, para os 
Atendentes Anônimos 
(Duração: 2:14’) 
• https://www.youtube.com/watch?v=_kh0xBseWuk 
 
 
57 
2.3 Vícios de linguagem 
2.4 Qualidades de estilo: concisão, 
originalidade, clareza e harmonia 
• As qualidades de um texto são fatores que 
determinam a facilidade com que o leitor poderá 
interagir e criar significados a partir daquele 
conjunto de sentenças. Essas qualidades são, 
essencialmente, os elementos da língua que estão à 
disposição de quem escreve. 
– Qualidades de estilo são estratégias que o escritor pode 
aplicar ao texto para conseguir um determinado efeito 
na interpretação do leitor, que são características globais 
do texto. 
 
58 
2.4 Qualidades de estilo: concisão, 
originalidade, clareza e harmonia 
• São qualidades da boa linguagem: 
– Concisão 
• Consiste em dizer o máximo com o mínimo de palavras. 
Deve evitar-se a redundância e a prolixidade. 
– Originalidade 
• É o dom natural que caracteriza o escritor e torna seu 
estilo muito pessoal, livre das imitações e coisas 
comuns, que são aspectos contrários à originalidade. 
– Clareza 
• É o que torna o texto de fácil entendimento, refletindo 
a boa organização das ideias na obra escrita. Deve 
evitar-se a obscuridade e a ambiguidade. 
– Harmonia 
• É a musicalidade da frase. Seu contrário é a 
cacofonia, o eco e a colisão. 
59 
2.5 Qualidades do Texto: 
coesão, coerência e unidade 
• Para que um texto transmita a mensagem 
pretendida, é necessário que seja bem construído 
para ser bem interpretado. Se não ele corre o risco 
de não passar de uma simples sequência de frases. 
– Se as partes do texto estiverem 
estruturadas e relacionadas 
entre si, de maneira coerente 
e coesa, surgirá a mensagem 
clara, o discurso, que 
permitirá a comunicação e 
a melhor forma de interação. 
60 
• A coerência 
– Ser coerente é não se contradizer. É sustentar o ponto de 
vista, por meio de argumentos, de forma a não ir contra o 
que nós mesmos já dissemos. 
• A concisão/coesão 
– Ser conciso é ser preciso, exato, eliminando do texto tudo 
aquilo que é desnecessário; é ser objetivo. 
• Unidade / Unidade Temática 
– Todo texto deve apresentar apenas uma ideia 
predominante. 
• Não importa o quanto complexo ou simples o texto 
possa ser, a partir do momento em que as ideias começam 
a misturar-se, o leitor sofre um lapso de 
entendimento imediato. 
 
61 
2.5 Qualidades do Texto: 
coesão, coerência e unidade 
2.5 Qualidades do Texto: 
coesão, coerência e unidade 
• Observe os textos: 
– Coerência sem coesão 
• Olhar fito no horizonte. Apenas o mar imenso. Nenhum 
sinal de vida humana. Tentativa desesperada de 
recordar alguma coisa. Nada. 
 
– Coesão sem coerência 
• Fui à praia me bronzear porque estava nevando e, 
quando isso ocorre, o calor aumenta, o que faz com 
que sintamos frio. 
 
 
62 
• Há dois tipos de coesão: a referencial e a sequencial. 
a) Referencial: 
• são os termos que fazem referência a outros termos 
anteriores, a fim de evitar repetições. São eles os 
pronomes, sinônimos, expressões adverbiais de lugar 
e tempo, e até a ausência de um elemento. 
b) Sequencial: 
• são as expressões que fazem ligação entre as partes 
do texto como: conjunções, alguns advérbios, 
preposições etc. 
63 
2.5 Qualidades do Texto: 
coesão, coerência e unidade 
• Exemplo: Observe 
a tirinha. 
– Nela a coesão 
textual é 
estabelecida por 
palavras como então 
(que indicam surpresa, espanto) 
e que (que liga as duas orações). 
Além disso, são também 
marcas da coesão textual a 
concordância entre nomes 
ou entre verbos e nomes, 
verbos e pronomes. 
64 
2.5 Qualidades do Texto: 
coesão, coerência e unidade 
• Condições ou princípios para haver coerência: 
– Continuidade: 
• é a manutenção e a retomada das ideias principais do 
texto. 
– Progressão: 
• é o acréscimo de novas informações que se somam às 
ideias que já vinham sendo tratadas. 
– Não contradição: 
• no desenvolvimento do texto é preciso que não se 
introduza nenhum elemento que contradiga o que já foi 
enunciado anteriormente. 
– Articulação: 
• é o estabelecimento de relações entre as ideias do 
texto. 
65 
2.5 Qualidades do Texto: 
coesão, coerência e unidade 
2.6 Técnicas de redação: 
descrição, narração e dissertação 
• Escrever bem exige conhecimento linguístico, técnica 
e muita dedicação. 
– A redação costuma ser protagonista em muitos concursos 
e vestibulares e, infelizmente, deixa muitos candidatos 
apreensivos na hora de transferir para o papel ideias e 
argumentos. 
• Redigir um texto de maneira competente é 
indispensável para o sucesso da vida acadêmica e 
para a vida profissional, afinal de contas, comunicar-
se bem é uma habilidade que, além de abrir portas, 
melhora as relações pessoais. 
 
66 
2.6 Técnicas de redação: 
descrição, narração e dissertação 
• Descrição 
– Descrever é explicar com palavras o que se viu e se observou. 
A descrição é estática, sem movimento, desprovida de ação. 
• Na descrição o ser, o objeto ou ambiente são importantes, 
ocupando lugar de destaque na frase o substantivo e o adjetivo. 
67 
2.6 Técnicas de redação: 
descrição, narração e dissertação 
• Narração 
– Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou 
mesclando dados reais e imaginários. 
• Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não 
mantenham relação de linearidade com o tempo real. 
 
68 
2.6 Técnicas de redação: 
descrição, narração e dissertação 
• Tipos de narradores 
– Conforme a perspectiva diante dos fatos o narrador 
pode ser: 
• Narrador-personagem (1ª pessoa) 
– Participa da história 
• Narrador-observador (3ª pessoa) 
– Só relata os fatos, não participa da história 
69 
2.6 Técnicas de redação: 
descrição, narração e dissertação 
• Dissertação 
– Dissertar é se posicionar quanto a um tema. É um ato 
praticado pelas pessoas todos os dias. 
• Muitas vezes, em casos de divergência de opiniões, cada um 
defende seus pontos de vista em relação ao cinema, à música. 
 
70 
2.6 Técnicas de redação: 
descrição, narração e dissertação 
• Partes da Dissertação 
– Introdução 
• Ponto de vista 
– Desenvolvimento 
• Argumentos, exemplos, porquês 
– Conclusão 
• Uma ideia que sintetize o ponto de vista 
e os argumentos 
 
71 
Treinamento 
Treinamento 
• Identifique a alternativa em que ocorre um 
pleonasmo vicioso: 
a) Ouvi com meus próprios ouvidos. 
b) A casa, já não há quem a limpe. 
c) Para abrir a embalagem, levante a alavanca para cima. 
d) Bondade excessiva, não a tenho. 
e) N.D.A. 
 
73 
Treinamento 
• Relacione a segunda coluna com a primeira: 
74 
a) Barbarismo 
b) Solecismo 
c) Cacófato 
d) Redundância 
e) Ambiguidade 
 
( ) É admirável a fé de meu tio 
( ) Não teve dó: decapitou a cabeça do condenado 
( ) Faziam anos que não morriam pessoas 
( ) Coitado do burro do meu irmão! Morreu 
( ) Intervi na briga por que sou intemerato (íntegro) 
 
• A sequência correta é: 
a) d – c – a – b – e 
b) b – e – d – a – c 
c)c – d – b – e – a 
d) a – b – e – c – d 
e) e – a – c – b – d 
 
Treinamento 
• Qual o vício de linguagem que se observa na frase: 
“Eu não vi ele faz muito tempo”. 
a) Solecismo 
b) Cacófato 
c) Arcaísmo 
d) Barbarismo 
e) Colisão 
75 
Treinamento 
Assinale a alternativa correta: 
• Sobre o texto narrativo, pode-se afirmar: 
a) A estrutura textual é semelhante ao texto descritivo 
b) A postura do autor é de argumentador 
c) Há, exaustivamente, o uso de presente do indicativo. 
d) Não apresenta clímax em sua estrutura 
e) O enredo é prioritário 
 
76 
Treinamento 
Assinale a alternativa correta: 
• Duas características são representativas do modo de 
organização dissertativa, assinale-as: 
a) Introdução e clímax 
b) Argumentação e sensação 
c) Sequencia de fatos e de aspectos 
d) Verbos de ação e objetividade 
e) Convencimento e descrição 
 
77 
Treinamento 
• Numere os parágrafos a seguir, identificando o tipo de 
redação: 1: descrição; 2: narração e 3: dissertação. 
a) ( ) Acreditamos firmemente que só o esforço conjunto de 
toda a nação brasileira conseguirá vencer os gravíssimos 
problemas econômicos, por todos há muito conhecidos. 
Quaisquer medidas econômicas, por si só, não são capazes 
de alterar a realidade, se as autoridades que as elaboram 
não contarem com o apoio da opinião pública, em meio a 
uma comunidade de cidadãos conscientes. 
 
3: dissertação 
78 
Treinamento 
b) ( ) Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe uma 
chácara de beleza incalculável. Ao centro avista-se um lago 
de águas cristalinas. Através delas, vemos a dança rodopiante 
dos pequenos peixes. Em volta deste lago pairam, 
imponentes, árvores seculares que parecem testemunhas 
vivas de tantas histórias que se sucederam pelas gerações. A 
relva, brilhando ao sol, estende-se por todo aquele local, 
imprimindo à paisagem um clima de tranquilidade e 
aconchego. 
 
1: descrição 
79 
Treinamento 
c) ( ) As crianças sabiam que a presença daquele cachorro vira-
lata em seu apartamento seria alvo da mais rigorosa censura 
de sua mãe. Não tinha qualquer cabimento: um apartamento 
tão pequeno que mal acolhia Álvaro, Alberto a Anita, além de 
seus pais, ainda tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os 
meninos esconderam o animal em um armário próximo ao 
corredor e ficaram sentados na sala à espera dos 
acontecimentos. No fim da tarde a mãe chegou do trabalho. 
Não tardou em descobrir o intruso e a expulsá-lo, sob os 
olhares aflitos de seus filhos. 
 
2: narração 
 
80 
Treinamento 
d) ( ) Joaquim trabalhava em um escritório que ficavam no 12° 
andar de um edifício da Avenida Paulista. De lá avistava 
todos os dias a movimentação incessante dos transeuntes, os 
frequentes congestionamentos dos automóveis e a beleza 
das arrojadas construções que se sucediam do outro lado da 
avenida. Estes prédios moderníssimos alternavam-se com 
majestosas mansões antigas. O presente e o passado ali se 
combinavam e, contemplando aquelas mansões, podia-se, 
por alto, imaginar o que fora, nos tempos de outrora, a 
paisagem desta mesma avenida, hoje tão modificada pela 
ação do progresso. 
 
1: descrição 
81 
Treinamento 
e) ( ) Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia que são 
incalculáveis os danos que o homem vem causando ao meio 
ambiente. O desmatamento de grandes extensões de terra, 
transformando-as em verdadeiras regiões desérticas, os 
efeitos nocivos da poluição e a matança indiscriminada de 
muitas espécies são apenas alguns dos aspectos a serem 
mencionados. Os que se preocupam com a sobrevivência e o 
bem-estar das futuras gerações temem que a ambição 
desmedida do homem acabe por tornar a terra inabitável. 
 
3: dissertação 
 
82 
Treinamento 
f) ( ) O candidato à vaga de administrador entrou no escritório 
onde iria ser entrevistado. Ele se sentia inseguro, apesar de 
ter bom currículo, mas sempre se sentia assim quando estava 
por ser testado. O dono da firma entrou, sentou-se com 
extrema seriedade e começou a lhe fazer as perguntas mais 
variadas. Aquele interrogatório parecia interminável. Porém, 
toda aquela sensação desagradável dissipou-se quando ele 
foi informado de que o lugar era seu. 
 
2: narração 
 
83 
3. COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA 
• A comunicação administrativa abrange todos os 
conteúdos relativos ao cotidiano da 
administração, atendendo as áreas centrais de 
planejamento e as estruturas técnico-normativas, 
com a finalidade de orientar, atualizar, ordenar e 
reordenar o fluxo das atividades funcionais. 
– Enfim, trata-se do suporte informacional normativo da 
organização, que tem um caráter instrumental: 
instrutiva, de comando, informativa. 
85 
3. Comunicação Administrativa 
• Funções da comunicação administrativa: 
– Disciplinar comportamentos 
– Dar treinamento funcional 
– Descrever funções 
– Trabalhar os públicos de interesse 
direto da empresa (empregados) 
– Divulgar a mídia interna – Normas e Procedimentos, 
Manuais do Empregado 
– Fornecer informações sobre a CLT, benefícios etc. 
– Utilizar, preferencialmente, a mídia impressa na divulgação 
e a mídia oral nas orientações diretas. 
86 
3. Comunicação Administrativa 
Reunião 
• As reuniões são partes importantíssimas das 
comunicações e do relacionamento interpessoal dentro 
da empresa. 
– É nas reuniões que se tem oportunidade de estudar melhor os 
assuntos de interesse comum e onde cada um deve trazer seu 
ponto de vista e sua maneira de encarar a solução. 
87 
3. Comunicação Administrativa 
• A reunião serve para a discussão de um assunto, a 
troca de informação, ideias, tomada de decisões em 
conjunto e busca de solução de problemas, visando a 
satisfação dos interesses individuais, coincidentes 
com os interesses da organização. 
• Quanto à ocorrência, as reuniões podem ser: 
– ORDINÁRIAS 
(previstas em calendário, 
como as de planejamento) 
– EXTRAORDINÁRIAS 
(fora da previsão) 
 
3. Comunicação Administrativa 
3. Comunicação Administrativa 
• Quanto ao tema, as reuniões podem ser: 
a) Reunião informativa: 
– Nesse tipo as comunicações são uma tarefa exclusiva do 
líder. Os participantes não promovem envolvimento nem 
comprometimento. 
b) Reunião consultiva: 
– As linhas de comunicação são ascendentes dos 
participantes para o líder e os debates de grande 
influência, sendo a decisão final tomada pelo líder. 
c) Reunião participativa: 
– O líder delega autoridade e responsabilidade, 
sendo a decisão final tomada pelo grupo. 
3.1 Pauta, ata e organização de apoio 
 
 
 
• A pauta de reunião 
(constando o horário de 
início e término da 
reunião, assim como os 
tópicos a serem 
abordados) deve ser 
enviada com 
antecedência a cada 
participante. 
 
• As reuniões devem ser 
documentadas em ata. 
 
 
• Organizar reunião 
– Enviar a convocação e a pauta da reunião 
• Local 
– O local da reunião deve se preparado com antecedência. 
Caneta, lápis e papel devem estar disponíveis a todos. Se for 
usar algum equipamento eletrônico o mesmo deve ser 
testado antes para não haver surpresas. 
• Crachá 
– É aconselhável que todos usem crachá de identificação. 
• Organizar o Coffee Break 
• Não permitir interrupções 
• Ata 
– Proceder ao arquivamento do livro 
de ata, após recolhidas as assinaturas. 
 
 
 
3.1 Pauta, ata e organização de apoio 
 
92 
4. TEXTO EMPRESARIAL 
4. TEXTO EMPRESARIAL 
• O texto empresarial 
moderno prioriza a 
objetividade, para 
tanto, a escolha do 
vocabulário deve ser 
simples e formal, 
frases curtas e a 
gramática correta. 
 
94 
4.1Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• ATAS são formas de registros, em que se relata o 
ocorrido numa sessão, convenção, congresso, 
reunião, assembléias. 
• É um documento, geralmente, de caráter confidencial 
e de circulação restrita. 
– O cuidado de quem lavra ou redige uma ata é não deixar 
espaço onde se possa, mais tarde, alterar o texto original. 
– Caso haja algum erro, o redator deve escrever “digo” 
e fazer, logo em seguida, a devida correção. 
 
• Se o erro só for percebido no final, o redator deve 
escrever: “Em tempo: onde se lê..... leia-se.....”. 
– Na ata não se usam abreviaturas e os números devem ser 
escritos por extenso. Após a leitura e a aprovação do texto 
final, todas as pessoas que participaram da reunião devem 
assinar o documento. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Abertura e fecho da ata 
– Abertura: 
• Aos vinte e três dias do mês de agosto de dois mil e seis, 
no SAYS, à rua Rego Barros, número duzentos e sessenta 
e oito, Centro, Rio das Ostras, realizou-se a primeira 
Reunião Ordinária de Professores de Cursos Técnicos e 
Profissionalizantes, sob a presidência do Sr. João José. 
Fizeram parte da mesa diretora... 
 
– Fecho: 
• Eu, xxxxx, secretária, lavrei a presente ata no livro 
competente, a qual, lida e achada conforme pelos 
presentes, vai por todos assinada..... 
 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
Treinamento 
Treinamento: ATA 
• Elabore uma ATA sobre a aula de hoje, abordando o 
tema desenvolvido durante a aula. 
– Não esqueça de solicitar aos participantes, colegas da 
equipe, que assinem a mesma. 
Sugestão de vídeo 
• 03 Módulo II Secretariado e Assessoria (Textos Comerciais I) 
Duração: 12:42” 
• https://www.youtube.com/watch?v=qbhxc4MQh9Y 
 
Treinamento: ATA 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, relatório, 
fax, declaração, atestado, procuração, requerimento, 
comunicado, convite, convocação, circular e contrato. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Edital é um instrumento de notificação pública que se 
afixa em local de acesso dos interessados ou se 
publica (integral ou resumidamente) num órgão de 
imprensa oficial ou particular 
– São objetos de Editais: 
• intimações, notificações, 
• convocações e demais avisos que, por sua natureza, 
devem ter ampla divulgação, conforme a legislação 
vigente. 
– OBS.: Nem sempre, no EDITAL, aparece a palavra EDITAL. 
 
 
• Carta comercial é a correspondência 
tradicionalmente utilizada pela indústria e comércio 
com diversos fins, como convite, cobrança, 
advertência etc. 
– Estilos de formatação: 
• denteado 
• em bloco 
(padrão americano) 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Formatação da Carta 
– Papel A4 (21,0 x 29,7 cm) com o timbre da empresa, 
impresso apenas no anverso do papel 
– Lauda com 20 a 25 linhas por página e 60 a 70 toques 
por linha 
– Margens direita, esquerda, superior e inferior com 3 
cm 
– Usam-se espaços duplos ou 1 ½ e entre os parágrafos 
é costume duplicar o espaço interlinear 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Comunicado ou Aviso é uma comunicação formal. 
Tem como características básicas um texto breve e 
linguagem clara, e serve para noticiar, convidar, 
ordenar, cientificar e prevenir. 
• O aviso é usado na correspondência particular, oficial 
e empresarial. Muitas vezes, aproxima-se do 
comunicado, do edital ou do ofício. 
– Geralmente não traz destinatário, fecho ou expressões 
de cortesia. 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Memorando é uma COMUNICAÇÃO INTERNA (CI) das 
empresas, utilizada entre os vários setores para 
encaminhar, solicitar, pedir, distribuir ora informações 
ou documentos, ora material ou relatórios etc. 
– Linguagem simples e breve. 
– Informação direta, dispensa 
saudações iniciais. 
– Substituída por e-mail, com 
formatação alternativa, mas 
mantendo a estrutura básica. 
 
 
 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Estrutura do memorando 
– Quanto à sua forma, o memorando segue o modelo 
do padrão ofício, com a diferença de que o seu 
destinatário deve ser mencionado pelo cargo que 
ocupa. 
• Ex.: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração 
– Geralmente as empresas têm formulário próprio que 
deve conter as seguintes informações dos 
departamentos remetente e destinatário: 
• Número de expedição com sigla do setor emitente 
• Nome por extenso dos responsáveis e respectivos cargos 
• Nome por extenso dos setores 
• Síntese do assunto 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
 
• Ofício é a correspondência de caráter oficial, 
equivalente à carta. 
• É dirigido por um funcionário a outro, da mesma ou de 
outra categoria, bem como por uma repartição a uma 
pessoa ou instituição particular, ou , ainda, por 
instituição particular ou pessoa a uma repartição 
pública. 
– Pode ser usado também por empresas ou como 
correspondência protocolar entre entidades públicas 
ou particulares. 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Estrutura do Ofício 
O aviso, o ofício e o memorando devem conter: 
a) tipo e número do expediente, seguido da sigla do órgão 
que o expede. Ex.: 
– Mem. 123/2002-MF 
– Aviso 123/2002-SG Of. 123/2002-MME 
 
b) local e data em que foi assinado, por extenso, com 
alinhamento à direita: Ex.: 
– Brasília, 15 de março de 1991. 
c) assunto: resumo do teor do documento. Ex.: 
– Assunto: Necessidade de aquisição de novos computadores. 
– Assunto: Produtividade do órgão em 2002. 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem é 
dirigida a comunicação. No caso do ofício deve ser 
incluído também o endereço. 
e) fecho: Há apenas 2 tipos de fechos: 
– Respeitosamente: Para o presidente da República e todas as 
autoridades do primeiro escalão inclusive dos Estados. 
– Atenciosamente: Para as demais autoridades, sendo da 
mesma hierarquia ou hierarquia inferior. 
e) assinatura do autor da comunicação. 
f) identificação do signatário 
(que assina ou subscreve um documento) 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
Diagramação exigida para os documentos do Padrão Ofício 
• Estilo denteado. Papel A4. Fonte Times New Roman ou Arial. 
• Tamanho 12 no texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas 
de rodapé. 
• Numeração de página a partir da 2ª página. 
• É permitido a impressão no anverso e verso da folha. Neste 
caso, deverá ser usado margens em espelho. 
• O recuo de primeira linha (início de cada parágrafo do texto) 
deve ter 2,5 cm de distância da margem esquerda. 
• Margem esquerda de 3 cm, margem direita de 1,5 cm 
• Espaçamento entrelinhas de 6 pontos após cada parágrafo ou 
uma linha em branco. 
• Impressão na cor preta, salvo gráficos e ilustrações. 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Relatório é um tipo de redação técnica usada para 
expor o modo como foi realizado um trabalho ou as 
circunstâncias em que se deu determinado fato ou 
ocorrência. 
– Dependendo do assunto, o relatório poderá conter 
descrições de objetos, processos, experiências e 
narrativas detalhadas de fatos ou acontecimentos, 
inclusive com anexos específicos. 
• Ele tem utilização frequente na vida profissional: 
relatório de estagiário, relatório de um funcionário a 
seu superior, de um executivo ao conselho 
administrativo, de uma comissão de estudo a um 
ministério, etc. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício,etc. 
• Estrutura do relatório 
– Folha de rosto 
(título, autor, destinatário) 
– Sumário 
(relação dos assuntos) 
– Introdução 
– Desenvolvimento 
– Conclusão 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Declaração significa a afirmação da existência de um 
fato, existência ou não de um direito. 
• Tem valor documental e pode ser de vários tipos: 
– para atestar comparecimento, frequência, realização 
de cursos 
– para atestar recebimentos, pagamentos, doação 
– para atestar que o profissional atuou no 
Estabelecimento, etc. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
Exemplo de como se 
iniciar uma declaração: 
 
• Declaro, para fins de 
prova junto ao órgão ...... 
• Declaro, para os devidos 
fins, que ........ 
• Declaro, a pedido verbal 
de ........ 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Atestado é um documento em favor de alguém, que 
afirma, assegura, demonstra alguma coisa que 
interessa a outrem a respeito de determinado fato. 
– Importante: 
• A declaração e o atestado são semelhantes. 
• As repartições públicas, em razão de 
sua natureza, fornecem atestados e 
não declarações. 
• O atestado difere da certidão, porque, 
enquanto esta prova fatos permanentes, 
aquele se refere a fatos transitórios. 
 
• Procuração é o instrumento por meio do qual 
a pessoa física ou jurídica outorga poderes a outra. 
– A procuração pública é lavrada em cartório 
– A procuração particular é conservada sem registro. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Estrutura da procuração 
– Título: Procuração. 
– Qualificação: nome, nacionalidade, estado civil, profissão, 
CPF e residência do outorgante (constituinte ou mandante) e 
do outorgado (procurador ou mandatário). 
– Finalidade e Poderes: parte em que o outorgante declara a 
finalidade da procuração, bem como autoriza o outorgado 
a praticar os atos para os quais é nomeado. 
– Local, data e assinatura do outorgante. 
– Assinatura das testemunhas, se houver. 
• Essas assinaturas costumam ficar abaixo da assinatura do 
outorgante, à esquerda. As firmas devem ser todas 
reconhecidas em cartório. 
• Requerimento é um meio de comunicação 
escrita usado para fazer um pedido a uma autoridade 
pública. Não se envia requerimento 
a empresas comerciais ou a grêmios esportivos. Para 
estes casos, o pedido ou a solicitação 
é objeto de carta. 
– O requerimento é a solicitação sob o amparo da lei, 
mesmo que o motivo seja suposto. 
– A petição é o pedido, sem certeza legal ou sem 
segurança quanto ao despacho favorável. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Estrutura do requerimento 
Obs.: Será redigido na terceira pessoa. 
– Invocação – pronome de tratamento adequado e título da 
pessoa a quem se dirige 
– Preâmbulo – identificação do requerente (nome, nº do 
documento de identidade, nacionalidade, estado civil, 
endereço, profissão) 
– Texto – exposição do que o requerente solicita e justificativa 
– Fecho – Exemplos apropriados: Nestes termos ou Aguarda 
deferimento ou Espera deferimento. 
– Data e assinatura do requerente 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Comunicado ou Aviso é uma comunicação formal 
que serve para noticiar, convidar, ordenar e 
cientificar. 
– O aviso é usado na correspondência particular, oficial 
e empresarial. Geralmente não traz destinatário, 
fecho ou expressões de cortesia. 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• O convite é o instrumento pelo qual se faz uma 
convocação, pede-se o comparecimento de alguém 
ou solicita-se sua presença no estabelecimento de 
ensino, por exemplo. 
• A convocação corresponde ao convite no âmbito 
administrativo, mas tem o sentido de intimação, 
exigindo o comparecimento, devendo ser justificado 
o não comparecimento. 
• Já o convite é somente uma solicitação. 
 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Circular é o meio de 
correspondência 
multidirecional pelo 
qual alguém se dirige, 
ao mesmo tempo, a 
várias repartições ou 
pessoas. 
– Na circular, não consta 
destinatário, indo o 
endereçamento 
no envelope. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
• Contrato é um acordo entre duas ou mais pessoas 
(físicas ou jurídicas) para estabelecer, modificar ou 
anular uma relação de direito. 
• O assunto pode ser o mais variado possível: 
– compra, venda, prestação de serviço, etc. 
• Um contrato de maior seriedade 
 e com implicações jurídicas 
deve ser feito por um advogado. 
4.1 Ata, edital, carta, aviso, memorando, ofício, etc. 
Treinamento 
Sugestão de vídeo 
• 04 Módulo II Secretariado e Assessoria (Textos Comerciais II) 
Duração: 14:12’ 
• https://www.youtube.com/watch?v=89v7sueMOus 
Treinamento 
 
• As equipes 
deverão redigir 
um memorando. 
Treinamento: atividades em grupo 
 
• As equipes deverão 
redigir uma 
procuração. 
Treinamento: atividades em grupo 
• Ao enviar um ofício endereçado ao Presidente da 
República, a forma de tratamento utilizada é 
a) Magnífico Senhor Presidente. 
b) Prezado Senhor Presidente da República. 
c) Excelentíssimo Senhor Presidente da República. 
• A modalidade de comunicação entre unidades 
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar 
hierarquicamente em um mesmo nível ou em níveis 
diferentes, é: 
a) memorando 
b) ofício 
c) aviso 
 
Treinamento: atividades em grupo 
• Assinale a opção correta acerca da redação oficial. 
a) Requerimento é um documento específico por meio 
do qual se solicita algo a que se tem direito ou se 
supõe ter. 
b) Memorando é uma correspondência oficial externa 
entre autoridades de mesmo nível hierárquico, 
assemelhado, em sua estrutura, ao requerimento. 
c) O fecho de um memorando apresenta expressões 
canônicas, tais como “Nestes termos, aguarda 
deferimento” e “Espera deferimento”. 
 
Treinamento: atividades em grupo 
• A forma de comunicação utilizada para convocar 
e/ou avisar o público para um concurso é: 
a) Requerimento 
b) Edital 
c) Aviso 
 
• Qual a finalidade do requerimento? 
a) Encaminhar documentos. 
b) Efetuar solicitação a um órgão público. 
c) Firmar contrato de prestação de serviços 
 
Treinamento: atividades em grupo 
• No caso de uma procuração o outorgante representa a 
pessoa que: 
a) passa a procuração. 
b) que recebe a procuração. 
c) que pratica atos em nome de outros. 
• Uma das características de um memorando é 
a) poder tratar de assuntos administrativos ou expor 
projetos, ideias ou diretrizes. 
b) poder ser usado tanto para comunicação externa quanto 
interna. 
c) ser utilizado apenas como comunicação entre unidades 
administrativas do mesmo nível hierárquico. 
 
Treinamento: atividades em grupo 
• As características de um ofício são as relacionadas a 
seguir, EXCETO 
a) indicar o local e a data à direita. 
b) dirigir-se ao destinatário por vocativo, seguido de 
vírgula. 
c) apresentar afastamento de 4,0 cm para início do 
parágrafo. 
Treinamento: atividades em grupo 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
Sugestão de vídeo 
• Entrevista de Emprego ao Contrário - Com Murilo Gun e 
Fernando Muylaert 
(Duração: 4:28’) 
• https://www.youtube.com/watch?v=Ne3UbFo_64s 
• Curriculum Vitae (CV – expressão latina que significa 
“resumo davida”) é um documento escrito no qual 
constam os principais dados pessoais de um 
indivíduo, o resumo de sua vida escolar e sua 
experiência profissional. 
• Estrutura 
– Dados Pessoais 
• Ex.: Brasileiro, casado, 25 anos 
– Objetivo 
– Qualificação e Histórico Profissional 
– Formação acadêmica 
– Cursos complementares 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
• A mentira tem pernas curtas... 
– Maior tempo de permanência na antiga empresa 
– Participação inexistente em trabalhos voluntários 
– Falsa experiência na área em que deseja atuar 
– Acréscimo de atribuições no cargo anterior 
– Garantia de mobilidade e flexibilidade 
– Últimos cargos supervalorizados 
– Fluência em idioma estrangeiro 
– Curso de informática 
– Formação acadêmica 
– Salário anterior 
– Estado civil 
– Idade 
 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
• Carta de apresentação 
Entrevista de emprego 
• O objetivo da entrevista é avaliar, nos candidatos, a 
presença de diferentes competências – necessárias 
para o exercício do cargo que será preenchido. 
• Estas qualidades comportamentais (que podem ser 
capacidade de liderança, foco em resultado, e trabalho em 
equipe, por exemplo) são levantadas a partir de 
respostas a perguntas que evoquem situações 
pontuais na vida profissional do candidato. 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
• Exemplo de perguntas: 
– Fale sobre você. 
– Quais são suas maiores qualidades? 
– E seus defeitos? 
– Que avaliação você faz da última empresa que trabalhou? 
 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
Sugestão de vídeo 
• A temível entrevista de emprego 
(Duração: 7:59’) 
• https://www.youtube.com/watch?v=CzCWa4o1bEk 
 
4.2 Currículo, Carta de apresentação 
e entrevista de emprego 
Treinamento 
• Cada equipe deverá escrever um currículo e 
apresentar a uma equipe diferente, submetendo 
um integrante a entrevista. 
 
Treinamento: currículo e entrevista 
• Elabore seu currículo 
voltado para a área 
administrativa de 
uma empresa de 
pequeno porte. 
• Entregue impresso, 
na próxima aula, 
para avaliação. 
(atividade individual) 
 
Treinamento: currículo e entrevista 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
• Uma apresentação oral é uma exposição, feita 
oralmente, sobre um tema, por exemplo, arte, 
ciência, política, religião, para um público mais ou 
menos restrito. 
• Se deseja fazer uma boa exposição oral, considere o 
seguinte: 
– quem ouve tem de seguir o ritmo de quem fala; se o 
ouvinte não percebe algo, não pode voltar atrás e 
facilmente perde o interesse porque não consegue 
acompanhar a exposição. 
 
 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
• Tipos de Apresentação 
– Técnica: 
• projetos, ideias para se obter sugestões, aprovação 
etc. 
– Motivacional : 
• tem o propósito de envolver pessoas em um 
determinado projeto ou plano de ação, na difusão 
de ideias e novos comportamentos. 
– Treinamento: 
• tem a função de repassar informações, desenvolver 
conhecimentos e/ou habilidades. . 
149 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
• Denominações dadas às apresentações (eventos) 
– Palestra: 
• Tem o objetivo de apresentar de forma sucinta alguma 
novidade, por isso possui curta duração. 
– Pode-se dizer que a palestra é como a capa de um 
jornal: tem-se acesso apenas às manchetes. 
– Workshop: 
• Tem o caráter de treinamento. Seu objetivo consiste em 
aprofundar a discussão sobre temas específicos e, para 
isso, apresenta casos práticos. O público participa 
intensamente. Normalmente possui um moderador e 
um ou dois expositores. A dinâmica da sessão divide-se 
em três momentos: exposição, discussão em grupos ou 
equipe e conclusão. 
150 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
– Mesa-redonda: 
• É uma reunião do tipo clássica, preparada e conduzida 
por um coordenador, que funciona como elemento 
moderador, orientando a discussão para que ela se 
mantenha sempre em torno do tema principal. Os 
expositores têm um tempo limitado para apresentar 
suas ideias e para o debate posterior. 
– Simpósio: 
• Reunião para a discussão de um determinado tema 
(uma nova técnica, por exemplo). Aqui não são 
apresentadas as conclusões de uma pesquisa, mas sim 
impressões sobre um determinado assunto que é 
colocado em debate. 
– A diferença fundamental entre o simpósio e a mesa-
redonda é que no simpósio os expositores não 
debatem entre si os temas apresentados. 
151 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
– Seminário: 
• Reunião na qual “semeiam-se” ideias. O objetivo é 
suscitar o debate sobre determinados temas, até então 
pouco estudados. Caracteriza-se pela exposição de um 
orador seguida de debate com o auditório. A dinâmica 
do seminário divide-se em três momentos: a fase de 
exposição, a de discussão e a de conclusão. 
– Usualmente, o orador é um expert no assunto que está 
sendo exposto. 
– Congresso: 
• Reunião de especialistas em determinada área do 
conhecimento (Genética, por exemplo) para a 
apresentação de pesquisas e estudos científicos. 
 
152 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
– Debate: 
• É uma discussão entre dois ou mais oradores que 
defendem opiniões divergentes, pontos de vista 
diferentes sobre um tema. Em geral, é uma discussão 
mais emocional. 
• O público pode ou não participar, somente com 
aplausos ou protestos não formais. Existe a 
necessidade de um moderador para coordenação do 
debate, esse mediador dita as regras e faz com que os 
oradores as cumpram. 
– Ex.: debate político. Pode ser aberto ao público ou 
transmitido em veículo de mídia, entretanto, a 
plateia não participa com perguntas. 
153 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
– Painel: 
• Os temas abordados nesse evento não são uniformes. É 
outro tipo de reunião derivado da mesa redonda, tem 
como objetivo reproduzir as informações de um 
pequeno grupo para um grande grupo assistente. Há 
debate entre os painelistas, sob a coordenação de um 
moderador, cabendo a plateia o comportamento de 
espectadora, sem formular perguntas à mesa. 
– Um exemplo seria um painel sobre a empresa do 
terceiro milênio com a presença de profissionais de 
várias áreas para falar sobre mudança no trato com o 
cliente, condições de trabalho e soluções tecnológicas. 
154 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
– Semana: 
• É a nomenclatura atribuída a um tipo de encontro 
semelhante ao congresso, no qual os participantes 
pertencem a uma mesma categoria profissional com o 
objetivo de discutir temas relacionados com a classe. É 
necessário uma comissão organizadora, e tem duração 
de vários dias. 
– Fórum: 
• Tipo de reunião que tem como objetivo conseguir a 
efetiva participação de um público numeroso, que deve 
ser motivado. Usualmente, são eventos mais 
abrangentes que tratam de assuntos gerais de setores e 
industriais ou temas de interesse social ou político. 
 
155 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
– Briefing 
• Consiste em uma exposição oral de um profissional de 
renome para participantes que possuem conhecimento 
prévio do assunto a ser debatido. É um produto 
informativo, mais focado que, normalmente, 
acompanha uma conferência. 
– Cursos 
• Consiste no detalhamento de determinado assunto ou 
conjunto de temas com o foco de "treinar" ou "ensinar 
a fazer". É composto de exposições de pessoas 
normalmente com formação acadêmica que procuram 
passar seu conhecimento aos participantes. O foco está 
mais na teoria que na prática, porém não a exclui. 
 
156 
5. APRESENTAÇÃO ORAL 
• A preparação de uma boa apresentação envolve 
157 
Definir o 
PROPÓSITOCertificar-se de ter uma ideia bem clara sobre o propósito da 
apresentação, coletando o máximo de informações possíveis 
para uma compreensão exata desse propósito. 
Avaliar a 
AUDIÊNCIA 
Descubrir o máximo possível sobre sua pretensa audiência e 
enfocar a apresentação adequadamente. 
Identificar a 
NECESSIDADE 
Quanto mais claramente se definir as necessidades da situação, 
mais chances se terá de conduzir uma apresentação realmente 
“marcante”. 
Reunir a 
INFORMAÇÃO 
Já se sabe “para que” e “por quê” terá que fazer a sua 
apresentação. Que informações são realmente necessárias de 
serem transmitidas? 
Preparar a 
COMUNICAÇÃO 
Que recursos visuais você usará? Onde será realizado o evento? 
Que tipo de acompanhamento será necessário? 
5.1 Planejamento da Apresentação 
5.1 Planejamento da Apresentação 
• As apresentações devem ter uma estrutura e ser 
previamente planejadas. 
– A duração é de acordo com a natureza, podem ser 
divididas em sessões ou ocorrer de uma só vez. 
• Passos a seguir no planejamento de uma 
apresentação: 
– Objetivo 
– Resultados esperados 
– Público-alvo 
– Duração 
– Local e Recursos 
158 
5.1 Planejamento da Apresentação 
Estrutura da apresentação 
• Deve-se organizar o conteúdo da apresentação em: 
1. Introdução: 
• apresenta o conteúdo, identificando os vários 
tópicos do desenvolvimento. A introdução de uma 
exposição oral tem que dar ao ouvinte todos os 
elementos necessários à sua compreensão, 
esclarecê-lo sobre o tema, sobre o que vai ouvir e 
sobre os objetivos, de modo a suscitar o seu 
interesse. 
159 
5.1 Planejamento da Apresentação 
2. Desenvolvimento: 
• expõe, demonstra, defende as ideias principais, 
introduzindo exemplos interessantes e analogias 
com casos conhecidos, de modo a garantir a 
atenção dos ouvintes e a manter vivo o seu 
interesse. 
3. Fechamento (Conclusão): 
• sintetiza e salienta as ideias principais de maneira 
que fiquem bem presentes na memória dos 
ouvintes. 
– O fechamento deve ser “com chave de ouro” dando 
ênfase à mensagem principal. 
 
160 
5.2 Técnicas de Apresentação 
Técnicas de Apresentação 
• Técnica pode ser definida como maneira, jeito ou 
habilidade especial de executar ou fazer algo. 
• A apresentação é a combinação de: 
DISCURSO ORAL + AUXÍLIO DE MATERIAL VISUAL 
• Ela é sempre realizada com objetivos definidos e por 
alguém que, pressupõe-se, tenha condições de 
transmitir ideias e propostas com clareza. 
161 
5.2 Técnicas de Apresentação 
• As técnicas de apresentação podem ser aprendidas 
e praticadas visando ao aprimoramento das 
habilidades de comunicação. 
– Elas se relacionam com a respiração, o 
posicionamento, a postura e expressão, aos gestos, 
ao jeito de olhar para a plateia, ao ritmo da voz, 
à aparência, ao uso do laser pointer, 
as repetições, ao vocabulário, 
ao domínio do tema, a linguagem fática, 
ao modo de despertar interesse e 
conquistar o público, etc. 
162 
Sugestão de Vídeo 
• Dicas para fazer uma boa apresentação 
Duração: 1:36’ 
• https://www.youtube.com/watch?v=PL9wBjMPpRQ 
163 
5.2 Técnicas de Apresentação 
Recursos Instrucionais 
• São meios que dispomos para tornar mais objetiva a 
transmissão de ideias, informações e conhecimentos 
aos treinandos, propiciando maior rapidez e 
eficiência num processo de treinamento. 
– Para que uma apresentação tenha pleno sucesso, o 
apresentador deverá utilizar recursos e equipamentos 
que o auxiliem na transmissão das informações de 
uma forma dinâmica e eficaz. 
 
164 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
• A utilização desses recursos pode ser individual ou 
conjugada, dependendo da necessidade do evento. 
– Tipos de recursos 
• Quadro Branco 
• Flipchart 
• Transparências 
• Retroprojetor 
• Multimídia, Vídeo ou DVD 
• Apostilas, folhetos, revistas, jornais, fotos 
• Modelos, objetos, maquetes 
165 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
Movimentação 
• Todo o corpo fala, e é através de gestos, atitudes e 
movimentos que o palestrante comunica mensagens 
que às vezes são inconscientes, positivas ou 
negativas, transmitindo ao público nervosismo, 
calma, timidez, insegurança, entusiasmo, confiança 
ou despreparo. 
– A linguagem corporal se refere a todas as nossas 
expressões através dos movimentos, posturas ou gestos 
que se façam com as diferentes partes do corpo. 
• Ela evidencia diferentes sentimentos e expressões que 
não se comunicam com palavras, mas sim com o 
comportamento físico. 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
• A linguagem corporal é um método de expressão 
inerente ao ser humano. Os seus gestos, quando 
bem observados, são capazes de revelar todo o 
pensamento e ideias que por qualquer motivo não 
são expressadas. 
– Esta linguagem pode ser reconhecida através de várias 
formas, sendo elas a comunicação, a expressão facial, do 
corpo e o tom de voz, o controle voluntário ou involuntário 
dos movimentos e pela concordância ou discordância do 
discurso verbal. 
Postura Corporal 
• A postura que o nosso corpo adquire quando 
falamos com outra pessoa tem mais significado do 
que podemos imaginar. 
– Dentro da linguagem corporal falamos de posturas 
abertas ou fechadas. As primeiras são aquelas 
posturas onde não há barreiras como os braços ou as 
pernas entre um interlocutor e outros. 
– Pelo outro lado, estão as posturas fechadas onde, por 
exemplo, se usam os braços cruzados para isolar ou 
proteger o corpo (de forma inconsciente na maioria 
dos casos). 
168 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
1. Manter os braços cruzados pode 
passar desinteresse e mostrar que 
você está fechado para ideias, além 
de indicar um desconforto. 
3. Essa posição mostra descontração, faz 
parecer que você está a vontade. 
 
2. As pernas uma na frente da outra 
demonstram insegurança ou 
instabilidade. 
4. Mostra que você ficou muito tempo 
em pé e se sente desconfortável 
 
169 
• Observe as 
imagens e 
veja o 
significado 
aparente 
de cada 
postura 
• Racional: 
– Essa posição demonstra superioridade, excesso de senso 
crítico e pouco envolvimento nas relações. Para aliviar 
essa imagem negativa, junte as pontas dos dedos no 
momento em que estiver conversando. Isso passa a ideia 
de ser bastante racional quando visa assuntos de 
trabalho. 
• Insegura: 
– Pernas juntas escondendo as mãos. Posição clássica de 
uma pessoa insegura e retraída, que sempre pensa muito 
antes de falar por medo de não se sair bem em público 
ou por receio de desagradar. Isso acaba com a 
naturalidade já que prova falta de segurança. 
• Perfeccionista 
– Posição típica de pessoas ambiciosas, essa posição passa 
a imagem de gente teimosa, que gosta de defender o que 
acha certo a todo o custo e que tem muita ambição. Mas, 
cuidado para não assustar quem está perto de você. Os 
pés prejudicam por denunciar falta de energia. 
 
170 
• Uma apresentação bem feita, ou seja, corretamente 
planejada e estruturada, ainda é fortemente 
dependente da postura do orador, pois a linguagem 
corporal contribui para prender ou dispersar a 
atenção da plateia. 
– 90% da imagem que passamos e do interesse que 
despertamos, depende de como agimos e falamos 
(entonação). 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
172 
Sugestão de Vídeo 
• Postura - como apresentar o plano 
Duração: 7:20’ 
• https://www.youtube.com/watch?v=5K_6OGgdhi8 
173 
5.3 Recursos Instrucionais, 
Movimentação e Postura 
TreinamentoTreinamento 
• Cada aluno deverá fazer uma apresentação sobre si 
mesmo, utilizando as técnicas aprendidas. 
• Dicas: 
– Primeiro se identifique: nome, 
profissão, etc. 
– Depois fale de sua vida, de seu 
emprego atual (ou o desejado), 
fale também de seus projetos 
futuros, etc. 
– Utilize recursos instrucionais e 
não esqueça da postura e 
da aparência. 
Mas não esqueça que 
você não pode estourar o tempo, 
que é, no máximo, de 5 minutos. 
 
Texto Complementar 
Texto complementar 
• Ekman, que por 15 anos dedicou estudos a 
linguagem corporal, em especial sobre 
microexpressão facial tendo como base a teoria da 
Evolução das Espécies de Darwin, catalogou as 
emoções de Alegria, Tristeza, Dor, Raiva, Nojo, 
Desprezo e Surpresa, inerentes a todos os seres 
humanos, de modo a estudar cada músculo que as 
compunha. 
– Por se tratar de uma técnica de cunho psicológico, não se 
pode dizer que ela é 100% confiável, embora auxilie muito 
a identificar um mentiroso. 
177 
 
178 
Sugestão de vídeos 
1. Lie To Me - Trecho do 1º 
Episódio 
Duração: 3:52’ 
• https://vimeo.com/142459503 
 
179 
Texto complementar 
2. Wanderson Castilho - Como 
detectar mentiras Galileu 
Galilei 
Duração: 5:34’ 
• https://www.youtube.com/watch?
v=MXeW_Ik0jFE

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