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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E TERAPIA INTENSIVA

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FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E TERAPIA INTENSIVA 
 
 
 
Ana Paula Westrup Luiz1; 
Camila Lamesa Silva2; 
Michelle Cardoso Machado3
 
 
 
Resumo 
 
 
A fisioterapia respiratória pode definir-se como uma especialidade da 
fisioterapia que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e tratamento 
que buscam a otimização do transporte de oxigênio, contribuindo assim para 
prevenir, reverter ou minimizar disfunções ventilatórias, promovendo a máxima 
funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes; podendo ainda proporcionar 
assistência ao paciente criticamente enfermo em unidades de terapia intensiva. 
Alguns estudos têm investigado os efeitos da fisioterapia respiratória dentro 
das unidades de terapia intensiva; no entanto, a fisioterapia relacionada ao 
tempo de internação ainda é causa de discussões tanto na sua função e 
importância como nas técnicas e métodos aplicados. Sendo assim, o presente 
estudo teve como objetivo geral realizar uma revisão sistemática das literaturas 
disponíveis sobre a eficácia da fisioterapia respiratória em Unidades de Terapia 
Intensiva e tempo de internação. Esta revisão comprova que se faz 
urgentemente necessária a produção de melhores e mais rigorosas 
investigações acerca do trabalho da fisioterapia em Unidades de Terapia 
Intensiva especialmente no que concerne as complicações pulmonares, tempo 
de desmame e internação nas unidades, a fim de avaliar sua importância e 
necessidade nas mesmas, objetivando o melhor tipo de serviço prestado ao 
paciente gravemente enfermo. 
Palavras-Chave: Fisioterapia respiratória; unidades de terapia intensiva; tempo 
de internação. 
 
 
 
 
_______________________________________________________________________________________________ 
1;2 Acadêmica do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL campus Tubarão-SC. 
3 Professora do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL campus Tubarão-SC. 
Introdução 
 
Os pacientes com restrição ao leito na Unidade de Terapia Intensiva 
podem apresentar complicações motoras, respiratórias, hemodinâmicas, 
cardíacas, neurológicas, além de condições pós-traumáticas, condições pré-
operatórias e pós-operatórias. A atuação da Fisioterapia em âmbito hospitalar 
tem por objetivo minimizar os efeitos da imobilidade no leito e tratar ou prevenir 
complicações respiratórias. 
A fisioterapia respiratória está indicada para pacientes da Unidade 
de Terapia Intensiva preconizando minimizar a retenção de secreção pulmonar, 
melhorar a oxigenação e reexpandir áreas pulmonares com atelectasia1, além 
de “evitar os efeitos deletérios da hipo ou inatividade do paciente acamado”2. 
Com relação à importância do fisioterapeuta nas Unidades de 
Terapia Intensiva, a fisioterapia respiratória tem sido cada vez mais solicitada e 
sua atuação nas Unidades de Terapia Intensiva cada vez mais freqüente3, o 
fisioterapeuta pode dar uma contribuição valiosa ao tratamento global do 
paciente4. 
O objetivo desse estudo é rever, através de uma revisão 
bibliográfica, as provas relativas à eficácia da fisioterapia respiratória em 
pacientes submetidos às Unidades de Terapia Intensiva e sua relação com o 
tempo de internação. 
Para a realização desta pesquisa, foram utilizadas referências 
disponíveis na biblioteca da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), 
além de artigos científicos disponíveis em bancos de dados na Internet. Os 
artigos que foram pesquisados através de bancos de dados na Internet foram 
extraídos dos sites “bireme”, “scielo”, “lilacs”, “medline” e “pubmed”. A consulta 
de artigos nesses bancos de dados foi realizada no período de 09 de janeiro a 
28 de outubro de 2008, sendo que os mesmos foram publicados no período de 
1991 a 2008. Utilizaram-se como palavras-chave: “physiotherapy”, 
“physiotherapy in critical care”, “physiotherapy in intensive care”, “hospital 
intensive care”, “mechanical ventilation”, “respiratory physiotherapy”, “chest 
physiotherapy”. 
Preconizando uma melhor compreensão do tema em estudo, este 
trabalho foi dividido em três capítulos: o capítulo 1 refere-se à introdução do 
tema em estudo, fazendo um breve resgate histórico da fisioterapia respiratória. 
Por conseguinte, o capítulo 2 discorrerá sobre a eficácia da fisioterapia 
respiratória em pacientes submetidos às Unidades de Terapia Intensiva e sua 
relação com o tempo de internação discutindo de forma mais aprofundada e 
crítica, a partir de uma revisão de trabalhos científicos. Por fim, no último 
capítulo serão apresentadas as considerações finais sobre o tema pesquisado. 
 
A unidade de terapia intensiva 
 
As Unidades de Terapia Intensiva (UTI) são Unidades complexas 
dotadas de sistema de monitorização contínua que admitem pacientes 
potencialmente graves ou com descompensação de um ou mais sistemas 
orgânicos e que com o suporte e tratamento intensivos tenha possibilidade de 
se recuperar5. Atualmente, estas unidades desempenham um papel decisivo 
na chance de sobrevida de pacientes gravemente enfermos, sejam eles vítimas 
de trauma ou de qualquer outro tipo de ameaça vital6. 
De acordo com a portaria nº 3432, 12 de agosto de 1998 do 
Ministério da Saúde7, a UTI deve contar com equipe básica composta por: 
-um responsável técnico com título de especialista em medicina intensiva ou 
com habilitação em medicina intensiva pediátrica; 
-um médico diarista com título de especialista em medicina intensiva ou com 
habilitação em medicina intensiva pediátrica para cada dez leitos ou fração, nos 
turnos da manhã e da tarde; 
-um médico plantonista exclusivo para até dez pacientes ou fração; 
-um enfermeiro coordenador, exclusivo da unidade, responsável pela área de 
enfermagem; 
-um enfermeiro, exclusivo da unidade, para cada dez leitos ou fração, por turno 
de trabalho; 
-um fisioterapeuta para cada dez leitos ou fração no turno da manhã e da tarde; 
-um auxiliar ou técnico de enfermagem para cada dois leitos ou fração, por 
turno de trabalho; 
-um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza; 
-acesso a cirurgião geral (ou pediátrico), torácico, cardiovascular, 
neurocirurgião e ortopedista. 
Histórico 
 
A Unidade de Terapia Intensiva possui registros de sua existência 
desde o século XIX. Porém, eles se tornaram mais evidentes a partir de 1969, 
quando verificou-se a necessidade de criação de uma unidade de cuidados 
específicos para pacientes críticos8. 
Durante a II Guerra Mundial, a necessidade de um local para 
assistência aos soldados vitimados e a escassez de equipes de enfermagem 
para manter os cuidados necessários exigiu a criação de uma sala onde a 
atenção intensiva pudesse ser assegurada, o que resultou na difusão de salas 
de recuperação9. A propagação do conceito de um local próprio para atenção 
intensiva aconteceu, por sua vez, em função da alta mortalidade provocada 
pelas epidemias de poliomielite ocorridas na Dinamarca e nos Estados Unidos 
na década de 50. Nessa época foi criado o centro de tratamento respiratório no 
Massachusetts General Hospital e em 1958, a primeira UTI multidisciplinar em 
Baltimore10. No Brasil, a primeira UTI surgiu no ano de 1967 na cidade do Rio 
de Janeiro11. No Estado de Santa Catarina, a primeira UTI foi inaugurada em 
1968, no Hospital Governador Celso Ramos. Em 1983 inaugurou - se a UTI do 
Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal 
de Santa Catarina12. 
 
Fisioterapia respiratória em terapia intensiva 
 
A fisioterapia respiratória é utilizada há muitos anos, com o objetivo 
de prevenir a instalação de infecções respiratórias e quando estas já estão 
instaladas,promover um tratamento adequado, evitando complicações 
secundárias13. 
A Fisioterapia respiratória pode definir-se como uma especialidade 
da Fisioterapia que utiliza estratégias, meios e técnicas de avaliação e 
tratamento que buscam a otimização do transporte de oxigênio, contribuindo 
assim para prevenir, reverter ou minimizar disfunções ventilatórias, 
promovendo a máxima funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes. 
Podendo ainda proporcionar assistência ao paciente criticamente enfermo em 
unidades de terapia intensiva (UTI), além de intervenções terapêuticas em 
pacientes com diversas disfunções de sistemas orgânicos em UTIs. 
A função que o fisioterapeuta exerce na Unidade de Terapia 
Intensiva varia consideravelmente de uma unidade a outra, dependendo do 
país, da instituição, do nível de treinamento e da situação do paciente. Em 
alguns países ou instituições o fisioterapeuta tem a responsabilidade de avaliar 
todos os pacientes em Unidades de Terapia Intensiva, sendo que, em outros 
locais, participam da equipe de cuidados quando o médico responsável solicita 
sua participação14. 
 
Técnicas fisioterapêuticas 
 
As técnicas fisioterapêuticas têm o objetivo de auxiliar na 
manutenção das funções vitais, reduzindo assim o número de complicações 
e o tempo de ocupação do leito. Essas técnicas podem ser freqüentemente 
utilizadas em pacientes adultos na unidade de terapia intensiva e se dividem 
em respiratórias e motoras. 
 
Técnicas respiratórias 
 
A fisioterapia respiratória em terapia intensiva envolve um grande 
número de técnicas que podem ser associadas às modalidades de ventilação 
mecânica. Dentre as principais estão: manobras de higiene brônquica e 
reexpansão pulmonar15. 
- Manobras de higiene brônquica: drenagem postural; percussão; vibração 
manual; vibrocompressão; aceleração do fluxo expiratório (AFE); terapia 
expiratória manual passiva (TEMP); tosse assistida; aspiração 
traqueobrônquica; ZEEP (Zero End Expiratory Pressure); recrutamento 
alveolar. 
- Técnicas de reexpansão pulmonar: exercícios respiratórios; padrão 
ventilatório diafragmático; padrão ventilatório em tempos; 
compressão/descompressão; fortalecimento muscular. 
Técnicas motoras 
 
Os exercícios (movimentos ativos, ativo-assistidos ou passivos) são 
de grande importância na manutenção da saúde física e mental do ser 
humano. A mobilização dos membros superiores utilizados juntamente com 
exercícios respiratórios otimizam o aumento dos diâmetros da caixa torácica, 
melhorando a ventilação. Os exercícios com os membros inferiores são 
importantes na manutenção do retorno venoso. Portanto, se faz importante a 
retirada do paciente do leito precocemente, promovendo assim melhora nas 
condições ventilatórias, circulatórias, motoras e psicológicas16. Entre as 
técnicas motoras mais utilizadas estão: Mobilizações; Método Kabat e 
Posicionamento. 
 
Fisioterapia em unidade de terapia intensiva e tempo de internação 
 
Alguns estudos têm investigado os efeitos da fisioterapia respiratória 
dentro das unidades de terapia intensiva. Um dos principais temas abordados 
faz referência ao processo do desmame da ventilação mecânica. 
A suspensão ou retirada do processo de ventilação mecânica é um 
importante fator. Um estudo realizado pela American Association for 
Respiratory Care e pelo American College of Critical Care Medicine cita que, 
quando as condições que levaram o paciente à ventilação mecânica se 
estabilizarem, a remoção do ventilador deverá ocorrer o mais rápido possível, 
pois atrasos desnecessários no processo do desmame podem levar a sérias 
complicações como por exemplo: pneumonia, trauma das vias aéreas, bem 
como maior custo para o hospital17. 
A decisão de extubação dos pacientes graves deve ser guiada por 
uma avaliação clínica detalhada, a fim de reduzir ao máximo o risco de 
reintubação18. Em uma pesquisa realizada no Canadá conclui-se que, atenção 
deve ser dada para os casos de fracasso do desmame e, em particular, à 
necessidade de re-intubação dos pacientes, pois esses processos geram 
conseqüências importantes no índice de morbidade, podendo levar não apenas 
a complicações respiratórias, mas também cardíacas19. 
Um estudo de coorte retrospectivo realizado na Unidade de Terapia 
Intensiva em um hospital dos Estados Unidos, analisou durante 30 meses, 
todos os pacientes admitidos na unidade com insuficiência respiratória aguda e 
que foram submetidos à ventilação mecânica por tubo endotraqueal em um 
período maior de 12 horas. Fracasso na extubação foi definido como a 
reinstituição da ventilação mecânica no prazo de 72 horas (n=60) e o outro 
grupo incluiu pacientes que foram extubados com sucesso em 72 horas (n=93). 
Na comparação dos resultados, não houve diferença significativa quanto à 
mortalidade hospitalar, mas, o tempo de permanência hospitalar foi 
significativamente maior em pacientes re-intubados, bem como os custos 
hospitalares aumentados20. 
Em Londres, uma pesquisa realizada para analisar os pacientes em 
fase do desmame da ventilação mecânica, ofereceu novas descobertas e 
concluiu que uma avaliação do equilíbrio entre a força dos músculos 
respiratórios, de trabalho e de condução central torna-se essencial na 
otimização do sucesso do desmame21. Um outro estudo realizado no Shands 
Hospital at the University of Florida, analisou um grupo de 10 pacientes graves, 
dependentes de ventilação mecânica. Após 31 dias do início de suporte 
respiratório, foi implantado um treinamento de força muscular inspiratória. Os 
pacientes foram considerados como tendo sido desmamados quando foram 
capazes de respirar sem o suporte da ventilação mecânica por 24 horas 
consecutivas. Após 43 dias de treinamento, 9 dos 10 pacientes foram 
desmamados com sucesso; concluindo que, a fraqueza muscular é também um 
colaborador para o fracasso do processo de desmame; sendo assim, 
programas de treinamento da força muscular inspiratória auxiliam e otimizam o 
processo do desmame da ventilação mecânica22. 
No estudo de Cook realizado em Ontário no Canadá, os pacientes 
que recebiam ventilação mecânica invasiva foram submetidos a um treino com 
a ventilação não invasiva (CPAP); observou-se que, a capacidade residual 
funcional aumenta com o uso da ventilação não invasiva através do CPAP, 
concluindo assim, que a fisioterapia minimiza a possibilidade de fracasso no 
processo do desmame23. Outra pesquisa realizada no Canadá cita que, para 
edema pulmonar agudo, o CPAP sozinho reduz drasticamente a necessidade 
de intubação e reduz taxas de complicações em pacientes24. O estudo de 
Bersten mostrou uma redução significativa no tempo de permanência na 
unidade de terapia intensiva entre os pacientes tratados com CPAP25. Um outro 
estudo mostrou as tendências para a melhoria da taxa de mortalidade 
hospitalar26. 
Em uma pesquisa que estudou 56 doentes submetidos à ventilação 
não invasiva, encontrou-se como resultados: a modalidade reduziu a 
necessidade de intubação de 50% para 21%, reduziu a taxa de mortalidade 
entre os pacientes com DPOC e diminuiu o tempo de internação hospitalar de 6 
dias para 1,8; comprovando assim, que o recurso da ventilação não invasiva 
constitui um avanço terapêutico para certas formas de insuficiência 
respiratória27. 
Objetivando determinar se há redução no tempo de internação de 
pacientes que recebem fisioterapia, uma pesquisa realizada em UTI entre 
novembro de 1997 e novembro de 1999 com pacientes traqueostomizados, 
mostrou que a fisioterapia intensiva (incluindo o período noturno) aliada a 
intubação, pode diminuir o tempo necessário de permanência na UTI, 
indicando que os custos com a fisioterapiasão cobertos pela diminuição do 
tempo na Unidade de Terapia Intensiva28. 
Um estudo prospectivo e aleatório, realizado no Centro de 
Tratamento Intensivo do Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre-RS, 
incluiu pacientes com mais de 48 horas em ventilação mecânica invasiva. 
Protocolos de fisioterapia respiratória e de aspiração traqueal isolada foram 
aleatorizados para a ordem de aplicação, com intervalo de 24 horas entre eles. 
Dados da mecânica pulmonar e das variáveis cardiorrespiratórias foram 
coletados antes da aplicação do protocolo, imediatamente após; 30 minutos e 
120 minutos após a aplicação dos mesmos. Doze pacientes completaram o 
estudo. A pneumonia foi a causa mais comum de insuficiência respiratória. Não 
houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação ao 
volume corrente e volume minuto. A resistência do sistema respiratório 
diminuiu de forma significativa imediatamente após a aplicação do protocolo de 
fisioterapia respiratória. Quando comparado com o protocolo de aspiração 
traqueal isolada foi significativamente menor. O estudo concluiu que o 
protocolo de fisioterapia respiratória foi eficaz na diminuição da resistência do 
sistema respiratório quando comparado com o protocolo de aspiração. Essa 
diminuição manteve-se duas horas após a sua aplicação, o que não ocorreu 
quando realizada apenas a aspiração traqueal isolada29. 
Uma pesquisa realizada em forma de revisão bibliográfica objetivou 
chegar a um documento suficientemente sintético, que refletisse a melhor 
evidência disponível na literatura além de, descrever os pontos mais 
importantes relacionados à atuação do fisioterapeuta no ambiente da terapia 
intensiva com ênfase na ventilação mecânica. Conclui-se que a fisioterapia 
ocupa hoje papel relevante no ambiente da terapia intensiva, principalmente 
para os pacientes sob ventilação mecânica invasiva ou não invasiva30. 
Com relação à eficácia da fisioterapia em pacientes na unidade de 
terapia intensiva, vários artigos abordando este tema foram encontrados; como 
um estudo realizado com 639 pacientes submetidos à ressecção pulmonar, 
sendo que, 119 deles receberam fisioterapia e 520 não receberam esse 
cuidado. O estudo demonstrou redução significativa no tempo de internação, 
nas ocorrências de atelectasia e também redução nos custos nos pacientes 
que receberam a fisioterapia31. 
Uma pesquisa realizada na Alemanha verificou os efeitos da técnica 
de posicionamento em pacientes na unidade de terapia intensiva. Um 
questionário com 12 itens de múltipla escolha foi enviado para 1763 unidades 
de terapia intensiva que foram identificados a partir do hospital alemão 
"Deutsches Krankenhausadressbuch". Um total de 702 questionários (40,4%) 
foram devolvidos e analisados. O estudo mostrou que, a técnica de 
posicionamento no leito melhorou a oxigenação dos pacientes (95%) e também 
foi eficaz na redução das complicações associadas ao ventilador mecânico32. 
O estudo de coorte retrospectivo realizado com 94 pacientes 
(incluindo 68 homens e 26 mulheres) mostrou que, o tratamento 
fisioterapêutico preventivo em pacientes com complicações respiratórias em 
decorrência de doença neuromuscular, reduziu significativamente o número de 
internações por ano e dias por ano33. 
Com o objetivo de avaliar os efeitos da fisioterapia motora na função 
pulmonar, uma pesquisa foi feita com 12 pacientes hospitalizados. Os 
resultados foram que o volume minuto aumentou de 14,8 para 16,6 após a 
mobilização, provavelmente pelo aumento do volume corrente e aumento da 
freqüência respiratória; e a saturação de oxigênio aumentou de 93,6% para 
95,3%, concluindo então que a fisioterapia motora pode minimizar os efeitos 
deletérios que a imobilidade no leito causa nos volumes pulmonares e no 
transporte de oxigênio34. Um outro estudo analisou 12 pacientes que estavam 
sob ventilação mecânica, e associaram a manobra de vibrocompressão, como 
tratamento fisioterapêutico, e constatou-se que esta manobra atinge os 
objetivos de desobstrução broncopulmonar no paciente sob ventilação 
mecânica sem causar alterações no aspecto hemodinâmico35. 
Outros autores estudaram a aplicação de manobras fisioterapêuticas 
reexpansivas e desobstrutivas em um paciente com diagnóstico de pneumonia 
associado o derrame pleural, e constataram que após 15 dias de evolução a 
atuação fisioterapêutica foi eficaz na resolução do derrame pleural, melhorando 
a ventilação e restaurando a mecânica pulmonar normal36. 
Um ensaio clínico randomizado realizado na UTI Neonatal do 
Hospital das Clínicas de Botucatu–UNESP, comparou duas técnicas 
fisioterapêuticas, aplicadas em recém nascidos prematuros, nas primeiras 48 
horas pós-extubação. Os dois grupos de estudo foram: grupo que recebeu 
fisioterapia respiratória convencional - FRC (n= 20) e grupo - aumento do fluxo 
expiratório - AFE (n= 20). Em ambos os grupos a síndrome do desconforto 
respiratório (SDR) foi o principal diagnóstico. Observou-se que tanto a FRC 
como o AFE aumentaram significativamente a SpO2 nos dois momentos de 
avaliação (10 minutos e 30 minutos após as manobras), mostrando que, a curto 
prazo, estas técnicas são benéficas para a oxigenação. Porém há que se 
considerar que os recém nascidos avaliados já apresentavam SpO2 em níveis 
adequados antes da fisioterapia37. Resultado semelhante foi descrito por 
Finner, que com o uso da FRC em 20 recém-nascidos de termo e de pré-termo, 
obtiveram em 15 minutos após a fisioterapia, aumento significativo de 14,5mm 
Hg na PaO238. 
Alguns estudos39, 40 têm descrito a utilização da fisioterapia 
respiratória, comprovando sua eficácia e necessidade de aplicação para os 
pacientes que necessitam de cuidados em Unidades de Terapia Intensiva, 
como mostra um estudo embasado nos resultados observados após a 
fisioterapia respiratória para prevenção de pneumonia associada ao ventilador, 
em 60 pacientes intubados e ventilados mecanicamente por no mínimo 48 
horas. Os pacientes foram divididos em grupo controle, que não recebia 
fisioterapia e grupo de intervenção, onde foram aplicadas as técnicas. Os 
resultados mostraram que a pneumonia associada ao ventilador ocorreu em 
39% do grupo controle e apenas 8% no grupo de intervenção41. 
Em um Hospital nos Estados Unidos, após a média do tempo de 
permanência hospitalar no setor de oncologia aumentar significativamente, 
uma equipe multidisciplinar decidiu criar um programa para evitar o 
descondicionamento dos pacientes com câncer que eram admitidos na 
unidade. Os pacientes passaram a receber tratamento fisioterapêutico a fim de 
evitar o descondicionamento e aumentar sua força global. Os resultados da 
pesquisa mostraram que o tempo de permanência hospitalar no setor de 
oncologia caiu 14% e o programa também auxiliou para um menor número de 
quedas, melhora do condicionamento físico e ainda melhorou a qualidade de 
vida dos pacientes42. 
A fisioterapia relacionada ao tempo de internação, no entanto, ainda 
é causa de discussões tanto na sua função e importância como nas técnicas e 
métodos aplicados. A intervenção da fisioterapia foi testada através da 
realização de um estudo randomizado, onde os pacientes em fase de pós-
operatório imediato de cirurgia cardíaca foram divididos em dois grupos 
recebendo técnicas diferenciadas consideradas como alta ou baixa intensidade 
de tratamento. Não foram verificadas diferenças entre os dois grupos, 
referindo-se as complicações pulmonares e tempo de permanência hospitalar e 
concluindo ainda que no grupo de alta intensidade, os custos hospitalares 
foram mais elevados43. 
Em contra partida, um estudo realizado no Instituto de Cardiologia do 
Rio Grande do Sul tevecomo objetivo estabelecer a efetividade de um 
programa de orientação fisioterapêutica pré-operatória para pacientes 
submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio, em relação à redução 
do tempo de internação hospitalar, prevenção de complicações radiológicas 
pulmonares, alteração de volumes pulmonares e força muscular inspiratória. A 
pesquisa foi composta por 86 pacientes submetidos à cirurgia eletiva de 
revascularização do miocárdio no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do 
Sul. O grupo intervenção (44 pacientes) foi avaliado e recebeu orientação 
fisioterapêutica com material por escrito 15 dias antes da cirurgia. Já o grupo 
controle recebeu cuidados de rotina no dia da internação hospitalar. Observou–
se significativa redução do tempo de internação hospitalar no grupo 
intervenção. Não se verificou diferença para alteração de volumes pulmonares, 
força muscular inspiratória e incidência de complicações radiológicas 
pulmonares entre os grupos44. 
 
Considerações finais 
 
A importância que a fisioterapia ocupa hoje em vários âmbitos da 
saúde, parece ser muito recente e, a inserção de ensaios clínicos 
randomizados é ainda irrelevante, pois, há pouca evidência sobre os efeitos 
das intervenções fisioterapêuticas. 
Embora ainda existam poucos estudos que comprovem a eficácia da 
fisioterapia respiratória nas Unidades de Terapia Intensiva, sabe-se que, 
quando bem empregada, traz resultados satisfatórios e contribuem muito para 
a recuperação do paciente. 
Ainda existe pouco investimento financeiro de pesquisa na área, 
assim como baixo número de profissionais com titulação e formação específica 
para a produção de evidências científicas claras e fortes. 
Esta revisão comprova que se faz urgentemente necessária a 
produção de melhores e mais rigorosas investigações acerca do trabalho da 
fisioterapia em Unidades de Terapia Intensiva especialmente no que concerne 
as complicações pulmonares, tempo de desmame e internação nas unidades, a 
fim de avaliar sua importância e necessidade nas mesmas, objetivando o 
melhor tipo de serviço prestado ao paciente gravemente enfermo, além da 
padronização e defesa da classe profissional dentro das Unidades de Terapia 
Intensiva, a qual é diretamente relacionada com a comprovação científica de 
sua efetividade. 
 
Referências 
 
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reabilitação. São Paulo: Roca; 2000. 
 
3 Yamaguti WPS, Alves LA, Cardoso LTQ, Galvan CCR, Brunetto AF. 
Fisioterapia respiratória em UTI: efetividade e habilitação profissional. Jornal 
Brasileiro de Pneumologia. 2005;31(1):89-90. 
 
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terapia intensiva respiratória. 3ª ed. São Paulo: Manole; 2003. 
 
5 Callegari DC. Resolução Cremesp nº 142. [acesso em 2007 Out 22]. 
Disponível em: http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Legislacao&id=329. 
 
6 Pereira Júnior GA, Coletto FA, Martins MA, Marson F, Pagnano RCL, Dalri 
MCB, et al. O papel da unidade de terapia intensiva no manejo do trauma. 
Medicina. 1999;32(4):419-37. 
 
7 Ministério da saúde portaria nº 3432 12 de agosto de 1998 –em vigor. 
Estabelecimentos de critérios de Classificação para as Unidades de 
Tratamento Intensivo – UTI [acesso em Out 2008] disponível em: 
http://www.amib.com.br/paginasdinamicas/controller?command=MontarPagina
&id_pag=109. 
 
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http://www.sccm.org/AboutSCCM/History_of_Critical_Care/Pages/default.aspx. 
 
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2003;28(2):10-2. 
 
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