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Subfamília Triatominae • Vetores do Trypanosoma cruzi agente causal da Doença de Chagas • Ocorre desde o sul dos EUA até a Argentina Filo Arthropoda • 85% das espécies de animais conhecidas Classes • Crustacea – caranguejos, siris • Arachnida – aranhas, escorpiões e carrapatos • Quilopoda – lacraias ou centopéias • Diplopoda • Insecta = Hexápoda – barbeiros, moscas, mosquitos, flebotomíneos etc Classe Insecta • 25 ordens: – Hemiptera – triatomíneos (barbeiros) – Diptera • Mosquitos • Flebotomíneos • Moscas Morfologia Externa da Classe Insecta Morfologia interna Mudas • Exoesqueleto quitinoso • Troca do tegumento (exúvia) • Tipos – Ametábolos • Não sofrem metamorfose. Ex. Thysanura - traças – Paurometábolos • Metamorfose gradual - ovos, ninfas e adultos vivem no mesmo ambiente. Ex. Hemiptera (barbeiros) – Hemimetábolos • Metamorfose gradual - ovos, ninfas e adultos vivem em ambientes diferentes. Ex. Odonata (libélulas) – Holometábolos – • Metamorfose completa – ovos, larvas, pupas e adultos. Ex. Diptera Ordem Hemiptera • Probóscida (ou rostro) reclinada sobre o esterno • Duas asas • Asa anterior = hemélitro – metade coriácea e metade membranosa. Ordem Hemiptera • Subordens: – Homoptera – sugadores de plantas – Heteroptera • Fitófago • Predador • Hematófago – Polyctenidae – parasitos de morcegos – Cimicidae – percevejos – Família Reduviidae – Subfamília Triatominae (barbeiros) – vetores da doença de Chagas • Fitófagos – probóscida reta, 4 segmentos, sempre ultrapassando o primeiro par de patas, as vezes atingindo o abdome. Sem sulco estridulatório no proesterno. • Predador – probóscida curva não ultrapassa o primeiro par de patas, com sulco estridulatório. • Hematófago – probóscida reta e não ultrapassa o primeiro par de patas, com sulco estridulatório. Subfamília Triatominae Subfamília Triatominae Principais gêneros: A- Panstrongylus – antena implantada próxima aos olhos B – Triatoma – antenas implantadas no meio entre os olhos e clípeo C – Rhodnius – antenas implantadas próximo ao clípeo Biologia • São paurometábolos • Se alimentam de sangue (pp de aves e mamíferos) em todos os estágios • Fêmeas vivem até 1,5 ano e botam até 300 ovos • Duração do ciclo – 4 meses (em condições controladas) ou mais. Tipos de dejeções e transmissão do T. cruzi • Urina cristalina – logo após o repasto – contem o maior no. de formas infectantes • Urina amarelada – 24 a 48 hs após o repasto • Fezes escuras – logo após ou algumas horas após o repasto. • Há transmissão transestadial mas não transovariana. Dinâmica populacional • Tamanho da colônia associada ao homem – Espécies mais importantes na América Latina – Triatoma infestans e Rhodnius prolixus • Cerca de 30% de infecção pelo T. cruzi • Dejeções com tripomastigotas metacíclicas não são a regra. • Tamanho do repasto sanguíneo e dejeção • Regulação da população Ecologia • Silvestres, domicílio e peridomicílio. • Focal e depende da fonte de alimentação • Ninfas deslocam-se mais lentamente que os adultos, mas resistem mais ao jejum. • Fatores intrínsecos – natureza fisiológica determinada pela organização genética. Pode variar numa mesma espécie. Ex. Panstrongylus megistus Fontes de alimentação silvestre Principais fontes de alimentação domiciliar Ecótopos • Fendas de pedras, ninhos de aves ou tocas de mamíferos, abaixo de cascas secas de troncos de árvores . • Estáveis ou instáveis Formas de dispersão • Passiva – Na madeira – Pássaros e morcegos – Bagagens de viajantes. Ex. Triatoma infestans • Ativa – vôo – Invasão de casas e peridomicílio Colonização do ambiente artificial Importância na transmissão • Espécies primárias no Brasil: – Triatoma infestans – Triatoma brasiliensis – Panstrongylus megistus • Espécies secundárias no Brasil: – Triatoma sordida – Triatoma pseudomaculata – Rhodinius neglectus Triatoma infestans • Cor geral negra ou marrom- escura, com marcações claras no cório, conexivo e patas. • Pronoto e escutelo homogeneamente escuros. • Domiciliar no Br. • Peridomiciliar na Ar, Bo e Ur. • Na Bo é silvestre – origem da espécie • Até 3000 indíviduos/casa – o que lhe conferiu o título de espécie + importante no Br. • Eliminado do Brasil (OPAS) Triatoma brasiliensis • Marrom escuro a negro • Pronoto negro com 2 faixas longitudinais que se estendem desde a parte mediana do lobo anterior até a margem do lobo posterior • Cório amarelo-claro com manchas negras • Ponta do escutelo amarelo-clara. • Principal espécie vetora do T. cruzi no Nordeste • Silvestre, peridomicílio e domicílio • Alimentam-se mesmo durante o dia Triatoma sordida • De marrom claro a escuro com manchas amarelo-palhas na cabeça, pronoto, escutelo, hemélitros, patas e conexivo • Pronoto com áreas elevadas na região anterior e duas manchas laterais no lobo posterior • Conexivo claro com manchas semelhantes a notas musicais. Distribuição • Cerrado • Peridomicílio – galinheiros, paióis, pombais • Transmissor 2ário. • Atualmente é a + capturada no Brasil • MG, GO, BA e TO - intradomicílio Triatoma pseudomaculata • Negro ou marrom-escuro com manchas alaranjadas ou amareladas • 4 manchas no pronoto. • 1 mancha sub-apical e uma sub-basal no cório. • Conexivo alaranjado ou amarelo palha com manchas negras. • Juntamente com o T. brasilensis é frequente nos peridomicílios do NE brasileiro • Foco de colonização na periferia de Sobral Rhodnius neglectus • Marrom-claro, com manchas marrons na cabeço, pronoto, escutelo, cório , conexivo, coxas, trocânteres e abdome. • Silvestre e habita ninhos de animais em palmeiras • Colonização de galinheiros – tendência de adaptação às habitações humanas. • MG, BA, GO, MT e SP Panstrongylus megistus • Negro com manchas vermelhas no pescoço, pronoto, escutelo, cório e conexivo. • 4 manchas no lobo posterior do pronoto. • Conexivo com manchas vermelhas • Espécie de gde importância no Br. • Foi a espécie onde Carlos Chagas verificou a presença do T. cruzi. • Associada a regiões de clima mais úmido. • De SP para o sul diminui sua densidade intradomicilar e sua importância vetorial. Surtos por ingestão de alimentos contaminados com barbeiros Edição do dia 11/09/2012 11/09/2012 10h02 - Atualizado em 11/09/2012 10h02 Pará tem novo surto da Doença de Chagas e 45 casos foram registrados A Secretaria de Saúde suspeita de que a maioria das vítimas tenha sido infectada depois de tomar açaí em ponto de venda. Formas de contaminação: inseto pode de ter sido moído junto com a cana-de-açúcar; as fezes desse inseto podem ter sido moídas com a cana; ou as fezes de um animal picado por um inseto com o protozoário transmissor do mal de Chagas podem ter contaminado o caldo de cana Controle • Construção ou renovação de moradias – Decisão de caráter político – Medida paliativa se não houver mudanças de comportamento do morador – Melhorias devem ser estendidas ao peridomicílio Controle • Uso de inseticidas – Barato e rápido • organoclorados (BHC) – barato e eficiente, mas com efeitos tóxicos por não ser biodegradável.Não são mais utilizados. • organofosforados (malathion) e carbamatos (malathion)– pouco usados por serem tóxicos e terem pouco poder residual. • Piretróides (deltametrina, cipermetrina e lambdacialotrina) – alto poder inseticida, biodegradáveis, longo efeito residual (> 12 meses), baixa toxicidade, repelente e sem odor • Não há resistência relatada, exceto Dieldrin. • Erradicação em SP na década de 70 forneceu subsídios para implantação de um programa nacional de FNS: – Fase preparatória – Fase de ataque – Fase de vigilância – Ótimos resultados para T. infestans, mas menos efetivo para T. brasiliensis, P. megistus e T. sordida – Expansão do controle para outros países Situação atual • Desde 1999 o controle é responsabilidade dos municípios (SUS) – Restrições orçamentárias • Vigilância epidemiológica para detecção de colonização – Morador – Borrifação – Mudanças no espaço físico • Encontro de triatomíneos nas periferias das cidades e na Amazônia
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