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Embriologia Médica genital

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Embriologia Médica
Terceiro Módulo
Sistema Genital
Ha o sexo genetico, o gonadal e o somatico.
Ductos de wolff sao os mesonefricos. Os de muller sao paramesonefricos.
Na femea, como nao ha celulas de sertoli pordutoras de hormonio antimulleriano, os ductos de muller se proliferam e se diferenciam em trompas uterinas e utero.
No macho, a presenca de testosterona promove a diferenciacao dos ductos de wolff na genitalia interna masculina (epididimo, ductos deferentes).
O tuberculo genital eh uma elevacao impar que esta rodeada por uma serie de pregas e saliencias pares: as pregas genitais e as saliencias genitais. Sao proliferacoes mesenquimais.
Ao redor do seio genital, a testosterona eh convertida em dihidrotestosterona. Esse hormonio atua no tuberculo genital, transformando-o em um penis, no macho. As pregas genitais formam a rafe peniana e as saliencias genitais originam o escroto.
Isso de da pela acao da enzima 5 alfa redutase.
O sexo somatico eh definido pela atividade do sexo gonadal.
Se nao houver testosterona, como nas mulheres, o tuberculo genital forma o clitores. As regas genitais forma os labios menores e as saliencias genitais, os labios maiores.
Na orimeira fase do desenvolvimento, o clitores tem um periodo de crescimento exacerbado. Mas, depois, involui.
Alem desses tipos de sexo, ha o sexo fenotipico, que se da pelas caracteristicas da genitalia externa.
Alem disso, ha o sexo adotado, que ocorre a partir da puberdade. Nao esta relacionado com o sexo genetico, mas com a identificacao do adolescente em relacao ao seu genero. Nesse periodo, ha atuacao de hormonios, com desenvolvimento de caracteres sexuais secundarios. Testosterona no macho e estrogenio na femea.
Do lado interno da crista urogenital, ha o surgimento do mesonefro.
A crista urogenital eh uma saliencia no lado interno da cavidade abdominal do embriao.
Ha o tubulo mesonefrico, que regride, o ducto mesonefrico e o ducto paranefrico (ventro lateral). O mesonefro regride e a parte genital comeca a se formar.
Ha um espessamento do epitelio celomico sobre a crista urogenital. A partir dele, surgem cordoes epiteliais que crescem em direcao à parede dorsal da gonada. A gonada sta presa a parede posterior por meio do meso gonadal.
Esses cordoes sao os cordoes sexuais primitivos. Contem celulas germinativas primordiais.
A gonada indiferenciada contem mesenquima e epitelio celomico.
As celulas germinativas primordiais que dao origem as ovogonias e espermatogonias la na donada indiferenciada. Mas isso ocorree de acordo com o que manda o sexo genetico.
Nesse cenario ha: ducto mesonefrico, ducto paramesonefrico, cordoes sexuais primarios e celulas germinativas primordiais.
No braco curto do cromossomo y, ha uma regiao de determinacao do sexo masculino. Eh o sry, que expressa uma proteina que faz com que o mesenquima e os cordoes sexuais da gonada indiferenciada formem as celulas caracteristicas da gonada masculina. O mesenquima forma as celulas de leydig e as dos cordoes, as de sertoli.
Quando comeca a surgir o testiculo, entre os cordoes sexuais e o epitelio celomico, surge um tecido fibroso que forma a tunica albuginea. Assim, os cordoes sexuais se desprendem do epitelio celomico e crescem em direcao ao meso gonadal, unindo-se medialmente para formar a rete testis.
Os cordoes sexuais adquirem fora de grampo de cabelo. Esses cordoes se diferenciam em tubulos seminiferos, que permanecem maciços, fechados, sem luz, ate a adolescencia quando se inicia a espermatogenese.
Esses tubulos seminifereos estao constituidos por dois tipos de celulas: as celulas de sertoli e as espermatogonias. As de sertoli vem dos cordoes sexuais primarios e as espermatogonias vem do saco vitelino (conferir no modulo passado).
Como as celulas germinativas ficam rodeadas pelas celulas de sertoli, nao ha contato das celulas germinativas com o fator iniciador da meiose, produzido pela rede testis. Eh por isso que a meiose nao comeca nas espermatogonias.
Os tubulos que saem da rede testis entram em contato com uma serie de tubulos mesonefricos. Esses tubulos mesonefricos formam os tubulos eferentes.
Entao, no caso do homem, parte do sistema urinario primitivo eh utilizado para a formacao do sistema genital masculino.
No mesenquima da regiao que circunda os cordoes sexuais primarios, surgem as celulas de leydig, que sao responsaveis pela producao de testosterona, que atua na diferenciacao da genitalia interna e externa do embriao.
No caso do sexo feminino, ha tambem o crescimento de cordoes sexuais primarios que se unem para formar a rete ovarii. Ha desenvolvimento de uma tunica albuginea?
A medida que a rete ovarii eh formada, os cordoes sexuais primarios vao desaparecendo. As celulas germinativas primordiais permanecem, no entanto. Nao ha celulas dos cordoes sexuais primarios para envolve-las. Assim, o fator estimulador da meiose atua sobre essas celulas. No entanto, a partir do momento em que elas comecam a receber esse estimulo para a meiose, surgem os cordoes sexuais secundarios, que rodeiam as celulas germinativas. Assim, as celulas germinativas param de receber influencia em param a meiose.
As celulas do cordao sexual secundario dao origem as celula foliculares, que ficam na periferia dos ovocitos. Assim, formam-se os foliculos primordiais.
Na gonada feminina, os foliculos sao encontrados mais na regiao periferica. Nos testiculos, as celulas reprodutoras se dao do centro pra fora.
As celulas do estroma do testiculo formam as celulas de leydig, produtoras de hormonios esteroides. Nos ovarios, as celulas da teca sao produtoras de testostetona tambem. Eh uma semelhanca quanto a origem e quanto a funcao.
Celulas germinativas primordiais
Macho... Espermatozoides
Femea... Ovocitos
Celulas dos cordoes sexuais
Macho... Celula de sertoli
Femea... Celulas foliculares
Celulas do estroma (mesenquima)
Macho... Leydig
Femea... Teca
Pela formacao das gonadas eh que se desenvolvem as genitalias interna e externa.
O ducto mesonefrico desce ate chegar no seio urogenital. Isso ocorre tanto no macho como na femea.
Lateralmente a esses ductos mesonefricos, surgem os ductos paramesonefricos. Eles, em principio, sao pares, mas se fusionam na linha media e chegam ao canal vesiculo uretral juntos, como um tubo so.
Se for um testiculo, surge um espessamento de celulas que origina esturura tubular, que se canaliza. De tal forma que o novo tubulo que se formou esta aberto na cavidade abdominal. Esse eh o tubulo ------ .
Celulas de sertoli produtoras do fator inibidor mulleriano.
Pela acao da testosterona, toda a regiao do ducto mesonefrico permanece e dos tubulos mesonefricos tambem. Os tubulos mesonefricos formam os tubulos eferentes do testiculo. Ja os ductos mesonefricos se entortam e formam o ducto epididimario e o ducto deferente.
Pela acao do fator inibidor mulleriano, ha regressao do ducto de muller (paramesonefrico).
No caso dos ovarios, a ausencia da testosterona faz com que haja regressao dos ductos mesonefricos. Alem disso, como nao ha fator antimulleriano, os ductos de muller permanecem. Assim, formam a trompa uterina e o utero.
Septacao da cloaca pelo septo urorretal, com formacao do seio urogenital e do canal anorretal.
Ha o canal vesico uretral e o seio urogenital definitivo, oriundos do seio urogenital.
O seio urogenital definitivo se abre para o meio externo. Perde-se a membrana cloacal, com abertura do seio urogenital definitivo e do canal anorretal para o meio externo.
Na porcao mais apical da abertura do seio urogenital, forma-se o tuberculo urogenital (ou falico). Lateralmente, medialmente, surgem as pregas genitais e, lateralmente, as saliencias genitais.
----------------
Sexo genetico, gonadal e somatico.
A presenca da testosterona (e seu produto) que induz a formacao de genitalia externa masculina. Na falta desses hormonios, ha formacao de genitalia externa feminina.
Ha uma enzimapresente no mesenquima re rodeia o seio urogenital, a 5 alfa desidrogenase, que converte testosterona em dihidrotestosterona.
A testosterrona possui um efeito sobre o desenvolvimento do encefalo. Machos castrados e que nao tem testosterona sobre o desenvolvimento do snc produz reacoes femininas.
Atuaria sobre o nucleo sexual dimorfico no snc. Ele eh mais desenvolvido no homem.
A testosterona eh convertida em estrogeno no snc. So que, se houver estrogeno circulante, ele nao passa para o snc do feto, devido a presenca de proteinas e enzimas presentes na barreira placentaria.
Em algumas malformacoes (como na hipertrofia da adrenal ou na passagem de subst pela placenta) produz grande quantidade de testosterona.
Se o feto for xx, ha masculinizacao da genitalia externa.
No seio genital primitivo, chega o alantoide e os ductos mesonefricos.
Depois da septacao, ha formacao do canal anorretal e do seio urogenital primitivo.
O seio urogenital definitivo se abre para o meio externo quando ha abertura da membrana cloacal.
Sobre a sua abertura, encontra-se o tuberculo genital. Ao lado, mais medialmente, as pregas genitais e, mais lateralmente, as saliencias genitais.
Se eh macho, o sexo gonadal se caracteriza pelo testiculo. Ha producao de FIM e testosterona. Pela acao da 5 alfa redutase, ha prod de dihidrotestosterona.
No homem, as pregas se juntam por proliferacao mesenquimal e fecham o seio urogenital definitivo para o meio exterior.
O tuberculo genital, quano cresce, leva em sua superficie ventral um pouco do endoderma do seio urogenital definitivo. Forma a placa uretral.
Essa placa nao chega ate o extremo cefalico do tuberculo genital.
As pregas genitais, presentes lateralmente ao tuberculo em desenvolvimento, sao puxadas antero-medialmente, o que promove a formacao de um sulco na placa uretral. As proliferacoes mesenquimais das pregas genitais vao circundando o sulco uretral.
Chega um momento em que as pregas genitais se encontram na linha media e fecham o sulco uretral. Esse ponto de uniao eh a rafe peniana.
O canal formado da origem a uretra esponjosa.
Os corpos cavernosos sao formados pelo mesenquima presente na prega genital, internamente.
A partir do extermo anterior do tuberculo falico, a uma proliferacao de celulas que chegam ate o ponto em que se inicia a placa uretral. Ess proliferacao ectodermica forma um cordao, que logo se canaliza. Eh a uretra balanica.
Hipospadia - abertura da uretra esponjosa se da para outra regiao incomum do penis, ou ate mesmo da bolsa escrotal.
As saliencias genitais tambem se fundem na linha media e formam a bolsa escrotal.
Na femea, a genitalia permanece de maneira meio primtiva. O tuberculo falico pouco desenvolvido forma o clitores. As pregas genitais formam os labios menores e as salienciais, os labios maiores.
Os labios maiores adquirem uma espessa camada de tecido adiposo. Os labios menores desenvolvem rica vascularizacao.
Gemeos, com uma so placenta, em que ha um macho e uma femea, ha masculinizacao da femea. Isso acontece mais nas vacas.
Again...
A cloaca eh dividida pelo septo urorretal, separando-a em seio urogenital primitivo e no canal anorretal.
O seio urogenital primtivo eh dividido em canal vesico uretral, mais anterior, em contato com o alantoide, e seio urogenital definitivo, mais inferior. Eh a chegada do ducto mesonefrico que divide os dois.
O alantoide se continua com o uraco ate o cordao umbilical. Apos ser obliterado, forma o ligamento umbilical mediano.
O canal vesicouretral, em ambos os sexos, forma bexiga, a partir de sua parte mais dilatada e superior.
No caso da femea, a porcao mais estreita forma a maior parte da uretra (superior) feminina. Como o seio urogenital definitivo da origem ao vestibulo da vulva da mulher, a uretra termina logo no vestibulo.
No homem, a porcao estreita forma uma parte da uretra prostatica.
A parte mais dorsal do seio urogenital definitivo forma a parte pelvica. A porcao falica eh a mais ventral. Essa ultima esta em contato com o exterior.
Nas mulheres, considera-se que a porcao pelvica forma a parte inferior da uretra feminina. No homem, ela formaria a outra parte da uretra prostatica
Nas mulheres, a porcao falica forma o vestibulo da vulva. Nos homens, forma a uretra membranosa.
Entao, a uretra feminina se origina da porcao estreita do canal vesicouretral e da procao pelvica do seio urogenital definitivo.
A uretra prostatica masculina se origina da porcao estreita do canal vesicouretral e da porcao pelvica do seio urogenital definitivo. Ja a uretra membranosa, da porcao falica do seio urogenital definitivo. A uretra esponjosa vem da placa uretral, advinda do endoderma do seio genital definitivo. A uretra balanica vem do ectoderma da porcao cefalica do tuberculo falico.
O testiculo embrionario que produz a testosterona no feto. A partir do setimo mes, as celulas de leydig regridem e nao voltam a produzir testosterona (ate q puberdade).
=*.*= míu
A regiao sry do braco curto do cromossomo y que leva a diferenciacao das gonadas indiferentes em testiculos, com celulas de leydig e de sertoli.
O endoderma do seio urogenital forma a prostata.
A vesicula seminal, ducto deferente e epididimo surgem do ducto de wolff.
Os ductos paramesonefricos chegam juntos, como um so, no seio urogenital.
Esses ductos fusionados estimulam a proliferacao do endoderma do seio urogenital, o tuberculo de muller.
Esse tuberculo cresce, se prolifera, se canaliza e forma a maior parte (ou toda) da vagina.
Os testiculos ectopicos sao sujeitos a tumores.
Os ureteres surgem a partir de brotos que vem dos ductos mesonefricos. Esses brotos formam todo o sistema pielocalicial e mais os ductos coletores do rim.
Sistema Cardiovascular
A maior parte se origina do mesoderma.
Ha contribuintes de celulas da crista neural da cabeca, que formam parte do septo de divisao da saida do coracao.
Eh o primeiro sistema que comeca a funcionar no embriao. Funcional apartir da terceira semana. Isso porque ha necessidade de eliminacao de detritos, ja que, quando o embriao cresce, nao consegue mais eliminar esses produtos por simples difusao.
Eh necessario levar esses detritos para o sangue materno, com o auxilio do sistema circulatorio.
O coracao atua como uma bomba e ha um sistema de tubos que levam e trazem sangue dos locais de nutricao.
Formam-se dois tipos de circulacao extra-embrionarias a fim de levar suprimeitos para o feto.
Alem disso, eh importante considerar que o desenvolvimento do sistema circulatorio eh importante para o desenvolvimento do sistema respiratorio, que ainda nao eh funcional.
Ha um tipo de circulacao que nao visa a distribuicao de sangue pelos pulmoese outro que visa.
No inicio, ha uma grande resistencia para a ida de sangue do coracao para os pulmoes, ja que o leio capilr ainda nao esta bem formado.
Como os pulmoea oferecem resistencia a entrada de sangue e nao sao funcionais, o sangue eh desviado do atrio direito para o lado esquerdo do coracao, de modo que maior parte do sangue oxigenado que chega ao atrio direito vai para o lado esquerdo, para a aorta e eh levado para todo o restante do organismo.
Contudo, nem todo o sangue he desviado. Uma pequena parte do sangue vai para o ventriculo direito, ja que precisa de uma minima quantidde de sangue para desenvolver a sua musculatura. O sangue que sai desse ventriculo passa pela arteria pulmonar. Mas, como os pulmoes nao sao funcionais, a maior parte do sangue eh desviado das arterias pulmonais para a aorta.
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O sistema circulatorio surge devido a demanda por um novo sistema para fornecergases e nutrientes para os tecidos.
Esse sistema conta com uma bomba e com um sistema de ductos carreadores de nutrientes e gases.
Nos animais superiores, surgem dois  sistemas circulatorios relacionados com o sistema circulatorio do feto: a do saco vitelino e a da placenta.
O sacovitelino, no inicio, eh uma fonte de nutrientes. Assim, surgem vasos sanguineos em sua parede que possuem a funcao de levar para o embriao gases e nutrientes. No entanto, nos animais superiores, o saco vitelino nao tem mais uma funcao de nutricao.
SISTEMA DE CIRCULACAO VITELINA
O sistema circulatorio do embriao se relaciona com o sistema extraembrnario que se forma no saco vitelino. Nas paredes desse saco, surgem vasos importantes para a absorcao de nutrientes.
Ha a juncao e formacao de duas veias vitelinas. Elas desrmbocam no coracao. Mas, para isso, precisam atravessar uma regiao de mesenquima chamada de septo transverso. Elas terminam no extremo venoso do coracao.
Em principio, esse coracao bate em fluxo e refluxo. No entanto, posteriormente, ja comeca no extremo posterior do coracao a funcao de marcapasso, que controla a atividade contratil e propicia um direcionamento do fluxo de sangue no seu interior.
O sangue sai pelo extremo arterial, onde ha dois vasos, as aortas ventrais (esq e dir).
A nivel do primeiro arco branquial, essas aortas formam o primeiro arco aortico. Esse arco se dirige dorsalmente.
Esses rcos aorticos se anastomosam com vasos que surgem dorsalmente no embriao, as aortas dorsais.
Todos os arcos aorticos ligam as aortas ventrais e dorsais.
Apos o coracao, as aortas dorsais se unem e formam uma aorta dorsal unica.
A aorta dorsal emite muitos ramos. Alguns deles irrigam a regiao dorsal do embriao, outras irrigam derivados do endoderma (como o saco vitelino e os orgaos que derivam do endoderma).
SISTEMA DE CIRCULACAO PLACENTARIA
eh o mais importante. Pode ser chamado de circulacao umbilical ou alantoidea.
Veias vitelinas chegam no extremo venoso do embriao. Do extremo arterial, saem as aortas ventrais, que formam arcos aorticos que se lligam com aortas dorsais. Essas aortas dorsais emitem as arterias vitelinas e as arteriais umbilicais (duas, mais caudais).
Quando chegam na placenta, essas arterias umbilicais se espalham, se ramificam, ficando cada vez com menor calibre e tminando como capilares arteriais nas vilosidades livres. Esse capilares se ligam com capilares venosos, que drenam para venulas.
Essas venulas se juntam e formam duas veias umbilicais.
Em principio, sao dus veis umbilicais. Posteriormente, continua apenas uma veia.
Essas veias chegam no extremo venoso do coracao.
O sangue chega no coracao pelo extremo venoso e sai pelo extremo arterial.
Na placenta, o sangue eh renovado, trocando co2 por oxigenio e detritos por nutrientes.
O sangue que chega no extremo venoso do coracao chega extremamente rico em oxigenio e nutrientes e se mistura com o sangue que vem ds veias vitelinas, que tambem tem as mesmas caracteristicas.
A regiao que recebe maior quantidde de oxigenio e nutrientes eh a regiao mais cefalica e dos arcos fringeos, o que explica o seu desenvolvimento maipr do que na regiao caudal.
H o desenvolvimento de um sistema de vasos que levam sangue pobre em nutrientes e oxigenio vindo do coracao e que se ligam no extremo venoso do coracao. A partir desse momento, passa a hver mistura de sangue rico e pobre em o2 e nut.
O sangue que vem d cabeca e d regiao de desenvolvimento do membro anterior circula pelas veias cardinais anteriores. Ha tambem as veias cardinais posteriores, que trqz sangue da regiao caudal e dos membros posteriores.
Antes de chegqrem no corcao, essas veias se juntam, formando a vei cardinal comum, que desemboca no extremo venoso do coracao.
FORMACAO DO CORACAO
O coracao, apos seu surgimento, ele nunca para de bater, apesar das grandes trqnsformacoes morfologicas que sofre.
No inicio, o coracao e os vasos sao maiores em proporcao do que no dulto, devido a sobrecarga de sangue existente para circulr.
Do extremo mais cefalico do sulco primitvo, celulas migram para o mesoderma e se colocm em um regiao mis ceflica do mesoderma intraembrionario.
Formam o mesoderma cardiogenico.
Essas celulas migram com a lamina basal do endoderma servindo de orientacao para a migracao.
Cada uma dessas celulas ja migra de maneira predestinada, sabendo qual parte do coracao ira formar no futuro.
Essa regiao de mesoderma cardiogenico esta cefalicamente a membrana buco faringea. Eh aporcao mais cefalica do mesoderma da lmina lteral.
Nessa regiao mais proxima do endoderma eh que surgem as celulas comprometidas com a formacao do coracao. Ou seja, o mesoderma cardiogenico esta mais proximo d esplancnopleurq intrqembrionaria.
Essas celulas se juntam e formam uma rede de vasos sanguineos. Isso se da sobre orientacao do endoderma. Forrma-se um plexo de vasos, o coracao plexiforme.
Tanto pelo mecanismo de angiogenese quanto de vasculogenese.
Esse coracao ainda nao bate. Eh apenas uma rede de vasos.
Esse plexo acaba por se anastomosar de modo a formar dois grandes tubos, longitudinais , a fase tubular. Sao dois tubos, um esq e outro dir, os tubos endocardicos. Sao revestidos por endotelio, rodeado por mesoderma esplancnico.
Esta externamente ao celoma intraembrionario.
Inicia-se o dobramento do embriao e a formacao das pregas laterais e cefalica do embriao. Assim, a regiao de formacao do coracao muda de posicao, passando a uma posicao mais interna ao celoma intraembrionario.
Os tubos endocardicos ficam dorsais ao celoma intraembrionario.
Os tubos endocardicos que estavam separados pelas pregas lateriais acabam se fusionando na linha media.
Posteriormente ao coracao tubular, ha o mesocardio dorsal. Ou seja, oncoracao esta preso no piso da faringe primitiva pelo mesocardio dorsal.
Por morte celular, comecam a surgir cavidades (buracos) no mesocardio dorsal.
Eles comunicam os ldos direito e esqudo do celoma.
Depois que os buracos se fusionam e o mesocardio dorsal desaparece, o coracao fica solto dentro da cavidade pericardica. Ele fic todo circundado pelo celoma.
Ele somente fica preso cefalicamente pelo extremo arterial e caudalmente pelo extremo venoso.
A porcao mais dorsal do celoma forma o seio transverso do pericardio.
O tubo endocardico mais o mesoderma que o recobre (manto miocardico) formam o coracao primitivo.
O tubo, futuramente, formara o endocardio. O manto miocardico, o miocardio.
Entre o tubo endocardico e o manto miocardico, ha a geleia cardiaca. Ela forma um sistema de amortecidmento entre eles, permitindo o crescimento do miocardio.
Do extremo venoso do coracao, celulas migram e rodeiam o manto miocardico, formando o pericardio visceral.
O coracao tubular comeca a sofrer uma serie de dobramentos.
O coracao tem uma propriedade dobrante devido a secrecao de substancias (flectinas?) pelos tecidos pertencentes ao proprio corqcao tubular que fazem com que o coracao se dobre.
Antes de se dobrar, o coracao forma algumas regioes de estreitamento.
Ha o extremo arterial, com as aortas ventrais saindo. Abaixo, ha o bulbo arterial, o ventriculo primitivo, o atrio primitivo, o seio venoso e os cornos do seio venoso, no extremo venoso.
Ate o ventriculo primitivo, eh arterial. Abaixo, eh venoso.
O extremo arterial vai para a frente e para a direita, enquanto a porcao venosa vai para a esquerda e para tras.
Assim, com esse dobramento, o coracao entra na terceira fase de seu desenvolvimento, a  fase de alça.
Posteriomente, ha a quarta fase, o coracao em S. Fisiologicamente, ele ainda estq em serie, porque o sangue entra pelo extremo venoso e sai pelo extremo rterial. Para isso, a parte venosa fica posterior a porcao arterial do coracao.
Com o crescimento do figado no mesoderma do septo transverso, ha uma modificacao da chegada de sangue no coracao. Essa chegada eh desviada para o lado direito.
O atrio primitivo se divide em dois. Forma o atrio direito e o esq.
Como o sangue chega mais do lado direito, o seio venoso se desloca todo para a direita.
Todas as estruturas, exceto o seio venoso, iniciam a sua septacao. O seio venoso nao se divide porque ele eh incorporado na parede do atrio direito.O primeiro mecanismo de septacao cardiaca se deve ao surgimento de pontos de proliferacao mesenquimais opostos na parede do tubo. Elas crescem uma em direcao a outra, ate um ponto em que elas entram em contato e ocorre a septacao da cavidade. Assim, forma-se um septo no interior do tubo. Esse processo eh caracteristico do bulbo qrteriql e do ducto qtrioventricular.
O segundo mecanismo se deve a proliferacao mesenquimal em um so ponto daarede do tubo, de modo que essa proliferacao cresce e se encontr coma parede oposta. Esse processo eh caracteristico do atrio primitivo.
O terceiro mecanismo de septacao ocorre por uma forma passiva, por expansao das paredes laterais que vao aumentando a cavidade e originando um septo, nao por proliferacao, mas por expansao das paredes laterais ao redor de um ponto fixo. Esse processo eh carcteristico dos ventriculos.
O seio transverso se encontra entre a parte anterior e a posterior do coracao dobrado, na posicao do adulto.
O seio venoso chega no lado direito do atrio primitivo.
As qarterias e vasos pulmonares surgem tardiamente.
A veia pulmonar liga ao lado esquerdo do atrio primitivo.
No duto atrioventricular, surgem centros de proliferqcao, um anterior e outro posterior, para septacao do mesmo. Esses pontos de proliferacao sao os coxins endocardicos. Eles se fusionam e dividem o ducto atrioventricular em esq e dir, formando o septum intermedium.

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