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Modelo Biomédico e Prevenção de Doenças

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PROMOÇÃO DE SAÚDE 
Introdução 
 Modelo Biomédico: 
 
Abordagem reducionista, 
Assistência individual, 
Fragmentada e curativista 
 
Cuidados Médicos = Cuidados em Saúde 
Weyne (1997) 
 Modelo Biomédico: 
 
Nos anos 60 e 70 começou a ser bastante questionado – 
não melhorou de fato os índices de saúde 
Década de 70 – Crise dos sistemas de saúde: Ineficácia, 
ineficiência, ineqüidades e crise de credibilidade, face à 
transição demográfico-epidemiológica: envelhecimento e 
mudança nos padrões nosológicos, medicalização, 
desenvolvimento tecnológico e explosão de custos e gastos. 
Introdução 
Weyne (1997) 
 Compreensão do processo saúde-doença 
+ 
Fatores determinantes 
(sócio-econômico-culturais) 
 
 
PROMOÇÃO DE SAÚDE 
Introdução 
 
HISTÓRIA 
NATURAL DA 
DOENÇA 
Compreende todas as inter-relações do agente, do 
hospedeiro e do meio ambiente que afetam o processo 
global e seu desenvolvimento, desde a criação do 
estímulo patológico, passando pela resposta do homem 
ao estímulo, até as interações que levam a um defeito, 
invalidez, recuperação ou morte. 
HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA 
É a evolução da doença 
sem intervenção médica, 
isto é, como os pacientes 
evoluiriam se nada fosse 
feito por sua doença. 
Fletcher et al. (1989) 
História natural das doenças 
Pré-patogênese Patogênese 
Leavell & Clark (1976) 
Leavel & Clark (1976) 
Pré-patogênese 
Inter-relações entre o agente da doença, o susceptível e os 
fatores ambientais que estimulam o desenvolvimento da 
doença no organismo sadio e as condições socio-economico-
ambientais que permitem a existência desses fatores. 
Patogênese 
É o período de evolução do distúrbio no homem, desde a 
primeira interação com estímulos que provocam a doença até 
as mudanças de forma e função que daí resultam, antes que o 
equilíbrio seja alcançado ou restabelecido. 
Leavel & Clark (1976) 
PREVENÇÃO 
Aulete (1958) 
Prevenção 
Prevenir é dispor 
antecipadamente, 
preparar, precaver, 
antecipar-se, chegar 
antes de modo que se 
evite o dano ou mal, 
impedindo-o que se 
concretize. 
História da Prevenção 
 8ª Conferência Nacional de Saúde 
 I Conferência Nacional de Saúde Bucal 
Visão integral e politicamente comprometida da prática odontológica 
 
 
 
Reais necessidades da sociedade 
 
Ações multidisciplinares e economicamente determinadas 
 
Métodos coletivos Córdon & Garrafa (1991) 
Novos conceitos 
Prevenção 
da 
ocorrência 
Prevenção da 
evolução da 
doença 
Hilleboe & Larimore 
Prevenção da evolução da doença.... 
 
...é o reconhecimento de que, mesmo após o aparecimento dos 
sintomas iniciais, um tratamento imediato estará prevenindo a 
ocorrência de danos maiores aos pacientes. 
Diminuir os problemas causados pelas seqüelas ou conseqüências da 
doença. Em qualquer momento em que se atue, interpondo barreiras 
para impedir a instalação ou marcha da doença, está se fazendo 
prevenção. 
Leavell & Clark (1970) 
Prevenção é... 
 
 
 
 
 
...um conjunto de procedimentos que visam proteger e 
melhorar a saúde de uma população e, portanto, sua 
qualidade de vida, seja impedindo a entrada da 
doença em áreas geográficas ainda livres, seja 
protegendo as populações de regiões onde a doença já 
ocorre. 
Leavell & Clark (1970) 
A prevenção... 
...pode ser feita no período de 
pré-patogênese e patogênese; 
O conhecimento da história 
natural da doença favorece o 
domínio das ações preventivas 
necessárias. 
 
Prevenção ampla Restrita 
PRÉ-PATOGÊNESE PATOGÊNESE 
Fatores do hospedeiro 
Fatores dos agentes 
etiológicos 
Fatores do meio ambiente Lesões iniciais 
Lesões intermediárias 
Lesões avançadas 
HORIZONTE 
CLÍNICO 
Moysés (1997) – Adaptado de Leavell & Clark (1965) 
Fases 
PREVENÇÃO 
PRIMÁRIA 
PREVENÇÃO 
SECUNDÁRIA 
PREVENÇÃO 
TERCIÁRIA 
Níveis de 
prevenção 
1º Promoção 
de saúde 
2º Proteção 
específica 
3º Diagnóstico 
precoce e 
tratamento 
imediato 
4º 
Limitação 
do dano 
Pré-Patogênese Patogênese 
Fase clínica 
Seqüelas Inespecífica Específica Precoce Avançada 
5º 
Reabilitação 
História natural de uma doença humana qualquer 
Posição das barreiras que podem 
se opor à marcha da doença 
Prevenção primária 
 1º Nível – Promoção de saúde 
ações ligadas à melhoria das condições de 
vida em geral e do meio ambiente 
 1º Nível: moradia adequada, escolas, áreas de lazer, alimentação 
adequada, educação, melhoria nas condições nutricionais 
Prevenção primária 
2º Nível – Proteção específica 
Implementação de métodos visando interceptar as 
causas das doenças antes que elas atinjam o homem 
 2º Nível: imunização, saúde ocupacional, higiene pessoal, 
proteção contra acidentes, aconselhamento genético, saneamento 
ambiental, fluoretação da água, tratamento de esgoto e do lixo, 
medidas de controle de vetores, selantes oclusais 
Prevenção scundária 
 3º Nível – Diagnóstico precoce e tratamento imediato 
Detecção precoce das doenças; tratamento nas etapas 
inicias para deter evolução e impedir agravamento da 
doença 
 Diagnóstico precoce (ex: cardiopatias, lesões concerígenas), 
visitas periódicas ao dentista, exames periódicos (ex: 
ginecológicos), curar ou estacionar a doença, isolamento para 
evitar propagação da doença 
Prevenção secundária 
 4º Nível – Limitação do dano 
 tratamento das doenças já instaladas 
 4º Nível: Limitação da incapacidade; tratamento restaurador, 
endodôntico, exodontias 
Prevenção terciária 
5º Nível – Reabilitação 
Evitar problemas decorrentes das seqüelas, 
envolvendo a limitação estética e funcional 
5º Nível: Fisioterapia, terapia ocupacional, reabilitação 
protética, implantodontia 
Força 
do 
método 
Relacionar os níveis de 
prevenção e os de 
aplicação dos métodos 
preventivos 
1º Nível – Ação governamental ampla 
•Métodos destinados à promoção de saúde 
•Ações político-sociais complexas 
•Programas de governo 
•Ex: nutrição adequada, moradia, lazer 
1º nível de prevenção 
Chaves (1986) 
2º Nível – Ação governamental restrita 
•Ações político-sociais pouco menos complexas 
•Envolvimento de órgãos governamentais em 
menor número 
•Ex: fluoretação da água, vacinação em massa 
• Aplicação na saúde pública 
2º nível de prevenção 
Chaves (1986) 
3º Nível – Relação paciente-profissional 
•Ações envolvendo paciente e profissional 
•Relação bilateral 
•Fator econômico 
•Ex: aplicação tópica de flúor 
2º,3º, 4º e 5º níveis de prevenção 
Chaves (1986) 
4º Nível – Relação paciente-auxiliar 
•Ações envolvendo paciente e auxiliar 
•Relação bilateral 
•Simplificação do nível anterior 
•Menor custo – favorável à saúde pública 
•Ex: administração de comprimidos fluoretados; 
bochecho com flúor, aplicação tópica de flúor 
2º nível de prevenção 
Chaves (1986) 
5º Nível – Ação individual 
•Ação envolvendo um único indivíduo 
•Aplicação mais difícil 
•Motivação do indivíduo 
•Ex: bochecho com flúor, controle de dieta 
2º nível de prevenção 
Chaves (1986) 
Os níveis de prevenção em saúde pública 
são divididos em: 
A) primário; secundário; complexo; 
B) geral; primário; complexo; 
C) primário; secundário; terciário; 
D) básico; geral; complexo; 
E) primário; básico; terciário. 
 Barato e eficaz - grandes 
grupos populacionais; 
 Declínio da incidência de 
cárie dentária em 60%; 
 Medida de aplicação de 
segundo nívelde prevenção 
(Proteção específica) e exige 
uma ação governamental 
restrita (Segundo nível de 
aplicação) 
Chaves, 1986; Murray, 1992 
FLUORETAÇÃO DAS 
ÁGUAS 
FLUORETAÇÃO DO SAL 
SUPLEMENTOS COM FLÚOR 
FLUORETAÇÃO DA ÁGUA NAS 
ESCOLAS 
FLUORETAÇÃO DOMICILIAR 
FLUORETAÇÃO DO LEITE 
FLUORETAÇÃO DO AÇÚCAR 
Promoção de saúde 
É o processo que permite aos indivíduos 
e comunidades aumentarem o controle 
sobre os determinantes de saúde, 
melhorando desta forma o nível de 
saúde das mesmas. 
Sheiham (1992) 
HITÓRICO DA PROMOÇÃO DE SAÚDE 
Souza; Grundy (2004) 
Tal expressão foi utilizada pela primeira vez em 
1946, por Henry Sigerist. 
A prática médica deveria compreender três princípios: 
 
Promoção de Saúde … 
 
• Padrão de vida aceitável 
• Prevenção dos agravos á saúde 
• Tratamento e reabilitação 
 Declaração de Alma –Ata (1978) 
 Carta de Otawa (1986) 
 Conferência de Adelaide (1988) 
 Declaração de Sundsval (1991) 
 Carta de Bogotá (1992) 
 Carta do Caribe 
 Declaração de Jacarta (1997) 
 Conferência do México (2000) 
 
Promoção de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de Saúde 
DECLARAÇÃO DE ALMA-ATA 
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE 
CUIDADOS PRIMÁRIOS DE SAÚDE 
 
Alma-Ata, URSS, 6 - 12 de setembro de 1978 
A promoção e proteção da saúde 
dos povos é essencial para o contínuo 
desenvolvimento 
econômico e social e contribui para a 
melhor qualidade de vida e para a paz 
mundial, sendo direito e dever dos povos 
participar individual e coletivamente no 
planejamento e na execução de seus 
cuidados de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS PRIMÁRIOS (1978) 
Ministério da Saúde (2002) 
•Reafirma que a saúde é direito humano fundamental. 
•Requer contribuição multisetorial para melhorar as 
condições de saúde no mundo. 
•Participação popular. 
•Importância da atenção básica. 
 
 
 
 
SUS... 
Ministério da Saúde, 2002 
 Educação, prevenção e controle de problemas 
prevalentes 
 
 Nutrição apropriada 
 
 Provisão adequada de água 
 
 Saneamento básico 
 
 Cuidados de saúde materno-infantil 
 
 Imunização contra as principais doenças 
 
Fornecimento de medicamentos essenciais 
EDUCAÇÃO EM 
SAÚDE 
Pilar da concepção 
de 
Promoção de Saúde 
CIDADANIA 
Ministério da Saúde (2000) 
Promoção de Saúde 
MARK LALOND 
 
 Ministro da Saúde e Bem Estar do Canadá, no 
ano de 1976. 
 
No famoso documento “A New Perspective on 
the Health of Canadians “ ele argumentou que 
as principais causas de morte e doenças não 
são características biológicas mas o meio 
ambiente e o comportamento dos indivíduos – 
estilo de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de Saúde 
Iª. CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE PROMOÇÃO DE SAÚDE 
 
Otawa-Canadá,1986 
 
Consolidação do conceito de 
Promoção de Saúde: 
 
 “nome dado ao processo de 
capacitação da comunidade para 
atuar na melhoria da sua qualidade de 
vida e saúde, incluindo uma maior 
participação no controle desse 
processo”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ministério da Saúde, 2002 
Paz 
Abrigo 
Instrução 
Segurança Social 
Relações Sociais 
Alimento 
Renda 
Direito de voz das mulheres 
Ecossistema estável 
Justiça Social 
Respeito aos direitos humanos 
Eqüidade. 
PRÉ-REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA A 
SAÚDE (1986) 
 Estabelecimento de políticas públicas saudáveis 
 
Criação de ambientes favoráveis à saúde 
 
Reforço da ação comunitária 
 
Desenvolvimento de habilidades pessoais 
 
Reorientação dos serviços de saúde 
Ministério da Saúde, 2002 
Estratégias de Ação 
(1986) 
SUS ...ESF... 
Cidades Saudáveis... 
Pinto (2000) 
Tornar as escolhas 
saudáveis as escolhas 
mais fáceis 
"A Promoção de Saúde é o conjunto de ações, 
intervenções, propostas, processos e movimentos que, 
atacando as causas mais básicas das 
 doenças e apontando para novas formas ou condições de 
trabalho, de vida e de relacionamento do homem consigo 
mesmo, com seus semelhantes e com o meio ambiente, 
podem influenciar decisões individuais, grupais e coletivas 
que objetivem melhorar a qualidade de vida dos seres 
humanos." 
Lefévre (2001) 
ESTRATÉGIAS DE 
ABORDAGEM 
 Atuação Populacional 
Causas Distais 
 Atuação em grupos de risco 
Causas Proximais 
ESTRATÉGIA DE ALTO RISCO 
N
ú
m
e
ro
 d
e
 I
n
d
iv
íd
u
o
s
 
Risco à Doença Cárie 
Moderado 
Alto Ações voltadas aos 
indivíduos de risco 
Somente os indivíduos 
de risco são 
beneficiados!!! 
Escovação supervisionada 
Restaurações ? 
Baixo 
N
ú
m
e
ro
 d
e
 I
n
d
iv
íd
u
o
s
 
Risco à Doença Cárie 
Moderado 
Alto 
Ações voltadas a 
todos os indivíduos 
Todos os indivíduos 
são beneficiados, 
inclusive os de maior 
risco!!! 
Educação em Saúde 
Escovação supervisionada 
Aconselhamento dietético 
? 
ESTRATÉGIA POPULACIONAL 
Baixo 
Ação e informação sobre açucares (AIS). 
Na Inglaterra foi formado um grupo multidisciplinar 
composto por: 
Cirurgião dentista 
Nutricionistas 
Educadores de saúde 
Acadêmicos 
Pesquisadores 
Pinto (2000) 
ESTRATÉGIA POPULACIONAL 
Noruega 
Objetivo de reduzir o consumo de carboidratos e 
aumentar o de gorduras e proteínas, o governo da 
Noruega conferiu vantagens fiscais a produção de 
margarina, manteiga, leite integral e desnatado, 
carne e peixe, de forma que mais opções promotoras 
de saúde foram fornecidas também. 
 
ESTRATÉGIA POPULACIONAL 
Pinto (2000) 
Austrália 
Esse plano foi implantado num 
período de 10 anos, tendo como 
principal estratégia a eliminação 
dos subsídios a industrias do 
fumo, os resultados foram 
conseguidos em 
aproximadamente um ano onde 
o consumo de cigarros foi 
reduzido a quase 3%. 
ESTRATÉGIA POPULACIONAL 
Pinto (2000) 
A Carta de Ottawa advoga que a saúde constitui o maior 
recurso para o desenvolvimento social, econômico e 
pessoal, e que é somente através das ações de promoção 
que as condições e recursos fundamentais para a saúde se 
tornam cada vez mais favoráveis. Considera que esses 
recursos são 
I - Paz e habitação. 
II - Educação e Alimentação. 
II I- Ecossistema saudável 
IV - Justiça social e equidade 
A) Somente a alternativa I é verdadeira. 
B) Somente a alternativa II é verdadeira. 
C) Todas as alternativas são verdadeiras. 
D) Somente a alternativa III é verdadeira. 
E) Somente a alternativa IV é verdadeira. 
 
Promoção de Saúde 
DECLARAÇÃO DE ADELAIDE 
SEGUNDA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 
SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Adelaide, Austrália, 5-9 de abril de 1988 
Tema central Políticas Públicas Saudáveis 
 
Para formular políticas públicas saudáveis, os 
setores governamentais de agricultura, 
comércio, educação, indústria, comunicação, 
devem levar em consideração a saúde como 
um fator essencial”. 
 
 Apoio à saúde da mulher 
 
Alimentação e nutrição 
 
Tabaco e álcool 
 
Criando ambientes saudáveis 
Ministério da Saúde, 2002 
Promoção de Saúde 
DECLARAÇÃO DE SUNDSVALL 
TERCEIRA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 
DE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Sundsvall, Suécia, 9-15 de junho de 1991 
Relata que um ambiente favorável é de 
extrema importância para a saúde e 
reconhece que todos têm um papel na 
criação de ambientes favoráveis e 
promotores de saúde. 
 
Ambiente e saúdesão interdependentes e 
inseparáveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROMOTOR DE SAÚDE: 
 
Manejador de conhecimentos, recursos e 
estratégias que visam a promoção de 
saúde, o controle das doenças, o 
tratamento adequado e a manutenção 
por longo tempo 
 
CONHECIMENTO: contexto da doença, contexto familiar e 
social 
Promoção de Saúde 
CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Santafé de Bogotá, Colômbia, 9-12 de novembro de 1992 
 
 O desafio da promoção de saúde na 
América Latina consiste em transformar 
relações (crenças, culturas e valores), 
conciliando os interesses econômicos e os 
propósitos sociais de bem-estar para todos, 
assim como trabalhar pela solidariedade e 
equidade social 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de Saúde 
 
 CARTA DO CARIBE PARA A PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Caribe, 4 de junho de 1993 
 
 A promoção de saúde é esse enfoque 
novo que, no contexto caribenho, 
fortalecerá a capacidade dos indivíduos e 
comunidades para controlar, melhorar e 
manter seu bem estar físico, mental, social e 
espiritual... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de Saúde 
DECLARAÇÃO DE JACARTA 
QUARTA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE 
PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Jacarta, Indonésia, 21 - 25 de julho de 1997 
Tema central a Promoção da Saúde no 
Século XXI 
Afirma que a saúde é um direito 
humano fundamental e essencial para o 
desenvolvimento social e econômico, 
sendo a promoção da saúde elemento 
fundamental para o desenvolvimento da 
saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de Saúde 
 Tem por objetivo influenciar todas as 
condições gerais do indivíduo e do meio, 
de modo favorável à saúde; 
 Educação em saúde, nutrição apropriada 
à idade e ao clima, desenvolvimento da 
personalidade, habitação adequada, 
recreação física e e intelectual, condições 
agradáveis de trabalho, educação sexual, 
matrimonial e genética. 
 Stein & Glickman (1960); Lascala (1997) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção de Saúde 
QUINTA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL 
SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
 
Cidade do México, México, 5-9 de junho de 2000 
 Colocar a promoção de saúde como 
prioridade. 
 
 Assumir o papel de liderança para 
assegurar a participação ativa de todos os 
setores e sociedade civil em ações de 
promoção de saúde. 
 
 APOIAR A PREPARAÇÃO DE PLANOS NACIONAIS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cidades saudáveis 
OPAS (2006) 
Municípios, cidades e ou comunidades saudáveis é uma 
filosofia e também uma estratégia que permite fortalecer a 
execução das atividades de promoção da saúde como a 
mais alta prioridade dentro de uma agenda política local. 
 
Cidades saudáveis 
OMS (2006) 
"... é aquela que coloca em prática de modo contínuo a 
melhoria de seu meio ambiente físico e social utilizando 
todos os recursos de sua comunidade" 
 
Os principais pilares de uma iniciativa de municípios/ cidades 
saudáveis são a ação intersetorial e a participação social. 
 
Cidades saudáveis 
OPAS (2006) 
No Mundo: Europa, EUA, Canadá, México, Colômbia... 
No Brasil: 
 
São Paulo, Campinas, Santos, Jundiaí, Sobral, Crateús, Anadia, 
Maceió, Chopinzinho, Ribeirão Pires, São Caetano do Sul 
 
 
Ministério da Saúde (2006) 
 
Seu principal propósito: reorganizar a prática da 
atenção à saúde em novas bases e substituir o 
modelo tradicional, levando a saúde para mais 
perto da família e, com isso, melhorar a 
qualidade de vida dos brasileiros. 
 
Programa Saúde da família 
Educação em saúde 
Para que a prevenção ocorra de maneira efetiva é necessário que 
se transformem os hábitos, que se modifiquem os saberes e as 
práticas da população, o que é possível somente com a educação. 
 
 
Instrumento de transformação social 
“Promoção de Saúde é 
basicamente uma atividade 
do campo social e não um 
serviço médico . Entretanto 
os profissionais de saúde tem 
um papel importante em 
fomentar e facilitar a 
promoção de saúde” 
WHO 1984,1986,1988,1991 
Promoção de 
Saúde Bucal 
Saúde bucal é um 
componente da 
saúde e esta um 
componente do 
bem-estar ou 
felicidade individual 
 
 
Chaves (1986) 
alimentação 
moradia 
lazer 
Meio-ambiente 
renda 
trabalho 
Abordagem antiga Nova Abordagem 
Promoção de Saúde Bucal 
Weyne (1997) 
 
• Descoberta da natureza infecciosa e 
multifatorial dos processos saúde-doença cárie 
e periodontal. 
 
• Compreensão dos fenômenos de des-
remineralização que operam permanentemente 
na boca; 
 
• Comprovação da eficácia pré e pós-eruptiva dos 
compostos fluoretados. 
 
 
 
 
• Desenvolvimento de métodos clínicos para 
o diagnóstico da atividade cariogênica; 
 
 
• Compreensão de que o tratamento 
odontológico não pode se centrar nas 
lesões. 
Weyne (1997) 
 
 
 
• Reconhecimento de que o atendimento 
odontológico precisa ser feito em uma 
perspectiva multidisciplinar e 
multiprofissional; 
 
 
• Comprovação de que as doenças 
infecciosas bucais ou a microbiota da 
cavidade oral podem produzir doenças 
sistêmicas. 
 
 
Weyne (1997) 
• Os cursos de Odontologia devem 
formar o CD voltado para os 
problemas de Saúde Bucal, com 
filosofia preventiva e social, apto e 
conscientizado para atuar na sua 
comunidade. 
ABENO (1997) 
 Redução do consumo de açúcar 
Controle da placa bacteriana 
Exposição a fluoretos 
Atendimento de qualidade 
Consumo excessivo de álcool e fumo 
Entre outros… 
Influencidos por fatores sócio-políticos 
Moysés; Watt (2000); Ashley; Allen (1996) 
Whitehead (1988); Nadanovsky ( 2000) 
Pessoas com baixa renda familiar tendem a 
comer menos frutas, vegetais e alimentos 
fibrosos, e mais gordura e açúcar, do que 
aqueles com alta renda familiar. 
O açúcar é uma fonte 
barata de energia para 
os pobres. 
 Escovam seus dentes mais freqüentemente; 
 Crianças escovam seus dentes numa idade mais 
precoce com dentifrícios fluoretados; 
 Maior grau de escolaridade dos pais; 
 Instalações sanitárias adequadas. 
 Grupos mais favorecidos... 
Whitehead (1988) 
Helm & Helm (1990) 
 Na Dinamarca, 
 o declínio da cárie foi associado com melhorias 
genéricas no nível de educação e condições de 
moradia da população. 
 A detecção de "grupos de risco" à cárie dentária em 
sociedades beneficiadas com métodos coletivos de 
prevenção, como o abastecimento de água fluoretada, 
mostra que se os fatores ligados à qualidade de vida dos 
indivíduos não forem considerados, é improvável que 
ocorram melhoras significativas nos níveis de saúde bucal. 
Bastos et al (1996) 
 Sheiham (1984); Chen (1995) 
 Em 1982, pela primeira vez na história... 
 as crianças de 12 anos em países pobres tiveram 
mais cárie do que as crianças de 12 anos em 
países industrializados. 
CRIANÇAS VIVENDO EM PIORES CONDIÇÕES 
SOCIOECONÔMICAS TÊM MAIS CÁRIE 
 Mudanças no CPO-D aos 12 anos em países 
industrializados foram associados a... 
Nível secundário; 
Mulheres no mercado de trabalho; 
Menos desemprego; 
Maior renda per capita; 
Menor concentração de renda; 
Maior expectativa de vida. 
Nadanovsky (1993); Nadanovsky & Sheiham (1995) 
MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA PODEM TER 
INFLUENCIADO O PROCESSO DE REDUÇÃO DA CÁRIE 
Atuação Multisetorial 
Pinto, 2000 
 Escola 
Local de trabalho 
ComércioMídia 
Indústria 
Governo 
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indústrias 
•Estratégia Saúde da Família na Atenção Básica 
 Reorganização da atenção básica, com adscrição de família a 
equipes multiprofissionais e ações abrangentes de promoção, 
prevenção e assistência 
 
•Agentes Comunitários de Saúde 
 Parte da equipe de saúde da família; em certos locais, atua 
sozinho, com práticas de promoção e prevenção 
 
•Bolsa Família e Renda Mínima 
 Complementação da renda familiar, com recursos da União, 
para melhoria da alimentação e das condições de saúde e 
nutrição, além da educação fundamental 
 
Ministério da Saúde (2005) 
• Programa de educação e saúde através do exercício físico e do esporte 
 Núcleos do Agita Brasil 
 
• Programa de Prevenção e Controle das Doenças Imunopreveníveis (PNI) 
 Vacinas: BCG, Pólio, DTP/HIB (tetravalente), Tríplice viral, Antiamarílica, 
Influenza (para adultos). Futuro: vacinas contra o rotavirus e 7-valente 
contra pneumococus 
 
• Programa Humanização no Pré-Natal e Nascimento 
 Melhoria no acesso à cobertura e à qualidade do acompanhamento 
pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao recém-
nascido, incluindo práticas de promoção da saúde; registro cívil 
obrigatório e gratuito 
Ministério da Saúde (2005) 
•Aleitamento materno 
 
•Carteiro Amigo 
 Atividade de incentivo ao aleitamento materno, com a utilização de 
carteiros, que divulgam informações sobre o tema de casa em casa 
 
•Iniciativa Hospital Amigo da Criança 
 Cerca de 230 hospitais credenciados no país, com práticas de 
incentivo ao aleitamento nos berçários e entre crianças internadas 
 
•Política Nacional de Alimentação e Nutrição 
 Leis Federais para adição de micro-nutrientes: ferro e ácido fólico em 
farinhas; iodação do sal 
 
• Rede Nacional de Bancos de Leite Humano (IFF/FIOCRUZ) 
 180 unidades 
 
Ministério da Saúde (2005) 
•Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de 
Mama 
Educação, diagnóstico precoce (Papanicolau e auto-exame de 
mamas) e tratamento 
 
•Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de 
Risco de Câncer 
Capacitação de profissionais em mais de três mil municípios brasileiros: 
escolas, empresas e comunidades locais. 
 Ação inter-setorial: 
 Registro de produtos; 
 Proibição de venda a crianças e adolescentes; 
 Restrição de publicidade em meios de comunicação; 
 Regulação de teores máximos de alcatrão, nicotina e CO; 
 Maços de cigarro; 
 Proibição de fumar em prédios públicos e aeronaves; 
 Escolas, ambientes de trabalho e unidades de saúde livres do 
cigarro 
Ministério da Saúde (2005) 
• Escolas Promotoras da Saúde 
 Programa espelho da OMS/OPS, com iniciativas incipientes, em 
diversos pontos do território nacional 
 
• Programa Saúde do Adolescente 
 Dirigido a todos os jovens entre 10 a 19 anos e caracterizado pela 
integralidade das ações e pelo enfoque preventivo e educativo 
 
• Programa Saúde na Escola 
 Vídeos educativos para compor a grade de programação da TV 
Escola/MEC 
 
• Controle do Álcool 
 Restrições de publicidade e de venda para menores de 18 anos 
Ministério da Saúde (2005) 
•O Brasil Sorridente é um programa que engloba 
diversas ações do Ministério da Saúde e busca 
melhorar as condições de saúde bucal da 
população brasileira. 
Ministério da Saúde (2010)