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Modelos de Atenção à Saúde: propostas e estratégias

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+ 
Universidade Federal da Bahia 
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos 
UFBA NOVA – BACHARELADO INTERDISCIPLINAR DE SAÚDE – 2014 
HAC A40 - CAMPO DA SAÚDE: SABERES E PRÁTICAS 
+
Modelos de Atenção à Saúde: 
propostas e estratégias 
SALVADOR 
2014 
+
Objetivos 
1.  Apresentar um breve revisão do conceito de 
modelos de atenção à saúde 
2.  Descrever os modelos de atenção hegemônicos 
3.  Caracterizar as propostas de reorganização das 
práticas e dos serviços de saúde 
4.  Identificar os principais desafios que se colocam 
aos formuladores de políticas e gestores do 
sistema 
+
Aspectos Conceituais 
E o que vem a ser um modelo de atenção à saúde? 
n  Forma de organização das unidades de prestação de 
serviços de saúde, ou seja, uma maneira de organização dos 
estabelecimentos de saúde, a saber, centros de saúde, 
policlínicas e hospitais. (OPAS, 1992) 
 Ex: Unidades Isoladas, Rede, Rede integrada 
n  Organização do processo de prestação de serviços de saúde 
em unidades ou estabelecimentos de saúde (Paim, 1993) 
 Ex: Demanda espontânea x oferta organizada 
+
Aspectos Conceituais 
E o que vem a ser um modelo de atenção à saúde? 
§  “São formas de organização das relações entre sujeitos 
(profissionais de saúde e usuários) mediadas por tecnologias 
(materiais e não materiais) utilizadas no processo de 
trabalho em saúde, cujo propósito é intervir sobre problemas 
(danos e riscos) e necessidades sociais de saúde 
historicamente definidas”. 
(Paim, 2002) 
+
Aspectos Conceituais 
•  Mecanismos de condução do processo 
de reorganização das ações e serviços 
de saúde 
Gerencial 
•  Relações entre as unidades de 
prestação de serviços, hierarquização 
dos níveis de complexidade 
Organizativa 
•  Relações estabelecidas entre os sujeitos 
das práticas e seus objetos de trabalho, 
mediadas pelo saber e tecnologia 
Técnico-
Assistencial 
DIMENSÕES: 
+ Modelos de atenção 
hegemônicos 
+
Origem: assistência filantrópica e medicina liberal (séc.XVI) 
 
Demanda espontânea / livre iniciativa 
 
Relação interindividual 
 
Predominantemente curativo, não integral 
 
Reforça a atitude da procura quando se sente doente 
 
Não contempla o conjunto dos problemas, não impacta sobre o nível 
de saúde da população 
Modelo médico-assistencial 
hospitalocêntrico 
Não é exclusivo do setor privado 
+
Origem: séc. XVI / 1ª República 
 
Corresponde à Saúde Pública institucionalizada 
 
Oferta organizada: campanhas, programas especiais, VE, VS 
 
Relação com grupos em risco de adoecer / morrer 
 
Predominantemente preventivo, não integral 
 
Alto custo e administração centralizada 
Modelo assistencial sanitarista 
(MAS) 
• Não se preocupa com os determinantes mais gerais da saúde 
• Não estimula a descentralização da organização dos serviços 
Modelo Sujeito Objeto Meios de trabalho 
Formas de 
organização 
Modelo 
sanitarista 
Sanitarista 
 - auxiliares 
Modos de 
transmissão 
 
Fatores de risco 
Tecnologia 
sanitária 
Campanhas 
sanitárias 
 
Programas 
especiais 
 
Sistemas de VE e 
VS 
Modelo 
médico-
assistencial 
Médico 
especialização. 
complementarie
dade 
(paramédicos) 
Doença 
(patologia e 
outras) 
 
Doentes (clínica 
e cirurgia) 
Tecnologia 
médica 
(indivíduo) 
Rede de serviços de 
saúde 
 
Hospital 
Modelos Assistenciais 
+ Propostas de Mudança 
do Modelo de Atenção 
+ Medicina preventiva, 
comunitária e familiar 
HISTÓRIA NATURAL E PREVENÇÃO DE DOENÇAS(*) 
Morte 
HORIZONTE CLÍNICO Alterações de tecidos 
Defeito, invalidez 
INTEGRAÇÃO 
Alterações de tecidos Recuperação 
SUSCETÍVEL-ESTÍMULO REAÇÃO 
Período de Patogênese Período de Pré-Patogênese 
Inter-relação entre 
AGENTE, SUSCETÍVEL E 
AMBIENTE que produzem 
ESTÍMULO à doença 
PROMOÇÃO 
DE SAÚDE 
PROTEÇÃO 
ESPECÍFICA 
DIAGNÓSTICO 
PRECOCE E 
TRATAMENTO 
IMEDIATO LIMITAÇÃO DE 
INCAPACIDADE 
REABILITAÇÃO 
Prevenção Primária Prevenção Secundária 
NÍVEIS DE APLICAÇÃO DAS MEDIDAS PREVENTIVAS 
(*) LEAVEL & CLARK, 1976 
+
Promoção da Saúde, “Nova” 
Saúde Pública e Determinantes 
Sociais da Saúde 
Campo da saúde 
BIOLOGIA 
HUMANA 
MATURIDADE 
E ENVELHECIMENTO 
HERANÇA 
GENÉTICA 
SISTEMAS 
INTERNOS COMPLEXOS 
AMBIENTE 
FÍSICO 
SOCIAL 
PSICOLÓGICO 
ESTILO DE VIDA 
(RISCOS AUTOCRIADOS) 
RISCOS DA 
ATIVIDADE DE 
LAZER 
PADRÔES DE 
CONSUMO 
PARTICIPAÇÃO NO 
EMPREGO E RISCOS 
OCUPACIONAIS 
PREVENTIVO 
CURATIVO 
RECUPERAÇÃO 
SISTEMA DE 
ORGANIZAÇÃO 
DOS SERVIÇOS 
Um modelo epidemiológico para análise da política de saúde (Denver, 1988) 
Diagrama dos Determinantes Sociais da Saúde 
(Dahlgren & Whitehead, 1991) 
+
Propostas redefinidas 
e/ou reelaboradas no 
SUS 
+
• Ações programáticas de saúde: utiliza a programação 
para redefinir as ações de saúde com base nas 
necessidades de saúde da população que demanda a 
atenção básica 
 
ü Departamento de Ações Programáticas Estratégicas 
(DAPES, MS) 
 
saúde mental; saúde do idoso; saúde da mulher; saúde da 
criança; saúde do homem; saúde do adolescente e do 
jovem; saúde no sistema penitenciário; saúde da pessoa 
com deficiência. 
Novos modelos assistenciais pós 
RSB 
+
§ Mudanças na porta de entrada 
§ Foco no vínculo com usuários na recepção 
§ Foco no vínculo com usuários no agendamento das consulta 
§ Foco no vínculo com usuários nos atendimentos 
ü Diretriz do PNH-SUS 
Acolhimento/ Clínica Ampliada 
+
• Ações no território 
• Ênfase em educação e prevenção de riscos e agravos 
• Ações básicas de atenção 
• Equipe: 
ü 1 médico, 1 enfermeiro, 1 aux. Enfermagem, 6 Acs 
ü 1 dentista, 1 aux. consultório dentário, 1 téc. higiene dental 
PSF (1994) 
+
• Fortalecimento da VE e VS 
• Vigilância nutricional 
• Vigilância da saúde do trabalhador 
• Vigilância ambiental 
• Reorientação das ações 
ü Crítica: não se detém na produção do cuidado e da cura 
Vigilância da Saúde 
 
CONTROLE 
DE 
CAUSAS 
 
CONTROLE 
DE 
RISCOS 
 
CONTROLE 
DE 
DANOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intervenção 
Social 
Organizada 
 
 
 
 
 
Ações Programáticas de Saúde - Oferta Organizada 
 
 
 
Políticas 
Públicas 
Transetoriais 
 
 
 
 
 
 
Promoção 
da Saúde 
 
 
 
 
Proteção 
da Saúde 
 
 
 
“Screening” 
 
 
Diagnóstico 
Precoce 
 
 
Limites 
Dano 
 
 
 
Reabilitação 
 
Consciência sanitária e ecológica / educação em saúde 
 
Fonte: PAIM, J.S. 1994 
 
 
⇑ ⇑ 
Grupos de 
 risco 
Epidemiologia 
 
Riscos Exposição 
potenciais 
Senso comum 
Norma jurídica 
Expostos 
atuais 
Indícios Indícios Casos 
Exposição Danos 
Cura 
Sequela 
Óbito 
Suspeitos Assintomáticos 
Vigilância Sanitária 
Vigilância Epidemiológica 
Assistência Médico - Hospitalar 
Modelo Sujeito Objeto Meios de trabalho Formas de organização 
Modelo 
sanitarista 
Sanitarista 
 - auxiliares 
Modos de 
transmissão 
 
Fatores de risco 
Tecnologia sanitária 
Campanhas sanitárias 
 
Programas especiais 
 
Sistemas de vigilância 
epidemiológica e sanitária 
Modelo médico-
assistencial-
privatista 
Médico 
especialização. 
complementariedade 
(paramédicos) 
Doença 
(patologia e outras) 
 
Doentes (clínica e 
cirurgia) 
Tecnologia médica 
(indivíduo) 
Rede de serviços de 
saúde 
 
HospitalVigilância da 
saúde 
Equipe de saúde 
População (cidadãos) 
Danos, riscos, 
necessidades e 
determinantes dos 
modos de vida e 
saúde (condições de 
vida e trabalho) 
Tecnologias de 
comunicação social 
 
Tecnologias de 
planejamento e 
programação local 
situacional 
 
Tecnologias médico-
sanitárias 
. Políticas públicas 
saudáveis 
 
. Ações intersetoriais 
 
.Intervenções específicas 
(promoção, prevenção e 
recuperação) 
 
- Operações sobre 
problemas e grupos 
populacionais 
Modelos Assistenciais e a Vigilância da Saúde 
+
Referências Bibliográficas 
1.  TEIXEIRA, C.F.; VILASBOAS A.L. Modelos de atenção à saúde no SUS: 
transformação, mudança ou conservação? In: Paim JS e Almeida-Filho N 
(orgs.). Saúde Coletiva: teoria e prática. 1 ed. – Rio de Janeiro: MedBook, 
2014. p. 287 - 301. Capítulo 21. 
2.  PAIM, J.S. Modelos de atenção e vigilância da saúde. In: ROUQUAYROL. 
M.Z.; ALMEIDA FILHO, N.(Orgs.) Epidemiologia e saúde. 6.ed. Rio de Janeiro: 
MEDSI, 2003, p.567-86. 
3.  PAIM, J.S. Modelos assistenciais: reformulando o pensamento e incorporando 
a proteção e a promoção da saúde. Brsaília: ANVISA-UFBA, 2001. 
4.  TEIXEIRA C.F. A mudança do modelo de atenção à saúde no SUS: desatando 
nós, criando laços. Saúde Debate 2003; 27:257-77. 
+ 
www.ihac.ufba.br 
mndrocha@gmail.com

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