ANABOLISMO GLICONEOGÊNICO

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IASMYN PAIXÃO
MED 144
M1
GLICONEOGÊNSE
GLICONEOGÊNESE É A SÍNTESE DE GLICOSE A PARTIR DE COMPOSTOS QUE NÃO SÃO CARBOIDRATOS. ESSE MECANISMO SE FAZ MUITO IMPORTANTE POIS ALGUMAS CÉLULAS DO NOSSO CORPO UTILIZAM QUASE QUE SOMENTE GLICOSE NO SEU MATABOLISMO (CÉREBRO), OU SEJA, COMO FONTE DE ENERGIA. PORTANTO, SUA CONCENTRAÇÃO NÃO PODE SE MANTER MUITO BAIXA NO SANGUE. GLICOGÊNEO É O POLÍMERO DE GLICOSE QUE FUNCIONA COMO RESERVA DESSE COMPOSTO NO CORPO, ARMAZENADO NO FÍGADO E NOS MÚSCULOS. O DO FÍGADO SERVE PARA EXPORTAÇÃO PARA OS TECIDOS EXTRAHEPÁTICOS. ASSIM, QUANDO ESTAMOS EM JEJUM O NOSSO CORPO COMEÇA A QUEBRAR GLICOGÊNEO PARA LIBERAR GLICOSE, MAS ACONTECE QUE ESSA RESERVA SÓ É SUFICIENTE PARA METADE DE UM DIA DE JEJUM. PARA ISSO SE FAZ A GLICONEOG. A PARTIR DOS AMINOAC., GLICEROL (DO ÁCIDO GRAXO) E LACTATO. SÓ LEUCINA E LESINA FAZEM PARTE DO GRUPO DE AA QUE NÃO PODEM SER CONVERTIDOS EM GLICOSE.
AC GRAXO GLICOSE
O PRIMEIRO PASSO É SEPARAR O GLICEROL DO ÁCIDO GRAXO, POIS NO NOSSO CORPO ESSE ÚLTIMO COMPOSTO NÃO PODE SER CONVERTIDO EM GLICOSE, JÁ QUE VIRA ACETIL COA E TORNA ESSA CONVERSÃO IMPOSSÍVEL NOS ANIMAIS, DIFERENTE DO GLICEROL. 
PRIMEIRO UM ATP É GASTO PARA FOSFORILAR O GLICEROL E DEPOIS ESSE É OXIDADO, REDUZINDO O NAD+ EM NADH, FORMANDO POR ÚLTIMO A DIIDROXIACETONA FOSFATO, INTERMEDIÁRIO DA GLICOSE, QUE ENTÃO PODE SER USADA PARA PRODUZIR PIRUVATO NA GLICÓLISE OU PODE ENTRAR NA GLICONEOGÊNESE PARA PRODUZIR GLICOSE.
A GLICONEOGÊNESE ACONTECE PRINCIPALMENTE NO FIGADO, NELA O PIRUVATO É CONVERTIDO EM GLICOSE. MAS ESSA ACONTECE TAMBÉM NOS SUPRA RENAIS EM MENOR PORCENTAGEM. 
ISSO É O QUE ACOTECE COM O GLICEROL. AGORA VEREMOS O QUE ACONTECE COM O LACTATO.
QUANDO FAZEMOS FERMENTAÇÃO LÁTICA EM SITUAÇÕES DE FADIGA A GLICOSE É CONVERTIDA EM LACTATO, ESSE LACTATO É CONDUZIDO PARA O FÍGADO E ESSE CONVERTE O LACTATO EM PIRUVATO, UMA VEZ QUE É CONVERTIDO EM PIRUVATO ESSE É UTILIZADO PARA PRODUZIR GLICOSE NA GLICONEOGÊNSE. NESSA ETAPA HÁ LIBERAÇÃO DE NADH CITOSOLICO, IMPORTANTE COMPOSTO PARA A GLICONEOGÊNSE. MAS OS MÚSCULOS TAMBÉM SÃO RICOS EM PROT., ESSAS PROTEÍNAS PODEM SER QUEBRADAS EM AMINOÁCIDOS E ESSES PODEM SER CONVERTIDOS EM ALANINA, QUE É CONDUZIDA PARA O FÍGADO, ONDE É CONVERTIDA EM PIRUVATO, LIBERANDO AMÔNIA, E ENTÃO O PIRUVATO É CONVERTIDO EM GLICOSE. 
PIRUVATO GLICOSE
GLICONEOGÊNSE
INCIALMENTE PODE-SE TER A IDEIA DE QUE A GLICONEOGÊNSE É A INVERSÃO DO PROCESSO DE GLICOSE, MAS NÃO É. 
ESSAS SÃO AS 10 REAÇÕES QUE CARACTERIZAM A GLICÓLISE, É POSSÍVEL OBSERVAR QUE AS REAÇÕES SE APRESENTAM, EM SUA MAIORIA, COMO REVERSÍVEIS, TENDO VARIAÇÃO DA ENERGIA LIVRE DE GIBS PROXIMA DE ZERO, E A CÉLULA PODE REVERTÊ-LA. JÁ NO CASO DAS IRREVERSÍVEIS A ENERGIA LIVRE DE GIBS É MUITO NEGATIVA, POR ISSO A CÉLULA NÃO CONSEGUE REALIZAR A INVERSÃO DO JEITO QUE ESTÁ AÍ, NESSE CASO AS 3 REAÇÕES IRREVERSÍVEIS PRECISARAM SER DESVIADAS, POR ISSO QUE A GLICONEOGÊNSE NÃO É A INVERSÃO DA GLICÓLISE.
DESVIO I
PARA CÉLULA É FÁCIL CONVERTER FOSFOENOLPIRUVATO EM PIRUVATO, JÁ QUE ESSE PRIMEIRO É MAIS ENERGÉTICO QUE O SEGUNDO. ASSIM, O RETORNO É MUITO DESFAVORÁVEL SENDO NECESSÁRIO QUE A SEGUINTE REAÇÃO ACONTEÇA. O PIRUVATO SE JUNTA COM CO2, MAIS ATP, MAIS ÁGUA FORMANDO OXALOACETATO, ADP E FOSFATO INORGÂNICO. AINDA ASSIM O OXALOACETATO MAIS GTP, GASTANDO ENERGIA, FORMA O FOSFOENOLPIRUVATO LIBERANDO CO2 E GDP
NA PRIMEIRA REAÇÃO É NECESSÁRIO QUE HAJA ENERGIA PARA ACRESCENTAR CO2, JÁ NA SEGUNDA A SAÍDA DO CO2 É QUE TORNA A REAÇÃO POSSÍVEL, POIS LIBERA ENERGIA PARA PRODUÇÃO DO FOSFOENOLPIRUVATO, ALÉM DO GTP QUE FORNECE O GRUPAMENTO FOSFATO PARA FORMAR O FOSFOENOLPIRUVATO.
TODA VEZ QUE UMA MOLÉCULA DESCARBOXILA ELA FORNECE ENERGIA.
DESVIO II
NO SEGUNDO DESVIO A INTENÇÃO É TRANSFORMAR FRUTOSE 1,6 BIFOSFATO EM FRUTOSE 6 FOSFATO. NA GLICONEOGÊNESE A REVERSÃO ACONTECE ATRAVÉS DE UMA REAÇÃO DE HIDRÓLISE, QUE FORMA FRUTOSE 6 FOSFATO MAIS FOSFATO INORGÂNICO SEM LIBERAR ATP, POIS CASO HOUVESSE ESSA LIBERAÇÃO A REAÇÃO SERIA TERMODINAMICAMENTE IMPOSSÍVEL. VISTO QUE A PRODUÇÃO DE UM ATP, A PARTIR DA ADIÇÃO DE PI AO ADP, DEMANDA MUITA ENERGIA. 
DESVIO III
ESSE ÚLTIMO CASO ACONTECE DE MODO MUITO SEMELHANTE AO PRIMEIRO, OU SEJA, A TRANSFORMAÇÃO DE GLICOSE 6 FOSFATO EM GLICOSE É FEITA POR HIDRÓLISE, LIBERANDO GLICOSE E FOSFATO INORGÂNICO A PARTIR DA GLICOSE 6 FOSFATO, SEM QUE HAJA PRODUÇÃO DE ATP, POIS, ASSIM COMO O DESVIO II, CASO ESSA TRANSFORMAÇÃO SÓ ACONTECESSE PELA RECUPERAÇÃO DO ATP SERIA TERMODINAMICAMENTE IMPOSSÍVEL. 
FICA CONCLUÍDO QUE, A GLICOSE E GLICONEOGÊNSE TEM, EM SUA MAIORIA, SEQUÊNCIAS DE REAÇÕES IGUAIS, SÓ QUE, EM SENTIDO INVERSO, NÃO SENDO UMA O CONTRÁRIO DA OUTRA PELO FATO DE QUE EXISTEM 3 REAÇÕES IRREVERSÍVEIS NA GLICÓLISE E PARA QUE A GLICONEGÊNSE OCORRA, ESSA ÚLTIMA PRECISA FAZER DESVIOS PARA QUE AO FINAL OBTENHA GLICOSE. ALÉM DISSO VALE LEMBRAR QUE GLICONEOGÊNSE SE DÁ A PARTIR DE GLICEROL, QUE É CONVERTIDO DIIDROXICETONA, INTERMEDIÁRIO DA GLICÓLISE, E QUE AA E LACTATO SÃO CONVERTIDOS A PIRUVATO NO FÍGADO E SEGUEM NAS SEQUÊCIAS DESCRITAS TRANSFORMANDO-SE EM GLICOSE.