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Gliconeogênese

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Prévia do material em texto

Gliconeogênese	
É	a	síntese	de	glicose,	que	é	quase	igual	a	glicólise	a	diferença	aqui	é	nas	reações	irreversíveis	
da	glicólise,	que	são	3,	que	ai	aqui	usa	outros	métodos	e	ai	ficamos	com	4	reações	no	lugar	
dessas	3	+	todas	as	reversíveis	da	glicólise.		
Ocorre	principalmente	no	hepatócito	e	não	gera	ATP,	gasta	ATP	pra	ser	realizada,	portanto,	
glicólise	e	gliconeogênese	não	ocorrem	ao	mesmo	tempo	na	célula	pq	se	não	seria	um	ciclo	
fútil,	produz	ATP	e	já	usa.		
Preciso	sintetizar	glicose	no	jejum,	mas	que	inicialmente	utiliza	as	reservas	de	glicose	
(glicogênio)	para	manter	a	glicemia	entre	as	refeições	(glicogenólise).	Mas	não	acabamos	com	
o	estoque	de	glicogênio	para	ai	sim	sintetizar	glicose,	enquanto	ele	ta	sendo	quebrado	um	
pouco	de	gliconeogênese	ta	acontecendo	também	nesse	jejum	entre	as	refeições,	não	
necessariamente	precisa	ser	um	jejum	prolongado.		
Quando	é	um	jejum	prolongado	assim,	quem	mantem	a	glicemia	é	a	gliconeogênese	e	a	
glicogenólise,	mas	a	gliconeogênese	nesse	caso	acaba	ocorrendo	mais.		
E	em	um	jejum	maior	ainda,	os	estoques	de	glicogênio	vai	ter	acabado	e	a	gliconeogênese	será	
a	única	via	ativa.		
Lipídeos:	têm	ácidos	graxos	na	sua	composição	mas	tem	os	que	não	possuem,	como	os	
colesteróis	e	são	anfipáticos	
Os	ácidos	graxos	são	armazenados	na	forma	de	triglicerídeos	(ou	triacilglicerol	que	é	guardado	
dentro	dos	adipócitos),	que	é	um	tipo	de	lipídeo	assim	como	o	colesterol.	Se	hidrolisar	esse	
triglicerídeo,	liberamos	ácidos	graxos	+	glicerol.	Os	ácidos	graxos	serão	oxidados	e,	com	isso,	
geram	energia	e	acetil	coA.	Porém,	não	produzimos	glicose	a	partir	de	acetil	coA,	portanto,	
lipídeo	e	ácidos	graxos	não	são	utilizados	para	fazer	glicose,	iniciar	a	gliconeogênese.	Maaaaas	
conseguimos	sintetizar	glicose	a	partir	do	glicerol	que	tem	3	carbonos,	os	outros	produtos	só	
tem	2	C,	então	podemos	usar	os	triglicerídeos	mas	eles	precisam	ser	hidrolisados	para	termos	
o	glicerol	para	ser	usado	como	fonte	na	gliconeogênese.		
Além	do	glicerol,	os	aa	podem	ser	precursores	da	glicose,	quando	temos	a	liberação	deles	pela	
quebra	das	proteínas	e	a	partir	do	lactato	também,	mas	não	usa	carboidratos	como	precursor	
não.		
Precisamos	manter	os	níveis	glicêmicos	porque	hemácias,	cérebro	e	alguns	outros	tecidos	
usam	exclusivamente	a	glicose	como	fonte	de	energia.		
	
Manutenção	da	glicemia	
Temos	o	estado	alimentado,	em	que	vamos	ter	a	digestão,	absorção	e	metabolismo	para	
termos	glicose	sanguínea.	No	jejum,	vamos	recrutar	o	glicogênio	no	fígado	(que	sofre	a	
glicogenólise)	produzindo	glicose	para	ser	utilizada	para	os	tecidos.	E	ai	em	um	jejum	maior	e	
até	nesse	curto	mesmo,	temos	o	lactato,	glicerol	e	aminoácidos	que	podem	ser	utilizados	para	
a	gliconeogênese.	No	curto	tem	só	um	pouco	de	gliconeogênese	e	no	mais	prolongado	que	
não	temos	mais	glicogênio	só	teremos	a	gliconeogênese.		
	
Imagem	abaixo:	A	dieta	é	super	responsável	pela	manutenção	da	glicemia	durante	o	dia,	
durante	as	refeições	a	glicemia	ta	super	boa,	super	presente	no	sangue.	Entre	o	café	da	manhã	
e	o	almoço,	que	entramos	em	um	jejum	de	algumas	horas,	a	dieta	já	não	segura	a	glicemia	na	
corrente	sanguínea,	ai	nesse	momento	que	ela	ta	diminuindo	teremos	a	glicogenólise	e	um	
pouco	de	gliconeogênese	la	no	finalzinho,	e	o	mesmo	ocorre	entre	as	outras	refeições.		
	
Gliconeogenese	acompanha	a	glicogenólise,	sempre	tem	um	pouquinho	da	gliconeogênese	
junto	com	a	glicogenólise.	Em	um	jejum	maior	(tipo	durante	a	noite),	a	glicogenólise	vai	
ocorrendo	cada	vez	menos	pq	os	estoques	estão	diminuindo	e	a	gliconeogênese	vai	ocorrendo	
cada	vez	mais,	por	isos	que	de	manha	a	gliconeogênese	ta	la	em	cima	e	a	glicogenólise	ta	
baixa.		
	
	
Essa	taxa	de	glicogenólise	vai	diminuindo	nesse	gráfico	acima	porque	o	conteúdo	de	glicogênio	
vai	diminuindo	justamente	pq	o	conteúdo	ta	bem	pequeno.		
No	momento	de	atividade	física,	exercício	intenso,	o	tecido	muscular	ta	no	auge	da	utilização	
da	glicose,	portanto,	nesse	período,	como	recrutamos	muita	glicose	circulante,	a	glicogenólise	
e	a	gliconeogênese	serão	recrutadas	para	a	manutenção	da	glicemia,	porque	ta	gastando	
muita	glicose	mas	ela	não	ta	sendo	reposta,	e	ai	o	fígado	vai	liberar	glicose	pro	músculo	pra	ele	
poder	utilizar	e	pra	manter	a	glicemia	sanguínea.		
No	estado	alimentado,	a	glicose	sanguínea	ta	alta,	hormônios	são	liberados	nesse	momento,	
como	a	insulina	(que	faz	a	glicose	entrar	nas	células),	que	aumenta	a	síntese	de	glicogênio,	de	
ácidos	graxos,	de	triacilgliceróis	e	a	glicólise	hepática.		
Já	em	um	estado	com	baixa	glicose	sanguínea,	como	o	jejum,	tem	a	liberação	de	glucagon	que	
aumenta	a	glicogenólise	(quebra	de	glicogênio),	gliconeogênese	(síntese	de	glicose	
principalmente	se	diminuir	os	estoques	de	glicogênio),	lipólise	(oxidação	de	ácidos	graxos,	
triglicerídeos)	e	diminui	a	glicólise	hepática	(que	ta	fazendo	a	gliconeogênese).		
	
	
Gliconeogênese	
Usa	aqueles	3	precursores	ditos	anteriormente	no	jejum	e	em	exercícios	físicos	e	é	onde	
teremos	a	produção	de	glicose	a	partir	de	outros	compostos	que	não	são	carboidratos.	Ocorre	
preferencialmente	nos	hepatócitos,	cerca	de	90%.	Existem	outros	2	tecidos	que	conseguem	
fazer	ela,	que	são	os	rins	e	o	intestino	delgado,	mas	assim,	é	quase	nada.	Gliconeogênese	
temos	que	pensar	em	fígado.	Isso	ocorre	porque	a	última	etapa	da	gliconeogênese	é	a	
desfosforilação	da	glicose	6	fosfato	para	formar	glicose,	que	ai	a	enzima	que	faz	isso	só	
encontramos	nesses	tecidos,	que	tem	muuuuita	nos	hepatócitos	e	pouca	nos	rins	e	no	
intestino	delgado.		
7	reações	da	glicólise	se	repetem	na	gliconeogênese,	a	parte	que	não	repete,	não	repete	pq	
são	reações	irreversíveis,	que	são	3	na	glicólise	(hexoquinase,	fosfofrutoquinase	1	e	piruvato	
quinase),	e	essas	3	ocorrem	em	4	reações	na	gliconeogênese,	vamos	contornar	essas	3	por	
meio	de	4	reações.		
A	partir	de	uma	glicose,	produzimos	2	piruvatos	e	um	rendimento	de	2	ATP.		
Quando	a	gliconeogênese	precisa	entrar	em	ação,	ela	vai	recrutar	alguns	precursores,	que	
depende	do	momento	em	que	ela	vai	ocorrer	pra	ela	saber	quem	vai	recrutar.	Nos	exercícios,	
por	exemplo,	muito	provavelmente	será	o	lactato,	mas	em	outras	situações	podem	ser	os	
aminoácidos	(principalmente	a	alanina)	ou	o	glicerol.	Aa	e	lactato	precisam	produzir	piruvato,	
mas	tem	alguns	aa	que	não	produzem	piruvato,	ai	com	esses	teremos	a	geração	de	
intermediários	do	ciclo	de	crebs	e	não	de	piruvato,	entrando	na	gliconeogênese.	Ou	seja,	os	aa	
vao	para	piruvato	ou	intermediários	do	ciclo	de	crebs,	em	que	ambos	atuam	como	substratos	
da	gliconeogênese	já	que	são	transformados	em	oxaloacetado	antes	de	produzir	o	
fosfoenolpiruvato	que	é	de	onde	começa	mesmo	a	gliconeogênese.		
	
	
Como	todos	vao	produzir	oxaloacetato,	no	período	de	jejum	o	ciclo	de	Krebs	vai	da	uma	
diminuída,	uma	parada,	pq	esse	oxaloacetato	é	utilizado	na	via	de	Krebs	para	a	produção	de	
ATP,	o	que	não	vai	ocorrer	tanto	assim	justamente	por	esse	intermediário	do	ciclo	de	Krebs	ta	
sendo	utilizado	na	gliconeogênese.		
Precursores	para	a	gliconeogênese	
• Lactato:	produzido	por	glicólise	anaeróbia	no	musculo	em	exercício.	Produz	piruvato	
pela	lactato	desidrogenase	que	converte	o	lactato	em	piruvato,	usando	o	NAD+	e	
produzindo	NADH.		
• Aminoácidos	(alanina):	produzido	principalmente	pela	degradação	das	proteínas	no	
musculo.	Que	forma	piruvato	pela	enzima	alanina	aminotransferase.		
• Glicerol:	liberado	das	reservas	adiposas	de	triacilgliceróis,	triglicerídeo,	em	que	se	
utiliza	duas	etapas	pra	isso,	primeiro	ele	sobre	a	ação	da	glicerol	quinase	com	o	gasto	
de	ATP	produzindo	glicerol	3	P,	que	sofre	ação	da	glicerol	3	fosfato	desidrogenase	
produzindo	diidroxiacetona	fosfato,	entrando	na	via	da	gliconeogênese.		
	
Lactato	
Seu	ciclo	é	chamado	de	ciclo	de	cori	(em	que	ele	é	regenerado	em	glicose)	é	um	processo	de	
reciclagem,	que	quando	estamos	no	exercício,	ele	produz	lactato	na	fosforilação	lática,	que	cai	
na	corrente	sanguínea	e	é	transportado	ate	o	fígado.	No	fígado,	ele	consegue	produzir	glicose,em	que	o	fígado	manda	ela	de	volta	pra	corrente	sanguínea	sendo	captada	e	utilizada	pelos	
músculos.		
Usa	lactato	mais	em	exercício,	depois	glicerol	em	situações	de	não	exercício	assim	e	se	o	
estado	se	manter,	tiver	um	jejum	bem	profundo,	ai	já	vai	pros	aminoácidos.		
Aminoácidos	
Os	glicogenicos	são	os	que	formam	o	piruvato	ou	os	intermediários	do	ciclo	de	Krebs,	servindo	
como	substratos	para	a	gliconeogênese	em	que	todos	esses	(piruvatos	ou	intermediários)	
depois	são	transformados	em	oxaloacetato.		
Lipídios	não	conseguem	formar	glicose,	ou	seja,	a	partir	de	ácidos	graxos,	isso	pq	a	piruvato	
desidrogenase	é	irreversível.	Isso	pra	ácidos	graxos	ne,	mas	temos	o	glicerol	la	que	já	
consegue.		
Glicerol	
Entra	no	meio	do	processo	da	gliconeogênese	para	a	produção	de	glicose.		
	
Reações	que	são	irreversíveis	da	glicólise	e	que	serão	feitas	de	alguma	outra	forma	na	
gliconeogênese,	que	são:		
• Piruvato	para	fosfoenolpiruvato	(nessa	o	piruvato	vira	primeiro	oxaloacetato	na	
gliconeogênese	para	depois	termos	o	fosfoenolpiruvato)	
• Frutose	1,6	bisfosfato	para	frutose	6	fosfato	
• Glicose	6	fosfato	para	glicose	
	
Conversão	de	piruvato	a	fosfoenolpiruvato	
Nessa	primeira	reação,	os	precursores	da	gliconeogênese	se	transformaram	em	piruvato	(aa	e	
o	lactato).	Com	o	piruvato	formado,	ele	precisa	gerar	fosfoenolpiruvato	e	ele	faz	isso	em	duas	
etapas	para	contornar	a	piruvato	quinase	(pq	na	glicólise	o	fosfoenolpiruvato	é	convertido	a	
piruvato	pela	piruvato	quinase,	mas	essa	é	uma	das	3	reações	irreversíveis	e	não	tem	como	
fazer	piruvato	voltar	a	fosfoenolpiruvato	pq	ela	é	irreversível,	e	ai	pra	contornar	essa	reação	
precisamos	de	2	etapas	na	gliconeogênese).	Primeiro	ele	sofre	a	ação	da	enzima	piruvato	
carboxilase	que	vai	carboxilar	(adicionar	uma	carboxila	que	vem	do	bicarbonato	nesse	
piruvato)	ele,	e	ai	ele	vira	o	oxaloacetato,	primeira	etapa	essa	que	ta	ocorrendo	na	
mitocôndria	pq	essa	enzima	ta	na	mitocôndria	e	essa	enzima	precisa	de	biotina,	que	é	uma	
vitamina.	Essa	biotina	é	a	vitamina	B7	e	vai	auxiliar	a	enzima	na	fixação	da	carboxila	no	
piruvato.	Essa	primeira	reação	gasta	ATP.		
	
Com	isso,	o	oxaloacetato	precisa	ser	convertido	a	fosfoenolpiruvato,	o	que	vai	ocorrer	na	
segunda	etapa,	que	a	enzima	ta	no	citosol	e	não	na	mitocôndria,	pra	isso	o	oxaloacetato	
precisa	sair	da	mitocôndria	e	ir	pro	citosol,	mas	a	membrana	mitocondrial	não	é	permeável	a	
oxaloacetato,	não	consegue	sair	da	mitocôndria.	E	AI?	Algumas	coisas	precisam	ocorrer	pra	ele	
sair	da	mitocôndria.		
Mas	finge	que	ele	já	ta	no	citosol,	ai	com	o	gasto	de	um	GTP	ele	vai	ser	convertido	
(descarboxilado)	a	fosfoenolpiruvato	pela	enzima	fosfoenolpiruvato	carboxiquinase.	Essas	são	
as	duas	reações	para	converter	piruvato	em	fosfoenolpiruvato,	contornado	a	piruvato	quinase.		
SAIDA	DO	OXALOACETATO	DA	MITOCONDRIA:	esse	oxaloacetato	sofre	a	ação	da	enzima	
malato	desidrogenase	na	mitocôndria	para	ele	ser	reduzido	em	malato	(ganhou	elétrons	de	
uma	NADH	e	virou	malato).	Esse	malato	já	consegue	sair	da	mitocôndria	pelas	lançadeiras	(que	
são	transportadores)	e	ai	no	citosol	esse	malato	é	oxidado	(doa	os	elétrons	para	o	NAD+)	e	vira	
oxaloacetato	novamente	no	citosol.		
	
	
Com	isso,	já	fizemos	o	primeiro	contorno.	E	ai	o	fosfoenolpiruvato	vai	adiante	la	ir	revertendo	
as	reações	da	glicólise	até	a	próxima	etapa	que	tranca,	que	é	mais	uma	etapa	irreversível	
presente	na	glicólise,	que	é	justamente	a	etapa	da	transformação	de	frutose	1,6-bifosfato.	Do	
fosfoenolpiruvato	vamos	revertendo	ate	chegar	em	gliceraldeído	3	fosfato	ou	diidroxiacetona	
fosfato	que	são	convertidos	em	frutose	1,6	bifosfato	pela	ação	da	enzima	aldolase.	Essa	
frutose	1,6	bifosfato	precisa	ser	transformada	em	frutose	6	fosfato,	reação	essa	que	é	
irreversível	na	glicólise	e	precisa	ser	contornada	aqui	na	gliconeogênese.		
	
Conversão	da	frutose	1,6	bifosfato	a	frutose	6	fosfato	
Aqui	na	gliconeogênese	teremos	a	ação	da	enzima	frutose	1,6	bifosfatase	que	vai	fazer	essa	
conversão,	na	glicólise	era	a	fosfofrutoquinase,	portanto,	aqui	estamos	contornando	a	
fosfofrutoquinase.	Essa	enzima	bifosfatase	transforma	a	frutose	1,	6	bisfosfato	em	frutose	6	
fosfato,	que	pela	ação	de	uma	isomerase	(a	mesma	da	glicólise)	transforma	ela	em	glicose	6	
fosfato.		
	
E	ai	seguimos	para	a	ultima	etapa	da	gliconeogênese,	que	é	a	conversão	de	glicose	6	fosfato	
em	glicose	pela	hexoquinase,	mas	essa	reação	é	irreversível	e	ai	também	precisa	ser	
contornada,	e	pra	isso	usamos	uma	enzima	chamada	de	glicose	6	fosfatase,	que	vai	
desfosforilar	a	glicose	6	fosfato	e	liberar	glicose	e	fosfato.	Essa	enzima	fica	no	RE,	portanto,	a	
glicose	6	fosfato	precisa	entrar	no	reticulo	pra	isso	ocorrer,	e	isso	acontece	por	um	
transportador	chamado	de	T1.	Com	a	glicose	já	formada	dentro	do	reticulo,	ela	sai	do	reticulo	
por	um	transportador	do	reticulo	chamado	de	T2	e	ai	chega	no	citosol	do	hepatócito.	Nesse	
citosol	ela	precisa	ir	pra	corrente	sanguínea	e	manter	a	glicemia,	saindo	do	hepatócito	pelos	
GLUT2.		
	
Então	são	3	desvios	e	4	reações,	isso	porque	o	primeiro	desvio	tem	duas	reações	e	os	demais	
1.		
Regulação	da	gliconeogênese	
Já	que	não	ocorre	junto	com	a	glicólise,	a	célula	precisa	entender	que	quando	uma	via	ta	
ativada	a	outra	precisa	ta	desativada	ne,	e	pra	isso	existem	algumas	sinalizações	que	
determinam	isso	pras	células,	uma	delas	é	a	hormonal	(glucagon	e	insulina,	que	estimulam	a	
gliconeogênese	e	a	glicólise,	respectivamente).		
Nessa	via	da	gliconeogênese,	temos	3	pontos	de	regulação,	que	acredito	que	seja	os	3	
contornos	nessa	via	que	são	irreversíveis.		
1. Piruvato	para	oxaloacetato	para	fosfoenolpiruvato	
A	primeira	que	vamos	regular	é	a	de	piruvato	para	oxaloacetato,	reação	catalisada	pela	
piruvato	carboxilase	+	biotina.	Essa	reação	é	ativada	pela	presença	do	acetil	coa,	que	é	um	
ativador	alostérico	da	piruvato	carboxilase,	dessa	forma,	altas	concentrações	de	acetil	coa	faz	
com	que	a	piruvato	carboxilase	funcione	e	baixas	faz	com	que	ela	não	funcione,	portanto,	o	
acetil	coa	funciona	como	um	regulador	dessa	reação.	
	A	segunda	etapa	de	regulação	é	a	de	oxaloacetato	produzindo	fosfoenolpiruvato,	processo	
realizado	pela	enzima	fosfoenolpiruvato	carboxiquinase,	com	gasto	de	ATP	na	forma	de	GTP,	e	
aqui	temos	uma	regulação	hormonal	pq	quem	ativa	essa	enzima	é	o	glucagon,	que	em	níveis	
elevados	faz	a	enzima	funcionar	e	a	insulina	em	níveis	elevados	faz	essa	enzima	não	funcionar,	
portanto,	insulina	e	glucagon	funcionam	como	reguladores	dessa	via.		
2. Frutose	1,6	bifosfato	para	frutose	6	fosfato	
.	A	enzima	que	faz	esse	processo	é	a	frutose	1,6	bisfosfatase,	que	é	inibida	por	AMP	(que	ta	
muito	presente	em	pobreza	energética	já	que	diversos	ATPs	foram	transformados	em	AMP,	ele	
é	utilizado	e	vira	AMP,	então	com	pouca	energia	significa	que	não	pode	gastar	mais	ATP	para	
fazer	a	gliconeogênese)	e	inibida	também	por	frutose	2,6	bisfosfato,	mas	muito	mais	forte	do	
que	o	AMP,	ela	inibe	mais,	lembrando	que	essa	2,6	bisfosfato	também	ativa	a	glicólise,	o	que	
faz	sentido	ne,	pq	ativa	uma	e	desativa	outra.	Ele	em	altas	concentrações	ativa	a	glicólise	e	
inibe	a	gliconeogênese,	em	baixas	concentrações	ativa	a	gliconeogênese	e	inibe	a	glicólise.		
	
O	controle	da	concentração	de	frutose	2,6	bifosfato	é	feito	pela	concentração	de	glucagon.	
Alta	concentração	de	glucagon,	diminui	a	concentração	de	frutose	2,6	fosfato	da	seguinte	
forma:	tem	um	complexo	enzimático	formado	pela	6	fosfofruto2quinase	e	a	frutose	2,6	
bisfosfatase,	quando	tiver	que	ocorrer	a	via	glicolítica,	tem	que	ter	muita	frutose	2,6	bifosfato,	
ai	a	6	fosfofruto	
No	jejum	glucagon	ta	alto,	com	isso,	a	parte	do	complexo	enzimático	que	vai	ta	ativo	é	a	
frutose	2,6	bisfosfatase,	pq	é	essa	porção	que	usa	frutose	2,6	bisfosfato	como	substrato	e	
produz	frutose	6	fosfato,	para	diminuir	a	concentração	de	frutose	2,6	bisfosfato,	para	
estimular	a	gliconeogênese.		
Já	quando	tem	insulina,	a	parte	que	fica	ativa	desse	complexo	é	a	pfk2,	que	converte	frutose	6	
em	frutose	2,6,aumentando	a	concentração	desse	composto	ativando	a	glicólise.	
Redução	de	frutose	2,	6	bifosfato,	a	fruotose	2,6	bifosfatase	que	ta	ativa	e	em	altas	de	frutose	
2,6	bifosfatase	é	a	pfk2.		
Portanto,	essa	furotse	2,6	bifosfato	garante	com	que	a	glicólise	e	a	gliconeogene	não	ocorra	
junto	na	mesma	célula,	evita	um	ciclo	fútil.		
Além	desses	dois,	o	fosfoenolpiruvato	em	altas	concentrações,	abaixa	a	concentração	de	2,6	
bisfosfato,	pq	inibe	a	pkf2	e	ativa	a	2,6	bisfosfatase,		
	
	
3. Glicose	6	fosfato	para	glicose	
A	quantidade	de	glicose	6	fosfato	dentro	do	RE	é	que	vai	regular	essa	via.	No	jejum,	a	
expressão	dessa	enzima	é	muito	alta,	quanto	mais	glicose	6	fosfato	dentro	do	RE,	mais	glicose	
6	fosfatase	vai	ta	ativa,	portanto,	essa	via	é	regulada	pelo	tanto	de	glicose	6	fosfato	que	tem	na	
via,	que	vai	regular	se	vai	ter	muita	ou	não	6	fosfatase.	Então	o	que	controla	é	a	quantidade	de	
glicose	6	fosfato,	o	transporte	dela	pra	dentro	do	retículo,	que	parece	ter	um	certo	
envolvimento	do	glucagon.		
	
Saldo	final	da	gliconeogênese:	Usamos	2	piruvatos,	2	GTP,	4	ATP,	2	NADH	e	produz	1	glicose,	
então	usa	muita	coisa	ne.		
	
Consumo	de	etanol		
O	etanol,	quando	começa	a	ser	metabolizado,	forma	acetaldeído	e	desse	para	acetato,	nessas	
duas	produções,	temos	a	produção	de	NADH.	O	cara	entupido	de	etanol,	ta	bombando	de	
NADH.		
O	lactato	para	ir	para	piruvato	na	gliconeogênese	precisa	da	lactato	desidrogenase,	que	tem	a	
liberação	de	NADH,	só	que	o	individuo	ta	cheio	de	NADH	no	hepatócito,	o	que	faz	mudar	o	
equilíbrio	da	reação,	e	ai	ao	invés	de	ir	pra	produção	de	piruvato	eu	vou	pra	produção	de	
lactato	pela	redução	do	piruvato,	com	isso,	consequentemente,	a	gliconeogênese	vai	ta	inibida	
pq	vou	ta	perdendo	piruvato	no	organismo	e	vou	acumular	lactato,	com	isso,	o	individuo	tem	
uma	acidose	por	esse	acumulo	do	lactato	e	hipoglicemia	pela	inibição	da	gliconeogênese.		
	
	
Metformina:	é	um	medicamento	que	inibe	a	gliconeogênese	e	a	glicogenólise,	diminuindo	
muito	o	fornecimento	de	glicose	e,	além	disso,	consegue	aumentar	a	captação	de	glicose	
provocando	rápida	redução	da	glicemia	plasmática.

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