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Termoterapia por Condução com Parafina

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ELETROTERMOFOTOTERAPIA
CALOR SUPERFICIAL
Efeitos Fisiológicos do Calor
 Quando a pele é aquecida, a sua superfície torna-se avermelhada caracterizando o eritema e os vasos sanguíneos sofrem uma dilatação o que leva a um aumento do fluxo sanguíneo.
 Inicialmente, a elevação da temperatura exerce um efeito direto no estado de dilatação das arteríolas e vênulas, mediante a atuação na musculatura lisa dos vasos.
 A vasodilatação também pode ser produzida na pele por um reflexo axonal local em que estimulações nervosas cutâneas sensitivas produzem impulsos nervosos nos ramos dos nervos sensitivos que se arborizam em torno dos vasos sanguíneos cutâneos. 
 Ocorre um aumento do fluxo sanguíneo na pele em áreas distantes do tecido aquecido, em decorrência dos reflexos nervosos espinhais longos.
 As veias comumente avançam próximas as artérias, o que permite uma rápida troca de calor entre os vasos.
 Por meio de uma troca de contracorrente, o calor flui do sangue arterial para o sangue venoso, mais frio. Isto faz com que algum calor retorne ao centro anatômico. 
 Parte da resposta circulatória global na termorregulação envolve uma redistribuição do sangue circulante em favor dos vasos sanguíneos cutâneos com a finalidade das trocas térmicas e às custas da irrigação sanguínea ao centro anatômico. 
Banho de Parafina
Conceito
É uma forma de calor superficial, em que se usa a parafina derretida misturada com óleo mineral a uma temperatura de mais ou menos 52ºC a 54ºC, com fins terapêuticos 
Na prática, trabalha-se com temperaturas em torno de 40º a 50ºC, pois é mais confortável.
Termoterapia por condução
Apresentação física
O tanque de parafina pode ser formado por uma caixa de aço inoxidável, cheia de água, que é aquecida através de um resistor. Dentro da água, em “banho-maria”, vamos encontrar uma caixa metálica, de tamanho menor, que tem a função de conter a parafina em fusão.
Há também, tanques de parafina confeccionados em fibra de vidro onde a resistência fica dentro do tanque e a parafina derretida fica em contato com esta.
Preparação do paciente Preparação da parafina
A parafina sólida é colocada dentro do tanque com óleo mineral (mistura de 6 a 7 partes de parafina mais 1 parte de óleo), tendo o cuidado para que não fique muito compacta nem muito diluída após derretida.
Liga-se o interruptor e coloca-se o termostato em 70-80 graus centígrados. Depois de completamente fundida, baixa-se a temperatura do termostato para 40 a 50 graus centígrados (42º é a temperatura mais utilizada). Caso a parafina comece a endurecer deve-se adicionar mais óleo mineral a fim de se obter a liquidez. 
Esterilização e limpeza 
A parafina, com o uso continuado, passa a ser um depósito de fungos e bactérias. Como a parafina não fica a uma temperatura elevada durante o tempo significativo, ela não é capaz de matar os micro-organismos que por ventura possam estar presentes. 
Para esterilização e limpeza da parafina: Coloque uma vasilha grande com água para ferver. Quando estiver fervendo, adicione a parafina e deixe-a ferver por 10 minutos. Tire-a do fogo e coloque-a para esfriar. As partículas de sujeira decantarão no fundo da vasilha (material mais denso), e a parafina sobrenadará na superfície da água (material menos denso).
EFEITOS FISIOLÓGICOS EFEITOS TERAPÊUTICOS
 Vasodilatação analgesia
 Fluxo sanguíneo anti-inflamatório
Metabolismo rigidez articular
 Viscosidade dos tecidos relaxamento muscular
Técnicas:
1-Imersão contínua -durante 30 minutos, sem retirar da cuba. (Técnica menos tolerada pelos pacientes).
Variação: Imergir e reimergir -Realizam-se alguns mergulhos no tanque até a formação da luva/bota de parafina, daí então mergulha-se a novamente o membro tratado no tanque mantendo-o imerso
2-Imersão repetida: segunda mais eficaz.
3-Imergir / Envolver: Coloca-se a área tratada na cuba de parafina, retira-se e espera parar de gotejar. O número de imersões de 6 a 10 vezes, após, envolver a parte tratada com uma saco plástico e toalha felpuda, por cerca de 20 a 30 minutos.
4-Enfaixamento: Pincelar parafina em volta da área a ser tratada; enfaixar uma vez a região com atadura; repetir por 7 ou 8 voltas (pincela / envolve). 
5-Pincelamento: Passar diversas camadas de parafina com pincel na área a ser tratada.
DEMONSTRAÇÃO DE USO
Calor superficial (bolsas térmicas) (compressas quentes) 
 Compressas quentes: são feitas com toalhas embebidas em água quente que são aplicadas dobradas sobre a pele. 
 Bolsa térmica: artefato em forma de “bolsa”, feito de borracha, ao qual é adicionada água quente e colocados diretamente sobre a pele do paciente. 
 Há a inconveniência de haver troca rápida de calor com o meio e de haver grande incidência de acidentes, ocasionados pelo desprendimento da tampa da bolsa, queimando o paciente. 
 A temperatura utilizada -em torno de 38°C e 42°C. 
 A profundidade do calor não ultrapassa um centímetro. 
 Deve ser utilizado durante trinta minutos, reaquecendo e aplicando novamente na região a ser tratada.
Forno de Bier (calor superficial)
 Consiste em uma peça confeccionada com flandres e madeira, em forma de hemicilindro, aberto nas duas extremidades, forrado internamente com uma camada de asbesto (mineral) e contendo em ambos os lados de sua face interna resistores de níquel-cromo, protegidos por uma placa de amianto ou ardósia, a qual tem a finalidade de evitar o contato direto do paciente com os resistores, evitando sua eletrocussão.
 A camada de asbesto tem a finalidade de evitar a dissipação de calor para o meio externo, através do corpo metálico do forno, já que ele funciona como um isolante térmico. 
 Quando o paciente é introduzido no seu interior, cobre-se o equipamento com um cobertor de flanela, para que haja um mínimo de perda de calor do forno para o meio externo, através das aberturas existentes em suas extremidades.
A temperatura interna, após 20 ou 30 minutos de uso, pode ultrapassar com facilidade a casa dos 150º C. Em torno de 30 minutos de aplicação, a uma temperatura entre 50º C e 60º C.
A região a tratar deve estar desnuda, entretanto quando o forno não dispuser de termostato ou partes do corpo do paciente, ficarem próximas às placas de ardósia, aconselha-se a envolver a região tratada com uma toalha felpuda úmida.
Turbilhão (calor superficial) 
É uma forma de hidroterapia e usamos a água de forma turbilhonada, a uma pressão e temperatura pré-estabelecida com finalidade terapêutica. 
A agitação, ou turbilhonamento, da água é em geral conseguida às custas de uma impulsão conseguida à base de pás ou hélices mecânicas, que giram por força de um motor, ou por injeção sob pressão de ar comprimido dentro do tanque, ou da banheira.
Os benéficos efeitos produzidos pelos banhos de turbilhão resultam da ação combinada do calor e da suave massagem da água.
 Temperatura da água:
32ºC -tonifica os músculos
37 a 38ºC -relaxamento muscular
38 a 40ºC -vasodilatação; aumento da circulação sanguínea; diminuição da pressão arterial; aumento do metabolismo; é mais sedante e analgésica.
Abaixo de 25ºC -pode ser usado no tratamento de regiões edemaciadas
 Materiais e acessórios -O gabinete que contém a água pode ser de aço inoxidável, de fibra de vidro, ou cimento revestido com azulejo.
 Deve possuir uma válvula para entrada e saída da água, termômetro, termostato, adaptações para posicionar o paciente, cadeira giratória, jato tubilhonável (com regulagem), resistência elétrica para aquecimento da água.
 Pode ser usado o turbilhão com água e gelo, onde há associação do efeito da crioterapia e da massagem de turbilhão.
Cuidados/precauções:
Não ligar a resistência com o aparelho sem água 
Evitar que o paciente toque na resistência 
Evitar antissépticos espumantes 
O piso da área deve ser antiderrapante
Indicações: 
ArtralgiaDistensão 
Osteoartrite Espasticidade
Anquilose Coto doloroso 
Contusão Hipertonia 
Contratura Fibrose
Pré cinesioterapia Mialgias...
Infravermelho 
 Luz -é toda e qualquer radiação eletromagnética.
 Todos os corpos que conhecemos sobre a Terra estão animados por uma vibração atômica. Essa vibração provoca no corpo a geração de calor. Todos os corpos com uma temperatura acima de 0°Kelvin (-273°C) emitem radiação infravermelha. Ou seja, até uma pedra de gelo emite radiação infravermelha.
 O Sol é sem sombra de dúvidas, a nossa maior fonte de radiação infravermelha A radiação infravermelha é classificada como uma radiação termogênica * (termogênese corresponde à energia na forma de calor gerada ao nível dos tecidos vivos).
CONCEITO
 São vibrações eletromagnéticas emitidas a partir do aquecimento de um corpo, cujo comprimento de onda situa-se na faixa de 7.000 A a150.000 A. 
É um agente termoterápico de calor superficial, e que tem uma penetração extremamente pequena.
PROPRIEDADES
 A radiação infravermelha é invisível aos nossos olhos. Quando utilizamos uma lâmpada que a emite infravermelho e que tem a cor vermelha, é porque a faixa de frequências que nos beneficia mais está bastante próxima à faixa de frequência da cor vermelha (visível), ficando difícil isolar complemente uma da outra.
 A radiação infravermelha está relacionada com o calor transmitido por radiação. Isto significa que não é preciso qualquer meio intermediário para propagá-la, já que do Sol até a Terra temos aproximadamente 150.000.000 km de puro vácuo (ondas eletromagnéticas). 
 Entretanto a terapia por ondas infravermelhas está enquadrada na modalidade terapêutica de conversão.
PROPRIEDADES
 A absorção e a penetração da radiação infravermelha nos tecidos processa-se melhor e com maior intensidade, se forem usadas radiações de comprimento de onda mais curtas, compreendidas entre 5.000 e 15.000 unidades Angstrom.
 Atualmente, é conhecimento firmado que a radiação infravermelha mais indicada para uso fisioterápico está compreendida entre 8.000 e 15.000 A de comprimento de onda.
 As radiações de comprimento de onda muito longa (acima de 15.000 A) têm pouco poder de penetração e, além disso provocam acentuada sensação de queimadura, tornando difícil sua tolerância pelo paciente.
OBTENÇÃO
Podemos obter radiação infravermelha de três formas: 
 Pelo Sol 
 Através de geradores luminosos (que também podem ser denominados aquecedores radiantes) consistem de um filamento de tungstênio no interior de um bulbo de vidro que contém um gás inerte sob baixa pressão. Estes geradores emitem radiações infravermelhas e visíveis.
 Através de geradores não luminosos, que consistem de um arame de resistência espiralado, que pode ser enrolado em torno de um objeto isolante de cerâmica, ou pode estar incrustado no objeto. Menos frequentemente, o fio metálico aquecido pode ser aplicado por detrás ou dentro de um tubo ou proteção metálica. Portanto, a radiação infravermelha será emitida tanto pelo fio metálico como pelos materiais aquecidos que circundam esta resistência, o que resultará na emissão de radiações de diversas frequências diferentes.
 É importante saber que os raios IV se dividem em longos e curtos
PROPRIEDADES
 A radiação infravermelha é invisível aos nossos olhos. Quando utilizamos uma lâmpada que a emite infravermelho e que tem a cor vermelha, é porque a faixa de frequências que nos beneficia mais está bastante próxima à faixa de frequência da cor vermelha (visível), ficando difícil isolar complemente uma da outra.
 A radiação infravermelha está relacionada com o calor transmitido por radiação. Isto significa que não é preciso qualquer meio intermediário para propagá-la, já que do Sol até a Terra temos aproximadamente 150.000.000 km de puro vácuo (ondas eletromagnéticas). 
 Entretanto a terapia por ondas infravermelhas está enquadrada na modalidade terapêutica de conversão.
OBTENÇÃO
Podemos obter radiação infravermelha de três formas: 
 Pelo Sol
 Através de geradores luminosos (que também podem ser denominados aquecedores radiantes) consistem de um filamento de tungstênio no interior de um bulbo de vidro que contém um gás inerte sob baixa pressão. Estes geradores emitem radiações infravermelhas e visíveis.
PENETRAÇÃO
 Os raios longos têm uma penetração muito pequena, 0,1 a 2 mm , e os curtos têm penetração de 3 mm a 10 mm.
 OBS.: É errado colocar toalha entre a pele e o gerador infravermelho, pois a toalha (molhada ou seca) impede que a radiação luminosa venha incidir sobre a pele tornando os raios luminosos (curtos) em não luminosos (longos), diminuindo sua penetração, e consequentemente a eficácia do tratamento.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
 A intensidade da radiação infravermelha é maior quando a superfície a ser tratada está formando um ângulo reto com uma linha do gerador até aquela superfície. 
À medida que os raios incidem numa direção oblíqua em relação à superfície corporal, essa intensidade diminui.
 Quanto à distância do aparelho gerador ao segmento corporal, varia de acordo com o tipo e a potência do gerador (medida em watt). Média de 50 a 75 cm, podendo ser menor ou maior. 
 Entretanto esta distância padrão pode perder sua importância nos aparelhos equipados com dimer.
Efeitos fisiológicos Terapêuticos
Vasodilatação periférica analgesia
Hiperemia relaxamento muscular
Aumento da circulação sanguínea ante – inflamatória 
Diminuição da viscosidade sanguínea (superficial) pré – cinesioterápico
Sudorese 
Aumento do metabolismo 
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
 Quanto ao tempo de utilização: em média de 20 a 30 minutos.
 O paciente deve ficar numa posição cômoda e relaxada; somente a área a tratar deve ficar exposta; deve sentir uma sensação agradável de calor.
 Quanto ao aparelho: devemos escolher, de preferência, aparelhos luminosos
 Em aplicações na face, deve-se proteger os olhos e lábios.
 Questão concurso
 Na aplicação de infravermelho luminoso, para que se proceda a máxima absorção, o aplicador, em relação ao tecido, deve estar posicionado a:
 A. 45º 
 B. 60º 
 X C. 90º 
 D. 120º 
 E. 180º

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