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VANGUARDASVANGUARDAS EUROPEIASEUROPEIAS LLííngua Portuguesangua Portuguesa MMóódulo VIdulo VI Prof. Samuel KProf. Samuel Küühnhn A influência dos A influência dos ismosismos Movimentos europeusMovimentos europeus para uma para uma nova artenova arte no inno iníício do cio do ssééculo XXculo XX: • Futurismo (Itália) • Expressionismo (Alemanha) • Cubismo (França) • Dadaísmo (Suíça) • Surrealismo (França) FUTURISMO Manifesto do FuturismoManifesto do Futurismo (1909), publicado em LeLe FigaroFigaro, Paris, assinado por Filippo Tommaso Marinetti, apelidado de “Cafeína da Europa”. Ele desafiava os artistas e mostrarem ‘coragem, audácia e revolta’ para comemorar ‘uma nova beleza, a beleza da velocidade.’ - O amor ao perigo, o hábito da energia, a temeridade. - A poesia baseada essencialmente na coragem, na audácia, na revolução. - A exaltação da agressividade, da insônia febril, do salto perigoso. - O canto entusiasmado da violência. - A abominação do passado. - O canto em poesia das “grandes multidões agitadas pelo trabalho, o prazer ou a rebeldia; as ressacas multicolores e polifônicas das revoluções nas capitais modernas.” FUTURISMO - O canto das estações de veículos, as fábricas, as locomotivas, os aeroplanos, os navios a vapor. - A certeza do caráter perecível da própria obra que pretendiam. “Um automóvel rugidor, que tem o ar de correr sobre a metralha é mais belo que a Vitória de Samotrácia.” “O tempo e o espaço morreram ontem. Vivemos já no absoluto, já que criamos a eterna velocidade onipresente.” “Desejamos demolir os museus e as bibliotecas.” Vitória de Samotrácia (século II a.C.) FUTURISMO BOCCIONI: Poesia em movimento.BOCCIONI: Poesia em movimento. Aliado de Marinetti, o ambicioso e agressivo pintor Umberto Boccioni (1882-1916) conclamou os pintores a renunciar à arte do passado pelos milagres da vida contemporânea, definidos por ferrovias, transatlânticos e aviões. “Quero pintor o novo, os frutos da nossa idade industrial” “Formas Formas ÚÚnicas de Continuidade no Espanicas de Continuidade no Espaççoo”, de Boccioni, 1913. Boccioni comemorou a força e o dinamismo da vida moderna nessa escultura futurista que mostra uma figura andando a passos largos. FUTURISMO e FASCISMO Pontos convergentesPontos convergentes: - Exaltavam o ‘bofetão e o soco’, glorificando a guerra – ‘única higiene do mundo’ - Desprezo pela democracia e o socialismo. - Antifeminismo. - Caráter antiburguês Marinetti virou o garoto propaganda de Mussolini. Defendia e exaltava o massacre italiano contra os negros da Etiópia. FUTURISMO e o MODERNISMO BRASILEIRO Os modernistas brasileiros recusaram as propostas ideológicas do Futurismo, embora reconhecessem as conquistas técnicas do movimento, que atuou mais como programa do que como obra realizada. 1922 O termo futurista circulava por aqui desde 1912. Tomou a conotação de algo caótico ou absurdo e teve sentido pejorativo. No prefácio de Pauliceia Desvairada, Mário de Andrade recusa o título que Oswald havia dado a ele ao chamá-lo de “O Meu Poeta Futurista”. “Não sou futurista (de Marinetti). Disse e repito-o. Tenho pontos em contato com o futurismo.” EXPRESSIONISMO Caracteriza a arte criada sob o impacto da expressão, mas da expressão da vida interior, das imagens que vêm do fundo do ser e se manifestam pateticamente. O mundo interior é obscuro e alógico; logo, assim também deve ser a expressão. De 1905 a 1930, as formas distorcidas, exageradas, as cores destinadas a causar impacto emocional dominaram a arte alemã. No quadro Cena de Rua em Berlim (1913), de Kirchner distorcia as figuras até chegar a formas grotescas, pontudas, para retratar a corrupção interna. EXPRESSIONISMO Assim como o Surrealismo, o Expressionismo valoriza os mitos, osAssim como o Surrealismo, o Expressionismo valoriza os mitos, os sonhos, tudo aquilo que escapa ao controle lsonhos, tudo aquilo que escapa ao controle lóógico do homem.gico do homem. Trechos do Artigo Expressionismo na Expressionismo na PoesiaPoesia (1918). (Kasimir Edschmid) [...] o universo total do artista expressionista torna-se visão. Ele não vê, mas percebe. Ele não descreve, acumula vivências. Ele não reproduz, ele estrutura. Ele não colhe, ele procura. Agora não existe mais a cadeia de fatos: fábricas, casas, doença, prostitutas, gritaria e fome. Agora existe a visão disso. Os fatos têm significado somente até o ponto em que o mão do artista o atravessa para agarrar o que se encontra além deles. [...] Edvard Munch (1893) O Grito EXPRESSIONISMO O HORROR DA GUERRAO HORROR DA GUERRA Kate Kollwitz (1867-1945) se concentrava em temas pacíficos e no sofrimento dos pobres. Ela era expressionista na técnica, porém mais preocupada com o protesto social do que com a investigação interna. Usava formas rígidas e linhas ásperas para expressar a tragédia da perda no pós-guerra. Mortalidade Infantil evoca o desespero de uma mãe diante da morte do bebê, através do intenso negror da xilogravura. CUBISMO Na pintura, o ponto de partida da atitude cubista é o quadro de Pablo Picasso Les Demoiselles d’Avignon (1907). O genial pintor espanhol apresenta na composição formas geometrizadas, deformadas e fragmentadas, sobretudo nos rostos das figuras. CaracterCaracteríísticas do Cubismo:sticas do Cubismo: - As obras de arte não devem ser uma representação objetiva da natureza, mas uma transformação dela, ao mesmo tempo objetiva e subjetiva. - A procura da verdade deve centrar-se na realidade pensada e não na realidade aparente. - A obra de arte deve bastar-se a si mesma. CUBISMO Guernica (1937) “A pintura não é feita para decorar apartamentos”, dizia Picasso. “É um instrumento de guerra, de ataque e defesa frente ao inimigo”. Durante a Guerra Civil Espanhola, o ditador fascista Francisco Franco fez um acordo com a Lüftwaffe (força aérea alemã) nazista para destruir a cidadezinha basca de Guernica. Num bombardeio de 3 horas, dois mil civis foram massacrados, milhares foram feridos e a cidade foi arrasada. As linhas quebradas e os planos fragmentados denotam terror, confusão e violência. CUBISMO E LITERATURA Guillaume Apollinaire (1898 - 1918) CUBISMO E LITERATURA Oswald de Andrade Hípica Saltos records cavalos da penha correm jaquéis e higionópolis Os magnatas As meninas E a orquestra toca chá Na sala de cocktails Para retratar o ambiente de uma corrida de cavalos na hípica, o eu lírico promove uma “sobreposisobreposiççãoão” de imagens que deslocam o olhar do leitor da pista, onde estão cavalos e jóqueis, para o público entretido pela orquestra. O resultado é uma imagem imagem multifacetada, composta multifacetada, composta de fragmentos de de fragmentos de diferentes planos da diferentes planos da realidaderealidade. DADAÍSMO Surge em Zurich, com o primeiro manifesto de Tristan Tzara (1916) “Dada nasceu de um desejo de independência, de desconfiança para com a comunidade. Os que estão conosco guardam sua liberdade. Não reconhecemos nenhuma teoria. Basta de academias cubistas e futuristas: laboratórios de ideias formais.” CaracterCaracteríísticas do Dadasticas do Dadaíísmo:smo: - é uma tentativa de demolição. - propõe a abolição da lógica, da memória, do futuro. - exalta a liberdade total da criação. - “Estamos contra todos sistemas, mas sua ausência é o melhor sistema”. - propõe a percepção da vida em sua lógica incoerência primitiva. - Tenta a criação de uma linguagem totalmente nova e inusitada. - Busca cortar o nexo de ligação com a realidade vital. - Estilo antigramatical, linguagem simplista. - “a arte tende a uma liberação suprema, ao transformar-se numasimples distração.” - “arte não é coisa séria” DADAÍSMO Fonte (1917), de Marcel Duchamp. Em 1913, Duchamp inventou uma nova forma de arte chamada readymades (arte pronta). Seu readymade mais polêmico foi um urinol de louça com a assinatura de R. Mutt. O artista defendeu o anticonvencional objeto de arte, dizendo: “Se o senhor Mutt fez ou não a fonte com sua próprias mãos, não importa. Ele a ESCOLHEU... Criou uma nova ideia para esse objeto”. Os readymades de Duchamp abriram as comportas de uma arte puramente imaginária e não apenas de interpretação do mundo visual. Ele mudou o conceito do que é que constitui a arte. DADAÍSMO No seu último manifesto – foram 7 no total -, Tzara dá uma receita para fazer um poema Dadaísta: Pegue um papel. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público. DADAÍSMO e o MODERNISMO BRASILEIRO O pensamento dos dadaístas fermentaram a atitude anárquica dos modernistas da ‘FASE HERFASE HERÓÓICAICA’ (1922), da Semana de Arte Moderna e do ‘DesvairismoDesvairismo’, corrente que Mário de Andrade funda no prefácio de sua obra Pauliceia Desvairada. .. Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, o burguês-burguês! A digestão bem-feita de São Paulo! O homem-curva! o homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! Eu insulto as aristocracias cautelosas! Os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros! que vivem dentro de muros sem pulos; e gemem sangues de alguns mil-réis fracos para dizerem que as filhas da senhora falam o francês e tocam os "Printemps" com as unhas! Eu insulto o burguês-funesto! O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições! Fora os que algarismam os amanhãs! Olha a vida dos nossos setembros! Fará Sol? Choverá? Arlequinal! Mas à chuva dos rosais o êxtase fará sempre Sol! Morte à gordura! Morte às adiposidades cerebrais! Morte ao burguês-mensal! ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi! Padaria Suíça! Morte viva ao Adriano! "–Ai, filha, que te darei pelos teus anos? –Um colar... –Conto e quinhentos!!! Mas nós morremos de fome!" Come! Come-te a ti mesmo, oh gelatina pasma! Oh! purée de batatas morais! Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas! Ódio aos temperamentos regulares! Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia! Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados! Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos, sempiternamente as mesmices convencionais! De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia! Dois a dois! Primeira posição! Marcha! Todos para a Central do meu rancor inebriante Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio! Morte ao burguês de giolhos, cheirando religião e que não crê em Deus! Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico! Ódio fundamento, sem perdão! Fora! Fu! Fora o bom burguês!... ODE AO BURGUÊS em Pauliceia Desvairada DADAÍSMO e o MODERNISMO BRASILEIRO A influência do Dadaísmo em Carlos Drummond de Andrade ocorre na sua primeira publicação, em 1930, na obra “Alguma Poesia”. O tom é irônico, as poesias são breves e com linguagem coloquial. Não há mais o eu-lírico melodramático. A poesia abaixo também foi publicada na Revista de Antropofagia. No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra. Nunca me esquecerei desse acontecimento Na vida de minhas retinas tão fatigadas. Nunca me esquecerei que no meio do caminho Tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra. No meio do caminho SURREALISMO O marco inaugural é o Manifesto do SurrealismoManifesto do Surrealismo, em 1924, escrito por André Breton. CARACTERÍSTICAS: Influenciado pela Psicanálise de Freud. Objetivava retratar o espaço descoberto por Freud no interior da mente humana, o inconsciente, através da abstração ou de imagens simbólicas. A ideia era criar uma nova expressão artística acessível através do resgate das emoções e do impulso humano. Principais nomes nas artes visuais: - Salvador Dali - Cândido Portinari (Brasil) - René Magritte SURREALISMO Salvador DaliSalvador Dali A persistência da memória (1931) SURREALISMO Salvador DaliSalvador Dali SURREALISMO RenRenéé MagritteMagritte O estupro (1934) SURREALISMO RenRenéé MagritteMagritte Os amantes (1928) SURREALISMO Cândido PortinariCândido Portinari Os retirantes (1944) Sobre as ARTESARTES no início do século XX RenRenéé MagritteMagritte Isso não é cachimbo (1928-29) Sobre as ARTESARTES no início do século XX Fernando PessoaFernando Pessoa Autopsicografia (1930) O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. MODERNISMOMODERNISMO BRASILEIROBRASILEIRO LLííngua Portuguesangua Portuguesa MMóódulo VIdulo VI Prof. Samuel KProf. Samuel Küühnhn 11ªª gerageraççãoão: 1922: 1922--19301930 •• Semana de arte moderna (fev.1922)Semana de arte moderna (fev.1922) fase da destruifase da destruiçção e construão e construççãoão -- Grupo dos CincoGrupo dos Cinco: - Tarsila do Amaral - Anita Malfatti - Mário de Andrade - Oswald de Andrade - Menotti Del Pecchia MODERNISMOMODERNISMO BRASILEIROBRASILEIRO 11ªª gerageraççãoão: 1922: 1922--19301930 •• Semana de arte moderna (fev.1922)Semana de arte moderna (fev.1922) fase da destruifase da destruiçção e construão e construççãoão DiscursoDiscurso: - rompimento do espírito moderno com os estilos literários do passado. - criticou as velhas maneiras de pensar da nossa elite. - cobrou a urgência de nossos criadores plantarem os pés na realidade brasileira, pelo estudo da cultura popular e do folclore nacionais. MODERNISMOMODERNISMO BRASILEIROBRASILEIRO Morro da favela (1924), de Tarsila do AmaralMorro da favela (1924), de Tarsila do Amaral O quadro mostra o O quadro mostra o interesse da interesse da primeira primeira gerageraçção modernistaão modernista pelos temas pelos temas nacionais e pelo nacionais e pelo colorido da colorido da paisagem brasileira.paisagem brasileira. TARSILA DO AMARALTARSILA DO AMARAL a influência cuba influência cubistaista e sue surrealistarrealista TARSILA DO AMARALTARSILA DO AMARAL a influência cuba influência cubistaista e sue surrealistarrealista OperOperáários (1933), de Tarsila do Amaralrios (1933), de Tarsila do Amaral TARSILA DO AMARALTARSILA DO AMARAL a influência cuba influência cubistaista e surrealistae surrealista O ovo ou o urubu (1928)O ovo ou o urubu (1928) TARSILA DO AMARALTARSILA DO AMARAL a influência cuba influência cubistaista e surrealistae surrealista A negra (1923)A negra (1923) TARSILA DO AMARALTARSILA DO AMARAL a influência cuba influência cubistaista e surrealistae surrealista A Cuca (1923)A Cuca (1923) TARSILA DO AMARALTARSILADO AMARAL a influência cuba influência cubistaista e surrealistae surrealista O farol (1915)O farol (1915) ANITA MALFATTIANITA MALFATTI a influência expressionistaa influência expressionista A boba (1915A boba (1915--16)16) ANITA MALFATTIANITA MALFATTI a influência expressionistaa influência expressionista O farol (1915), de Anita Malfatti O farol (1915), de Anita Malfatti StarryStarry NightNight (1888), de (1888), de VanVan GoghGogh ANITA MALFATTIANITA MALFATTI a influência expressionistaa influência expressionista Klaxon, nKlaxon, n°° 1, São Paulo, 11, São Paulo, 1°° de maio de 1922de maio de 1922 A revista Klaxon surgiu em São Paulo, 3 meses após a Semana de Arte Moderna, com 9 números entre 1922 e 1923. Seu tema geral era a defesa e a explicação das propostas modernistas. Os membros do grupo Klaxon (que significava buzina externa dos automóveis) era klaxistas. Queriam um arte atual, dinâmica, transformadora, contrária ao confessionalismo lamentoso e à melancolia. Klaxon, nKlaxon, n°° 1, São Paulo, 1, São Paulo, 11°° de maio de 1922de maio de 1922 O primeiro número revista Klaxon, lançado em maio de 1922, propunha resolver o problema do sentimentalismo romântico da seguinte forma: Problema: Século XIX – Romantismo, Torre de Marfim, Simbolismo. Em seguida, o fogo de artifício internacional de 1914. Há perto de 130 anos que a humanidade está fazendo manha. A revolta é justíssima. Queremos construir a alegria. Molhados, resfriados, reumatizados por uma tradição de lágrimas artísticas decidimo-nos: SoluSoluççãoão: : OperaOperaçção cirão cirúúrgica. Extirpargica. Extirpaçção das ão das glândulas lacrimais!glândulas lacrimais! Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase herfase heróóicaica -- É um movimento do CONTRA. Espírito polêmico e destruidor: é preciso abandonar ‘uma arte artificial, produzida à custa de imitação estrangeira’; é necessário demolir ‘uma ordem social e política fictícia, colonial’. Anarquismo: ‘não sabemos discernir o que queremos’. O Moderno como valor em si mesmo. Busca da originalidade Luta contra o tradicionalismo. Juízos de valor sobre a realidade brasileira. Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase herfase heróóicaica -- Valorização poética do cotidiano. Nacionalismo xenofóbico e intransigente. Liberdade linguística. Primado da poesia sobre a prosa. Erro de Português “Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido O português.” Oswald de Andrade Movimentos culturaisMovimentos culturais da da 11ªª fasefase PauPau--BrasilBrasil: Em 1924, Oswald de Andrade lança o Manifesto da Poesia Pau- Brasil -- Poesia de exportaPoesia de exportaççãoão -- Poesia primitivistaPoesia primitivista: revisão crítica de nosso passado histórico e cultural, valorizando as riquezas e os contrastes. Poesia PauPoesia Pau--BrasilBrasil Por ocasião da descoberta do Brasil escapulário No Pão de ANo Pão de Açúçúcarcar De Cada DiaDe Cada Dia DaiDai--nos Senhornos Senhor A PoesiaA Poesia De Cada DiaDe Cada Dia Oswald parodia a linguagem religiosa, substituindo o termo pão, do ‘Pai Nosso’, por Pão de Açúcar e Poesia. Com isso, o poeta subverte a ordem litúrgica para introduzir o elemento brasileiro e refletir sobre o caráter da poesia. São traços modernos do poema: - humor - síntese - ausência de pontuação Poesia PauPoesia Pau--BrasilBrasil pronominaispronominais Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro. vvíício na falacio na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados. "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar - sozinho, à noite - Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá." CanCançção do Exão do Exííliolio,, de Gonde Gonççalves Diasalves Dias Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo Poema recriado por Oswald. Faz paródia à ‘Canção do Exílio’, de Gonçalves Dias, poeta da 1ª fase do Romantismo Brasileiro. Sobretudo na última estrofe é possível notar a atualizar histórica. Canto do regresso Canto do regresso àà ppáátriatria,, de Oswald de Andradede Oswald de Andrade Movimentos culturaisMovimentos culturais da da 11ªª gerageraççãoão Manifesto AntropManifesto Antropóófagofago: Em 1928, Oswald de Andrade lança o Manifesto. -- DevoraDevoraçção simbão simbóólica da lica da cultura europeia sem cultura europeia sem perder a nossa identidade perder a nossa identidade cultural.cultural. Tupi Tupi oror notnot tupi tupi thatthat is is thethe questionquestion.. PneumotPneumotóóraxrax, de Manuel Bandeira Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos. A vida inteira que podia ter sido e que não foi. Tosse, tosse, tosse. Mandou chamar o médico: — Diga trinta e três. — Trinta e três… trinta e três… trinta e três… — Respire. — O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado. — Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax? — Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino. Temas: Paixão pela vida Morte Amor Erotismo Solidão Angústia Cotidiano Infância POPOÉÉTICATICA, de Manuel Bandeira Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor. Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo. Abaixo os puristas. Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis Estou farto do lirismo namorador Político Raquítico Sifilítico De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo. De resto não é lirismo Será contabilidade tabela de cossenos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar as mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare. - Não quero saber do lirismo que não é libertação. VouVou--me embora pra me embora pra PasPasáárgadargada de Manuel Bandeira Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente QueJoana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar! E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d’água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcaloide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar — Lá sou amigo do rei — Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada. PorquinhoPorquinho--dada--ííndiandia, de Manuel Bandeira Quando eu tinha seis anos Ganhei um porquinho-da-índia. Que dor de coração me dava Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão! Levava ele prá sala Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos Ele não gostava: Queria era estar debaixo do fogão. Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas… — O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada. Quadrilha, de Drummond Publicado em 1930, na obra “Alguma Poesia”, Carlos Drummond de Andrade usa a ironia e a linguagem coloquial. João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história Cota Zero, de Drummond Carlos Drummond de Andrade usa a ironia e a linguagem coloquial. Stop. A vida parou ou foi o automóvel? Stop, ideia de trânsito valorização poética do cotidiano; integração poética da civilização material; desvalorização irônica da vida; sentimento trágico da existência; humor como solução. Cidadezinha qualquer, de Drummond Carlos Drummond de Andrade constrói a ideia da vida rural, com sua mesmice, mantendo o seu status quo. Casas entre bananeiras mulheres entre laranjeiras pomar amor cantar. Um homem vai devagar. Um cachorro vai devagar. Um burro vai devagar. Devagar... as janelas olham. Eta vida besta, meu Deus. Movimentos culturaisMovimentos culturais da da 11ªª gerageraççãoão A Corrente Nacionalista:A Corrente Nacionalista: -- O nacionalismo ufanistaO nacionalismo ufanista: : com inclinação para o nazifascismo. VerdeVerde--AmarelismoAmarelismo (1924)(1924) Grupo Anta (1929)Grupo Anta (1929) Bandeira (1936) Menotti Del Picchia foi o diretor do grupo. Juntamente com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado formavam o núcleo fundamental desses movimentos. Movimentos culturaisMovimentos culturais da da 11ªª gerageraççãoão CaracterCaracteríísticas desses movimentos:sticas desses movimentos: - Exaltação da terraterra, do homemhomem, do folclorefolclore, dos herheróóis da is da ppáátriatria. - Visão ufanistaufanista, afinando-se politicamente com o IntegralismoIntegralismo (futura versão tupiniquim do nazifascismo). - Proposta de um regime autoritregime autoritááriorio, corporativista, embasado na exacerbaexacerbaçção do nacionalismoão do nacionalismo. Movimentos culturaisMovimentos culturais da da 11ªª gerageraççãoão Os manifestos teOs manifestos teóóricos dessas correntes estão ricos dessas correntes estão em:em: -- Curupira e o CarãoCurupira e o Carão (Plínio, Menotti e Cassiano) -- NhengaNhengaççuu Verde Amarelo MODERNISMOMODERNISMO BRASILEIROBRASILEIRO fase da consolidafase da consolidaççãoão 22ªª gerageraççãoão: 1930: 1930--19451945 Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- EstabilizaEstabilizaççãoão das novas conquistas. PreocupaPreocupaçção religiosa e filosão religiosa e filosóóficafica em poesia. Ampliação da temtemááticatica que tende para o universaluniversal. Reação espiritualista (GrupoGrupo ‘FestaFesta’) – retomada da tradição simbolista contra a exaltação da técnica, contra a poesia circunstancial. Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- A prosaprosa ganha notável desenvolvimento e configura nitidamente duas linhasduas linhas: a) Neonaturalismo regionalista e socialNeonaturalismo regionalista e social: Principais autores e leituras programadas* Graciliano Ramos Graciliano Ramos – Vidas Secas* Rachel de Queiroz Rachel de Queiroz – O Quinze JosJoséé Lins do Rego Lins do Rego – Fogo morto (Ciclo da cana-de-açúcar) Jorge Amado Jorge Amado – Capitães da areia Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- A prosaprosa ganha notável desenvolvimento e configura nitidamente duas linhasduas linhas: b) Romance psicolRomance psicolóógicogico: Principais autores ÉÉrico Verrico Verííssimossimo Jorge de LimaJorge de Lima LLúúcio Cardosocio Cardoso CornCornéélio Penalio Pena Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Há ainda a dramaturgiadramaturgia, notável nos textos de: c) Dramas histDramas históóricorico--sociais regionalistassociais regionalistas: Principais autores e leituras programadas* Jorge Andrade Jorge Andrade – A Moratória* Rachel de Queiroz Rachel de Queiroz – A Beata Maria do Egito* Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Na poesiapoesia, os grandes nomes de nossa literatura são: Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade CecCecíília Meireleslia Meireles Vinicius de MoraesVinicius de Moraes Jorge de LimaJorge de Lima Murilo MendesMurilo Mendes VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos –– (1892(1892--1953)1953) a) Neonaturalismo regionalista e socialNeonaturalismo regionalista e social: Leitura teLeitura teóórica: rica: Discurso polifônico emDiscurso polifônico em Vidas SecasVidas Secas Leitura da obra: Leitura da obra: Vidas Secas (1938)Vidas Secas (1938) Filme: Filme: Vidas Secas (1963)Vidas Secas (1963) VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- a) ComposiComposiçção:ão: Gênero intermediário: entre romance e livro de contos. 13 capítulos até certo ponto autônomos, mas que se ligam pela repetição de alguns motivos e temas. PREPARAPREPARAÇÇÃO PARA A LEITURAÃO PARA A LEITURA VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 01: tulo 01: MudanMudanççaa É a história da retirada de uma família, fugindo da seca. Fazem parte dela Fabiano, sua esposa Vitória, dois filhos caracterizados pelo autor apenas o menino mais novo e o menino mais velho e a cachorra Baleia. Se bem que “na véspera eram seis viventes, contando com o papagaio. Coitado, morreram na areia do rio, onde haviam descansado, à beira duma poça: a fome apertara demais os retirantes e por ali não existia sinal de comida. Baleia jantara os pés, a cabeça, os ossos do amigo, e não guardava lembrança disso.” VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 01: tulo 01: MudanMudanççaa As personagens não se comunicam. Essa falta de diálogo permanece por todo o livro, como também a intenção de não dar nome às crianças, para caracterizar a vida mesquinha e sem sentido em que vivem os retirantes. Nesse capítulo, as personagens ainda sonham com uma vida melhor, mas são inconscientes de sua situação. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- GracilianoRamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 02: tulo 02: FabianoFabiano Mostra-se um homem embrutecido, mas ainda capaz da análise de si mesmo. Tem a consciência de que mal sabe falar, embora admire as pessoas que saibam se expressar: “Na verdade falava pouco. Admirava as palavras compridas e difíceis da gente, tentava reproduzir algumas em vão, mas sabia que elas era inúteis e perigosas” E chega à conclusão de que não passa de um bicho. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 03: tulo 03: CadeiaCadeia Aparece a figura do Soldado AmareloSoldado Amarelo, que mais tarde voltará simbolizando sempre a autoridade do governo. Insinua-se a ideia de que não é apenas a seca que faz de Fabiano e sua família pessoas animalizadas. Ele é preso sem motivo. Situação de homem-bicho. “Sinhá Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando crescessem, guardariam as reses dum patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por um soldado amarelo.” VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 04: tulo 04: SinhSinháá VitVitóóriaria Se o nível de aspirações do marido se resume em saber usar as palavras adequadas, o de VitVitóóriaria é possuir uma cama de courocama de couro. É a personagem que melhor articula as palavras e melhor articula as palavras e expressõesexpressões. Ela é caracterizada como espertaesperta. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 05: tulo 05: O Menino Mais NovoO Menino Mais Novo Ele também possui um ideal na vida: o de se identificar ao pai. No início do capítulo: “Naquele momento Fabiano lhe causava grande admiração.” Adiante: “Evidentemente ele não era Fabiano. Mas se fosse? Precisava mostrar que podia ser Fabiano.” Em seguida: “E precisava crescer, ficar tão grande como Fabiano, matar cabras à mão de pilão, trazer uma faca de ponta na cintura. Ia crescer, espichar-se numa cama de varas, fumar cigarros de palha, calçar sapatos de couro cru.” VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 06: tulo 06: O Menino Mais VelhoO Menino Mais Velho “Tinha um vocábulo quase tão minguado como o do papagaio que morrera no tempo da seca. Valia-se, pois, de exclamações e de gestos, e Baleia respondia com o rabo, com a língua, com movimentos fáceis de entender. Todos o abandonavam, a cadelinha era o único vivente que lhe mostrava simpatia.” O nível de aspirações dos componentes da família decresce cada vez mais. O ideal do menino mais velho é o de ter um amigo. A amizade de Baleia serve: “O menino continuava a abraçá-la. E Baleia encolhia-se para não magoá-lo, sofria a carícia excessiva.” VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 07: tulo 07: InvernoInverno Em Inverno temos a descrição de uma noite chuvosa e os temores e devaneios que ela desperta na família de Fabiano. A chuva inundava tudo, quase a casa deles também, mas eles sabiam que dentro em pouco a seca tomaria conta de suas vidas. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 08: tulo 08: FestaFesta Apresenta primeiramente os preparativos da família em sua casa para ir à festa de Natal na cidade e, em seguida, se dirigindo à festa. É um dos capítulos mais melancólicos do livro: onde as personagens, em contato com outras, sentem- se humilhadas, mesquinhas e até mesmo ridículas. Percebem a distância e que se encontram dos demais seres. Sinhá Vitória devaneava e Fabiano não tinha esperanças: “Sinhá Vitória enxergava, através das barracas, a cama de seu Tomás da bolandeira, uma cama de verdade.” VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 09: tulo 09: BaleiaBaleia Conta a morte da cachorra. Caíra-lhe o pelo, estava peçe e ossos, o corpo enchera-se de chagas. Fabiano resolve matá-la para aliviar-lhe os sofrimentos. Os filhos percebem a situação, magoados e feridos por perderem um irmão: “Ela era como uma pessoa da família: brincavam juntos os três, para bem dizer não se diferenciavam...” Ao lado de Vitória, Baleia é quem, com maior clareza, consegue elaborar seus devaneios. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 10: tulo 10: ContasContas Outro capítulo melancólico. Se em CadeiaCadeia, Fabiano conscientiza-se de que há no mundo homens que, por possuírem posição diferente da dele, podem machucá-lo, se em FestaFesta, os familiares percebe sua situação inferior e humilhante, agora chegam à conclusão de que pessoas com dinheiro também podem se aproveitar deles. Sinhá Vitória é quem percebe que as contas do patrão estão erradas. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 11: tulo 11: Soldado AmareloSoldado Amarelo Nesse capítulo temos uma descrição mais profunda dessa personagem. Vê-se que, fisicamentefisicamente, , éé menos forte menos forte que Fabianoque Fabiano; moralmentemoralmente éé uma pessoa corruptauma pessoa corrupta, ao passo que Fabiano é honesto; no entanto é por ele respeitado e temido por ocupar o lugar de representante do governo. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 12: tulo 12: O Mundo Coberto de PenasO Mundo Coberto de Penas A seca está para chegar outra vez prenunciando mais miséria e sofrimento: “O mulungu do bebedouro cobria-se de arribações. Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo.” Fabiano faz um resumo de todas as desgraças que têm marcado sua vida. Há muito não sonhava mais. Seus problemas agora são livrar-se de certo sentimento de culpa por ter matado Baleia e fugir de novo. VIDAS SECASVIDAS SECAS -- Graciliano RamosGraciliano Ramos -- b) SSííntese:ntese: capcapíítulo 13: tulo 13: FugaFuga Continua a ananáálise de Fabiano a respeito de sua vidalise de Fabiano a respeito de sua vida. A esposa junta-se a ele, pensam juntos pela primeira vez. Vitória é mais otimista que ele e consegue transmitir-lhe um pouco de paz e esperanças por algum tempo. E é numa mistura de sonhos, descrenças e frustrações que termina o livro. Graciliano Ramos deixa uma visão amarga da vida dos retirantes: “O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos.” Maria Beata do EgitoMaria Beata do Egito -- Rachel de QueirozRachel de Queiroz –– (1910(1910--2003)2003) a) Neonaturalismo regionalista e socialNeonaturalismo regionalista e social: ExplanaExplanaçção histão históóricarica Leitura da obra: Leitura da obra: A Beata Maria do EgitoA Beata Maria do Egito (1958)(1958) Maria Beata do EgitoMaria Beata do Egito -- Rachel de QueirozRachel de Queiroz –– a)a) Sinopse:Sinopse: 1913: P. Cícero cria em Juazeiro-CE, um tipo de governo municipal, o qual agrada muito ao povo, mas, Franco Rabelo é presidente do estado do Ceará e tenta a ferro e fogo impedir P. Cícero de governar. Gera-se aí um grande conflito da população liderado por uma Beata seguidora de P. Cícero de nome Maria do Egito, contra o Governo Franco Rabelo. Toda a culpa recaiu sobre Maria do Egito, o Coronel Chico Lopes a mando de Franco Rabelo obriga o delegado da cidadezinha a intimar e a prender a beata. Depois de interrogada e muitos argumentos, o tenente sabe que as forças políticas foram derrotadas pelos populares no primeiro enfrentamento em Juazeiro. Então, prende a Beata e a acusada de chefiar fanáticos contra o governo. PREPARAPREPARAÇÇÃO PARA A LEITURAÃOPARA A LEITURA Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Na poesiapoesia, os grandes nomes de nossa literatura são: Carlos Drummond de AndradeCarlos Drummond de Andrade CecCecíília Meireleslia Meireles Vinicius de MoraesVinicius de Moraes Jorge de LimaJorge de Lima Murilo MendesMurilo Mendes Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Na poesiapoesia, Carlos Drummond de Andrade:Carlos Drummond de Andrade: AA Flor e a NFlor e a Nááuseausea Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. O tempo pobre, o poeta pobre fundem-se no mesmo impasse. Em vão me tento explicar, os muros são surdos. Sob a pele das palavras há cifras e códigos. O sol consola os doentes e não os renova. As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase. Vomitar esse tédio sobre a cidade. Quarenta anos e nenhum problema resolvido, sequer colocado. Nenhuma carta escrita nem recebida. Todos os homens voltam para casa. Estão menos livres mas levam jornais e soletram o mundo, sabendo que o perdem. Crimes da terra, como perdoá-los? Tomei parte em muitos, outros escondi. Alguns achei belos, foram publicados. Crimes suaves, que ajudam a viver. Ração diária de erro, distribuída em casa. Os ferozes padeiros do mal. Os ferozes leiteiros do mal. Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. Ao menino de 1918 chamavam anarquista. Porém meu ódio é o melhor de mim. Com ele me salvo e dou a poucos uma esperança mínima. Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu. Sua cor não se percebe. Suas pétalas não se abrem. Seu nome não está nos livros. É feia. Mas é realmente uma flor. Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde e lentamente passo a mão nessa forma insegura. Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio. Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Na poesiapoesia, CecCecíília Meireles:lia Meireles: MOTIVOMOTIVO Eu canto porque o instante existe e a minha vida está completa. Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, — não sei, não sei. Não sei se fico ou passo. Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: — mais nada. Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Na poesiapoesia, Vinicius de Moraes:Vinicius de Moraes: Leitura completa e análise do poema “Operário em construção” "AlmoAlmoçço no Topo de um o no Topo de um ArranhaArranha‐‐ccééuu”, foto feita por Charles C. Ebbets, no dia 20 de setembro de 1932. A imagem foi publicada pela primeira vez no jornal New York Herald Tribune, em 2 de outubro do mesmo ano. Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- fase da consolidafase da consolidaççãoão -- Na poesiapoesia, Jorge de Lima:Jorge de Lima: Leitura completa e análise do poema “Negra Fulô” MODERNISMOMODERNISMO BRASILEIROBRASILEIRO 1. A terceira gera1. A terceira geraççãoão 2. A gera2. A geraçção de 45ão de 45 3. A Fic3. A Ficçção Pão Póóss--4545 33ªª gerageraççãoão 33ªª gerageraççãoão: p: póóss--4545 •• Contexto histContexto históórico e cultural:rico e cultural: •• Fim de Segunda Guerra MundialFim de Segunda Guerra Mundial •• RenRenúúncia de Getncia de Getúúlio Vargas aplio Vargas apóós 15 anoss 15 anos •• Volta da democraciaVolta da democracia •• General Eurico Gaspar Dutra General Eurico Gaspar Dutra –– ConstituiConstituiçção de 46ão de 46 •• 1951 1951 –– GetGetúúlio lio éé eleito em voto direto (poleleito em voto direto (políítica tica nacionalista e populista)nacionalista e populista) •• Juscelino Kubitschek (1956Juscelino Kubitschek (1956--61): 50 anos em 561): 50 anos em 5 •• FundaFunda--se Brasse Brasíília, em 1960, nova capital federallia, em 1960, nova capital federal MODERNISMOMODERNISMO BRASILEIROBRASILEIRO Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- GeraGeraçção de 45 ão de 45 -- A terceira geração do período modernista brasileiro avança no tratamento da dimensão psicológica do homem comum. FicFicçção de vanguarda brasileiraão de vanguarda brasileira: Principais autores e leituras programadas* Clarice Lispector Clarice Lispector – A Hora da Estrela* Guimarães Rosa Guimarães Rosa – Sagarana Primeiras Estórias Grande Sertão: veredas Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- GeraGeraçção de 45 ão de 45 -- A dramaturgia também avança ao produzir textos de ordem social, tornando protagonista o homem excluído da sociedade e também se utilizando da arte popular, como em Suassuna. Em BarrelaBarrela, há a crítica ao sistema carcerário e ao sistema público de segurança. Em Guarnieri, a greve. Em Rodrigues, a família tradicional em crise. Dramaturgia brasileiraDramaturgia brasileira: Principais autores e leituras programadas* Nelson Rodrigues Nelson Rodrigues – Vestido de Noiva (1943) Ariana Ariana SuassunaSuassuna – O Santo e a Porca (1957)* PlPlíínio Marcosnio Marcos – Barrela (1958)* GianfracescoGianfracesco GuarnieriGuarnieri – Eles não usam black-tie (1955)* Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- GeraGeraçção de 45 ão de 45 -- A poesia também avança ao produzir textos de ordem social, tornando protagonista o homem excluído da sociedade e também se utilizando da arte popular. Poesia brasileiraPoesia brasileira: Principal autor João Cabral de Melo Neto João Cabral de Melo Neto – Morte e Vida Severina (1968) Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- Poesia concretaPoesia concreta dos anos 50 e 60 dos anos 50 e 60 -- A poesia concreta surgiu com o Concretismo, valorizando e incorporando aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes plásticas etc.). Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial ao publicar a revista Noigrandes, fundada por três poetas: DDéécio Pignataricio Pignatari Haroldo de CamposHaroldo de Campos Augusto de CamposAugusto de Campos Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas Poesia concreta dos anos 50 e 60 Poesia concreta dos anos 50 e 60 Outros atributos que podemos apontar deste tipo de poesia são: - uso de imagens gráficas que as palavras sugerem; - não há um começo, meio e fim; nascem os POEMAS-OBJETOS; - eliminação do verso; - aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras; - a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos; - o uso de neologismos e termos estrangeiros; - decomposição das palavras; - possibilidades de múltiplas leituras. DDéécio Pignataricio Pignatari DDéécio Pignataricio Pignatari No ideograma Bibelô(?)Bibelô(?) (1980), Décio Pignatari funde em montagem metonímica: pênis, seios e vagina, são os fesceninos (versos obscenos) são epigramas caligráficos que têm um cunho naïf (arte primitiva moderna) e seu resultado é “tosco”. Augusto de CamposAugusto deCampos Augusto de CamposAugusto de Campos Augusto de CamposAugusto de Campos Augusto de CamposAugusto de Campos Augusto de CamposAugusto de Campos Pedro XistoPedro Xisto Pedro XistoPedro Xisto Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- Poesia marginal dos anos 70 Poesia marginal dos anos 70 -- A poesia marginalpoesia marginal foi feita por cabeludos, poetas e universitários, imprimindo em casa suas obras e em mimeógrafos. Foi o surgimento do undergroundunderground, da contraculturacontracultura, do disco piratadisco pirata. GeraGeraççãoão--mimemimeóógrafografo:: Paulo LeminskiPaulo Leminski ChacalChacal Cacaso Ana Cristina Cesar Francisco Alvim Paulo LeminskiPaulo Leminski Parada cardParada cardííacaaca Essa minha secura essa falta de sentimento não tem ninguém que segure vem de dentro Vem da zona escura donde vem o que sinto sinto muito sentir é muito lento Paulo LeminskiPaulo Leminski Razão de serRazão de ser Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê? Paulo LeminskiPaulo Leminski Não discutoNão discuto não discuto com o destino o que pintar eu assino Paulo LeminskiPaulo Leminski e seus e seus haikaishaikais tudo dito, nada feito, fito e deito ameixas ame-as ou deixe-as nuvens brancas passam em brancas nuvens Abrindo um antigo caderno foi que eu descobri: Antigamente eu era eterno. a noite - enorme tudo dorme menos teu nome Paulo LeminskiPaulo Leminski escura a rua escuro meu duro desejo duro feito dura essa duna donde o poema uma esp uma doendo ex pl ode Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- DDéécada de 70 cada de 70 -- A dramaturgia produzida à época do regime militar foi de grande contestação e, por isso, sofreu com a censura e a perseguição. Dramaturgia brasileiraDramaturgia brasileira: Principais autores e leituras programadas* Dias GomesDias Gomes – As Primícias* / O Santo Inquérito Carlos Queiroz Telles – Última instância (1978)* Carlos Henrique Escobar – O engano (1978)* Principais caracterPrincipais caracteríísticassticas -- DDéécada de 90 e anos 2000 cada de 90 e anos 2000 -- Dramaturgia brasileiraDramaturgia brasileira: Principais autores e leituras programadas* MMáário rio BortolottoBortolotto – Nossa vida não vale um chevrolet (1999) Newton Moreno – Agreste (2001) FIMFIM sem fim mas, por ora, um fim não o fim fim um fim zinho disfarçado de sim VANGUARDAS�EUROPEIAS A influência dos ismos FUTURISMO FUTURISMO FUTURISMO FUTURISMO e FASCISMO FUTURISMO e o MODERNISMO BRASILEIRO EXPRESSIONISMO EXPRESSIONISMO EXPRESSIONISMO CUBISMO CUBISMO CUBISMO E LITERATURA CUBISMO E LITERATURA DADAÍSMO DADAÍSMO DADAÍSMO DADAÍSMO e o MODERNISMO BRASILEIRO ODE AO BURGUÊS�em Pauliceia Desvairada DADAÍSMO e o MODERNISMO BRASILEIRO SURREALISMO SURREALISMO SURREALISMO SURREALISMO SURREALISMO SURREALISMO Sobre as ARTES�no início do século XX Sobre as ARTES�no início do século XX MODERNISMO�BRASILEIRO 1ª geração: 1922-1930 1ª geração: 1922-1930 Morro da favela (1924), de Tarsila do Amaral Slide Number 33 Operários (1933), de Tarsila do Amaral O ovo ou o urubu (1928) A negra (1923) A Cuca (1923) O farol (1915) A boba (1915-16) O farol (1915), de Anita Malfatti Starry Night (1888), de Van Gogh Klaxon, n° 1, São Paulo, 1° de maio de 1922 Klaxon, n° 1, São Paulo, 1° de maio de 1922 Principais características�- fase heróica - Principais características�- fase heróica - Movimentos culturais�da 1ª fase Poesia Pau-Brasil Poesia Pau-Brasil Canção do Exílio, de Gonçalves Dias Canto do regresso à pátria,�de Oswald de Andrade Movimentos culturais�da 1ª geração Pneumotórax, de Manuel Bandeira POÉTICA, de Manuel Bandeira Vou-me embora pra Pasárgada� de Manuel Bandeira Porquinho-da-índia, de Manuel Bandeira Quadrilha, de Drummond Cota Zero, de Drummond Cidadezinha qualquer, de Drummond Movimentos culturais�da 1ª geração Movimentos culturais�da 1ª geração Movimentos culturais�da 1ª geração MODERNISMO�BRASILEIRO Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos –�(1892-1953) VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - VIDAS SECAS�- Graciliano Ramos - Maria Beata do Egito�- Rachel de Queiroz –� (1910-2003) Maria Beata do Egito�- Rachel de Queiroz – Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - Principais características�- fase da consolidação - MODERNISMO�BRASILEIRO 3ª geração: pós-45 Principais características�- Geração de 45 - Principais características�- Geração de 45 - Principais características�- Geração de 45 - Principais características�- Poesia concreta�dos anos 50 e 60 - Principais características�Poesia concreta dos anos 50 e 60 Décio Pignatari Décio Pignatari Augusto de Campos Augusto de Campos Augusto de Campos Augusto de Campos Augusto de Campos Slide Number 104 Pedro Xisto Pedro Xisto Principais características�- Poesia marginal dos anos 70 - Paulo Leminski Paulo Leminski Paulo Leminski Paulo Leminski�e seus haikais Paulo Leminski� Principais características�- Década de 70 - Principais características�- Década de 90 e anos 2000 - FIM
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