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da Gestalt terapia psicodiagnóstico

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Ao contrário do que muitos pensam a abordagem da Gestalt-terapia psicodiagnóstico sim. Porém, com um olhar diferente das outras abordagens. Segundo o livro, Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia Pimentel, 2003. Diz que foi no âmbito da psicologia fenomenológica-existencial que surgiu a possibilidade de o processo psicodiagnóstico ser interventivo e interativo. Nessa abordagem, as conclusões são sempre contextualizadas, podendo ser sempre retomadas e reformuladas. O diagnóstico em Gestalt procura diagnosticar a pessoa procurando saber como ela funciona no momento e para que ela funciona daquela forma, qual a necessidade que ela procura satisfazer ou negociar com o ambiente e quais necessidades ela não atende. O gestaltista procura não rotular o paciente, e nem o julgar. Pois isso impede a percepção do processo. Na GT, a pessoa é considerada como um todo. Então, o diagnóstico não prevalecerá; a fala e a vivência da pessoa no processo psicodiagnóstico é que prevalece.
“O psicodiagnóstico colaborativo e interventivo aproxima-se da compreensão do mundo psicológico dos pacientes a partir do entrelaçamento intersubjetivo dos pontos de vista psicólogo e do próprio paciente. Busca libertar-se de classificações valorizando o reconhecimento dos significados.” (Pimentel, Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia, p. 53).
 O diagnóstico na Gestalt-terapia deva ser feito com reconhecimento completo da estrutura do todo. Quando se está lidando com pessoas, significa levar em conta a imagem que elas têm de si mesmas e de sua identidade no tempo, o contexto do significado de sua interação atual, a história de tais interações em vários contextos que formam o pano de fundo no momento atual e semelhantes.
Transtornos mentais existem e precisam de tratamento médico. Mas rotular a pessoa de doente pode ser perigoso. O perigo de fazer a pessoa viver só em torno do rótulo (diagnóstico), a impede de crescer e de funcionar de forma saudável. Corre o risco de a pessoa passar a viver, deixando de ser ela mesma para ser a “doença”.
“A participação do cliente se dá desde o início... O diagnóstico colaborativo e interventivo é um esforço que permite desenvolver uma compreensão de como a pessoa está e o que poderá vir a ser, ou seja, para quais caminhos está aberta para se desenvolver na sua vida cotidiana.” (Pimentel, Psicodiagnóstico em Gestalt-terapia).

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