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Centro Universitário Estácio do Recife
Curso de Graduação em Nutrição
Nutrição Humana – Mariana Séfora
Paulo Júnior
Wellington Freitas
Importância nutricional do consumo de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6
Recife
2017
Importância do nutricional do consumo de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6
	Já há algum tempo que vem sido discutido a importância do consumo de gorduras polinsaturadas na nutrição humana. Para ser mais específico o ácido linolênico e o ácido linoleico, popularmente conhecidos como Ômega 3 e Ômega 6 respectivamente. Vários artigos destinados a estes ácidos graxos conseguiram identificar entre os efeitos fisiológicos nos humanos, à prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, hipertensões, inflamações em geral, asma, artrite, psoríase e vários tipos de câncer.
	Estudos apontam o ácido linolênico como o um favorecedor a diminuição da agregação plaquetária, no que diz respeito a formação de trombos estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que efeitos anti-trombogênicos podem ser atribuídos a um aumento de Ômega 3 na dieta. Um aumento relativo de ácidos graxos n-3 na dieta, poderia diminuir a tendência de agregação plaquetária, devido ao balanço entre tromboxanos e prostaciclinas e ao seu efeito vaso dilatador. Esta é uma entre várias funções dos ácidos graxos n-3, que atuam no sistema cardiovascular e contribuem para a redução da tendência de formação de trombos.
	Os cientistas têm sido mais prudentes no acompanhamento do ácido linoleico, que são encontrados em óleos vegetais como o de milho e soja, e, embora não sejam prejudiciais, são mais suscetíveis à oxidação, reduzindo as concentrações de HDL no sangue(Lipoproteína carregadora de colesterol). O que justificaria um aumento de doenças cardiovasculares na população relacionado ao aumento de Ômega 6 a sua dieta.
	Os ácidos graxos contidos na dieta reduzem o nível de colesterol e de lipoproteinas de baixa densidade no sangue, ao mesmo tempo, a presença de grandes quantidades de Ômega 6 pode resultar em uma produção de eicosanoides e peróxidos com maior capacidade para inibir a síntese de prostaciclima. Desta forma a ingestão de Ômega 3 a dieta, auxilia na redução dos efeitos negativos dos ácidos linoleicos, devido ao fato do EPA e do DHA se incorporarem facilmente aos fosfolipídios no lugar do ácido araquidônico e entram para o ciclo produzindo eicosanóides ou docosanóides apropriados, os ácidos graxos n-3 são, portanto, pobres geradores de peróxidos quando comparados ao ácido araquidônico e constituem falsos substratos para cicloxigenase, conseguindo inibir a síntese posterior de eicosanóides não apropriados.
	Tanto o Ômega 3 quanto Ômega 6 podem ser encontrados com maior ou menor concentração nos alimentos de origem vegetal e animal. A concentração de ácido seja ele n-3 ou n-6 dependerá de vários fatores em ambas as fontes, no caso vegetal a sazonalidade ou coloração no caso das folhas, exemplos de fontes são, o agrião, alface, brócolis, abacate, banana, mamão, arroz, aveia, ervilha, canola, linhaça, milho. Já no caso das fontes animais, dependerá bastante da dieta a qual estes foram submetidos e origem dos mesmos, exemplos de fontes animais são carne bovina, carne de frango, salmão, sardinha, leite de vaca, leite de cabra e ovo.
	Devido a implementação de óleos vegetais em praticamente qualquer prato a ser preparado, hoje podemos perceber um aumento considerável no consumo de ácido graxo n-6 em relação ao Ômega 3, visto que até o próprio consumo do ácido graxo n-3 possui limitações para a grande massa seja por sua regionalidade, condições socioeconômicas ou até mesmo, informativas.
	Os ácidos graxos n-6 e n-3 competem pelas enzimas envolvidas nas reações de dessaturação e alongamento da cadeia. Assim, a razão entre a ingestão diária de alimentos fontes de ácidos graxos n-6 e n-3 assume grande importância na nutrição humana, resultando em várias recomendações que tem estabelecidas por autores de órgãos de saúde, em diferentes países. As razões de 2:1 a 3:1 têm sido recomendadas por alguns autores, por possibilitar uma maior conversão do ácido alfa-linolênico em ADH, que alcança o seu valor máximo em torno de 2,3:1. Já a WHO(World Health Organizatio)/FAO(Food and Agriculture Organization) tem como recomendação a razão n-6 5:1 / n-3 10:1.
Referências Bibliográficas:
ftp://ftp.sp.gov.br/ftppesca/Suarez_mahecha.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a06
http://www.scielo.br/pdf/rn/v19n6/10.pdf