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solubilidade dos compostos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS HENRIQUE SANTILLO
CURSO: QUÍMICA LICENCIATURA
DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
SOLUBILIDADE DE COMPOSTOS ORGÂNICOS
ACADÊMICOS: MAGDALENA FERREIRA
 MARIA LAURA ROSSI
 RONY BENTO P. JÚNIOR
							
 
 ANÁPOLIS
MARÇO/2018
INTRODUÇÃO
Como nós sabemos a Química é apenas um capítulo da Ciência da natureza, está que tem por função explicar desde os fatores mais complexos até as coisas mais simplórias do cotidiano, como a solubilidade. Segundo Martins (2013), “o processo de solubilização de uma substância química resulta da interação entre a espécie que se deseja solubilizar (soluto) e a substância que a dissolve (solvente), e pode ser definida como a quantidade de soluto que dissolve em uma determinada quantidade de solvente, em condições de equilíbrio. Solubilidade é, portanto, um termo quantitativo. É uma propriedade física (molecular) importante que desempenha um papel fundamental no comportamento das substâncias químicas, especialmente dos compostos orgânicos.” 
A solubilidade de um composto orgânica depende diretamente da estrutura molecular e da polaridade das moléculas. Tendo conhecimento que substâncias apolares e polares tendem a se solubilizar mais facilmente em solventes que correspondem a sua polaridade, como por exemplo, um soluto apolar tende se solubilizar mais facilmente em um solvente apolar do que em um polar e o polar da mesma forma, pode-se também fixar na ideia da famosa frase “semelhante dissolve semelhante”. Portanto, é de grande importância lembrar que a solubilidade depende das forças atrativas intermoleculares, ou seja, a dissolução de um soluto em um solvente requer muita energia para vencer as atrações existentes entre as moléculas que constituem o soluto, bem como vencer as forças existentes entre as próprias moléculas do solvente.
Diversos compostos orgânicos como o etano, C2H6, ou o tetracloreto de carbono, CCl4, apresentam-se comumente como espécies insolúveis em água e outros solventes polares, uma vez que são espécies apolares. As moléculas de água, fortemente polares, estão unidas umas às outras por fortes interações dipolo-dipolo, e as novas forças atrativas que poderiam se estabelecer entre as moléculas de água e as moléculas de etano ou de tetracloreto de carbono são fracas, não compensando energeticamente o processo de dissolução. Por outro lado, o etanol, C2H5OH, um composto polar, é muito solúvel em água, uma vez que as interações dipolo-dipolo que se estabelecem entre as moléculas de água e as de etanol (ligações de hidrogênio) são da mesma ordem de grandeza das atrações do mesmo tipo existentes entre as moléculas do etanol, bem como entre as moléculas de água. 
O objetivo da aula foi testar a solubilidade de alguns compostos orgânicos em alguns solventes, podendo observar tanto a polaridade quanto a acidez e basicidade de cada composto, tendo sempre em mente os conceitos básicos da Química que permitem sempre um melhor esclarecimento sobre os processos feitos em laboratório.
OBJETIVO
Analisar cinco compostos desconhecidos a partir dos testes de solubilidade, estes serão identificados em classes de grupos funcionais de acordo com o esquema de classificação dos compostos orgânicos pela solubilidade. Entre estes cinco compostos estão presentes uma base, um ácido fraco, um ácido forte, uma substância neutra contendo oxigênio e uma substância neutra inerte.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Materiais e reagentes
Éter etílico
Solução de NaHCO3 a 5% 
Solução de NaOH a 5%
Solução de HCl a 5%
Ácido fosfórico 85%
Ácido sulfúrico concentrado
Estante com 10 tubos de ensaio
4 provetas de 10 mL
4 pipetas 1 mL
3 pipetas de 1mL ou 10 mL
Pisseta
Espátula
Procedimento
 Para a realização do teste de solubilidade primeiramente foram disponibilizadas seis amostras desconhecidas (soluto), onde quatro delas deveriam ser escolhidas para a realização do experimento, as quais foram as amostras 1,2,5 e 6. Com as amostras escolhidas deu-se inicio ao procedimento.
Primeiramente pegaram-se quatro tubos de ensaio limpos e secos e os enumerou de acordo com as amostras escolhidas, em seguida colocou-se 0,2 mL das respectivas amostras em seus devidos tubos – o tubo 1 conteria a mostra 1, o tubo 2 conteria a amostra 2 e assim com as outras duas amostras . Seguindo o procedimento, o próximo passo consistiu na adição de 4 mL dos solventes indicados no fluxograma, em cada um tubos com as amostras para assim testar a solubilidade.
 A primeira adição foi feita com água, agitou-se cada um dos tubos vigorosamente e observou-se a solubilidade de ambos solutos em água, se formou mistura homogênea ou heterogênea. Seguindo o esquema, novamente enumeraram-se quatro novos tubos limpos e secos com as numerações das amostras já escolhidas e em seguida 0,2 mL das mesmas foram colocadas em seus respectivos tubos. Nos tubos contendo as amostras 1,5 e 6 , adicionou-se 4 mL de éter, no tubo contendo a amostra 2 adicionou-se 4 mL NaOH 5% , os tubos foram agitados vigorosamente e observou-se a formação de mistura homogênea ou heterogênea (solúvel ou não). Os resultados para as amostras 1,5 e 6 foram encontrados de acordo como indicado no fluxograma e com isso os testes de solubilidade para esses solutos foram encerrados. Os testes para a amostra 2 ainda continuaram, após a adição de NaOH 5% e a observação de seu resultado, mais um vez uma nova alíquota de 0,2 mL dessa amostra foi colocada em tubo de ensaio limpo e seco e em seguida foram adicionados 4 mL de NaHCO3. Agitou-se o tubo vigorosamente e observou a formação de mistura homogênea ou heterogênea (se foi ou não solúvel). Os testes para essa amostra também foram concluídos e os resultados serão discutidos no próximo tópico.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
As amostras (solutos) para as análises foram numeradas de em 1, 2, 5 e 6:
Nas amostras 1, 5 e 6– após adicionar agua notou-se que, as amostras eram solúveis na mesma, o que indica que as amostras poderiam ser dos grupos I ou II e para descobrir a qual dos grupos cada amostra pertence foi feito o teste de solubilidade em Éter e observou-se que as amostras 1 e 6 são solúveis em Éter sendo assim ambas pertencem ao grupo I, ou seja, compostos de baixa massa molar, geralmente monofuncionais com cinco átomos de carbono ou menos: álcoois, aldeídos, cetonas ácidos, éteres, fenóis, anidridos, aminas, nitrilas, fenóis polihidroxilados; já a amostra 5 foi insolúvel em Éter sendo assim pertencendo ao grupo II, ou seja, compostos de massa molar moderada com até seis carbonos e dois ou mais grupos polares: glicois, álcoois polihidroxilados, ácidos hidroxilados, aldeídos e cetonas polihidroxilados (açúcares), algumas amidas, aminoácidos, compostos di e poliamino, amino álcoois, ácidos sulfônicos ácidos sulfínicos e sais.
A amostra 2 - seguiu um caminho diferente, pois é insolúvel em água e com isso não poderia pertencer aos grupos I e II, sendo assim o próximo passo foi testar a solubilidade desta em NaOH 5% como a amostra foi solúvel isso indica que a mesma seja um ácido, então o próximo passo foi testar sua solubilidade em uma base fraca, nesse caso NaHCO3 5%, e observou-se que a amostra era solúvel, concluiu-se que a amostra pertencia ao grupo IIIA e provavelmente um ácido forte.
Logo abaixo está representado o fluxograma com o caminho percorrido pelas amostras escolhidas, em azul as amostras 1,5 e 6, e em vermelho a amostra 2.
CONCLUSÃO
A solubilidade dos compostos orgânicos tem como característica possibilitar a identificação dos mesmos, conforme observado no experimento e resultados acima. Sendo assim, de acordo com o esquema de classificação de compostos pela solubilidade foi possível a identificação da natureza de 5 amostras anteriormente desconhecidas, tornando possível ter indicações sobre o grupo funcional presenteem cada amostra.
REFERÊNCIAS
Huheey, J. E.; Kelter, E. A.; Kelter, R. L.; InorganicChemistry: PrinciplesofStrutureandReactivity, 4th ed., Harper Collins CollegePublishers: New York, 1993
MARTINS, Cláudia R. Solubilidade das substâncias orgânicas; Universidade Estadual da Bahia, Quim. Nova, Vol. 36, No. 8, pag 1-8; 1248-1255, 2013.

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