Buscar

PRATICA SIMULADA AULA 4


Continue navegando


Prévia do material em texto

AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREI TO DA ..... VARA CÍVEL DA 
COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ. 
 
JOAQUIM MARANHÃO, brasileiro, (estado civil), (profissão), por tador da Carteira de 
Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), ins crito no CPF sob nº, endereço eletrônico, 
residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; ANTÔNIO MARANHÃO, 
brasileiro, (estado civil), (pr ofissão), portador da Carteira de Identidade n º, ex pedido pelo 
(órgão expedidor), inscrito no CPF sob nº, ender eço eletrônico, residente e domiciliado 
(endereço complet o) Nova Fri burgo/RJ, e MARTA MARANHÃO, brasileira, (estado civil), 
(profissão), portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (ór gão expedidor), 
inscrito no CPF sob nº, e ndereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço 
completo) Nova Friburgo/RJ, por seus advogados abaixo assinados, com endere ço 
profissional (endere ço completo), para onde desde já requer que sejam remetidas futuras 
intimaçõ es propor a presente 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO 
 pelo procedimento comum, em face de MANOEL MARANHÃO , brasileiro, estado civil, 
profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF s ob nº, 
endereço eletrônico, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; 
FLORINDA MARANHÃO, brasileira, (estado civil), (profiss ão), portadora da Carteira de 
Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), ins crito no CPF sob nº, e ndereço 
eletrônico, res idente e domiciliada (en dereço completo) Nova Friburgo/RJ, e RICARDO 
MARANHÃO, brasileiro, es tado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, 
expedido pelo, inscrito no CPF s ob nº, e ndereço eletrônico, reside nte e domiciliado 
(endereço completo) Nova Friburg o/RJ pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão 
expostos a seguir: 
 
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA . 
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c 
art. 1072 do novo CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas 
judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo 
pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral 
 
II- DA OPÇÃO PEL A REALIZAÇÃO D A AUDIÊN CIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO 
 Os autores desejam a audiê ncia de conciliação ou mediação de acordo com o art.319,VII CPC. 
 
 
III - DOS FATOS 
Trata-se de Contrato de Negócio Jurídico celebrados entre Ascendentes e Descendente. 
Mencionam os Autores que o 1° e o 2° R éus s ão seus pais e que firmaram Contrato 
de compra e venda com o 3° Réu, que é filho da Autora; cujo objeto do contrato é um Sítio 
situado na Rua Bromélia, n° 138, Centro, Petrópolis/RJ, vendido pelo valor de R$ 200.000,00 
(duzentos mil reais) com e scritura de Compra e Venda lavrada no dia 20 de setembro 
de 20 15, no cartório do 4° Ofício da Cid ade de Nova Friburgo e transcrita no Registro de 
Imóveis competente. 
 
Insta salientar que o valor de mercado do referido imóve l à época da realização do 
Negócio Jurídico era de R$ 350 .000,00 (trezentos e cinquenta mil reais). Saliente-se também 
que o referido negócio jurídico foi firm ado sem a anuência dos demais Descendentes, 
ora Autores e que não concorda m com o mesmo. 
 
IV – DOS FUNDAMENTOS 
 Preliminarmente nota-se que o contrato em dis cursão não pree ncheu os requisitos de 
validade contidos no art. 10 4 CC, uma vez que não se guiu a forma pres crita em lei. É de 
fundamental importância mencionar que o direito da parte Autora encontra-se fundamentada 
nos art. 496 CC e 16 7, caput CC , uma ve z que o 1° e o 2° réus alienaram um de seus 
bens ao seu descendente (3° Réu), sem a anuência dos Autores, que são seus filhos. 
Ocorre que o valor da venda do Imóvel fruto do Contrato de Compra e Venda é menor do 
que o Valor de Mercado do Bem à época da cele bração do refe rido contrato, ficando 
nítido assim, a presença do Vício Social de Simulação de acordo com o Art. 167 CC. 
A venda do ascendente a descendente é anulável dos demais descendentes, pretensos 
herdeiros eventualmente lesados, pois caracteriza uma liberalidade, uma doação 
presumida. 
sendo certo de que o art. 4 96 CC proíbe a venda de ascendente a descendente, salvo 
se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido, o 
que não foi o caso, o contrato deve rá ser anulado, uma vez que vai em confronto com a lei. 
V - DOS PEDIDOS 
1. que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça plei teada no p reâmbulo desta 
exordial; 
2. que seja designada au diência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU 
para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, fi cando ciente de que não 
havendo acord o, iniciará o prazo para contestar, na forma d a lei – art. 33 4 NCPC (no caso 
do autor querer participar); 
3. a procedência do presente pedido com a condenação do s RÉUS com a ANULAÇÃO 
do NEGÓCIO JURÍDICO, uma vez qu e eivado do vício de Simulação, além d e não 
respeitar a forma prescrita em L ei, conforme a rt. 104 e 496 CC; 
4. que seja emitido ofício ao cartório de RGI do respectivo imóvel para que s eja inicialmente 
informado a referida demanda e depois de sua procedência para a determinação de 
averbação do retorno da propriedade ao 1° réu; 
5. a condenação do RÉU em custas processuais e honorários advocatícios. 
 
VI - DAS PROVAS Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito 
admitidas, na amplitude dos ar tigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prov a 
documental, a prova pericial, a tes temunhal e o depoimento pessoal do Réu. 
 
DO VALOR DA CAUSA 
 Atribui-se a presente causa o valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
Nestes Termos, 
 Pede deferimento. 
Nova Friburgo, 23 de março de 2017. 
 
ADVOGADO OAB/RJ N°