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Exame Neurológico Resumo Medicina

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UEPA – MEDICINA MARABÁ TURMA IV – Neurologia – BrennoR. 
 
Anamnese FUNDAMENTAL 
• Identificação 
• Queixa e duração 
• HDA 
• Investigação sobre diversos sistemas 
• HPP 
• Hábitos de vida 
• Medicações 
• História família 
Exame Neurológico 
• Inspeção: Sempre que possível o cliente deve ser examinado despido. 
• 1) Atitude, posturas, movimentos anormais-involuntários: 
▪ Nistagmos, espasmos, torcicolo. 
▪ Distonias: Contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de torção. 
▪ Discinesias: Movimentos musculares anormais, involuntários, excessivos, diminuídos ou ausentes. 
▪ Coreia: A choreia é caracterizada por movimentos involuntários e rápidos que se assemelham à uma 
dança. A hemicoreia é o movimento em uma parte especifica do corpo, como por exemplo um movimento 
aleatória apenas no braço direito. Geralmente de curta duração, repetindo-se com intensidade e topografia 
variáveis, assumindo caráter migratório e errático, o que faz parecer que o indivíduo está realizando um tipo 
de dança ondulante. 
▪ Balismo: São movimentos involuntários amplos, de início e fim abruptos, que levam a deslocamentos 
bruscos, violentos, colocando em ação grandes massas musculares, assemelhando-se a chutes ou 
arremessos. Em geral, o balismo ocorre apenas em um lado do corpo, sendo assim chamado de 
hemibalismo. Frequentemente associa-se a movimentos coreicos na extremidade distal do membro afetado, 
denominando-se assim hemicoreia/hemibalismo. 
▪ Atenoses: São movimentos involuntários mais lentos, sinuosos, frequentemente contínuos, lembrando uma 
contorção, que envolvem predominantemente as extremidades. 
▪ Tremor: movimentos involuntários rítmicos, oscilantes, de qualquer parte do corpo, causados por contrações 
alternadas de grupos musculares. O movimento pode estar presente em repouso (tremor de repouso ou 
estático), aparente apenas na movimentação (tremor cinético ou de ação) ou em determinada postura 
(tremor postural). 
▪ Fasciculações: São contrações visíveis, finas e rápidas, algumas vezes vermiculares, espontâneas e 
intermitentes das fibras musculares. A fasciculação é um dos sinais neurológicos mais aterrorizantes para o 
médico, em geral, devido à sua íntima relação com a esclerose lateral amiotrófica (ELA). Embora, 
geralmente, associada a doenças neurogênicas, ela pode estar presente, ocasionalmente, em qualquer 
pessoa e mesmo de forma generalizada e freqüente em determinadas pessoas sem qualquer processo 
patológico detectável. 
▪ Mioclonias: É definida como contrações involuntárias, de aparecimento súbito, em um grupo de músculos, 
um único músculo ou parte dele. 
▪ Alterações da pele e dos fâneros: Manchas café com leite, por exemplo. 
 
• Nível de consciência 
▪ Sonolência: O paciente é facilmente 
despertado, responde mais ou menos 
apropriadamente e volta logo a domir. 
▪ Torpor ou estupor: A alteração é mais 
pronunciada, mas o paciente ainda é 
despertado por estímulos mais fortes, tem 
movimentos espontâneos e não abre os 
olhos. 
▪ Coma: Sem movimentos espontâneos e o 
paciente não responde às estimulações 
mesmo fortes. 
▪ Confusão mental ou delirium: Perda de 
atenção, respostas lentas, sem percepção 
temporoespacial, podendo surgir 
alucinações, ilusões e agitação. 
 
 
 
 
 
 
 
• Marcha: Solicitar ao paciente que deambule descalço de forma normal. Caracterizar a marcha em: 
• Marcha Parética (Ceifante): AVE: Ao andar, o paciente mantém o membro superior fletido em 90°C no cotovelo e 
em adução, e a mão fechada em leve pronação. O membro inferior do mesmo lado é espástico, e o joelho não 
flexiona. Devido a isso, a perna tem de se arrastar pelo chão, descrevendo um semicírculo quando o paciente troca o 
passo. Esse modo de caminhar lembra o movimento de uma foice em ação. 
• Marcha em Tesoura: Síndrome de Little: Os dois membros inferiores enrijecidos e espásticos permanecem 
semifletidos, os pés se arrastam e as pernas se cruzam uma na frente da outra quando o paciente tenta caminhar. O 
movimento das pernas lembra uma tesoura em funcionamento. Esse tipo de marcha é bastante frequente nas 
manifestações espásticas da paralisia cerebral. 
• Marcha Atáxica (ebriosa): Síndromes cerebelares. Ao caminhar, o doente ziguezagueia como um bêbado. Esse tipo 
de marcha traduz incoordenação de movimentos em decorrência de lesões do cerebelo 
• Marcha Vestibular: Lesão labirinto. O paciente com lesão vestibular (labirinto) apresenta lateropulsão quando anda; é 
como se fosse empurrado para o lado ao tentar mover-se em linha reta. Se o paciente for colocado em um ambiente 
amplo e lhe for solicitado ir de frente e voltar de costas, com os olhos fechados, ele descreverá uma figura 
semelhante a uma estrela, daí ser denominada também marcha em estrela. 
• Marcha Miopática (anserina): Miopatias. O paciente para caminhar acentua a lordose lombar e vai inclinando o 
tronco ora para a direita, ora para a esquerda, alternadamente, lembrando o andar de um pato. É encontrada em 
doenças musculares e traduz diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas. 
• Marcha Escarvante (equina): PNP (MH). Quando o doente tem paralisia do movi-mento de flexão dorsal do pé, ao 
tentar caminhar, toca com a ponta do pé o solo e tropeça. Para evitar isso, levanta acentuadamente o membro 
inferior, o que lembra o "passo de ganso" dos soldados prussianos. 
• Marcha Talonante: Tabes dorsalis: A marcha é realizada com a base alargada, com o olhar para o solo, e a perda da 
noção da proximidade do solo em relação aos pés, faz com que ele arremesse o pé para diante e bata com força no 
solo. Essa marcha foi descrita primeiramente nos pacientes com neurossífilis (Tabes Dorsalis). 
• Marcha Parkinsoniana: O doente anda como um bloco, enrijecido, sem o movimento automático dos braços. A 
cabeça permanece inclinada para a frente, e os passos são miúdos e rápidos. 
• Marcha Pequenos passos: Doenças degenerativas frontais/senilidade: O paciente anda dando passos muito curtos e 
arrasta os pés ao caminhar, como se estivesse dançando “marchinha”. Aparece na paralisia pseudobulbar e pode 
ocorrer normalmente em idosos. 
• Marcha Claudicante: Dor ciática. Ao caminhar, o paciente manca para um dos lados. Ocorre na insuficiência arterial 
periférica e em lesões do aparelho locomotor. 
 
• Estática 
• Pesquisa do sinal de Romberg 
▪ Ação: De pé, aproximá-los e fechar os olhos. Tentar se manter parado. 
▪ Positivo nas: 
• Labirintopatias 
• Tabes dorsalis: infecção terciária de sífilis (15 – 25 anos à infecção inicial) 
• Degeneração combinada subaguda: Vitamina b12 baixa. 
• Polineuropatia periférica 
• Tônus muscular: 
• Comparar um lado com o outro e classifica-lo em: 
▪ Hipotonia: achatamento das massas musculares, passividade aumentada, consistência muscular diminuída. 
• Encontrada em: lesões do cerebelo, coma profundo, choque do SNC, lesões em nervos, coreia 
aguda, mongolismo. 
▪ Atonia 
▪ Hipertonia: consistência muscular aumentada, passividade diminuída. 
• Piramidal: Denominada espasticidade, observada na hemiplegia e outras. Apresenta pelo menos 2 
características: 
o 1) É eletiva – afeta predominantemente os músculos extensores dos membros inferiores e 
flexores dos membros superiores, resultando na postura de Wenicke-Mann. 
o 2) É elástica – Retorno a posição inicial de um segmento do corpo no qual se interrompeu 
o movimento passivo de extensão. 
• Extrapiramidal: Denominada rigidez. Observada no parkissonismo e outras. Tem 2 características 
básicas que a distingue da piramidal: 
o 1) Não é eletiva: Acomete a musculatura agonista, antagonista e sinergista. 
o 2) É plástica: Com resistência constante à movimentação passiva, como se o segmentofosse de cera. Habitualmente associada ao sinal da roda dentada, que se caracteriza por 
sucessivas interrupções do movimento. 
 
• Exame: paciente deitado e em completo relaxamento muscular, obedecendo a técnica a seguir: 
▪ Inspeção: Existência ou não de achatamento das massas musculares de encontro ao plano do leito – mais 
evidentes nas coxas. 
▪ Palpação: Das massas musculares. Verifica a consistência muscular, que é aumentada nas lesões motoras 
centrais e diminuída nas periféricas. 
▪ Movimentos passivos: Imprimem-se movimentos naturais de flexão e extensão nos membros e observa se: 
• Passividade: Se há resistência (tônus aumentado) ou se a passividade é além do normal (tônus 
diminuído) 
• Extensibilidade: Se há exagero no grau de extensibilidade. Exemplo: fala-se em diminuição do 
tônus quando na flexão da perna sobre a coxa o calcanhar toca a região glútea de modo fácil. 
▪ Balanço passivo: O examinador, com as duas mãos, segura e balança o antebraço do paciente observando 
se a mão movimenta de forma normal, exagerada (na hipotonia), ou diminuída (na hipertonia). O mesmo 
com as pernas. 
 
• Sinais meningo-radiculares 
• Rigidez da nuca: o examinador coloca uma das mãos na região occipital do paciente em decúbito dorsal e, suaveme
nte, tenta fletira cabeça dele. Se o movimento for fácil e amplo, não há rigidez nucal, ou seja, a nuca é livre. 
Caso contrário, fala-se em resistência, defesa ou simplesmente rigidez da nuca. Esta última situação é frequentemen
te encontrada na meningite e na hemorragia subaracnóidea. 
 
• Prova de Brudzinski: o examinador repousa uma das mãos sobre o tórax do paciente em decúbito dorsal e membros 
estendidos e, com a outra, colocada na região occipital, executa uma flexão forçada da cabeça. A prova é positiva qu
ando o 
paciente flete os membros inferiores, havendo casos nos quais se observam flexão dos joelhos e expressão fisionôm
ica de sensação dolorosa 
 
• Provas de estiramento da raiz nervosa: 
▪ Prova de Lasègue: com o paciente em decúbito dorsal e os membros inferiores estendidos, o examinador fa
zaelevação de um membro inferior estendido. A prova é positiva quando o paciente reclama de dor na face 
posterior do membro examinado, logo no início da prova (cerca de 30° de elevação) 
 
• Prova de Kernig: consiste na extensão da perna, estando a coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a pe
rna sobrea coxa. Considera-se a prova positiva quando o paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo ci
ático e tentaimpedir o movimento. Outra manobra de Kernig é elevar ambos os MMII ao mesmo tempo; posi
tiva se 
desencadear dor e flexão nos joelhos. Essas provas são utilizadas para o diagnóstico da meningite, da 
hemorragia subaracnóidea e da radiculopatia ciática. 
 
 
 
 
• Avaliação da Força 
o Estabelecer uma rotina: 
1) manobras anti -gravitacionais: MMSS e MMII 
o MEMBROS SUPERIORES 
▪ Manobra de Mingazzini para os MMSS: por 2 minutos, extensão de braços e antebraços, com os dedos 
estendidos e abertos. 
o MEMBROS INFERIORES 
▪ Manobra de Mingazzini para os MMII: paciente deitado, coxas fletidas sobre a bacia a 90 graus; pernas 
dispostas horizontalmente, fletidas sobre as coxas também em 90 graus e mantidas por 2 minutos. 
▪ Manobra de Barré: Paciente em decúbito ventral, pernas fletidas sobre as coxas a 90 graus. 
 
2) examinar a força contra a resistência, sempre de forma comparativa um lado com o outro. 
 
• Classificar a fraqueza, segundo: 
o o local (MMSS/ MMII /proximal / distal) 
o a ação (extensor / flexor / adução / 
abdução / outro) 
o a intensidade ( Medical Research 
Council - MRC). 
 
• Caracterizar a EVOLUÇÃO do déficit de 
força: 
o -Súbita 
o -Progressiva 
o -Flutuante ou fadigabilidade 
 
 
 
• Importante: 
o Monoparesia: Perda parcial da força de 1 membro 
o Hemiparesia: Fraqueza em 1 hemicorpo 
o Paraparesia: Membros simétricos comprometidos. 
o Tetraparesia: Perda parcial da motricidade dos 4 
membros 
o Tetraplegia: 4 membros comprometidos com porda 
total da força. 
 
• Nervos: 
Mononeuropatias/polineuropatias 
Radiculopatias/Plexopatias 
Plegias: Perda ou déficit total da força muscular 
 
 
 
 
 
 
• SENSIBILIDADE 
o Sensibilidade superficial 
▪ Dor (superficial) 
▪ Temperatura (térmica) 
▪ Tato 
 
o Sensibilidade profunda 
▪ Noção da posição segmentar (batiestesia) - Sensibilidade profunda que resulta da estimulação dos receptores 
musculo-tendinosos. 
▪ Vibratória (palestesia) 
▪ Pressórica (barestesia) 
 
o Sensibilidade especial 
▪ Estereognosia (reconhecer objetos)  obs: no slide da professora está incluída na sensibilidade profunda. 
▪ Grafiestesia - é a capacidade de perceber a escrita de palavras ou números escrita sobre a pele estando de 
olhos fechados. Trata-se de um exame médico neurológico, onde a falha pode indicar lesões do lobo parietal do 
cérebro. 
▪ Extinção sensitiva 
 
• Importante assinalar anormalidades com distribuição específica: 
◦ Dimidiada: AVE 
◦ Nível medular: TRM – Trauma raquimedular 
◦ Luva-bota: PNP. Nas polineuropatias o acometimento inicial é nos músculos dos membros inferiores, para 
tardiamente envolver os membros superiores. A distribuição é distal e simétrica, com vários nervos 
comprometidos na mesma relação temporal. 
◦ Anormalidades dermátomo: Radicular: Perda de sensibilidade em faixa no dermátomo relacionado à raiz. 
 
 
• REFLEXOS 
De modo genérico, pode-se afirmar que a toda ação corresponde uma reação. Assim é o reflexo: trata-se de uma resposta do 
organismo a um estímulo de qualquer natureza. A reação pode ser motora ou secretora, dependendo da modalidade do estímulo 
e do órgão estimulado. 
Para nosso estudo, têm interesse os reflexos motores, cuja base anatomofuncional é o arco reflexo 
Superficiais: 
• Abdominal: Superior: T7-T10 Inferior: T10-segmentos lombares 
▪ Ainda com o paciente em decúbito dorsal, com a parede abdominal em completo relaxamento, o 
examinador estimula o abdome do paciente no sentido da linha mediana em três níveis: superior, 
médio e inferior. A resposta normal é a contração dos músculos abdominais que determina um 
leve deslocamento da cicatriz umbilical para o lado estimulado. 
▪ Abolição: quando houver interrupção do arco reflexo, na lesão da via piramidal e, às vezes, mesmo 
na ausência de alterações do sistema nervoso ( obesidade, pessoas idosas, multíparas). 
• Cremastérico: L1-L2: 
o O paciente deve deitar-se na mesa de exame. 
o Usando a extremidade da haste de um cotonete passe-a na região medial da coxa da direção distal para 
proximal. 
o Observe se o testículo sobe. 
 
• Reflexo cutâneo plantar: L4-S2 – Já citado acima. 
o Estando o paciente em decúbito dorsal, com os membros inferiores estendidos, o examinador estimula 
superficialmente a região plantar, próximo à borda lateral e no sentido posteroanterior, fazendo um leve 
semicírculo na parte mais anterior 
▪ Normal: A resposta normal é representada pela flexão dos dedos. 
▪ Abolição: quando há interrupção do arco reflexo e, algumas vezes, na fase inicial da lesão da via 
piramidal. 
▪ Inversão da resposta: Ou seja, a extensão do hálux, constitui o sinal de Babinski, um dos mais 
importantes elementos semiológicos do sistema nervoso que indica lesão da via piramidal ou 
corticoespinal. 
 
• Reflexo anal superficial: S2-S5. O nervo pudendo é tanto a via aferente quanto eferente. 
o O paciente deve deitar-se de lado ou com os joelhos dobrados até os cotovelos. 
o Circunde suavemente ao redor do ânus com a extremidade de uma haste de um cotonete [86]. 
o Observe a contração do músculo do esfíncter anal externo.Profundos ou miotendinosos: 
• Bíceps: C5-C6 
o Paciente sentado: 
o Se você é destro, segure o cotovelo do paciente com a mão esquerda. 
o O antebraço do paciente deve descansar de forma relaxada no antebraço do examinador. 
o O polegar esquerdo do examinador deve ser colocado firmemente no tendão do bíceps na articulação do 
cotovelo. 
o Golpeie o polegar com o martelo de reflexo. 
o Observe a contração do músculo do bíceps e o movimento feito pelo antebraço 
• Tríceps: C7 
o Colocar passivamente o antebraço do paciente em pouco mais de 90° de flexão. Segure o punho do 
paciente de modo que ele seja capaz de relaxar completamente os músculos. 
o Golpeie o tendão do tríceps diretamente com o martelo de reflexo, cerca de 3 cm acima do olecrano [79]. 
o Observe a contração do músculo do tríceps e o movimento do antebraço. 
 
• Braquiorradial: C5-C6 
o Posição inicial, como o RTB. 
o Use o martelo reflexo para golpear cerca de 1 cm acima do processo estilóide radial. 
o Observe a contração do músculo braquiorradial e o movimento do antebraço. 
• Quadríceps: L3-L4 
 
• Aquiliano: S1 
 
• O paciente deve ajoelhar-se em uma cadeira com seus pés pendurados sobre a borda. 
 
• Com uma mão, aperte o pé ou pés até uma ligeira flexão dorsal. 
 
• Golpeie diretamente o tendão de Aquiles. 
 
• Observe qualquer movimento de contração do músculo da panturrilha. 
 
• Patelar 
o As pernas do paciente devem ficar soltas em uma posição relaxada com o paciente sentado na borda da mesa 
de exame. 
o Verifique se o músculo quadríceps está relaxado. 
o Golpeie o tendão do quadríceps diretamente com o martelo de reflexo, entre a patela e tuberosidade tibial [88]. 
Observe o movimento da parte inferior da perna e a contração do músculo quadríceps, por exemplo, sentindo o 
movimento do reflexo com a mão pousada sobre a tíbia do paciente. 
 
 
o O nervo femoral atua tanto como via aferente quanto eferente e a raiz espinhal é L3-4. 
 
 
Vídeos no site: https://simbrazil.mediviewprojects.org/index.php/reflexos/reflexo-do-tendao-de-aquiles-rta-tendinoso-profundo 
 
 
Slide: 
0 (abolido) 
 +1(Hipoativo) 
+2 (Normoativo) 
+3 (vivo ou hiperativo) 
 +4 (exaltado) 
No porto: 
• Arreflexia ou reflexo abolido: O 
• Hiporreflexia ou reflexo diminuído: - 
• Normorreflexia ou reflexo normal: + 
• Reflexo vivo: ++ 
• Hiper-reflexia ou reflexo exaltado:+++. 
 
• Reflexos patológicos: 
• Sinal de Babinski 
• Reflexo flexor dos dedos de Hoffmann: 
▪ Segure o dedo médio do paciente. 
▪ Peça ao paciente para deixar a mão suspensa para baixo de forma relaxada. 
▪ Agora percuta levemente na unha da falange terminal do dedo médio flexionado. 
▪ Observe a flexão do dedo polegar e indicador. Este sinal é geralmente ausente. 
• Clono (patela/pé) 
• Axiais da face 
 
 
• Provas cerebelares 
• Index-índex/índex –nariz/calcanhar joelho/ índex-dedo do examinador: dismetria 
▪ Teste calcanhar joelho: 
o Peça ao paciente para fechar os olhos e colocar o calcanhar de um pé sobre o joelho do outro 
membro inferior, em um movimento suave, e, em seguida, peça para o paciente deslizar o 
calcanhar para baixo na parte frontal da perna em direção ao pé [62]. 
o Avalie se o paciente tem hipermetria ou ataxia, em outras palavras, se o calcanhar não 
consegue realizara este trajeto e “cai” repetidamente fora do joelho (hipermetria) e se isso se 
mantém ao deslizar o pé ao longo da perna (ataxia) e, ao invés de manter contato constante. 
o Se você detectar hipermetria e ataxia, peça ao paciente para repetir a tarefa com os olhos 
abertos. 
o Sempre compare esquerda e direita. 
 
▪ Teste dedo-dedo do examinador 
o Peça ao paciente para mover repetidamente o dedo indicador inúmeras vezes do nariz para o 
dedo indicador do examinador (com os olhos abertos). 
o O dedo indicador do examinador deve estar cerca de 50 cm de distância do nariz do paciente 
e o examinador deve mudar a posição do dedo cada vez [64]. 
o Compare esquerda e direita. 
 
• Disdiadococinesia (slide). Diadococinesia de acordo com outras fontes. 
▪ Peça ao paciente para fazer movimentos rapidamente alternados, como pronação e supinação com os 
antebraços. 
▪ Se necessário demonstre a ação. 
▪ Compare esquerda e direita. 
• Levantar com braços cruzados 
• Equilíbrio estático 
• Avaliação da marcha ( pé-antepé) 
 
Interpretação 
Distúrbio da Coordenação devido a propriocepção inadequada. 
O comprometimento coordenação claramente aumenta ou só se manifesta quando o paciente fecha os olhos. 
Isto é conhecido como a ataxia sensorial. Ao realizar o teste calcanhar-joelho e o teste do dedo-nariz o paciente hesita antes de 
tocar o joelho ou o nariz, falha e, em seguida, coloca o calcanhar ou o dedo indicador no lugar correto. É também importante 
examinar também o senso de movimento e de direção do paciente. 
Distúrbio da coordenação causado por uma condição cerebelar. 
Dependendo da gravidade da condição cerebelar poderão ser normais ou progressivamente anormais dependendo da extensão 
do comprometimento cerebelar. Com uma ataxia cerebelar grave, o paciente irá demonstrar uma hipermetria grosseira. Com uma 
ataxia menos grave, será visível apenas um tremor de intenção num exame dedo-dedo. Também é importante analisar a caligrafia 
do paciente e avaliar se esta é grande e irregular (megalografia). 
Distúrbio da coordenação causado por uma condição vestibular. 
Tal como acontece com a ataxia sensorial, em uma condição vestibular o distúrbio da coordenação irá aumentar quando o 
paciente fechar os olhos. Existem, no entanto, grandes diferenças entre os dois distúrbios. Em uma condição vestibular o paciente 
geralmente se queixa de tonturas, que a sala está girando ou que o horizonte está inclinado. O nistagmo estará frequentemente 
presente. A tendência do paciente será sempre cair para um lado. Com os testes de coordenação envolvendo o dedo e o 
calcanhar, o paciente irá sempre deslocar o dedo ou o calcanhar para o mesmo lado, tanto com o dedo esquerdo quando direito e 
calcanhar esquerdo e direito, e esse movimento será sempre no sentido da fase lenta do nistagmo. Nestes casos, a função do 
nervo vestibular também deve ser examinada. 
Distúrbio da coordenação causado por uma condição extrapiramidal. 
Os testes que de coordenação não estarão alterados em pacientes com uma condição extrapiramidal. O tremor de repouso irá 
desaparecer quando um movimento intencional é realizado. Ao caminhar e de pé o paciente pode ter problemas relacionados ao 
equilíbrio, ou devido aos movimentos involuntários graves, ou por causa de uma dificuldade com o início ou o fim movimentos. Um 
exemplo é um paciente com a doença de Parkinson, que terá dificuldade em parar de andar ou vai andar mais rápido 
involuntariamente (propulsão) ou, quando andando para trás, irá mostrar uma tendência a cair para trás (retropulsão). O tônus 
muscular também deve ser examinado, à procura de sinais de rigidez. Você também deve avaliar a caligrafia do paciente e 
observar se ela é extremamente pequena (micrografia). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nervos Cranianos - Resumo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Exame do estado mental e das funções corticais superiores 
• Doenças degenerativas do SNC 
• Doenças psiquiátricas 
• MEEM: Funções cognitivas 
• Linguagem: disartria/anartria/disfasias/afasias: Semiologia Porto Pag 1232-1233. 
Outras fontes além do Porto: 
• Disartria: O comprometimento da fala é conhecido como disartria. 
▪ Para se falar claramente os músculos da língua, palato e lábios, e tambémos nervos periféricos e os 
tratos corticobulbares dos núcleos do tronco cerebral devem estar intactos. Além disso, a coordenação 
dos movimentos de lábios, língua e palato devem estar intactos. Esta coordenação é uma função do 
sistema extrapiramidal e cerebelo. 
▪ Músculos, nervos periféricos (VII, IX, X e XII) e tratos corticobulbares: 
Para o exame veja a seção “Os nervos cranianos”. Se essas estruturas forem afetadas, a fala será 
nasalada, e se os tratos corticobulbares estiverem envolvidos a fala será devagar e com gagueira, com 
problemas principalmente com os sons formados pela boca (p, b, t, d). Esta desordem da fala é fácil de 
distingui da gaguez, que é considerada uma desordem do desenvolvimento. A gagueira é presente de 
forma menos consistente. O paciente apresenta gagueira em certas frases ou palavras, mas não gagueja 
sempre. 
▪ O sistema extrapiramidal. Uma condição extrapidamidal frequente é a doença de Parkinson. 
O diagnóstico geralmente não é feito baseado na alteração da fala do paciente porque este não é um 
sintoma inicial. O paciente irá começar a falar mais baixo, com mais monotonia e a articulação ficará 
menos clara. 
▪ O cerebelo. A fala dos pacientes com uma condição cerebelar difusa ou envolvendo o vermis cerebelar 
torna-se lenta e com gagueira. Às vezes, movimentos assimétricos são percebidos. O paciente parece 
fazer uma careta quando fala. Em geral, ainda é fácil compreender o paciente. 
• Afasia: 
▪ Pacientes com a voz ou fala comprometidos algumas vezes são difíceis de entender, porém o significado 
simbólico das palavras deles não muda. Pacientes com afasia podem ser claramente compreendidas, 
porém o significado das palavras está prejudicado. Geralmente pacientes com afasia tem uma lesão do 
hemisfério esquerdo. Dependendo do tamanho do local da lesão a afasia pode ser acompanhada por 
sintomas do trato piramidal envolvendo o lado direito do corpo. 
▪ Existem diferentes tipos de afasia: 
• A Afasia expressiva ou motora acontece quando o paciente fala com hesitação, procurando por 
palavras, mas o paciente compreende o que é dito para ele ou o que é perguntado para ele; 
• A afasia receptiva ou sensorial acontece quando o paciente fala fluentemente, mas 
constantemente utiliza palavras incorretas ou faz erros gramaticais e não consegue entender 
ou compreende pouco do que é falado para ele. Essas duas formas de afasia são bem 
conhecidas e são causadas por lesão na área de Broca e Wernicke, respectivamente. 
• Existem também a afasia de condução onde os caminhos conectando a área de Broca e 
Wernicke estão interrompidos. O paciente geralmente repete palavras e sentenças, mas o uso 
espontâneo da linguagem está relativamente intacto. 
▪ Existem várias combinações das afasias citadas acima, dependendo do local e a extensão da lesão. 
▪ No caso de uso inadequado da linguagem, o médico deve ser apto a diferenciar uma lesão no centro da 
linguagem e perdas mais globais de função cerebral, como no caso da demência. Para fazer isso o 
médico deve empregar seu conhecimento e a história pregressa do paciente e realizar um exame das 
outras funções cerebrais superiores. 
▪ Pontos importantes durante o exame: 
• Durante a anamnese, você deve geralmente começar com perguntas abertas (“diga-me, o que eu 
posso fazer por você?”). Observe se o paciente fala com ou sem fluência. 
• Você também deve fazer perguntas fechadas de “sim/não”. Nestes casos, é importante avaliar se o 
paciente compreende a pergunta. 
• Se você estiver em dúvida em relação a compreensão do paciente, você deve nomear alguns objetos 
na sala e pedir para o paciente apontá-los. 
• Peça ao paciente para repetir palavras e frases. 
• Peça ao paciente para nomear objetos no ambiente (por exemplo, objetos em sua mesa). 
• Se o paciente conseguir responder e realizar estas perguntas e tarefas sem falhas, a afasia é 
improvável. Se surgirem dificuldades durante essas tarefas, é indicado aprofundar a 
investigação. 
 
• Anartria:: Deficiência na articulação das palavras em consequência de lesões localizadas no nervo hipoglosso. 
• Disfasias: . A disfasia é um transtorno do desenvolvimento caracterizado por falha na aquisição da linguagem decorrente 
de disfunções encefálica envolvendo circuitos relacionados à compreensão, desenvolvimento e programação da linguagem 
oral que afeta fundamentalmente o entendimento e a expressão da linguagem 
• Praxia: capacidade de realizar ação voluntária motora 
A apraxia é a incapacidade de realizar ou imitar ações simples, na ausência de qualquer prejuízo à função motora ou 
compreensão. Tal como acontece com a agnosia, existem várias formas de apraxia. Deve ser feita uma distinção entre a 
apraxia ideacional e ideomotora. A diferença é comparável com a diferença entre afasia motora e sensorial. Com a 
apraxia ideomotora o paciente está ciente da ação que ele têm de realizar. O padrão da ação está intacto, mas o 
paciente ainda comete erros e fica tentando corrigir. Com uma apraxia ideacional os componentes individuais da ação 
são realizados corretamente, mas a sequência é ineficaz. 
• Peça para o paciente fazer o sinal da cruz, para cerrar o punho ameaçadoramente, para saudar, para acenar, 
para imitar a escovação dos dentes, pentear o cabelo etc. Se isso não for possível, em resposta a um pedido 
verbal, realize a ação você mesmo e peça para o paciente imitá-lo. 
• Peça ao paciente para realizar as ações, tanto com a mão direita quanto com a mão esquerda. 
• Submeta o paciente a um número de tarefas para serem realizadas uma após a outra. Por exemplo: “Aqui 
está uma folha de papel e um envelope. Dobre o papel de modo que ele se encaixe no envelope. Coloque-o 
no envelope. Sele o envelope e, em seguida, dê-o para mim”. 
Existem várias formas de apraxia, tais como apraxia para vestir-se (dificuldade em se vestir) e apraxia construtiva 
(dificuldade em desenhar formas ou montar quebra-cabeças), nas quais a causa mais provável é uma imparidade 
na consciência corporal ou consciência espacial, respectivamente; ambos os casos são mais uma forma de gnosia 
do que de praxia 
• Gnosia: percepção estímulos tato/visão/audição 
• Agnosia refere-se à incapacidade de reconhecer as impressões sensoriais, em outras palavras, o paciente pode 
ver ou sentir um objeto, mas não pode nomeá-lo, na ausência de disfasia ou afasia, demência grave, retardo ou 
negativismo. 
• Peça para o paciente fechar os olhos e coloque um pequeno objeto em suas mãos (pode ser uma chave, moeda, 
clipe de papel). Peça para ele nomear o objeto. Se o paciente é incapaz de fazê-lo, isto é conhecido como agnosia 
somatossensorial. 
• Você também pode traçar um número na mão do paciente usando a extremidade de uma caneta, e pedir ao 
paciente para citar o número. 
• Outro teste é pedir ao paciente para fechar os olhos e, em seguida, citar que parte do seu corpo que você está 
tocando. Por exemplo, o ombro esquerdo, a mão direita, a mão esquerda etc. Às vezes, isso não representa 
qualquer problema para o paciente, mas quando você toca em ambos os joelhos de uma vez, pode acontecer que 
o paciente só consiga nomear um. Isso é chamado de extinção tátil e indica uma lesão parietal (consulte também 
a sessão 4). 
• Mostre cores, objetos ou fotos para o paciente e peça para ele nomeá-los. Se ele achar que é impossível nomeá-
los ou descrevê-los, e o paciente é incapaz de apontar um objeto (por exemplo um em sua mesa) depois de ter 
solicitado a fazê-lo, provavelmente ele sofre uma agnosia visual, em vez de uma afasia nominal. 
Existem algumas formas mais raras de agnosia, as quais serão mencionados a seguir complementarmente. 
Anosognosia: é a incapacidade de reconhecer a própria doença (por exemplo, paralisia). Isso não deve ser confundido coma 
negação ou o desejo de não querer saber. 
Prosopagnosia: é a incapacidade de reconhecer rostos familiares. 
Agnosia acústica: a incapacidade de reconhecer sons familiares.

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