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Síndrome de Down Trissomia do cromossomo 21 Dois irmãos univitelínicos, um tem síndrome de Down o outro não, por que isso? Não disjunção cromossômica pós-zigótioca. Numa fase inicial da blastogênese, haveria formação de 2 gêmeos monozigóticos normais. Um dos ovos clivados apresenta uma embriongênese normal, no outro houve um erro de segregação cromossômica do 21. Uma célula será, portanto 47,XY +21 e 45, XY – 21. Aas células 45 XY -21 não são viáveis. Perda de cromossomos, com a exceção da síndrome de Turner, que é X0, são deletérias. É possível que exista mosaico, dependendo da quantidade de blastômeros que se dividiram de maneira errada e que se dividiram com 46 XY. No caos de indivíduos que apresentam o mosaico, o fenótipo de Down vai depender da proporção do mosaicismo. 5% - leve retardo mental, dificuldade na escola. 15% - características de Down maiores. Down apresenta um espectro de fenótipos, fenômeno chamado de PLASTICIDADE FENOTÍPICA. Mesmo com uma anamnese com características que apontam para o Down, é necessário fazer um cariótipo para ter certeza do quadro. No caso de mosaicismo, é necessário o cariótipo de vários tecidos. Trissomia do 21 – mais comum por ser mais compatível com a vida; não por ser mais provável. Essa compatibilidade tem relação com o tamanho do cromossomo. No caso do 21, trata-se de um cromossomo pequeno. John Langdon Down – visitava manicômios, lá ele percebia que alguns meninos eram deixados de lado. Tara genéticas, - pessoas viviam em guetos. Down percebe que as crianças, mesmo que diferente s lugares da Inglaterra, percebia crianças com as mesmas características -1866 1959 – Lejaune – descobriu que realmente o cariótipo humano tem 46 cromossomos. E a partir daí pode-se associar a origem genética da síndrome: A não disjunção cromossômica – principal disjunção que causa o Down está mais relacionada à meiose 1 do que a meiose 2. Síndrome de Down – está relacionado À idade materna e, em média, tem valor de 1:700 (dado flexível, há variação de estatística) Prevalência de acordo com a idade materna, já que meiose da mulher é estacionária e o envelhecimento permite a falha de segregação mais facilmente 20-24 anos 1:1400 Acima de 35 1:350 Acima de 45 1:25 Outra forma de Down – cromossomo 21 ligado ao outro cromossomo do cariótipo. Trissomia por translocação no parental. Nesse caso, o fenótipo é igual, mas o rearranjo é diferente, alterando o risco de recorrência. Pode ocorrer nos cromossomos 13, 14 ou 15. 5% dos casos decorrem de cromossomo de origem paterna. A quantidade de conceptos com a Síndrome de Down é 20x maior do que a quantidade de indivíduos que, de fato, nascem. Cromossomo Exemplos de não disjunção Aneuploidias – variação de um ou alguns poucos cromossomos no cariótipo Síndrome de Turner – 45, X0 Trissomia do 22 – síndrome do olho de gato Síndrome de Down: 3-4 dos casos de síndrome de Down. Monossomia, dissomia, trissomia. Cromossomo 21 é do grupo G. Grupo D - 13, 14, 15 – acrocêntricos Grupo G – também acrocêntricos Cromossomos acrocêntricos, como estão próximos na células, podem se fundir pelos centrômeros – fusão Robertsoniana. A fusão robertsoniana pode ocorrer na própria gametogênese. A trissomia do 21 por translocação – pode estar no 13, 14 ou 15. Isso acarreta em uma chance maior de gerar descendentes com a trissomia, e esta terá um quadro fenotípico característico de uma trissomia livre. É possível também que ocorra uma translocação Robertosiniana para o próprio cromossomo 21, resultando em um indivíduo com 45 cromossomos, já que dois cromossomos 21 estão fundidos. Translocação balanceada – fusão robertsoniana, de modo que só exista apenas um cromossomo 21 livre, já que o outro está fundido com outro cromossomo. Esse indivíduo tem fenótipo normal apesar de possuir apenas 45 cromossomos. Risco de recorrência Depende da etiologia: trissomia livre tem apenas 1% de chance de recorrência para casal que já tem um filho afetado. Esse risco aumenta caso exista translocação Robertsoniana em um parental. Há casos de cromossomos 21 com expansão intersticial do braço longo. Essa região crítica amplificada gera sintomatologia de Down, e essa expressividade depende de como ocorre essa expansão. Genes do braço longo SOD 1 – Superóxido desmutase – quando amplificado há mais estreses oxidativo. Lipídeos no sangue sofrem mais oxidação, processo cahamado de peroxidação lipídica, resultando em maior chance de formar placas de ateroma e doenças cardiovasculares. Com isso, indivíduos que tem síndrome de Down tem maior tendência a doenças cardíacas. ETS 2 – anomalias esqueléticas e leucemia CbS (cistationina beta sintetase) – superexpressão pode romper o metabolismo e reparo ao DNA. Tem relação co o metabolismo do ácido fólico, stendo uma sensibilidade muito grande a incorporar os nutrientes da dieta e divisão celular adequada. DYRK – superexpressão pode causar retardo mental CRYA1 – superexpressão pode causar catarata GART – superexpressão pode romper a sínetese e reparo do DNA Incidência precoce de ALzheiemer em pessoas do síndrome de Down – a partir dos 40 anos de idade. Na região expandida do 21 há uma proteína à formação das placas beta amiloide no cérebro. Azheimer – formação excessiva dessas placas amiloides no cérebro e degeneração neuronal, essas placas surgem normalmente a partir dos 70, 80 ou 90 anos; diferentemente daqueles que tem Down. Genes envolvidos são conhecidos – OMIN – trissomia do 21, observa-se todo o mapa genético dessa região crítica. Características da Síndrome de Down Olhos oblíquos com epicanto bem acentuado. Implantação baixa da raiz nasal. Osempre com aboca aberta devido à hipotina Língua protusa com sulco mais acentuado Prega semiesca palmar Bebê se movimenta pouco Imunodeficiência Aumento de leucemia na infância Espessamento nucal Face arredondada e achatada Bradidactilia Bradice Pele marmorata Língua protusa Afastamento do hálux Mocroganactia Defeito nos septos cardíacos Feto de menor tamanho Espessamento nucal Pregas na nuca Face arredondada e achatada Alterações no cérebro Retardo no desenvolvimento Medicina hoje tem recursos que propiciam eu elas tenham uma qualidade de vida e cheguem à fase adulta. Características mais prevalentes Criança de origem asiática – retardo mental e hipotonia – difícil analisar algumas características como os olhos oblíquos – a expressão de alguns sintomas genéricos já são ganchos para pedir cariótipo. Como extrair linfócitos? Colhe sangue, põe em um tubo de ensaio, o sangue vai decantar, de modo a formar três camadas: plasma, “papa leucocitária” e eritrócito. Com uma pipeta, se extrai essa papa e é jogada em uma placa de cultura. Clínica do adulto Adulto Tem tendência a obesidade O homem com Down geralmente não deixa filho A mulher pode deixar (há casos na literatura) Filhos – pode ser normal, com down, caritipo normal com retardo mental. Conseguem desenvolver habilidades Sexualidade Tem gametogênese Homeme tem esperamtogenese maisd deficiente, baixa. Oligospermia ou azospermia Atresia do dudodeno, Pancres em anel, mlaforamção anorretal Constipação – trânsito intestinal mais lento Caratara congênita, baixa afinidade visual Doenças cardíacas – má formação dos septos cardíacos Má formação fetal Cromossomo patia mais prevalente mais informação Citogenética humana Desenvolvida por biólogos – referência Bernandro Benenlight - O tamanho da quebra cromossômica não reflete necessariamente no grau de alteração fenotípica. Depende da importância dos genes envolvidos Distribuição das doenas Por desequilibrio cromossomo Existe um grande número de doenças que são gênicas – cariótipo normal? Genicas (cariótipo normal) 20% Doenças complexas – relação meio ambioente 50% Hipertensão, esquizofrenia, psicose maníaco depressiva, alcoolismo Mal formações devido a teratogênse 5% Doenças cromossômicas 25% Foto com 47 cromossomos. Cromossomo submetacêntrico– o braço curto é menor. Tipos de cromossomos Submetacêntrico – braço curto menor Metacêntrico - braço p é quase igual ao braço q Acrocêntrico – braço Telocêntrico – não existe em humanos! Essa classificação atualmente é feita por software O acrocêntrico tem uma região que está embaixo – cariótipo humano. Le jarne – classificação da síndrome de Down como cromossomo extra. Coleh saneu, faz a cultura, colchicna uasa para adquiriri as células em metáfase, confecção da lâmina e análise od indivíduo. Turner – aneuploidia do cromossomo sexual Associações entre células cancerosas e associações citogenéticas CItogenética se baseia em análiuse cromossômica microscópica Cromosomos são classificados de acordo com o tamanho e de acordo com a morfologia X cromossomo submetacêntrico Y cromossomo acrocêntrico Cultura cromossômica – 3 dias Mais uma semana para fazer análise. Caso seja feito o uso de software para análise desses cromossomos, é possível chegar a um diagnóstico em 10 dias. Por outro lado, caso a análise seja simples, baseada apenas no “olhômetro”, é possível que esse diagnóstico demore até 50 dias. Aconselhaemnto genético para gestantes idosas Cordocentese – técnicas invasivas. Não é feito só para aferir o sexo, mas é feito quando há indícios de que possa existir uma doença genética Amniocentese – colhe o líquido amniótico, onde há células foliativas do feto Coleta de vilo coriônico – análise citogenética do tecido fetal Citogenética pré-implantação - fecundação em vitro, coleta de alguns blastômeros, analisa o diagnóstico e implanta em caso de cariótipo normal. Banda G – regiões mais escura – regiões positivas, há mais DNA compactado, mais sequências repetitivas Bandas claras - O padrão de banda permite o reconhecimento de cada cromossomo e dos homólogos. Numéricas Aneuplodias: ganhou ou perda de um ou mais cromossomos, mas não do conjunto inteiro Poliploidia: um ou mais conjuntos completos Completamente incompatíveis com a vida Triploidia – dispermia, não disjunção total (meiose não reducional) Incompatíveis com a vida Aberração cormossomic amais frequente em abortos espontâneos Retardamento severo do crecsimnto, letalidade Cromossomopatias autossoômcicas: características fenotípicas mais comuns baixo peos ao nascer Retardo no desenvolvimento físico e neuropsicomotor Microcefalia Estatura baixa Olhos e orelhas mal posicionados Anomalias esqueléticas Anomalias de pés e mão – polidactilia, cindactilia, clinodactilia, bradidactilia, mal formação das digitais Cardiopatias congênicas Mal formações cerebrais Mal formações do aparelho genito-urinário. Frequencia de anomialias em humanso Em cada 1.000.000 de nascimentos, 850.000 são vivos 5% são anomalias cromossômicas – principalente devido a aneuploidias Artigo no moodle – importância de detectar aberrações cromossômicas
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