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Universidade de Brasília Faculdade de Medicina Imunologia Médica, 1/2013 Porf. Danilo Corazza Leucograma Por que é realizada a avaliação de leucócitos em lâmina? A avalição de leucócitos é feita em lâmina porque pode-se observar o número de leucócitos totais – adotando, claro, uma medida como células/mL -, determinar o tipo e proporção de leucócito, fazer uma análise qualitativa dessas células, vendo sua forma, tamanho, grânulos, etc. Além disso, a confecção da lâmina para ser observada é relativamente simples e rápida. Sumarizar a função de cada leucócito. Os leucócitos são: Neutrófilo: célula de resposta a agente infeccioso. Apresenta grânulos que contêm enzimas como colagenase, fosfatase alcalina entre outras, que auxiliam no processo de lise de patógenos. É a primeira célula a migrar para o local da infecção. É uma célula fagocítica. Eosinófilo: também contém grânulos (que contêm peroxidases, fosfatase, ribonuclease, etc) e é fagocítica. Está relacionado com respostas alérgicas (tendo um grande potencial de dano ao tecido) e remove fibrina durante a inflamação. Está relacionado também à defesa contra parasita. Basófilo: contém grânulos metacromáticos ricos em histamina, serotonina, heparina, etc. A degranulação – liberando heparina e calicreíne – está relacionado com reação anafilática, asma e urticária. Monócito: circula no sangue por poucas horas, assumindo grande importância por se tornar macrófago quando migra para os tecidos. (O macrófago faz fagocitose de parasitas, apresenta antígenos e modulam a resposta imune). Linfócitos: participam da defesa do organismo, podendo causar doenças auto-imunes. Existem os linfócitos B e T, relacionados com apresentação de antígenos, produção de anticorpos e citotoxicidade. Possíveis causas e consequências das seguintes alterações: leucocitose, leucopenia, linfocitose, linfopenia, monocitose, monocitopenia, eosinofilia, eosinopenia, basofilia, neutrofilia, neutropenia, pancitopenia.
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