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Pasteurella, Francisella e Bordetella

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Aula 14 - Pasteurella, Francisella e Bordetella
Família Francisellaceae => Francisella 
Família Pasteurellaceae => Pasteurella 
Família Alcaligenaceae => Bordetella
Pasteuralla
São cocobacilos Gram positivos com característica patógena para animais domésticos, causando septicemia em bovinos e cólera aviaria, alem de pneumonia em vario tipos de animais. 
São bactérias anaeróbias facultativas imóveis com capacidade de fermentação e oxidase positiva.
Existem 17 especies, sendo a mais conhecida a pasteurella multocida.
Os fatores de virulência estão ligado com a: capsula de acido hialuronico e fimbrias, hemolisica e adesinas, leucotoxinas, neuraminidades, dermonecrotoxinas...
 
Pasteurella multocida
Transmitida por mordidas de animais de companhia. É uma zoonose, infectando animais e humanos. Os sinais da infecção podem ser localizados com inchaço e dor local ou pneumonia e sepse com risco de morte. Penicilina e tetraciclina combatem essas infecções. 
PS: esse nome significa muitas mortes. Está na saliva do dragão de komodo. 
Habita o trato respiratório de animais saudáveis como olhevas, cães e gatos. Para o diagnostico é preciso fazer a coleta do material da ferida,sangue e suabe nasal.
Francisella
Cresce em meio rico com sangue, se reprodiz em fagócitos e o sorotipo tularensis causa a tularemia, que tem como fator de virulência sua capsula. 
A tularemia é uma doença zoonotica associada a esquilos e coelhos. A bactéria entra na pele com pequenos arranhões e formam uma ulcera no local. Se multiplicam em macrófagos e infectam linfonodos.
Pode ser transmitida por poeira contaminada causando uma pneumonia aguda (infecção respiratória). Contamina o individuo com pequenas concentrações da bactéria.
Por estar no meio intracelular, o tratamento é complicado mas é utilizado antibioticoterapia com tetraciclina.
Bordetella
Forma de bastonete Gram negativo que habita parasitas respiratórios de epitélio ciliado. Fator de virulência ligado a adesina, exotoxinas, necrotoxinas e adenil ciclade invasiva. 
Possui as espécies B. bronchiseptica, B. pertussis e B. avium.
Bordetella pertussis
É imóvel e aeróbia obrigatória com capsula. Ela causa coqueluche/tosse comprida se fixando nas células ciliadas da traqueia impedindo seua função e posteriormente causando sua destruição. Ela produz a citotoxina traquela que atinge as células ciliadas e a toxina pertússica que entra na circulação e causa sintoma sistêmico.
Sua capsula impede a ação do sistema complemento imune.
A coqueluche acomete mais as crianças. Seus estagio inicial é semelhante ao resfriado, se complicando no segundo estagio com a presença de crises longas de tosse. 
Com os cílios inativados, o muco se acumula na traqueia e o individuo tenta expelir ao Maximo com tosses fortes, que em crianças podem resultar em fraturas nas costelas.
O diagnostico é feito com os sintomas clínicos e o tratamento é realizado com o uso de eritromicina e vacinação.
 Klebsiella 
 Familia Proteus 
Enterobacteriaceae Citrobacter 
 Serratia
Klebsiella
É uma bactéria gram negativa imóvel com capsula que pode causar pneumonia, infecção urinaria, infecção neonatal e em CTIs. Uma famosa cepa é a KPC:Klebsiella pneumoniae
Habita o intestino grosso mas também é encontrado na água, solo e vegetais. 
Conseguem fixar nitrogênio da atmosfera.
Klebsiella pneumoniae
Sua capsula é formada de polissacarídeos que impedem a ação fagocitica do sistema imune permitindo a adesão na mucosa respiratória. É estritamente localizada em hospitais
Produz uma betalactamase com o nome de carbapenemicos que impede a ação dos antibióticos carbapenemicos.
A transmissão normalmente é de forma horizontal entre os pacientes e pela equipe medica que não realizou a anti-sepssia correta.
Ela atinge pessoas imunocomprometidas por meio de instrumentos contaminados e feridas por decúbito, alem do contato com material contaminado do paciente.
Seus sintomas são febre, dificuldade respiratória, hipotensão, taquicardia, inchaço e podendo ter falência múltipla dos órgãos.
Causa infecção urinaria, infecção de pele, pneumonia, septicemia. Para tratamento se usa a polimixina B, tigeciclina e aminoglicosideos.
Proteus
Bactérias normais no intestino que ocasionalmente são patogênicas e são patógenos oportunistas no trato respiratório, urinário e em infecções de mucosa e pele.
Os que possuem mais flagelos vão para as margens da colônia, formando anéis concêntricos na colônia.
Pode ocorrer a perda da parede celular dessas bactérias deixando-as com um formato irregular. Isso pode ocorrer de forma espontânea ou em resposta a penicilina.
Proteus mirabilis
Causa infecções no trato urinário com formação de cálculos e pielonerite.
Habitam o ambiente, matéria orgânica, água e solo, alem de fazer parte do microbioma intertinal.
Sintetiza muita uréase e esse é seu fator de virulência. 
Causa infecção urinaria alcalina com a conversão de ureia em amônia e pedra nos rins. Tratamento com antibioticoterapia com sulfa+trimetropim
Citrobacter
Habita intestino grosso, solo, água, alimentos e esgoto. Causa infecções urinarias e em feridas cirúrgica de forma oportunista e causa meningite em neonatos.
Realizam fermentação de lactose para produzir gás e acido. Usa citrato como única fonte de carbono e se diferencia da enterobacter por não produzir acetoína.
Um dos maiores causadores de bacteriuria.
Serratia
É uma bactéria patógena oportunista. 
Especie seratia marcescens produz um pigmento vermelho em cultivo e é encontrado em cateteres, soluções salinas e outras soluções supostamente estereis. Causa infecção urinaria e respiratória
Serratia spp
Atinge pacientes imunocomprometidos com infecções hospitalares. Seu fator de virulência está ligado a produção de lípases, gelatinases e DNAses.
Resiste a colistina e cefalitona.

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