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MICROBIOLOGIA São bactérias encontradas no trato gastrointestinal de animais e de humanos Bacilos porque possuem a forma celular alongada Gram negativos porque cora vermelho na coloração de gram A parede da bactéria gram negativa tem membrana interna, uma delgada camada de peptideoglicano e uma membrana externa Membrana externa está fortemente ligada a camada de peptideoglicano Descorante, terceira substância na coloração de gram, dissolve a membrana externa e arrasta a camada de peptideoglicano fica só com a membrana interna, a qual não apresenta nenhuma coloração Esse grupo de bactérias é conhecido como “ENTEROBACTÉRIAS”, o qual se subdivide em: 1. Rápidos fermentadores de lactose: Klebsiella, E. coli e Enterobacter estão mais envolvidos em infecções humanas 2. Fermentam lactose lentamente: Citrobacter, Serratia e outros são bactérias saprofíticas 3. Não fermentam lactose: Shigella, Salmonella, Protuus, Yersinia e outros bactérias bastante patogênicas As enterobactérias se dividem em lactose + (fermentadores de glicose) e lactose – (não fermentadores de glicose) No entanto, todos apresentam oxidase - Além das enterobactérias, destacam-se as Pseudomonas e Acinetobacter Apresentam oxidase + ENTEROBACTERIACEAE Grande família dos bacilos Características: Bacilos gram negativos Anaeróbios facultativos Não esporulados, com ou sem cápsula o Não resistem tanto tempo no ambiente o Cápsula faz com que as bactérias sejam mais patogênicas Imóveis ou peritríquios Pouco exigentes nutricionalmente Fermentam carboidratos e reduzem nitrato a nitrito o Favorece o seu metabolismo Crescimento ótimo a 22-37ºC Oxidase negativa e catalase positiva Habitat: TGI de humanos e outros animais de sangue quente As estruturas antigênicas são aquelas capazes de despertar a imunidade para visualizar as bactérias como corpos estranhos Nesse caso, as estruturas antigênicas são: 1. Flagelos (antígeno H) 2. LPS (antígeno O) 3. Cápsula (antígeno capsular ou K) Bactérias que apresentam os antígenos O, H e K: E. coli, Shigella, Salmonella e Yersinia enterocolitica Nem todas as bactérias apresentam os 3 tipos de antígenos, varia de espécie para espécie FATORES DE VIRULÊNCIA: substâncias que são capazes de danificar ou causar manifestações clínicas nos seres humanos Todas são sideróforas, ou seja, necessitam de ferro no seu metabolismo hemograma do paciente apresenta anemia Apresentam proteínas antifagocitárias induzidas por oxyR: na superfície da célula bacteriana essas proteínas se disfarçam das células de defesa Produzem citotoxina: inibe a síntese proteica da célula hospedeira, além de causar um influxo de cálcio para essa célula e causar uma aderência maior Produção de endotoxina na camada de LPS: causa febre no paciente Produção de enterotoxinas: causam diarreia PATOGENIA: As enterobactérias podem causar infecções do tipo: a. Intestinais b. Extra-intestinais c. Localizadas d. Sistêmicas ESCHERICHIA COLI: Fermenta lactose, produzindo ácido e gás Diarreias por E. coli são ácidas Paciente relata os quadros de diarreia e relata estar assado devido a ela pH fica alterado São bactérias móveis, ou seja, apresentam flagelos Habitam o TGI do hospedeiro E. coli é microbiota normal desde que ela esteja no intestino Ao sair do intestino, ela é capaz de causar infecções Patologias: infecções de TGU, sepse, meningite e gastroenterites Nas placas, as colônias apresentam-se verdes, pequenas e fosforescente A E. coli comensal, bactéria mais comum, recebeu alguns plasmídeos, evoluiu e passou por várias evoluções ao longo do tempo, convertendo-se em várias espécies A absorção de elementos genéticos móveis (fagos, plasmídeos de virulência, ilhas de patogenicidade), e perda de porções de DNA-cromossômico em linhagens distintas de E. coli, possibilitou o surgimento de clones de diferentes patotipos de E. coli associados a sintomas de doenças específicas LEE: locus de apagamento de enterócitos PAIs: ilha de patogenicidade pEAF: plasmídeo de fator de adesão de E. coli enteropatogênico pENT: plasmídeos que codificam enterotoxinas Stx: bacteriófago codificador de shiga- toxina E. COLI ENTEROPATOGÊNICA (EPEC): Adesão e destruição das microvilosidades do intestino Normalmente, não invade a mucosa, somente adere EPEC coloca suas fímbrias dentro da vilosidade, achatando e alargando-a Capacidade de absorção e digestão fica alterado, devido a presença da bactéria Diarreia grave com dores abdominais, vômito e febre Sintomas comuns de uma “invasão interna”, devido as toxinas Gastroenterite em RN e lactentes até 1 ano Comum em países em desenvolvimento E. COLI ENTEROTOXIGÊNICA (ETEC): Adere as mucosas e produz toxinas Produz dois tipos de toxinas: LT (sensível ao calor) e ST (termoestável) Diarreia aquosa, febre baixa, dor abdominal e náuseas Conhecida como “diarreia dos viajantes” Doença branda e autolimitada Presente em locais onde as condições de saneamento são precárias Comum em países subdesenvolvidos 380.000 mortes anuais em menores de 5 anos E. COLI ENTEROINVASORA (EIEC): Penetra nas células epiteliais do intestino Invade o enterócito Pode, através de uma junção celular, passar de uma célula para outra sistema imune demora mais para reconhece-la Causa febre, cólicas abdominais, mal-estar e diarreia aquosa Dores mais intensas por ser um microrganismo que perfura a mucosa Podem fazer lesões epiteliais profundas, parecidas com necroses intestinais Comum em adultos e crianças maiores de 2 anos E. COLI ENTEROAGREGATIVA (EAEC): Diarreia aguda e crônica Perdura por mais de 2 semanas Caracteriza-se pelo padrão agregativo de aderência aos enterócitos Padrão agregativo relacionado às fímbrias de aderência agregativa (AAF), semelhante a “tijolos empilhados” Liberam muco, proporcionando a formação de uma barreira que impede a absorção de minerais E. COLI ENTERO-HEMORRÁGICA (EHEC): Bactéria não encapsulada, mas extremamente agressiva Não tem no Brasil Sorotipo O157:H7 Produz toxinas, adere-se e destrói as microvilosidades Toxinas agem nos vasos Liberação de toxinas o tempo todo O gado é o reservatório natural Surtos associados a hambúrgueres Dores abdominais severes, diarreia aguda e sanguinolenta (disenteria) Pode causar colite hemorrágica e síndrome urêmico-hemolítico (HUS) Faz problemas hepáticos e renais SALMONELLA Fermenta glicose, produzindo ácido e gás (H2S) Por produzir gás sulfídrico, tem a característica de enegrecer a colônia Essas características fazem com que a salmonella seja tão patógena Bactéria móvel, ou seja, apresentam flagelos Habitat: TGI de aves, répteis, gado, roedores, animais domésticos e humanos (portadores assintomáticos) São patógenos de seres humanos Os portadores assintomáticos de salmonella são os maiores contaminadores da bactéria Têm cápsulas Produzem invasinas e enterotoxinas Invasinas são proteínas que permitem que as células invadam o tecido Extremamente agressivas para os seres humanos Espécies mais importantes: 1. S. typhi: pior de todas por ser encontrada em frangos 2. S. paratyphi 3. S. typhimurium 4. S. enteriditis SALMONELLA TYPHI: Patogenia: Ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas Penetração da mucosa intestinal Disseminação via linfáticos e corrente sanguínea Incubação: 3 a 60 (10-15) dias Como acontece a multiplicação: 1. A salmonella penetra uma célula epitelial 2. Multiplica-seem uma vesícula no interior da célula 3. Salmonella multiplica-se nas células da mucosa e a resposta inflamatória resulta em diarreia 4. Ocasionalmente, as bactérias atravessam as membranas das células epiteliais e penetram no sistema linfático e na corrente sanguínea Multiplicação local Febre tifoide é o nome da doença, a qual se caracteriza por apresentar uma septicemia e enterocolite Febre muito alta, acima de 40ºC Último surto, no estado de Alagoas, foi em Rio Largo, em 1948 Historicamente, a primeira pessoa a ser portadora assintomática da bactéria Salmonella typhi foi Mary Mallon SALMONELLA PARATYPHI: Causa a doença conhecida como febre entérica Semelhante a febre tifoide, com sintomas mais brandos Febre mais baixa, em torno de 38,5º- 40ºC SALMONELLA TYPHIMURIM e ENTERITIDIS: Apresentam o tempo de incubação menor 12 a 36 horas Duração de 2-8 dias São as causadoras da salmoneloses Sintomas mais comuns: diarreia, febre, dor abdominal e vômito Doença grave para crianças, idosos, hospitalizados e pacientes imunodepri/suprimidos SHIGELLA Fermenta glicose, produzindo ácido Não tem a capacidade de produzir enxofre As colônias apresentam-se mais claras, não faz enegrecimento do meio São imóveis, sem flagelos Habitat: TGI de humanos (portadores assintomáticos) Resistentes a fagocitose Produzem enterotoxinas Espécies mais importantes: 1. S. dysenteriae: mais agressiva, toxina shiga 2. S. flexneri 3. S. boydii 4. S. sonnei: mais branda Como acontece a multiplicação: 1. A shigella penetra uma célula epitelial 2. Multiplica-se no interior da célula 3. A shigella invade as células vizinhas, evitando, desse modo, a defesa do sistema imune 4. Um abscesso se forma à medida que as células epiteliais são mortas pela infecção 5. As bactérias raramente se disseminam pela corrente sanguínea A contaminação pode ser através de água, alimentos contaminados com praga ou através do contato orofecal Mais comum em crianças (creches e berçários) e presidiários 150 milhões de casos no mundo +60% de crianças menores de 10 anos Shigelose após 1-3 dias após a ingestão de microrganismos Sintomas mais comuns: cólicas abdominais, febre, tenesmo, diarreia, fezes com sangue e pus KLEBSIELLA É a que mais causa infecções hospitalares Fermenta lactose, produzindo ácido São imóveis As colônias são mucoides e mau cheirosas Habitat: pele, faringe, TGI de animais de sangue quente e humanos Causam infecções de TGU, trato respiratório, cateteres intravenosos, queimaduras e feridas cirúrgicas São capsulados, logo, são mais patogênicas Espécies importantes: 1. Klebsiella granulomatis 2. Klebsiella oxytoca 3. Klebsiella michiganensis 4. Klebsiella variicola 5. Klebsiella pneumoniae: mais agressiva Klebsiella pneumoniae é produtora de carbapenemase (KPC) SUPERBACTÉRIA Inativa os antibióticos mais potentes: penicilina, cefalosporinas e carbapenemas Deve ser feita uma associação de antibióticos para resolver o problema Pneumonia causada por K. pneumoniae: Adquiridas em clínicas de repouso e hospitais Destruição rápida do tecido pulmonar Apesar do tratamento, cerca de 25-50% dos indivíduos vão a óbito, especificamente se ela fizer sepse DIAGNÓSTICO PARA ENTEROBACTÉRIAS A primeira coisa a se fazer é a coloração de gram Após isso, faz-se: 1. Isolamento por meio de cultura 2. Provas bioquímicas 3. Testes sorológicos São feitos testes de aglutinação para E. coli, Salmonella spp, Shigella spp e Yersinia enterocolítica TRATAMENTO e PREVENÇÃO Terapia com antimicrobianos não é recomendada para enterite, a não ser em caso de diarreia persistente Infecções disseminadas: levofloxacina, ciprofloxacina, cloranfenicol, sulfametoxazol- trimetoprim ou cefalosporina de amplos espectro KPC: usar poliximina B ou tigecilina, via IV Por ser resistente, pode-se usar combinação de 10 ou + antibióticos por 10- 14 dias Consumir água potável, higienização adequada de alimentos crus e cocção adequada Vacina para Salmonella typhi, se for para área de risco YERSINIA Fermenta carboidratos (qualquer um), produzindo ácido São móveis a temperatura ambiente Exceção: Yersinia pestis, é imóvel (é aflaginelar) Forma uma colônia branca, com um aspecto de “liga” quando em placa Habitat: TGI de ratos, esquilos, coelhos, porcos, roedores, animais domésticos e aves Vetor: pulgas (Xenopsylla cheopis, Polugenis tripus, P. jordani, Pulex irritans) ou água e alimentos contaminados Bactéria resistente à fagocitose Espécies mais importantes: 1. Y. pestis: mais agressiva, causadora da peste 2. Y. pseudotuberculosis: mais branda 3. Y. enterocolitica: causa a yersinose, doença entérica YERSINIA PESTIS: Causadora da peste negra No século XIV, desencadeou 25 milhões de mortes na Europa (30-40% da população) Entre 2008-2018 surgiram, mais ou menos, 10 casos por ano no EUA A transmissão primária se dá através do contato pessoa/pessoa ou através de aerossóis Os primeiros dias da Yersinia pestis tem tropismo pelo TR Pessoa se contamina e, por um curto período de tempo, propaga a doença através de aerossóis Depois, a bactéria tende a migrar para os linfonodos Dificulta a transmissão por aerossol e passa a ser por pulgas/hospedeiros intermediários Contaminação zoonótica Peste bubônica: bubões (linfonodos) ficam infartados Peste negra: paciente evolui com quadros de necrose de extremidades (mãos, pés, ponta de nariz...) Bactéria invade e se multiplica nas células, infectando as demais através da base do epitélio Principais sintomas da peste nas formas bubônica e pneumônica: 1. Peste bubônica: mal-estar, abatimento, dor de cabeça, dores no corpo, vômitos, pulso acelerado, arrepios de frio, febre alta e bubões o Incubação: 7 dias o Mortalidade: 75% 2. Peste pneumônica: arrepios de frio, dor de cabeça intensa, delírio ou prostação absoluta no leito, respiração ofegante, tosse frequente, escarro abundante (a princípio claro e depois sanguinolento), peste acelerado e febre sempre muito alta o Incubação: 2-3 dias o Mortalidade: maior que 90% TRATAMENTO: Isolar paciente nas primeiras 48 horas iniciais, principalmente se estiver contaminado com a peste pulmonar Estreptomicina (padrão ouro) via IM Gentamicina, tetraciclias, cloranfenicol, sulfas e quinolonas também podem ser usados Vacina para área de risco Em 2020 foi confirmada a primeira morte por peste bubônica após a vítima consumir carne de animal silvestre YERSINIA ENTEROCOLÍTICA: Invade a mucosa intestinal e os linfonodos mesentéricos, fazendo uma reação inflamatória na região ileocecal A dor que o paciente sente é na região abdominal, semelhante a dor de apendicite Dor também ao levantar a perna direita Pode desencadear uma linfandenite mesentérica, enterite e ileíte terminal Tem que pedir um exame de imagem (US) para observar se é apendicite ou yersinia Há também yersionose, ou seja, uma diarreia sanguinolenta e febre São autolimitadas: tende a parar, no máximo, 3 dias depois após o início dos sintomas Faz lesão extra-intestinal: septicemia, artrite, síndrome de Reiter, eritema nodoso, endocardite, glomerulonefrite e lúpus eritematoso Deixa resido da sua parede bacteriana em alguns tecidos (pele, articulações..) Corpo entende o SELF com o NÃO-SELF e começa a agredir alguns sintomas após a infecção pela yersinia enterocolítica é após a infecção, devido aos resíduos deixados TRATAMENTO: Eliminar microrganismos dos suínos Conscientizar manipuladores Bebere separar alimentos com água tratada Estreptomicina (padrão outro) via oral Gentamicina, tetraciclinas, cloranfenicol, sulfas e quinolonas também podem ser usados PSEUDOMONAS Não fermentam CHO, são quimorganotróficos Aeróbios obrigatórios São móveis Extremamente agressiva, considerada como “bactéria comedora de carne” Usa o nitrato e nitrito para produzir sua própria energia Produz pigmento verde fosforescente Pigmento piocianina Nenhuma outra bactéria tem a capacidade de produzir esse pigmento na luz ultravioleta Habitat: água, solo, TGI de 3-5% da população, sendo encontrada em locais hostis e hospitais São encapsuladas, produtoras de adesinas, β- lactamases, pigmentos e toxinas Produzem muco (agrega minerais) que facilita sua adesão nas superfícies, fazendo com que a bactéria sobreviva por muito tempo no local Extremamente resistente a extremos de temperatura (baixas e altas temperaturas), fagocitose, antissépticos e antibióticos Espécies mais importantes: 1. Pseudomonas aeruginosa: bactéria oportunista 2. Pseudomonas fluorescens 3. Pseudômonas marginalis PSEUDOMONAS AEURIGONA: Indivíduo com a imunidade baixa pode fazer uma infeção de TR e TGU, a qual pode evoluir para uma sepse Óbitos podem chegar a 50% Extremamente agressiva Os indivíduos mais acometidos por essa bactéria são aqueles que apresentam: fibrose cística, câncer, queimaduras, transplantes, doenças imunodepressoras, uso de cateteres, sondas ou próteses Mexe com os canais de cloro do indivíduo O muco do paciente tende a ser mais grosso e, por conta disso, os cílios param de bater na árvore respiratória, fixando-se no local Fatores de virulência: Piocianina: maior estresse oxidativo Exotoxina A: menor síntese de proteínas Tem coloração verde e apresenta cheiro forte, é mau cheirosa São infecções profundas e ampliadas Infecções em neonatos: Infecções dermatológicas: Infecções em diabéticos: Infecções em pacientes aidéticos, queimados ou oncológicos: Resistência à inúmeras drogas: imipenem, aminoglicosídeos (gentamicina), fluoroquinolonas (ciprofloxacina) e polimixinas (caso de multirresistentes) Pode ser usada como arma biológica, a qual mata lentamente Placa ideal seria: Placa real: São pequenos, meio curvados e flagelados Halofílicos, ou seja, apresentam tropismo por sódio Anaeróbios facultativos Móveis Muito difícil de serem isolados em meio de cultura Cada espécie apresenta uma coloração específica: vulnificus apresenta coloração azul, enquanto que a parahaemolyticus apresenta coloração rosa Habitat: ambientes marinhos e estuários, locais que apresentam uma certa salinidade na água Fonte de contaminação: fezes humanas Vivem e multiplicam-se entre 10-40ºC Morrem a 60ºC, facilmente mortos pelo calor Encontram-se em estado planctônico ou aderidas a superfícies vivas (insetos, fungos, crustáceos...) Estado planctônico: células nadam livres na água Espécies mais importantes: 1. Vibrio vulnificus 2. Vibrio parahaemolyticus 3. Vibrio cholerae: mais agressiva VIBRIO VULNIFICUS: Sintomas: infecções em feridas provocadas por corais e peixes, gastroenteristes (pessoas normais) ou a síndrome de “septicemia primária” em imunocomprometidos Incubação: 12h a 3 dias Mortalidade: 50% dos casos Infecções graves, podendo levar até a amputação de membros do paciente VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS: Transmissão: frutos do mar contaminados Sintomas: diarreia, câimbras abdominais, náuseas, vômitos, dor de cabeça, febre baixa Gastroenterite branda Autolimitada: 2 a 3 dias Raramente causa disenteria Pode causar infecções extra-intestinais: feridas, extremidade dos olhos, ouvido e sangue VIBRIO CHOLERAE: Mais grave Tem mais de 200 sorotipos (O1 e O139 produzem toxinas) Sorotipo O1 é subdividido nos biovares (bioespécies) clássico e El Tor, extremamente agressivos Sorotipo O139 possui cápsula, resiste mais tempo no ambiente Produzem a toxina colérica Multiplicam-se rapidamente em alimentos alcalinos pH 8-11 Sintomas: diarreia aquosa e profusa, náuseas e cólicas Diarreia com aparência de “água de arroz” Em casos raros é assintomática Incubação: 6h a 5 dias Mortalidade: 50%, se não houver tratamento Patogenicidade: Ingestão de número elevado de células em água ou alimentos Colonização no intestino delgado, com produção de enterotoxina Estimula as células da mucosa a secretare, grande quantidade de fluidos isotônicos Extravasamento de líquidos e eletrólitos Causa diarreia, desidratação, choque e morte TRATAMENTO: Reposição de fluidos e eletrólitos via EV Tetraciclina, doxiciclina, eritromicina, ampicilina e sulfametoxazol-trimetoprim Vacina em área de risco
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