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EMPREGADO E EMPREGADOR

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EMPREGADOR
Art. 2º da CLT
CONCEITO DE EMPREGADOR
Empregador é toda pessoa que, assumindo o risco da atividade, contrata, assalaria e a quem se subordina uma pessoa física, beneficiando-se de seu trabalho
QUEM PODE SER EMPREGADOR??
Há uma falsa ideia de que empregador deva ser necessariamente uma pessoa jurídica ou uma empresa, mas não é bem assim. 
A legislação afirma que pode ser qualquer cidadão, tanto uma pessoa jurídica quanto uma física; qualquer um tem capacidade para ser empregador.
Quando a doutrina estabelece que qualquer pessoa pode ser empregador, o faz com base na ausência de restrição feita pela legislação, afinal, a CLT e demais leis esparsas não impõem qualquer exigibilidade para que um cidadão seja empregador. 
Dessa forma, embora muito comum em concurso público afirmarem que empregador deva ser, necessariamente, uma sociedade ou uma pessoa jurídica, temos que tomar cuidado; pode ser qualquer pessoa - um profissional liberal, uma empresa e mesmo uma pessoa física.
As associações, fundações, sociedades, profissionais liberais, pessoa física..., qualquer um pode ser empregador, até uma igreja pode ter empregados, não há problema algum em relação a isso. 
EMPREGADOR DOMÉSTICO
O conceito de empregador só não atende à legislação que define empregado doméstico, uma vez que empregador doméstico não assume risco da atividade, pois não explora produto ou serviço e nem comercializa nada. 
Mesmo assim, é empregador
DEFINIÇÃO LEGAL
Empregador é aquele que contrata, assalaria e subordina uma pessoa física, cabendo-lhe a responsabilidade direta pelo cumprimento de todas as obrigações trabalhistas
REQUISITOS PARA SER CONSIDERADO UM EMPREGADOR:
1- RISCO DA ATIVIDADE:
O texto de lei, ao sustentar que empregador assume o risco da atividade, afirma que ele não pode
transferir ao empregado os prejuízos de seu negócio, mesmo porque, quando há lucro, este não lhe é transferido. 
Assume-se o risco do lucro e do prejuízo, enquanto que o empregado opta pela estabilidade de receber uma remuneração pelo tempo que fica à disposição do empregador.
PLR x RISCO DA ATIVIDADE. DIFERENCIAÇÃO
Não podemos confundir participação no lucro e resultado (PLR), com a transferência de lucro do empregador ao empregado; o segundo possui previsão constitucional e seu pagamento depende de negociação coletiva. 
E não se trata efetivamente de rateio de ganho da empresa para seus empregados, mas refere-se a uma bonificação que, para estes receberem, devem antes preencher alguns requisitos estabelecidos coletivamente. 
Logo, não podemos confundir PLR com lucro decorrente do risco da atividade.
REQUISITOS PARA SER CONSIDERADO UM EMPREGADOR:
2- PODER DIRETIVO
O empregador, no exercício de suas atribuições, faz uso de seu poder diretivo. Nesse caso, para diminuir o risco de sua atividade, pode adotar regras e organizar o trabalho empresarial, com o intuito de disciplinar a prestação de serviço. 
Da mesma forma, poderá fazer uso do jus variandi, que nada mais é do que o poder que ele tem para alterar as regras contratuais, desde que respeitados os limites legais.
RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR
A lei não isenta os beneficiários do trabalho da responsabilidade de cumprir as obrigações decorrentes.
Isso posto, muito embora eu tenha um empregado, alguém, um terceiro, pode concorrer com a responsabilidade trabalhista deste, e o mais estranho, esse terceiro não é o empregador, é pessoa que se beneficiou do trabalho. 
Mas antes de adentrarmos ao tema de forma especifica, precisamos esclarecer algumas terminologias
RESPONSABILIZAÇÃO SOLIDÁRIA 
Quando a lei estabelece que algumas pessoas irão responder de forma solidária, na realidade está afirmando que esse grupo de pessoas se responsabilizará igualmente por alguma coisa. Transferindo essa expressão para o direito do trabalho, quando a CLT dispõe que todos responderão de forma solidária, diz que não só o empregador mas qualquer um daquele grupo será responsável pelas obrigações trabalhistas, como se fosse o próprio empregador, sem que o seja.
RESPONSABILIZAÇÃO SUBSIDIÁRIA 
A legislação também trata da responsabilidade subsidiária. Aqui, um conjunto de pessoas responde pela obrigação, no entanto, existe uma sequência a ser respeitada, uma ordem, o conhecido benefício de ordem. 
Nesse caso, se um dos obrigados não cumprir com o compromisso, o segundo assume a responsabilidade, e assim sucessivamente. 
Esse tema é de suma importância no direito do trabalho, pois, muito embora haja a figura do empregador, a responsabilidade pelo cumprimento das obrigações trabalhistas não são exclusivas suas, pode ocorrer alguma situação em que o risco seja dividido com outros.
EMPREGADO
Art. 3º da CLT
TRABALHADOR x EMPREGADO
Embora seja comum a confusão terminológica, ela não pode ser mantida. 
O primeiro (Trabalhador) é qualquer pessoa que trabalha, que possui atividade remunerada, como um profissional liberal, um camelô ou um personal treinner; 
O segundo (empregado) é aquele que possui atividade remunerada sujeita às regras da CLT. Logo, todos são trabalhadores (termo genérico para quem exerce atividade remunerada), mas nem todos são empregados, ou seja, sujeitos à CLT
REQUISITOS PARA SER EMPREGADO
Para que uma pessoa possa ser chamada de empregada e, portanto, estar submetida ao regime da CLT, precisa antes preencher quatro requisitos essenciais para a caracterização da relação de emprego. 
São eles: pessoalidade, remuneração, não eventualidade e subordinação. 
Caso um deles não esteja presente, não pode a pessoa se considerar empregada e, dessa forma, não lhe será assegurado o direito de pleitear benefícios trabalhistas. 
PESSOALIDADE
Ele estabelece que o funcionário deva ser necessariamente pessoa física, inadmitindo pessoa jurídica. 
Afirma também que o empregado possui uma relação subjetiva com seu empregador, ou seja, de pessoalidade, somente aquele está autorizado a prestar seu trabalho, não podendo se fazer substituir por outro. 
Em resumo, a pessoalidade se refere ao fato do empregado ser pessoa física que não pode se fazer substituir
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PESSOALIDADE
O primeiro é em relação a alguns empregadores exigirem que pessoas tenham que constituir uma pessoa jurídica. 
O empregador, para tentar descaracterizar o vínculo empregatício, impõe ao empregado o dever de constituir uma empresa e prestar-lhe serviço através dela, inclusive com emissão de nota fiscal. 
Certamente não terá sucesso, pois qualquer tentativa de fraudar a legislação trabalhista é tida como ato nulo, quer dizer, mesmo que o empregador assim exija do funcionário, devido ao princípio da primazia, ele continuará sendo empregado, independentemente da vontade daquele. 
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A PESSOALIDADE
O outro ponto diz respeito ao empregado, nos dias em que não puder comparecer ao trabalho, enviar alguém em seu lugar. 
Efetivamente fica descaracterizada a relação de emprego, já que a segunda marca da pessoalidade não foi atendida. 
É relativamente comum empregado doméstico, principalmente faxineira, enviar uma colega caso não possa comparecer ao serviço; essa conduta descaracteriza a pessoalidade, uma vez que a identidade física do empregado, a subjetividade, fica prejudicada. 
REMUNERAÇÃO
Caracterizada pelo fato do empregador ser obrigado a suportar ônus por ter empregado, ou seja, ser obrigado a pagar pelo serviço prestado. 
Ela deve obedecer a requisitos legais 
Precisa ser respeitado o salário mínimo ou o salário profissional, aquele fixado pelo sindicado em suas negociações coletivas. 
REMUNERAÇÃO
Em hipótese alguma se permite que o empregador transfira ao empregado o risco da atividade, quer dizer, se houver prejuízo, esse não pode ser repassado à remuneração do trabalhador, mesmo porque, quando há lucro, esse também não é transferido a ele. 
O empregado aceitou dispor de algumas horas de sua vida por um pagamento específico, não assumiu risco algum, então, todos os riscos do lucro ou prejuízo são do empregador.Também não se admite que o empregador transfira a terceiro o dever de remunerar seu empregado. 
GORJETA
Não se admite que a remuneração, no Brasil, seja composta única e exclusivamente por gorjeta; não se admite o salário por oportunidade de ganho. 
Nessa modalidade, o empregado terá como remuneração, única e exclusivamente as gorjetas que vier a receber, isso é proibido, pois um dos requisitos do vínculo empregatício é a remuneração, que deve ser suportada pelo empregador. 
COMISSÃO
Algumas pessoas mais desavisadas imaginam que ela seja uma espécie de remuneração por oportunidade de ganho, ou seja, paga por terceiro e não pelo empregador. 
Não é bem assim, comissão é paga por este pelo que foi produzido (vendido) pelo empregado, descontando-se o valor daquilo que veio a receber, logo, é uma espécie de remuneração e preenche os requisitos legais para a caracterização do vínculo empregatício
HABITUALIDADE OU NÃO EVENTUALIDADE
O empregado precisa laborar para o empregador com certa frequência; a lei não trata do assunto de forma mais profunda, cabendo ao TST regulamentar o que seria essa habitualidade, e não eventualidade. 
Considera-se habitualidade, a situação em que o empregado comparece para trabalhar mais de duas vezes por semana, ou seja, na prática, labora, pelo menos, três vezes por semana. 
Se ele labora apenas duas vezes por semana, não é considerado empregado, mesmo que preencha os demais requisitos legais, pois lhe falta a habitualidade. 
SUBORDINAÇÃO
Esse possui algumas características próprias inconfundíveis. 
A subordinação está caracterizada pelo poder que o empregador tem de impor ao empregado sua vontade, dentro dos limites legais.
E pode ser direta ou indireta 
A subordinação direta é aquela exercida pelo empregador sobre o empregado, como dar ordem, dirigir a atividade, punir, etc. - é essa a subordinação que caracteriza a relação empregatícia. 
A subordinação indireta não serve para caracterizar essa relação, já que é típica da terceirização de mão de obra. 
Por esta, o empregado da empresa terceirizada executará o que o tomador de seu serviço quer que seja feito, mas não ouvirá dele as ordens, as quais serão repassadas pelo seu chefe.

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