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UNIVERSIDADE PAULISTA RODRIGO FERNANDES DOS SANTOS SANTANA RA 1778061 LEROY MERLIN SÃO CAETANO DO SUL Projeto Integrado Multidisciplinar PIM IV SÃO PAULO 2017 2 UNIVERSIDADE PAULISTA RODRIGO FERNANDES DOS SANTOS SANTANA RA 1778061 LEROY MERLIN SÃO CAETANO DO SUL Projeto Integrado Multidisciplinar PIM IV Projeto Integrado Multidisciplinar IV Apresentado à Universidade Paulista – UNIP Como parte da avaliação para a obtenção do Título de Gestor Comercial, sob a coordenação da Profa. Dra. Solimar Garcia. SÃO PAULO 2017 3 RESUMO Este trabalho tem como objetivo, relatar os conceitos sobre as matérias abordadas no curso de gestão comercial e apresentar uma analogia dos conceitos aprendidos nas mesmas, as matérias apresentadas até agora são: Administração de varejo, Mix de produtos e Dinâmica das Relações interpessoais. Após a apresentação dos conceitos das matérias, estarei realizando uma análise no ponto de venda e no comportamento de clientes na empresa Leroy Merlin São Caetano do Sul, uma grande loja de varejo sendo atuante no seguimento de materiais para construção com foco no mercado de construção residencial. O intuito deste trabalho é avaliar o comportamento de vendedores (assessores como são chamados) e clientes em uma grande rede de varejo, bem como sua estrutura e ações de vendas e merchandising, utilizando técnicas e conceitos aprendidos no curso de Sup Tec em Gestão Comercial da UNIP. 4 ABSTRACT The objective of this work is to report the concepts about the subjects covered in the course of commercial management and to present an analogy of the concepts learned in them, the subjects presented so far are: Retail Administration, Product Mix and Dynamics of Interpersonal Relationships. After presenting the material concepts, I will be conducting an analysis at the point of sale and in the behavior of customers in the company Leroy Merlin São Caetano do Sul, a large retail store being active in the following materials for construction with focus on the residential construction market . The purpose of this work is to evaluate the behavior of salespeople (advisors as they are called) and customers in a large retail network, as well as their structure and actions of sales and merchandising, using techniques and concepts learned in the course of Sup Tec in Commercial Management of UNIP. 5 Sumário 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................... 6 EMPRESA ................................................................................................... 6 2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ................................................................ 6 ADMINISTRAÇÃO DE VAREJO .................................................................. 6 FRANQUIAS .............................................................................................. 13 E-COMERCE ............................................................................................. 15 3. MIX DE PRODUTOS ................................................................................. 15 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ....................................... 17 5. VISITA TÉCNICA ....................................................................................... 21 DADOS DA LOJA VISITADA ........................................................................ 22 ANÁLISE DO PONTO DE VENDA E LAYOUT DA LOJA ............................. 23 LAYOUT DA LOJA ........................................................................................... 42 SITE DA LOJA ................................................................................................. 42 ANÁLISE DE CLIENTES .................................................................................. 43 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 43 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 45 Apêndice .......................................................................................................... 46 6 1. INTRODUÇÃO EMPRESA A escolhida por mim foi a Leroy Merlin que chegou ao Brasil em 1998 trazendo um novo conceito para o mercado de Material de Construção. Considerada multiespecialista do lar, por ser especializada em Construção, Acabamento, Bricolagem, Decoração e Jardinagem, a Leroy Merlin apresenta aos seus Clientes a maior variedade de produtos em 80 mil itens divididos em 15 setores: Materiais de Construção, Madeiras, Elétrica, Ferramentas, Tapetes, Cerâmica, Sanitários, Encanamentos, Jardinagem, Ferragens, Organização, Pintura, Decoração, Iluminação e Cozinhas. As Lojas oferecem serviços diferenciados, como Fábrica de Cores, Troca de Mercadorias, Cursos de Bricolagem, Espaço Projeto, Corte de Madeira e Vidro, Entrega em domicílio, Estacionamento, Café, Fraldário, Molduraria, Mesa de Bricolagem, Coleta Seletiva, Drive-Thru, entre outros, para demais informações acesse www.leroymerlin.com.br. Os principais concorrentes da Leroy Merlin, são a Dicico, Telhanorte, C&C, e conforme a revista Exame no ano de 2015 a Leroy Merlin faturou cerca de R$ 4,665 bilhões de reais com 37 lojas até o mesmo ano, e segundo o CEO da Leroy Merlin no brasil Alain Ryckeboer é expandir com mais lojas em todo o território nacional, assim abrangendo todas as capitais do brasil. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA ADMINISTRAÇÃO DE VAREJO o que é varejo? Primeiro, podemos conceituar varejo como o comércio que vende pequenas quantidades para consumidor final, com o preço final mais acessível. Para Kotler e Keller (2006): 7 O varejo inclui todas as atividades relativas à venda de bens e serviços diretamente ao consumidor final, para uso pessoal e não comercial. Um varejista ou loja de varejo é qualquer empreendimento comercial cujo volume de vendas provenha principalmente do varejo. Qualquer organização que venda para consumidores finais – seja ela um fabricante, atacadista ou varejista – está envolvida em varejo. Não importa como os bens ou serviços são vendidos (pessoalmente, pelo correio, pelo telefone, por máquinas de venda automática ou pela internet) ou onde eles são vendidos (em uma loja, na rua ou na casa do consumidor) (KOTLER; KELLER 2006, p. 482). O Varejo está em todas as ações comerciais onde se tem venda de produto para o consumidor final, mas se o varejo é um canal para a indústria vender seus produtos para clientes, como isso é feito? como a indústria sabe quem é seu cliente? e mais como as pessoas vão saber de seus produtos?...o varejo nunca anda sozinho, para vender é preciso anunciar e como fazer para anunciar? Neste momento vamos aplicar os conceitos do marketing. Conceito: o que é marketing? O primeiro passo para começarmos a compreender o que é Marketing é definir o conceito. Marketing é uma palavra proveniente do inglês, apesar de estar intrínseca à cultura mundial. Em inglês, market significa mercado e Marketing pode ser traduzido como mercadologia, um estudodas causas, objetivos e resultados que são gerados através das diferentes formas como nós lidamos com o mercado. Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing identifica necessidades e desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do mercado identificado e o potencial de lucro. Philip Kotler Segundo o American Marketing Association, a definição do termo é a seguinte: “O Marketing é uma atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral.” Ou seja, o Marketing é uma série de estratégias, técnicas e práticas que tem o principal objetivo de agregar valor às determinadas marcas ou produtos a fim de 8 atribuir uma maior importância das mesmas para um determinado público-alvo, os consumidores. Como vimos o marketing e o varejo hoje, andam sempre juntos, para atender nossas necessidades e desejos, mas nem sempre foi assim no passado nossas experiências com o varejo não eram tão intensas veja esta foto: (Foto 1 site: https://collections.museumvictoria.com.au/items/766969 . acesso 04/11/17) Aqui o cliente não tinha muita interação com o produto e tinha sempre que ser atendido por um vendedor através de um balcão. Mas isso foi mudando conforme o passar do tempo e hoje já temos muita evolução com relação aos varejos, e porque varejos? o varejo hoje se multiplicou e se modificou nos dias de hoje já temos interação com produtos, temos entrega em casa, temos acesso as informações técnicas dos produtos, podemos fazer nossas compras sem sair de casa pela internet, ou seja o varejo não só foi para um novo patamar como evoluiu para o E-comerce ( Compras online pela internet) e muito mais, confira na foto uma loja de varejo hoje: 9 (Foto 2 site: https://inform.tmforum.org/features-and-analysis/2015/05/revenue- assurance-tools-from-case-oriented-black-boxes-to-agile-data-hypermarket- instruments/. Acesso 04/11/17) Hoje tudo o que é de mais avançado para atrair clientes, está sendo utilizado pelo varejo, hoje quando se vai lançar uma loja de médio e grande porte são feitos estudos geográficos do local da nova loja, as pessoas são analisadas por perfil de compra, ou seja onde compram, como compram, quanto pagam por estas compras, quem vai mais as compras se é o homem ou se é a mulher, se tem filhos, se tem tendências regionais, se eles acessam internet, um relatório completo do cliente que vai frequentar esta loja, para assim determinar quanto gastar com a montagem da loja e quais produtos mais adequados afim de diminuir custos desnecessários. O varejo tem papel fundamental para o governo também, é um poderoso indicador da economia das famílias e de outros indicadores para a economia de um país, é o primeiro a sofrer com crises, sendo o primeiro indicador do governo para o alerta da economia. Agora veja alguns dados: a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) acaba de divulgar a segunda edição do estudo “O Papel do Varejo na Economia Brasileira”. A análise mostra que o varejo total impacta 47,4% do PIB brasileiro, 10 enquanto o varejo restrito (excluindo automóveis materiais de construção) representa 23,62% do PIB, com um volume total de R$ 1,4 trilhão em 2015. Convivendo com dois anos de forte declínio nas vendas (-4,3% em 2015 e -6,2% em 2016), o varejo vem passando por um momento importante de transformações. “A crise fez com que a agenda de produtividade e eficiência ganhasse relevância em todo o mercado”, comenta Eduardo Terra, presidente da SBVC. “Ao mesmo tempo, a digitalização e a integração online/offline são aspectos cada vez mais importantes da estratégia das empresas e propiciam o desenvolvimento de novos modelos de negócios, aumentando a competitividade e demandando ainda mais eficiência e velocidade”, veja o panorama dos últimos 10 anos: (Foto 3 retirada do site: http://www.abrasce.com.br/noticia/4654. Acesso 04/11/17) Ainda com a evolução do varejo, temos que destacar que não foi uma mudança da noite para o dia, no varejo foi inserido várias modalidades de serviços que chamamos de “ondas”, e essas ondas foram criadas logicamente para um aumento de lucro por parte das empresas varejistas e a facilidade no ato da compra ou pós compra para clientes, a primeira onda foi a inserção de pequenos serviços como embalagem de presentes produtos, serviços de cambio, assistência técnica para produtos dentre outros. A segunda onda foi a inserção de serviços com sua própria e a cobrança de instalação de produtos como moveis modulados, aqui na segunda onda o varejo já vê sua necessidade de inserir sua marca para seus clientes replicarem. Na terceira onda se destaca pelo oferecimento de serviços bancários, podendo ser serviços de seguro para produtos, abertura de financiamento para clientes 11 com rendas mais baixas, todas essas operações sendo carimbadas pela marca da loja ou empresa. Na quarta onda o varejo avança para serviços pagos que estão fora de seu ambiente original de atuação, aproveitando as informações disponíveis sobre o perfil de consumo de seus clientes, em especial através do cartão de crédito próprio, para atender a demandas e oportunidades identificadas, além de ampliar as oportunidades de relacionamento mais direto, aumentando o share of pocket (parte do bolso) da marca nos dispêndios dos clientes. A quinta onda foi onde o varejo começou a incluir dentro de seus estabelecimentos serviços de banco, lojas de viagem, farmácia, lanchonetes dentre outros. As ondas a seguir são ondas de serviços novas com a chegada do E-comerce e vendas na internet, na sexta onda o varejo se viu na necessidade de começar a trabalhar esta nova plataforma e começou a vender produtos como jogos, E- books, músicas dentre outros, e assim ampliando seu Mix de produtos ou complementando produtos já vendidos em suas lojas físicas. A sétima onda é aquela marcada pelo avanço da indústria fornecedora de produtos para a atuação no varejo com integração de serviços para atender às demandas emergentes, criar novas oportunidades de negócios, gerar maior visibilidade para as marcas e desenvolver um relacionamento direto com o consumidor final. Essas ondas de serviços definitivamente elevaram o varejo a níveis incríveis, para se ter uma ideia hoje os varejos se dividiram em vários tipos, são eles: Lojas de especialidades, lojas de departamentos, supermercados, lojas de conveniência, lojas de desconto, varejistas off‑prices (de liquidação), superlojas e showrooms de vendas por catálogo. Cada tipo querendo atingir aquela parcela de clientes que procura diferentes formas de comprar, como o cliente que pode comprar fora do horário comercial, tem aquele cliente que somente procura ofertas, aquele cliente que procura tudo em lugar só, temos ainda clientes que somente comprar em casa, e assim por diante. O varejo se estruturou para atender e encantar o cliente de várias formas possíveis sendo esse comprando um simples pacote de biscoito ou aquele que vai comprar um carro. O que realmente mudou no varejo e isso só tende a crescer foi a possibilidade de a loja de varejo transformar o seu balcão em autosserviço, essa talvez seja a 12 transformação mais importante do varejo de hoje, e nisso o varejo investe com maior foco transformar a experiência de compra do cliente em algo simples, prazeroso e útil. Existem lojas trabalhando neste modelo mesclando internet com loja física, existe lojas hoje em diaque você faz compras pela internet e retira na loja para aqueles clientes que vivem sozinhos e não param em casa, outra experiência e a da amazona go, que montou uma loja modelo nos estados unidos que não tem caixa, tudo é feito por aplicativo de celular veja abaixo: 13 (Fotos 4,5 e 6 do site: https://youtu.be/NrmMk1Myrxc. Saiba mais em: http://amazon.com/go) Esse projeto da “amazon go” é um exemplo de como pode ser o varejo no futuro, porém o custo de se ter uma loja com esse grau de tecnologia ainda é muito elevado no brasil, mas uma tendência que veio para ficar. Ainda falando de tipos de varejo vejamos outras tendências que se consolidaram num ótimo negócio para as grandes empresas, franquias e o comércio eletrônico, vamos começar falando sobre franquias. FRANQUIAS Franquias são a representação de uma marca por outra empresa de acordo com o texto da Lei de Franquia Empresarial – Lei nº 8.955, de 15 de dezembro de 1994 (BRASIL, 1994) Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi-exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também ao direito de uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício. 14 Quando uma pessoa se decide por utilizar uma marca a mesma tem um desafio e a certeza do que quer para seus negócios, o sistema de franchising é uma ótima opção para aqueles empreendedores que querem ter a certeza de que seu negócio vai dar lucro, pois uma vez que ele escolhe este modelo de negócio as chances de sucesso sobem bastante se o mesmo tentar lançar sua própria marca, entretanto o empreendedor que utiliza a marca tem regras a seguir como o layout da loja, obrigatoriedade dos pagamentos de marketing, e pagamentos de royalties que são aqueles valores pagos a marca por cada produto vendido ou comprado pelos seus clientes, ainda tem as limitações de fornecedores que são pré-determinados pelo dono da marca. O empreendedor que optou pela franchising, ainda tem uma previsão de lucros já pré-definidos já que o detentor da marca já tem estudos bem definidos dos possíveis locais onde o franqueado vai abrir sua loja, isso mesmo o franqueado não escolhe o local onde vai abrir a loja pois para o detentor da marca conseguir cumprir as cláusulas do contrato tem que seguir à risca suas determinações, isso vai garantir o sucesso de sua marca e de seus franqueados. Um dado bem interessante que é sempre um ponto crucial na opção da franquia e o alto grau de sucesso da marca segundo dados do Sebrae a chance de um franqueado ter sucesso é 30 vezes maior que um empreendedor tentar abrir sua própria marca. Outro dado muito interessante é a parcela das franquias na economia brasileira veja alguns dados: (foto 7 retirado do site da ABF retirada dia 10/11/1017) 15 Segundo a fonte ABF (associação brasileira de franchising) em 2016, os faturamentos das franquias atingiram 8,3% a mais que no ano anterior, isso reflete na arrecadação de impostos no aumento de empregos e influencia muito quando o assunto é abrir um negócio, e isso tende a crescer cada vez mais, com base neste gráfico. E-COMERCE O E-comerce apesar de ainda representar apenas um percentual pequeno das grandes redes varejistas cerca de 3,5% ainda, mas o mesmo vem aumentando mesmo em meio à crise e o crescimento é positivo, na Ásia esse percentual chega a 17%, e falando de brasil o varejo tem terreno fértil para esse segmento, mas precisamos melhorar muito em questão de logística, internet móvel e segurança eletrônica. 3. MIX DE PRODUTOS Uma vez que sabemos o que é varejo e como surgiu, o que vamos vender? que tipo de loja vamos abrir? Quais são os desafios que vamos enfrentar para vender esses produtos, essas questões não podem ser respondidas se não sabemos o que é produto, segundo Kotler e Armstrong “Produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa atender um desejo ou uma necessidade”. Sabendo isso vamos entender os tipos de produtos disponíveis e suas classificações: Temos vários tipos de produtos, temos produtos tangíveis e os intangíveis... mas o que é isso são produtos que podemos pegar e levar (tangíveis), e produtos que não podemos pegar (intangíveis). Bens duráveis e bens não duráveis, onde um se caracteriza pela pouca durabilidade como uma cerveja que compramos e bebemos no mesmo instante (bens não duráveis), e aqueles produtos que já pensamos mais para comprar como uma geladeira ou uma tv, itens estes que tem maior durabilidade (bens duráveis). 16 Os serviços são o tipo mais complexo de produto, pois vendemos uma ideia ao cliente e depois é que realizamos o serviço, porem neste caso diferentemente dos bens tangíveis no serviço não temos padrão de qualidade comprovada antes da execução do serviço, o que temos é uma perspectiva do cliente com relação a sua credibilidade, pois um serviço é quase sempre vendido pelo seu cliente anterior, a indicação neste caso é quase que fundamental para a venda do serviço abaixo segue um gráfico de graus de intangibilidade: (Foto 8 retirada da apostila UNIP) Este gráfico nos possibilita visualizar de maneira bem simples alguns exemplos de produtos tangíveis e produtos intangíveis, incluindo alguns serviços. Mas será que tem uma maneira de mais simples de uma empresa expor seu produto e agregar valor sem ter que depender exclusivamente da venda ou indicação, algo que quando os clientes vissem, já saberiam que meus produtos são de qualidade ou pelo menos assegurar a venda de um serviço? ...para isso temos um sinal que identifica a empresa a marca, entenda o que é marca: A marca é um sinal visual que identifica produtos e serviços. Ela não só identifica, como agrega em si, todos os valores do produto ou serviço que representa. Por desempenhar um papel tão importante, ela tem que ser exclusiva - não pode ser confundida com outras marcas. Contudo, só existe uma maneira de garantir a exclusividade de uma marca: o registro de marcas no Instituto Nacional da 17 Propriedade Industrial. Não podemos esquecer que "Marca sem registro é marca sem dono". Segundo “Walter landor” responsável pelo brading da Coca-Cola e Levi´s, ele diz “Produtos são feitos nas fabricas, mas marcas são construídas na mente”, dito isso como se faz para ligar um produto a uma marca? Geralmente você se lembra de uma marca quando ela de algum modo mexe com seu subconsciente te fazendo lembrar de alguma sensação de prazer ou quando você busca algo de valor em um produto, muitas vezes quando as pessoas procuram um produto de qualidade elas associam a alguma marca. A gestão de marca no brasil ela ainda não é muito “aproveitada”, pela complexidade que é gerenciar uma marca e pelas dinâmicas envolvendo para associar a marca a produtos e serviços, pois se uma marca é bem trabalhada ela pode agregar valor ao produto e a serviços mesmo sendo os dois juntos, mas para que isso aconteça a marca precisa ser muito bem trabalhada pelo branding (gestão de marca) de uma empresa. 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS A dinâmica de relações interpessoais é uma matéria que estuda o comportamento de pessoas e a gestão de pessoas no âmbito empresarial e mesmo fora dele, essas relações tem muito a ver com nosso aprendizado de liderança.Desde muito tempo, o homem sempre tem a necessidade de se interagir com seus semelhantes, nossas primeiras interações são com nossos familiares que nos ensinam a ser quem nós somos, a figura dos pais, irmãos, tios e avós, eles são as nossas referencias como pessoa frente a sociedade. Conforme se passa o tempo somos expostos a várias situações na vida, onde nos define o caráter, personalidade, ideais e outras características e valores que nos molda com o passar dos anos. Todas essas características e valores quando são colocadas em frente a outras características e valores diferentes surge o que se chama conflito, esse conflito pode ter vários níveis dependendo da personalidade de cada um, mas e quando esses valores se deparam no âmbito 18 empresarial? Surge aí uma dúvida de como lidar com isso, segundo CHIAVENATO (https://pt.wikipedia.org/wiki/Idalberto_Chiavenato): “As pessoas são diferentes entre si e dotadas de personalidade própria, com uma história pessoal particular e diferenciada, possuidoras de habilidades e conhecimentos, destrezas e competências.” Para Chiavenato (2009), o ser humano possui quatro domínios: • cognitivo (do latim cognoscer: conhecer): responsável pela aquisição de conhecimentos e pelo desenvolvimento das estruturas mentais que os indivíduos constroem desde a infância; • afetivo ou emocional: responsável pelo desenvolvimento das emoções; • relacional: responsável pelo desenvolvimento das relações, já que o ser humano é eminentemente gregário, ou seja, vive em grupo; • biológico: determina o equilíbrio do corpo, que é o sistema físico, e garante-lhe a saúde e a qualidade de vida. Agora vamos colocar tudo isso dentro de uma empresa, com pessoas diferentes de pontos de vista diferentes, porem tendo que ter o mesmo foco, que é o sucesso da empresa, é inevitável que uma hora ou outra haver algum conflito, mas o que nossas diretrizes pessoais tem que dizer até onde podemos chegar, pois pessoas diferentes com valores diferentes e ideias diferentes, merecem respeito e merecem o direito de expor suas ideias por mais contrarias que nos possa parecer, pois se vamos nos tornar lideres temos que abrir saber direcionar e tratar essas diferenças com sabedoria e responsabilidade. Mas o que é ser um líder? O papel do líder tem muita importância para o desenvolvimento de relações positivas nas organizações. O líder funciona como um facilitador das relações e é responsável por auxiliar o grupo no alcance de suas metas, que deverão ser as mesmas para todos, a fim de que ocorra uma organização coletiva do trabalho. Porém, o que é liderança? A liderança é a capacidade de influenciar uma pessoa ou um grupo para alcançar metas e objetivos. 19 Uma pessoa influencia a outra por causa dos relacionamentos que existem entre elas. A influência é uma transação interpessoal em que um indivíduo age para modificar ou provocar o comportamento de outro, de maneira intencional. Esse conceito está ligado ao controle, ao poder e à autoridade, abrangendo todas as maneiras pelas quais se introduzem as mudanças no comportamento de pessoas ou de grupos de pessoas (ROBBINS, 2008). O conceito que predomina é a capacidade do líder de exercer influência sobre a sua equipe, representando uma forma de poder (FIORELLI, 2004). Mas não confunda líder com chefe: (foto 9 retirada da internet na data de 09/11/17) No entendimento o “Chefe” manda e todos obedecem sem questionar, mas não participa das ações do grupo e não motiva. Diferentemente o “Líder” assume um papel um pouco diferente, ele delega atribuições, motiva a equipe e participa dos resultados do grupo. Veja algumas particularidades de um líder: 20 O comportamento de um líder também é fundamental no processo liderança- liderado. Veja estes exemplos de formas de comportamento: • expansividade: o líder deve promover ações que envolvam contatos pessoais; • inteligência: o líder deve apreender rapidamente, compreender com habilidade e sensibilidade as situações e participar ativamente nas soluções dos problemas; • estabilidade emocional: o líder deve manter a visão do futuro com as imposições do cotidiano, ou seja, atuar como um fator de equilíbrio nos momentos adequados; • entusiasmo: o líder deve transformar seus sentimentos em expressões perceptíveis para a sua equipe; • ousadia: o líder deve permitir e experimentar de forma espontânea as inovações que o ambiente e a sua equipe lhe proporcionam; • sensibilidade: o líder deve ter visão, sem descuidar do senso prático a respeito de tarefas e metas; • confiança: o líder deve confiar na equipe e transmitir credibilidade; • imaginação: o líder deve promover o inusitado nas percepções dos liderados; • espírito crítico: o líder deve ser crítico em suas ações, não permitindo que a vaidade dos sucessos obscureça a percepção da realidade; • senso de justiça: o líder deve atuar com eficácia nas situações de conflito na equipe; • disciplina: o líder deve cumprir e fazer cumprir as decisões tomadas em equipe. Ser líder é fundamental em uma organização ou empresa, mas um bom líder além de boas particularidades de liderança ele também tem que lhe dar com os conflitos, e esses conflitos quando não administrados eles podem causar muitas dores de cabeça para empresa e até mesmo danos físicos aos participantes do conflito. O que é conflito? O conflito é um choque de personalidade entre duas pessoas, é um processo de identificação em que uma das partes envolvidas percebe que seus esforços e interesses estão sendo confrontados. Mediante a isso um líder tem que entender quais os graus de conflito e saber lhe dar com cada um deles, abaixo vou discriminar alguns: 21 Conflito latente Esse tipo de conflito não é declarado e não há uma clara consciência de sua existência por parte dos envolvidos. Em geral, esse tipo de conflito nem precisa ser trabalhado. Conflito percebido Apesar dos elementos envolvidos perceberem a existência do conflito, ainda não há manifestações abertas em relação ao problema. Conflito sentido Esse atinge ambas as partes, há emoções e forma consciente. Conflito manifesto Já atingiu ambas as partes, é percebido por terceiros e pode interferir na dinâmica da organização. Tratar de conflitos é muito complicado, pois não tem um manual ou passo a passo de como se lidar com conflito, visto que este pode ter muitas variáveis que se pode tirar proveito ou não, dependendo do grau, as vezes um conflito bem administrado pode trazer benefícios a empresa e a equipe de trabalho, mas relembrando é preciso muita cautela para se tratar com conflitos, porque pode ser que os reais motivos do conflito não sejam realmente revelados, mediante sua abordagem, todavia lembre-se um conflito nunca pode ser ignorado. 5. VISITA TÉCNICA O objetivo deste projeto integrado multidisciplinar (PIM IV), é expor minha percepção sobre os sobre o que estou aprendendo dentro do curso de Sup Tec em Gestão Comercial na UNIP e aplicar técnicas e conceitos, sobre as matérias Administração de Varejo, Mix de produtos e Dinâmica das relações interpessoais, dentro da proposta do (PIM IV) que é a análise do ponto de venda e comportamento do consumidor. 22 DADOS DA LOJA VISITADA A unidade objeto do estudo é a Loja Leroy Merlin unidade de São Caetano do Sul: Av. do Estado, 1750 - Fundação, São Caetano do Sul - SP, 09550-400 Visita realizada no dia 01/11/2017, Horário da visita: 08:30–15:00 Telefone: 4020-5376 (Foto 10 Localização da loja Leroy MerlinSão Caetano do Sul) A loja Leroy Merlin de São Caetano do Sul tem como diretor responsável o Sr. Ricardo, o mesmo dirige uma unidade com 7 gerentes comerciais e aprox. 220 funcionários divididos entre 15 setores comerciais que são: Cerâmica, Materiais Básicos, Elétrica, Madeiras, Cozinhas, Jardim, Decoração, Organização, Tapetes, Pintura, Encanamentos, Ferragens, Ferramentas, Sanitários e Iluminação, e ainda conta com um gerente de Gestão, um gerente de Logística e um gerente de Atendimento, e mais outros setores de apoio que são Recursos humanos, Departamento de Pessoal, Departamento de Informática e Manutenção Geral. 23 (Foto 11 do site www.leroymerlin.com.br) Todos esses departamentos são acondicionados em um espaço de aproximadamente 8000m2 mais espaço de logística com boa parte de seus produtos em área coberta, a unidade da Leroy Merlin de São Caetano do Sul ainda divide o terreno com o Hipermercado Carrefour que mantem uma estrutura igual ou senão maior que a Leroy, as duas lojas dividem o estacionamento com uma franquia do Mcdonalds e um Posto de combustível da marca própria Carrefour. ANÁLISE DO PONTO DE VENDA E LAYOUT DA LOJA (Foto 12 da entrada da Leroy Merlin) 24 Logo na entrada da loja percebe-se um banner bem grande com os dizeres “COBRIMOS QUALQUER ORÇAMENTO”, um indicativo de que a loja vem disposta a não perder nenhum cliente que venha buscar preço, observei também algumas ofertas logo na entrada da loja, e uma coisa que me chamou a atenção foi o fato dos produtos estarem acondicionados em paletes, e em quantidade expressiva, um indicativo de que na loja não falta produto. (Foto 13 dos caixas Leroy Merlin SCS) Na entrada encontra-se os caixas são 15 ao todo e logo atrás dos caixas se encontra um pódio com ofertas da loja escolhidas através do tabloide da loja, há uma pequena área na entrada com uma TV e algumas mesas pertencentes da lanchonete que também se encontra dentro da loja. 25 (Foto 14 da lanchonete dentro da Leroy Merlin SCS) A lanchonete é bem movimentada, se trata de um espaço alugado dentro da loja para a empresa “Expresso Café” onde oferece alguns tipos de café, sucos salgados e alguns doces, e bem na entrada da lanchonete tem um totem que é reservado aos clientes fazerem suas reclamações e elogios. (Foto 15 do menor preço da loja) 26 A loja ainda conta com um atrativo bem interessante que é o menor preço ou a diferença em dobro, que consiste em oferecer ao cliente uma vantagem em relação aos concorrentes funciona da seguinte forma: O cliente compra um produto na Leroy Merlin SCS e paga por exemplo R$ 100,00, se o mesmo encontrar o mesmo produto no concorrente por um preço menor, exemplo R$ 90,00, a Leroy devolve R$ 20 em vale compras, ou seja, a diferença em dobro, ainda que os clientes comprem em outro lugar eles sempre voltam, um atrativo muito interessante. (Foto 16 do setor de crédito da Leroy Merlin SCS) Ainda na entrada da loja a Leroy conta com o setor de credito oferecendo o cartão CELEBRE, um cartão exclusivo que traz vantagens de parcelamentos de suas compras em até 10 vezes sem juros e ainda dá 5% de desconto na primeira compra com o cartão. 27 (Foto 17 do setor de Decoração) O setor de decoração da Leroy é bastante diversificado, tem persianas, cortinas, almofadas, quadros de diversas estampas, conta ainda com um serviço interno para moldurar as fotos dos clientes um enquadramento mais simplificado porem o cliente sai com sua foto ou gravura já moldurada, ainda conta com pequenas ambientações para o cliente ter noção de como utilizar suas peças, como sugestão de decoração. Também tem vários tapetes de várias estampas e modelos também trabalhando com pisos laminados e pisos vinilicos o cliente ainda conta com a instalação que paga junto na venda com o produto com garantia do serviço prestado. 28 (Foto 18 Setor de Cerâmica da Leroy Merlin SCS) O setor de cerâmica da Leroy, ele se destaca pela grande variedade de pisos e revestimentos muitas marcas e modelos diferentes e as ambientações também estão expostas pelo setor, este é um departamento bem tradicional da loja pois é um dos que mais vende em questão de volume de vendas. A Leroy tem várias que fabricam somente para ela a” Artens “uma marca exclusiva expõe alguns tipos de pisos com preços mais atrativos do que os das marcas mais tradicionais porem ela não toma a posição de marca com preço mais baixo, mas sim como uma marca intermediária. (Foto 19 do setor de cerâmica Leroy) 29 Ainda no setor de cerâmica, os rejuntes apresentam várias tonalidades e do lado do rejuntes os espaçadores de piso prontamente ao lado dos mesmo uma ótima estratégia para a indução a venda, pois se estivessem em outro local talvez o cliente não comprasse fazendo o mesmo comprar em outro local, conversando com os assessores do local os mesmos me informaram que o lucro com a venda dos espaçadores é maior as vezes do que ao próprio produto principal. (Foto 20 modelo de etiqueta marca própria Leroy) A etiqueta de identificação do produto induz o cliente a utilizar o cartão CELEBRE da Leroy em vários produtos espalhados pela loja, a mesma ainda indica em quantos dias o produto está em sua casa. 30 (Foto 21 Setor de Sanitários Leroy) O setor de sanitários da Leroy, apresenta vários tipos de vasos sanitários com diversas funções cada, a disposição é feita da mais simples para a mais sofisticada e aqui também os acessórios ficam próximos ao produto como os anéis de vedação. (Foto 22 Setor de Sanitários Leroy) 31 A disposição das cubas, torna a escolha do cliente clara e objetiva, pois cada cuba tem uma numeração que se segue referenciando o produto nas prateleiras abaixo. (Foto 23 do setor de Encanamentos Leroy) Aqui as torneiras são as grandes estrelas, cada corredor de torneiras mostra um tipo de torneira que o cliente pode escolher, sendo corredor das pias do banheiro, corredor das torneiras da pia da cozinha, torneiras com filtro, acessórios e até torneiras com água quente e fria, cada qual em seu pedestal e devidamente precificada e numerada para que o cliente se serva sem o auxílio de um assessor. 32 (Foto 24 do setor de cozinhas Leroy) Uma das promessas do setor é entregar a cozinha na medida do seu espaço, o setor de cozinhas consegue atender projetos específicos para seu espaço é só trazer as medidas que os assessores de cozinhas tornam o seu sonho em realidade através de programas de computador específicos, um ótimo exemplo de percepção intangível. (Foto 25 Setor de Cozinhas Leroy) 33 O setor de cozinhas ainda apresenta várias outras soluções como gabinetes, cubas de pia, acessórios para cozinha e outras soluções, uma coisa que me chamou a atenção foi essa etiqueta com “menor preço” segundo os assessores esta etiqueta traz o menor preço para esse produto frente aos seus concorrentes, ela não indica o menor preço do corredor, mas sim o menor preço para aquele produto na concorrência. (Foto 26 Setor de pinturas da Leroy) O setor de pinturas da Leroy, traz a fábrica de cores onde traz a possibilidade de o cliente fazer sua cor personalizada, onde um assessor prepara sua cor na hora. (Foto 27 Setor de pinturas Leroy) 34 Ponta de merchandising da Suvinil, também trazendo bastante produto para a ponta, ao lado nos corredores te rolos e acessórios como as fitaspara pintura. (Foto 28 do setor de madeiras Leroy) Outra iniciativa da Leroy frente seus concorrentes é o corte de madeira, a única loja home center a oferece este serviço, o corte de madeira vende fração de chapas de MDF cobrando o preço por metro quadrado. (Foto 29 Setor de madeiras Leroy) 35 O setor de madeiras também comercializa, portas, janelas, forro PVC, portas PVC, portões, Toldos, rodapés e alguns tipos de madeira serrada como Pinus, Eucalipto e Cedrinho. No setor de madeiras, também trabalha com várias conhecidas do ramo, como Sasazaki, Ullian, Gravia, Santa Luzia, e muito mais. (Foto 30 do setor de Iluminação Leroy) O setor de iluminação tem um portfólio de lâmpadas muito vasto, este setor comercializa diversos tipos de lustres, pendentes, lâmpadas e diversos acessórios como fusíveis. 36 (Foto 31 Setor de iluminação da Leroy) Outro exemplo de ponta de gondola, no setor de iluminação com um produto exposto. (Foto 32 Setor de elétrica da Leroy) 37 O setor de elétrica da Leroy comercializa fios de diversas espessuras, tomadas, conduites, alguns eletros domésticos como ventiladores, aquecedores, umidificadores e ar condicionado de várias marcas, postes de eletricidade, astes de aterramento, e conta ainda com um corredor com partes eletrônicas como cabos HDMI, câmeras de segurança, telefones sem fio e muito mais. (Foto 33 Setor de Elétrica Leroy) Este é mais um exemplo de ponta de gondola do setor de elétrica. 38 (Foto 34 do setor de Ferramentas Leroy) O setor de ferramentas apresenta um Mix de ferramentas muito grande, desde pequenas ferramentas como furadeiras, serras e lixas até britadeiras e grandes compressores. (Foto 35 Setor de Ferramentas Leroy) 39 Ponta de gondola do setor de ferramentas, apresentando compressores de vários tamanhos. (Foto 36 do setor de Jardinagem Leroy) O setor de jardinagem comercializa produtos de jardinagem, como adubos, ferramentas de jardinagem, acessórios para hortas, maquinas roçadeiras, cadeiras de praia, mesas das mais diversas para jardim, sofás para áreas externas, banquetas, guarda sol e muito mais. (Foto 37 do setor de Jardim) 40 O setor de jardim também trabalha com linha de tratamento de piscinas como cloro, fitas de controle de PH, boias e alguns tipos de piscinas infláveis e piscinas montáveis. (Foto 38 do setor de materiais básicos) O setor de materiais básicos oferece todo o material bruto para a construção como tijolos, cimento, areia, pedras, madeiramento para telhado, telhas convencionais e telhas romanas, caixas de agua, cisternas, tijolos de vidro, elementos vazados Cobogós, ferragens de construção e muito mais. (Foto 39 do setor de matérias básicos) 41 O setor de materiais básicos também comercializa uma ampla gama de impermeabilizantes para telhado e paredes, calhas e rufos. (Foto 40 do setor de ferragens) O setor de ferragens apesar de ser um dos menores da Leroy, apresenta uma gama de produtos bem ampla, pois comercializa parafusos de várias medidas e tamanhos, fechaduras, escadas de até 5 degraus, cadeados, correntes, cordas, acessórios de fixação, cavaletes, acessórios para moveis, puxadores de portas, cofres e muito mais. (Foto 41 do setor de organização) 42 A Leroy conta com um setor que se chama organização, neste setor se comercializa vários itens para organizar o dia-dia, como caixas plásticas, prateleiras, ganchos, cabides, pequenos armários, cestas, varais e soluções para guardar roupas. LAYOUT DA LOJA Uma coisa que reparei é que a loja tem um caminho a seguir o local tem várias placas de identificação com uma sequência que leva o cliente para a saída das caixas, os corredores ainda contam com maquinas de consulta de preço e algumas dicas sobre alguns produtos, como por exemplo: como medir sua porta, como medir seu piso e muitos outros informativos. Na loja também tem um setor onde o cliente participa de cursos dentro da loja, são cursos de fornecedores onde eles apresentam produtos ou dos próprios assessores onde ensinam a usar alguma ferramenta ou instalar algum produto. SITE DA LOJA (Foto 42 do site da Leroy Merlin) O site da Leroy Merlin tem bastante recurso, além da venda de produtos, o site apresenta o clique e retira, frete grátis, troca fácil, cursos online e dentre outras facilidades. A interação do site com a loja e clientes é bem interessante, porque 43 os clientes utilizam muito o site para pesquisar preços, porem a venda de fato é mais efetiva na loja devido a experiência com os produtos. ANÁLISE DE CLIENTES Os frequentadores que observei da Leroy Merlin são em sua maioria, casais com casa em construção, pedreiros, marceneiros, arquitetos e lojistas de pequenos comércios de materiais de construção. Entrevistei alguns clientes da Leroy para saber mais da loja e fiz as seguintes perguntas: O que achou da loja? Muitos responderam que acharam a loja muito bonita. O que você acha dos preços? Muitos respondem que pesquisam muito no site antes de vir para a loja. O que você acha do atendimento? Essa pergunta foi muito complicada, porque cada cliente me deu uma resposta diferente alguns elogiaram o atendimento, já outros reclamaram da falta de atendentes, já teve alguns que falaram que não obtiveram uma explicação satisfatória sobre os produtos. No total entrevistei 16 pessoas que andava pelo local, desde da hora que cheguei até a hora de ir embora. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Analisando a Leroy Merlin pude ver, todos os conceitos de varejo em um só lugar, toda a evolução do varejo caminhado em harmonia, lendo os textos do apresentados no curso da UNIP, e tendo pesquisado em outras fontes, tenho a oportunidade de ver anos de evolução, mas uma coisa que percebi é toda essa facilidade também deixa a loja vulnerável, se caso um fornecedor não entrega na data ou o preço não é atualizado na hora certa, a loja toma prejuízo, para uma loja do tamanho da Leroy Merlin, tem que ter um processo enxuto e sincronizado para não haver tais erros. Uma outra oportunidade que eu vejo para a Leroy é a melhor integração entre as lojas, pois na visão do cliente a Leroy Merlin é uma só, mas conversando com os assessores da loja, internamente elas são concorrentes entre si, provavelmente por questões regionais, pois uma loja 44 aberta no Morumbi não pode cobrar o mesmo preço de um produto de uma loja que é vendido na zona leste por questões de marketing. Bem como uma Leroy no estado de Mato Grosso do Sul não pode cobrar o mesmo preço de um produto que é vendido em são Paulo, por questões fiscais de impostos interestaduais. 45 REFERÊNCIAS O Livro dos Negócios / (tradução Rafael Longo). – 2. Ed. – São Paulo: Globo Livros, 2017 Gorni Neto, Fernando. Administração do Varejo. / Fernando Gorni Neto. – São Paulo: Editora Sol, 2017. Palladino, Cláudia Ferreto. Mix de Produtos. / Cláudia Ferreto Palladino. – São Paulo: - São Paulo: Editora Sol, 2017 Arten, Tatiana Felipe Candido Dinâmica das relações interpessoais / Tatiana Felipe Candido Arten. – São Paulo: Editora Sol, 2012 46 Apêndice Estes são os Slides da análise doponto de venda e do comportamento do consumidor: 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57
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