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Caderno Comercial III

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DIREITO COMERCIAL III (sala 401)
E-mail: leticialobatoalisboa@gmail.com
A intenção dela é passar o conteudo por power point e cobrar só isso nas provas.
bibliografia:
- rubens requião (vol. 2).
Não é tão facil de ler mas é o usado pra concurso
- marcus tomazette (vol. 2)
leitura mais fácil mas opinioes minoritárias
Ela disse que o fabio ulhoa tem ate diferenças de nomenclatura pros outros dois.
Não faz chamada
2 provas.
P1 26/04
P2 07/06
Aula 01 (22/03)
1. Teoria geral dos títulos de creditos
O direito comercial se inicia na idade media com as corporações de oficio.
1o momento: essencialmente subjetivo porque só se aplicava a quem tava registrado nessas vorporacoes de oficio.
2o momento: objetivo. Época das codificações napoleonicas. Mais igualdade
3o(?): Subjetivismo moderno. unificaçao do direito privado: direito civil mais o direito comercial no mesmo código. Direito comercial é aplicado a algo de circulação de capital (procurar no audio).
Art. 966, CC - que que è a empresa
1.1. Conceito
Baseado no codicpgo civil italiano
Art. 887, CC:
"É o documento necessario ao direito literal e autonomo nele contido. Somente profuz efeito quando preencha os requisitos da lei."
1.2. Titulo de credito pressupoe um crédito
Que que é credito? O consumo de algo e o retorno disso em um prazo.
Marcus tomazette: credito = prazo + confiança
Representa uma relação obrigacional (um unico titulo pode representar mais de uma obrigaçao). Essa obrigaçao não precisa ser de dar/pagar, pode ser de fazer, por exemplo.
Pode vir anexo a um contrato (ex.: compra e venda), numa situaçao verbal, através de sentença
Procurar: o que é duplicata, nota promissoria
1.3. Funçōes:
1.3.1. meio tecnico pra exercicio do direito de crédito, dando certeza e segurança.
1.3.2. Prova a existencia de uma obrigaçao ou constitui a obrigaçao em si.
1.3.3. Facilita a circulaçao do credito e documenta o direito.
1.3.4. Proporciona uma circulaçao simples e segura.
1.3.5. circulaçao de riquezas (MAIS IMPORTANTE)
Os titulos de credito tem como funçao circular dinheiro e isso circula mt rapido.
1.4. Principios
Todo titulo previsto em lei especifica tem suas particularidades, mas esses principios se aplicam a todos os titulos. Alguns que tem: nota promissoria, duplicata, cheque e outros.
1.4.1. Cartularidade (art. 223.CC)
É necessãria apresentação da cartula, portar o titulo para o direito.
Crédito é materializado em um titulo/documento
Pra transferencia do crédito é necessaria a transferencia do documento
Sem o documento, não pode se falar em exigibilidade.
Importante: cópias não servem como documento, tem que ser o original. Nem copia autenticada. O paragrafo unico diz que copia autenticada serve, mas em legislação especifica vemos que não substitui o documento original.
1.4.1.1. Exceções:
1.4.1.1.1.copia como prova em acao de cobrança do titulo em casos de fraude, estelionato etc. (Confirmar se é só nesses casos)
1.4.1.1.2. Informativo 471, STJ
Resp 924989
Resp 119678 : o devedor emitiu nota promissoria e enviou pro credor a copia escaneada e qnd o credor foi cobrar, alegou a cartularidade. Stj julgou como exceçao pelo principio da boa fé objetiva.
1.4.1.1.3. Titulos escriturais/eletrônicos/virtuais
Mais uma flexiiblização do que uma exceção
Art. 889, par. 3o, CC
Exemplo: titulo do tesouro direto, 
Duplicata virtual (emitida em venda de bens ou prestaçao de serviços).Normalmente, vendedor emite. Hoje em dia, o que é emitido na verdade é um boleto com data para pagamento. O boleto é o meio de pagamento, mas não é o titulo de crédito. A duplicata não existe fisicamente, não tem cártula, ela é virtual.
Resp 1024691
1.4.2. Literalidade
1.4.3. Autonomia
1.4.4.
DIREITO COMERCIAL III
Aula 2 (26/03)
Continuando princípios dos títulos de crédito:
2. Literalidade 
Todas as informações devem constar no título. Só pode cobrar o que tá escrito no título 
Exceções:
Aí, chama-se de literalidade indireta
A) lei 
Quando a lei prevê, não precisa estar disposto no título. Exemplo: juros de mora (juros em atraso no pagamento de um título/obrigação). 
B) contratos
Caso o título esteja vinculado ao contrato - ai faz uma referência a ele - não precisa estar escrito nele
Resp 167707 
3. Autonomia 
Obs: (Ela vai falar da forma que o Rubens Requião pensa, assim como Alexandre Assumpção (tomazzete pensa diferente))
Diz que as obrigações contidas num título são autônomas. "Do título de crédito, decorrem várias relações jurídicas e podem existir várias obrigações de diferentes devedores e cada um dos devedores ou credores possui uma obrigação autônoma pois seu crédito ou débito não é afetado por questões que digam direito a outras pessoas". 
Obs.: Endossar é transferir. 
Exemplo: numa nota promissória, um emitente devedor endossa pra um segundo e um terceiro é um credor. Msm que o emitente fosse incapaz não representado (nulo), se houvesse alguém que garantisse a obrigação, esse alguém poderia ser cobrado do credor e as outras obrigações se manteriam. 
Nenhuma dessas obrigações se vincula. 
3.1. abstração
Decorre da circulação pelo endosso e o endosso mais a tradição gera a abstração. Logo, ganha o esquecimento da relação originária. Nasce uma nova relação jurídica abstrata em relação às anteriores. -> essa ruptura das relações anteriores e uma renovação de outra chama-se efeito purificador do endosso 
Ou seja, um endossante credor a partir da tradição deixa de ter.direito de receber e extingue-se aquela relação jurídica dele com o devedor
Para o Tomazetti, o princípio da autonomia tá totalmente ligado a inoponibilidade de exceção de terceiros. Pra ele, a autonomia é igual a I.E.T. e a abstração é um outro princípio a parte. Ele é minoritário
3.2. Inoponibilidade de exceção ao terceiro de boa-fé (é diferente de exceção de terceiros ) 
3.2.1. Requisitos: 
3.2.1.1. proteção ao terceiro de boa-fé
3.2.1.2. Deve haver um terceiro
3.2.1.3. Boa-fé
3.2.1.4. Decorre da abstração (Tomazetti pensa diferente)
" Não são oponíveis ao terceiro de boa-fé as escusas havidas entre o credor e o devedor originais. Já entre credor e devedor originais são opiniveis todas as escusas. A exceção oposta deve ser estranha ao terceiro. Nos títulos vinculados ao contrato, as exceções serão oponíveis."
Exemplo: tem um contrato entre A e B pra que B preste um serviço para A, que vai pagar em forma de um título de crédito. B endossa o título pra C pq quer receber o dinheiro antes. C ta de boa-fé e não conhece a relação jurídica, não conhece o contrato. E o contrato não tá no título. B não cumpre o contrato. Ainda assim, A tem que pagar C.
Resp - 612423 DF
Obs: decreto 57663/1966 promulga a lei uniforme de genebra
4. Formalismo
Rigor cambiário. 
Obs.: P/ tomazzetr, sua ausência nao gera nulidade do título, só não permite que produza efeitos. 
Condições que o título deve preencher pra que produza efeitos. 
"A emissão da cartula envolve uma série de formalidades essenciais cuja inobservância descaracteriza o documento como título de crédito". 
Garante a segurança jurídica. 
Procurar exemplos práticos de endosso. 
DIREITO COMERCIAL III
Aula 3 (02/04)
Natureza juridica do titulo de credito
Teorias:
1. Teoria da promessa unilateral de vontade
Nascimento do direito ocorre com uma promessa unilateral de vontade.
Pra surgir a obrigação cambiária é necessária uma vontade. Trata-se de um ato unilateral. Não é necessária no título a assinatura do credor e, no endosso, a do devedor.. Explica bem a inoponibilidade de exceção de terceiros mas não explica uma exceção entre as partes originárias. É consideravelmente adotada. 
O problema é que essa relação não protege uma parte original de alguma exceção que venha a ocorrer nessa relação jurídica originária. 
2. Teoria contratualista
Toda obrigação cambial é vinda de um contrato. Desestimula a circulação pq todas as exceçõessão oponíveis ao terceiro de boa fé segundo essa.
3. Teoria dúplice
T. Do cesare vivante. É uma junção das duas anteriores. É bem aceita. Ha uma relaçao contratual entre os credores e devedores originarios e em relacao ao terceiro de boa-fe ha que se falar em ato unilateral de vontade.
"No tocante a relaçao juridica entre emitente e beneficiário, partes originais da obrigação cambial, a relaçao jurídica é contratual. Em relacao aos terceiros de boa-fé, assume natireza de promessa unilateral, não admitindo exceçoes."
Critica é que não é correto falar em duplo sentido da vontade (1o é contratual, depois é unilateral).
Eficácia do titulo de credito
Teorias
1. T. da criacao
A obrigação nasceria com a assinatura do titulo e assim a produçao dos seus efeitos, também. "A obrigacao cambiaria se aperfeiçoaria com a criaçao do titulo, isto é, com a simples assinatura do devedor. O credor tem papel passivo em schrubbles.
Isso significa que um titulo roubado ou perdido antes da emissao mas após sua criacao leva consigo a obrigacao de restituir(?)
Obs.: criaçao =assinatura
emissao = entrega voluntaria/colocar em circulaçao. Ou seja, entregar pro credor.
Procurar: o que que é por um titulo em circulaçao
Duas vertentes: titulo produz efeitos em relacao ao devedor com a assinatura (giorgi de semo) OU obrigacao ja existe com a assinatura mas sua eficacia juridica só seria adquirida no momento de surgimento do credor (tomazetti).
Obs: nem sempre precisa existir um credor. Existem titulos ao portador. Ou seja, mão ha nenhum beneficiario especifico, qm tiver com ele em maos sera o beneficiario.
Essa teoria Aplica-se principalmente aos titulos ao portador.
Ex.:art. 896, 901, 905. Par. Unico
2. T. da emissao
Oposta a 1a teoria. Sem o abandono voluntario da posse do titulo, não seria possivel se falar em obrigaçao. Após a emissao, isto é, o abandono voluntario da posse e circulaçao seja por ato unilateral ou tradiçao é que nasce a obrigaçao do devedor. Sem a emissao voluntaria, não se forma o vinculo.
Se um titulo foi posto fraudulentamente em circulaçao, não subsiste a obrigação.
Ex.: art. 809
O CC adota as duas.
Atributos não essenciais
1. Abstração (DIFERENTE DO SUBPRINCIPIO DA AUTONOMIA)
Abstraçao é o oposto de causalidade.
O titulo é abstrato qnd sua emissao não é vinculada por lei a nenhuma modalidade específica de negocio juridico (ex.:'duplicata é causal pq só pode ser feita em venda de bens e outro caso, conhecimento de transprte, conhecimento de depósito (binvulado ao contrato de deposito). Se ele tá relacionado a um contrato mas isso não foi especificado por lei, não é abstrato.
2. Independencia
Relação com documentos q
A cobrança do direito cambial independe da apresentacao de outros documentos (em titulos depemdejtes, alem da carta, precisa-se anexar outros documentos para serem cobrados. Isso tb é definido por lei. Ex.: nota promissoria, cheque. Ex dependente: conhecimento de transporte precisa de um titulo relacionado ao contrato de transporte e de uma lista dos bens a serem entregues, por exemplo.
Caracteristicas
1. Quwesível
E o portador que tem que buscar o devedor pra fazer o pagamento.
oposto=portavel
"Compete ao credor buscar seu credito com o devedor m ocasiao do vemcikejto desse titulp"
2. Carater pro solvendo
"Ouvir o audioek
3. Executivosade

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