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CUSTOS CUSTOS DIRETOSDIRETOS CUSTOS DIRETOSCUSTOS DIRETOS As matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo de fabricação serão apropriados aos produtos pelo seu custo de aquisição. Integram ao custo de aquisição os gastos com transportes, seguros, armazenagem, impostos de importação e gastos alfandegários, impostos não recuperáveis, etc. CUSTOS DIRETOSCUSTOS DIRETOS ÉÉ todo custo que esttodo custo que estáá vinculado vinculado diretamente ao produtodiretamente ao produto, e , e varia com a varia com a quantidade produzidaquantidade produzida. Sem ele o . Sem ele o produto não existiria. Sua produto não existiria. Sua apropriaapropriaçção ão pode ser diretapode ser direta, bastando que exista , bastando que exista uma medida de consumo, como Kg, uma medida de consumo, como Kg, HorasHoras--MMááquina, Horasquina, Horas--Homens Homens trabalhadas, etc.trabalhadas, etc. Ex. de Custo Direto: MatEx. de Custo Direto: Matéériaria--Prima, Prima, Embalagens, MãoEmbalagens, Mão--dede--obra Direta.obra Direta. MATERIAL DIRETOMATERIAL DIRETO É o custo de qualquer material diretamente identificável com o produto e que se torne parte integrante dele. Ex.: matéria-prima, material secundário, embalagens. MD = EI + C – EF TIPOS DE MATERIAL DIRETOTIPOS DE MATERIAL DIRETO MATÉRIA-PRIMA – é o principal que entra na composição do produto final. Ela sofre transformação no processo de fabricação. Ex.: o tecido na fabricação de roupas e a madeira na fabricação de mesas de madeira. MATERIAL SECUNDÁRIO – é o material direto, de caráter secundário; não é o componente básico na composição do produto, mas é perfeitamente identificável ao produto. Ex.: parafusos (se houver controle de consumo; se não houver, eles podem ser tratados como Custos Indiretos) na mesa de madeira, botão nas roupas etc. EMBALAGENS – são materiais utilizados para embalagens do produto ou seu acondicionamento para remessa. São materiais diretos devido à fácil identificação com o produto. Ex.: papelão onde é acondicionada a mesa, saco plástico onde é colocada a roupa. CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDOCUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO Compra de 10.000 kg de matCompra de 10.000 kg de matéériaria--prima, prima, os dados da Nota Fiscal são os os dados da Nota Fiscal são os seguintes:seguintes: Nota Fiscal (prazo 30 d)Nota Fiscal (prazo 30 d) $ 308.000,$ 308.000, Frete e seguro Frete e seguro $ 10.000,$ 10.000, Valor do IPI Valor do IPI $ 28.000,$ 28.000, ICMS ICMS $ 50.000,$ 50.000, •• (valores dos impostos hipot(valores dos impostos hipotééticos) ticos) Se os impostos (IPI e ICMS) forem recuperáveis, o valor do material seria: Total da Nota Fiscal $ 308.000, (-) IPI $ 28.000, (-) ICMS $ 50.000, (+) Frete e Seguro $ 10.000, Custo do Material $ 240.000, Se, por exemplo, o IPI não for recuperável, o valor do material será o seguinte: Total da Nota Fiscal $ 308.000, (-) ICMS $ 50.000, (+) Frete e Seguro $ 10.000, Custo do Material $ 268.000, AVALIAAVALIAÇÇÃO DE ESTOQUESÃO DE ESTOQUES Como a empresa compra várias unidades em períodos diferentes com preços diferentes, e não consome na mesma proporção, elas acabam misturando-se no almoxarifado. Para atribuir custo às unidades consumidas, usamos o Sistema de Inventário Permanente e Periódico e os Métodos de Avaliação de Estoques: Preço Específico, PEPS, Custo Médio e UEPS. INVENTINVENTÁÁRIO PERIRIO PERIÓÓDICODICO Usado quando as vendas são feitas sem controle de estoque, isto é, quando não são controladas mediante fichas e, portanto, não há condições de saber o custo das mercadorias vendidas. O consumo só pode ser obtido após a contagem física dos estoques, em geral no Balanço, e posterior avaliação de acordo com os critérios legais. Consumo Material Direto = Estoque Inicial + Entradas Líquidas - Estoque Final Exemplo: Estoque inicial = $ 25.000,00 Compras = $ 33.200,00 Estoque Final = $ 0,00 CMV = EI + C - EF CMV = $ 25.000,00 + $ 33.200,00 - $ 0,00 CMV = $ 58.200,00 INVENTINVENTÁÁRIO PERMANENTERIO PERMANENTE Temos o controle contínuo dos estoques por meio de sistemas de estoques e são calculados a qualquer momento pela Contabilidade. A contagem física é feita, mas por questões de auditoria e controle interno. SISTEMAS E MSISTEMAS E MÉÉTODOS DE CUSTEIOTODOS DE CUSTEIO No Brasil é aceito o Custeio por Absorção, onde o custo dos produtos fabricados é formado por três componentes básicos: ¾ matérias-primas; ¾ mão-de-obra direta; ¾ gastos gerais de fabricação (por rateio). Sistemas de Custeio = Real e o Padrão Métodos de Custeio = Direto ou Absorção MMÉÉTODOS DE AVALIATODOS DE AVALIAÇÇÃO DE ESTOQUESÃO DE ESTOQUES Representam uma parcela extremamente importante no processo de controle de custos. A utilização desses métodos, na sua forma individual, já é largamente utilizada pelas empresas. Entretanto, a utilização de forma conjunta constitui não só um avanço nos estudos da área de custos, mas uma necessidade das empresas, já que elas possuem diferentes estratégias para abordagem e resolução de seus problemas. Os métodos utilizados no Brasil são o Custo Específico, Custo Médio e o PEPS e, em menor escala, o UEPS OBJETIVOS - separar o custo dos produtos entre o que foi vendido e o que permaneceu em estoque. As entradas no estoque de determinada matéria-prima, normalmente a custos diferentes entre si, vão influenciar o valor das saídas desse estoque, base para o custeio do material direto aplicado na produção. CUSTO ESPECCUSTO ESPECÍÍFICOFICO Este tipo de método de avaliação de estoque é utilizado quando é possível fazer a determinação do preço específico de cada unidade de estoque, e pode-se dar baixa, em cada venda, por esse valor. Dessa forma, no estoque final, seu valor será a soma de todos os custos específicos de cada unidade existente. Tal tipo de apropriação de custo, entretanto, somente é possível em alguns casos, em que a quantidade, ou o valor, ou a própria característica da mercadoria o permite. Na maioria das vezes não é possível ou economicamente conveniente a identificação do custo específico de cada unidade. Este método é usado, por exemplo, em: Veículos, tratores, máquinas de grande porte, etc. Exemplo: elabore o controle de estoque com base na seguinte movimentação: QuantidadeQuantidade PrePreçço Unito Unitááriorio TotalTotal ConsumoConsumo DiaDia KGKG $$ $$ KGKG 0303 0808 1212 2525 3030 1.5001.500 2.5002.500 -- 1.0001.000 -- 1010 1212 -- 1313 -- 15.00015.000 30.00030.000 -- 13.00013.000 -- -- -- 1.5001.500 -- 2.0002.000 CUSTO ESPECCUSTO ESPECÍÍFICOFICO COMPRCOMPR ASAS VENDAVENDA SS SALDOSALDO DIADIA QUANTQUANT $ UNIT$ UNIT $ TOTAL$ TOTAL QUANTQUANT $ UNIT$ UNIT $ TOTAL$ TOTAL QUANTQUANT TOTALTOTAL 0303 0808 1212 2525 3030 1.5001.500 2.5002.500 -- 1.0001.000 -- 1010 1212 -- 1313 -- 15.00015.000 30.00030.000 -- 13.00013.000 -- -- -- 1.5001.500 -- 2.0002.000 -- -- 1010 -- 1212 -- -- 15.00015.000 -- 24.00024.000 1.5001.500 4.0004.000 2.5002.500 3.5003.500 1.5001.500 1500015000 4500045000 3000030000 4300043000 1900019000 FIFO OU PEPSFIFO OU PEPS Por este método as matérias-primas são baixadas do estoque pelo preço mais antigo e, conseqüentemente,os que permanecem em estoques ficam avaliados a custos mais recentes. Dessa forma, à medida que ocorrem as vendas ou requisições (para uso na produção), vamos dando baixas a partir das primeiras compras, o que equivaleria ao raciocínio de que vendemos ou requisitamos primeiro as primeiras unidades compradas. Exemplo: Dia 1º entrada 100 unid a $ 10/unid Dia 10 entrada 100 unid a $ 20/unid Uma saída, no dia 15, de 50 unidades, o custo utilizado será o da primeira entrada. 50 unidades X $ 10 = $ 500 Com base neste critério, teremos, sempre, um valor de estoque baseado nas compras mais recentes e o custo das mercadorias vendidas ou requisitadas nas mais antigas. LIFO OU UEPSLIFO OU UEPS Este método, apresenta, estoques a valores mais reduzidos e custos dos produtos vendidos mais elevados (havendo aumento de preço, como é comum no Brasil). Esse método indica que as saídas deverão ser custeadas ao valor das últimas entradas. Utilizando do exemplo anterior, teríamos: Saída, no dia 15, de 50 unidades: 50 unid. X $ 20 = $ 1.000 (ref. 2ª entrada) O custo das mercadorias vendidas ou requisitadas estará sempre baseado nas compras mais recentes, e o estoque final nas mais antigas. Este método não é aceito na prática pela legislação do Imposto de Renda. CUSTO MCUSTO MÉÉDIO OU MDIO OU MÉÉDIA DIA PONDERADAPONDERADA Consiste em calcular a cada entrada o novo custo dos produtos em estoque, dividindo o custo total pela quantidade total. No exemplo anterior: Dia 1º 100 unid. X $ 10 = $ 1.000 Dia 10 100 unid. X $ 20 = $ 2.000 200 unid. $ 3.000 C. Médio = $ 3.000 / 200 unid = $ 15,00/unidade Custo das saídas = 50 unidade X $ 15 = $ 750 O valor de cada unidade em estoque se altera pela compra de outras unidades por preço diferente. Assim, ele será localizado dividindo-se o custo total do estoque pelas unidades existentes. A característica básica deste método é que, tanto o estoque final como o custo das mercadorias vendidas ou requisitadas (para uso na produção), são avaliados pelo preço das aquisições. ComparaComparaçção entre critão entre critéériosrios Método Estoque Lucro Imposto de Renda UEPS Menos estoque Menos lucro Menos Imp de Renda Custo Médio Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS Equilíbrio entre UEPS e PEPS PEPS Mais estoque Mais lucro Mais Imp de Renda SISTEMA ABC DOS ESTOQUESSISTEMA ABC DOS ESTOQUES O controle ABC dos estoques consiste em: Grupo A - os estoques de maior valor terão um controle mais rigoroso. A empresa pode inventariar esses estoques diariamente. Grupo B - os estoques que representam elevada aplicação de recursos, poderão ser inventariados mensalmente. Grupo C - os estoques numerosos em termos de quantidade, mas que, no total, seu valor é imaterial poderão ser inventariados semestralmente. LOTE ECONÔMICOLOTE ECONÔMICO É a quantidade que minimiza o custo total composto do custo de estocagem e do custo de processamento dos pedidos. LEC = 2 x P x M E P = custo unitário de processamento de cada pedido M = quantidade de material necessária a certo período E = custo unitário de estocagem do material MÃOMÃO--DEDE--OBRA DIRETAOBRA DIRETA Mão-de-Obra Direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto ou serviço em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a identificação de quem executou o trabalho sem necessidade de qualquer apropriação indireta ou rateio. Integram ao custo de mão-de-obra direta: os salários e encargos sociais. DIFERENDIFERENÇÇAS ENTRE MÃOAS ENTRE MÃO--DEDE-- OBRA DIRETA E INDIRETAOBRA DIRETA E INDIRETA Um operário opera um máquina, na qual são fabricados vários produtos. Se conseguirmos medir o tempo de produção de cada produto por meio de controles, então a Mão- de-obra é Direta, se não conseguirmos e tivermos que nos utilizar de qualquer rateio para apropriá- la aos produtos, então ela será Mão-de-obra Indireta. ENCARGOS SOCIAISENCARGOS SOCIAIS LIVRO LIVRO ppááginasginas 56 a 5756 a 57 MUITO OBRIGADO ! PERGUNTAS ? PROF. SILVIO APARECIDO CREPALDI silviocrepaldi@uaivip.com.br www.crepaldi.adv.br CUSTOS DIRETOS CUSTOS DIRETOS CUSTOS DIRETOS MATERIAL DIRETO TIPOS DE MATERIAL DIRETO CUSTO DO MATERIAL ADQUIRIDO AVALIAÇÃO DE ESTOQUES INVENTÁRIO PERIÓDICO INVENTÁRIO PERMANENTE SISTEMAS E MÉTODOS DE CUSTEIO MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES CUSTO ESPECÍFICO CUSTO ESPECÍFICO FIFO OU PEPS LIFO OU UEPS CUSTO MÉDIO OU MÉDIA PONDERADA Comparação entre critérios SISTEMA ABC DOS ESTOQUES LOTE ECONÔMICO MÃO-DE-OBRA DIRETA DIFERENÇAS ENTRE MÃO-DE-OBRA DIRETA E INDIRETA ENCARGOS SOCIAIS
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