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Profa. Dra. Kelly Cristina Cezaretto Pires kellypires@utfpr.edu.br ELETRICIDADE E MAGNETISMO CONTEÚDO 1. Carga Elétrica 2. Campo Elétrico 3. Lei de Gauss 4. Potencial Elétrico 5. Capacitância 6. Corrente e Resistência 7. Circuitos Elétricos 8. Campo Magnético 9. Indução Magnética e Indutância CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3 Provas: P1 = 29/10 P2 = 10/12 P3 = 11/02 Psc = 18/02 Ps = 25/02 APS: 5 atividades: APS1 = 08/10 APS2 = 22/10 APS3 = 19/11 APS4 = 17/12 APS5 = 29/01 Serão consideradas as 4 maiores notas. NOTA FINAL 75% de presença MATERIAL Notas de Aulas Listas de Exercícios Notas http://moodle.cp.utfpr.edu.br/moodle Disciplina: ET63A_ELETRICIDADEEMAGNETISMO_C31_C32 senha: eletricidade BIBLIOGRAFIA Halliday, Resnick e Walker, Fundamentos da Física, Vol. 3, 6a. Edição, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2004. Tippler e Mosca, Física, 5a. Edição, Vol. 3, LTC Editora, Rio de Janeiro, 2005. Sears e Zemansky, Física, Vol. 3, 10ª edição, Addison Wesley, São Paulo. H. Moysés Nussenzveig, Curso de Físca Básica – Mecânica, editora: Edgard Blücher. CARGA ELÉTRICA CONTEÚDO 1. Contexto histórico 2. Interação Elétrica 3. Carga Elétrica 4. Lei de Coulomb 5. Exemplos 6. Exercícios CONTEXTO HISTÓRICO Início séc. XVIII: o mundo da ciência voltou sua atenção para o problema da eletricidade. Havia uma boa razão para isso: muitos cientistas viviam de palestras, ou seja, precisavam atrair uma platéia. Para isso era preciso demonstrações excitantes e a eletricidade era perfeita para isso. As ciências: Eletricidade e Magnetismo desenvolveram separadamente durante séculos 1820: H.C. Oersted ligação: uma corrente elétrica em um fio consegue defletir a agulha magnética de uma bússula. Nova ciência: ELETROMAGNETISMO continuou a ser desenvolvida Michael Faraday: - um dos melhores cientistas - grande talento para a intuição física e visualização - não usava equações James C. Maxwell: - séc XIX: expressou as idéias de Faraday em forma matemática - introduziu idéias originais - base sólida ao eletromagnetismo Equações de Maxwell: conjunto de 4 equações - constitui as leis básicas do eletromagnetismo - apresentar as equações no decorrer do curso Eletricidade estática em roupa Pente de pástico atraindo papel relâmpago CARGA ELÉTRICA Fenômenos que representam a manifestação da carga elétrica armazenada nos objetos Característica intrínseca das partículas fundamentais que formam esses objetos “escondida”: quantidade iguais de cargas positivas e negativas EQUILÍBRIO Objeto ELETRICAMENTE NEUTRO = carga resultante: NULA Se os dois tipos de cargas NÃO ESTIVEREM EM EQUILÍBRIO: existirá uma carga resultante OBJETO CARREGADO: possui um desequilíbrio de cargas DEMONSTRAÇÃO: No atrito, cargas são transferidas perturbando a neutralidade “Cargas com o mesmo sinal elétrico se repelem e cargas com sinais elétricos contrários se atraem.” CONDUTORES E ISOLANTES Condutores: carga negativa se move com facilidade - metais - corpo humano Isolantes: carga não se move livremente - isopor - plástico Esfregando-se um bastão de cobre com lã = segurando na mão = não carrega o bastão. condutores Carga em excesso: se move do bastão para o piso passando por você ligado à superfície da Terra = Bastão Neutralizado = Descarregado ATERRAR OBJETO: caminho condutor entre um objeto e a superfície da Terra PROPRIEDADES: se devem à estrutura e a natureza elétrica dos átomos Prótons (+) Elétrons (-) neutrons carga próton = carga elétron Eletricamente Neutro JUNÇÃO DE ÁTOMOS = Sólidos Condutor = e- mais externos ficam livres para se mover no interior do sólido “Apenas elétrons de condução (carga negativa) podem se mover, os íons positivos permanecem fixos.” Objeto POSITIVAMENTE carregado: remoção de cargas negativas Objeto NEGATIVAMENTE carregado: introdução de cargas negativas SEMICONDUTORES: materiais intermediários SUPERCONDUTORES: não apresentam resistência ao movimento de cargas elétricas LEI DE COULOMB Considere duas partículas carregadas q1 e q2 separadas por uma distância r. FORÇA ELETROSTÁTICA: 2 21 r |q||q| kF constante eletrostática A força elétrica é proporcional ao produto das cargas e inversamente proporcional ao quadrado da distância. 2 2 9 0 1099,8 4 1 C Nm xk Nm/C10x85,8 2120 SI: F = Newton (N) q = Coulomb (C) r = metros (m) r Repulsão Repulsão Atração Lei de Coulomb = Análoga Força Gravitacional (Newton) Diferença: FG = força atrativa (1 tipo de massa) Fe= força atrativa ou repulsiva (2 tipos de carga) 2 21 r mm GF PRINCÍCIO DA SUPERPOSIÇÃO Se tivermos n partículas carregadas, elas interagem independentemente, aos pares: q1 q2 q3 q4 n1141312res,1 F...FFFF 141312res,1 FFFF Força atuando sobre a partícula 1 devido a presença da partícula 4 EXEMPLO a) Duas partículas carregadas positivamente estão fixadas sobre um eixo x. As cargas são: q1=1,6x10 -19C, q2=3,2x10 -19C. A separação é r = 0,02m. Quais são a intensidade, direção e sentido da força ? 12F b) Considere agora que exista uma partícula 3 entre as partículas 1 e 2, onde : q3=-3,2x10 -19C. Qual é a força resultante sobre a partícula 1 devido às partículas 2 e 3? c) Considerando a nova configuração, onde =60º. Qual é a força resultante em q1? EXERCÍCIOS 1. Duas esferas codutoras idênticas e isoladas 1 e 2, possuem quantidades iguais de carga e estão separadas por uma distância grande comparada com seus diâmetros. A força eletrostática que atua sobre a esfera 2 devido a esfera 1 é F. Suponha agora que uma terceira esfera idêntica 3, dotada de um suporte isolante e inicialmente descarregada, toque primeiro a esfera 1, depois a esfera 2 e, em seguida, seja afastada. Em termos de F, qual é a força eletrostática F’ que atua sobre a esfera 2? 2. Uma carga puntiforme de 3x10-6C dista 12cm de uma segunda carga puntiforme de -1,5x10-6C. Calcular o módulo da força elétrica que atua sobre cada carga. 2,81N 3. Qual deve ser a distância entre duas cargas puntiformes q1=26C e q2=-47C para que o módulo da força eletrostática entre elas seja 5,7N? d1,39m 4. Qual seria a força eletrostática entre duas cargas de 1,00C separadas por uma distância de (a) 1,00 m e (b) 1,00 km se tal configuração pudesseser estabelecida? (a)8,99x109N, (b) 8990N CAMPO ELÉTRICO Parte 1 CONTEÚDO 1. Campo Elétrico 2. Linhas de Força 3. Campo Elétrico de uma Carga Pontual 4. Campo Elétrico de um Dipolo Aula passada... Se fixarmos q1 próximo de q2: Lei de Coulomb: q1 exerce uma força eletrostática respulsiva sobre q2 ?? Como q1 sabe que q2 está presente?? Estabelece um CAMPO ELÉTRICO no espaço que a cerca Possui intensidade, direção e sentido Campo de Temperatura: A temperatura em cada ponto de uma sala possui um valor definido medir T em qualquer ponto Termômetro Campo Elétrico: Formado por uma distribuição de vetores um para cada ponto da região CAMPO ESCALAR CAMPO VETORIAL F E Campo elétrico no ponto P produzido pelo Objeto carregado Apesar de usarmos uma carga de teste para definirmos o campo elétrico, este existe independentemente da carga de teste. 0q F E Linhas de Força Michael Faraday: séc. XIX = imaginou o espaço ao redor de um corpo carregado como se fosse preenchido com linhas de força (NÃO SÃO REAIS) Forma de visualizar padrões em campos elétricos. As linhas de campo são desenhadas de modo que o número de linhas por unidade de área é proporcional à intensidade de E. O afastamento das linhas de campo com a distância a partir da esfera nos diz que a intensidade do campo elétrico diminui com a distância à esfera. Linhas de campo elétrico se estendem para fora de uma carga positiva (de onde elas se originam) e em direção a uma carga negativa (onde elas terminam). Campo Elétrico devido a uma Carga Pontual Utilizamos uma carga teste q0. LEI DE COULOMB: CAMPO ELÉTRICO: 0q F E 2 21 r |q||q| kF rˆ r |q| kE 2 Carga Pontual Direção e sentido = Força CAMPO ELÉTRICO RESULTANTE: 0 N0 0 02 0 01 0 0 q F ... q F q F q F E N321 E...EEEE Devido a mais do que 1 carga pontual Princípio da Superposição EXEMPLO: Cargas de mesmo sinal 1. Duas cargas puntiformes de módulo q1=2,0x10 -7C e q2=8,5x10 -8C estão separadas por uma distância de 12 cm. a) Qual o módulo do campo elétrico que cada uma cria no local onde está a outra? b) Qual o módulo da força que atua sobre cada uma delas? EXEMPLO: Campo Elétrico devido a um Dipolo Elétrico Campo Elétrico em P? rˆ d p kE 3 d = momento de dipolo elétrico PRÓXIMA AULA... Distribuição Contínua de Cargas: Anel Carregado Linha Infinita de Cargas Disco Carregado Carga Pontual em um Campo Elétrico EXERCÍCIOS CAMPO ELÉTRICO Parte 2 CONTEÚDO 1. Princípio de Superposição 2. Exercícios a) Linha Infinita de Cargas b) Anel Carregado c) Disco Carregado 3. Carga Pontual em um Campo Elétrico Princípio da Superposição Distribuição Discreta de Cargas: Distribuição Contínua de Cargas: i2 i i rˆ r q kE rˆ r dq kEd 2 EdE Ao lidarmos com distribuição contínua, é mais conveniente expressar a carga sobre um objeto como uma densidade de carga em vez de usar a carga total: 1. 1 dimensão - Distribuição Linear: 2. 2 dimensões – Distribuição Superficial: 3. 3 dimensões – Distribuição Volumétrica: L Q A Q V Q m C 2m C 3m C EXERCÍCIO: Linha Infinita de Cargas Calcular o campo no ponto P. Densidade Linear = a2 q L q dxdq As componentes x se cancelam iˆ y k2 Ey Linha Infinita de Cargas dE dE EXERCÍCIO: Anel Carregado Um anel de carga q e raio a. Encontrar Ep? As componentes y se cancelam Densidade Linear = a2 q L q dldq iˆ xa kqx E 2/322 p Anel Carregado EXERCÍCIO: Disco Carregado Calcular o campo no ponto P. Estratégia: dividir o disco em anéis e calcular Ep integrando as contribuições de todos os anéis. Densidade Superficial = A Q rdr2dAdq USAR: Resultado obtido para E devido a um anel iˆ za kqz E /p 2322 22 0 Rz z 1 2 E Disco Carregado Carga Pontual em um Campo Elétrico O que ocorre com uma partícula carregada quando ela está em um campo elétrico produzido por outras cargas? FORÇA ELETROSTÁTICA: EqF Carga da partícula (incluindo o sinal) Campo Elétrico que outras cargas criam Partícula vai ser acelerada: m F a m Eq a EXEMPLO: Existe um campo elétrico uniforme no espaço entre duas placas de cargas opostas. Um elétron parte do repouso na superfície da placa carregada negativamente e incide sobre a superfície da placa oposta a 2 cm de distância, após 1,5x10-8s. a) Qual a velocidade do elétron quando incide na 2ª. placa? b) Qual o módulo de E? Dados: me= 9,1x10 -31 kg e= 1,6x10-19C EXERCÍCIOS LEI DE GAUSS CONTEÚDO 1. Fluxo de um Campo Elétrico 2. Lei de Gauss a) Lei de Coulomb a partir da Lei de Gauss. b) Condutor Carregado Isolado. c) Esfera Condutora e Isolante. d) Simetria Cilíndrica. e) Simetria Plana. LEI DE COULOMB: Lei que governa a eletrostática Não está escrita numa forma que simplifique o trabalho em situações envolvendo simetria! Nova formulação: LEI DE GAUSS Deduzida pelo físico e matemático alemão Carl Fridrich Gauss (1777–1855) Superfície Gaussiana (sempre superfície fechada!) Esfera Cilindro Outra forma simétrica ESTABELECER: superfície gaussiana ao redor da distribuição de carga “A Lei de Gauss relaciona os campos elétricos em pontos sobre uma superfície gaussiana (fechada) com a carga resultante por essa superfície.” Por exemplo: Superfície Gaussiana = esfera Campo Elétrico em toda a superfície Mesma intensidade Radialmente para fora Suspeitar = alguma carga positiva! Lei de Gauss: calcular a carga quanto campo atravessa a superfície FLUXO do Campo Elétrico! Fluxo Elétrico “Escoamento de algo através de uma área” “O fluxo elétrico através de uma superfície gaussiana é proporcional ao número resultante de linhas de campo elétrico que atravessam essa superfície.” Para um A Para toda superfície Integral sobre toda a superfície fechada Fluxo elétrico através de uma superfície gaussiana. C Nm2 Exemplo: Cilindro colocado num Campo Uniforme Qual é o fluxo de campo elétrico através desta superfície fechada? 0 Lei de Gauss = relaciona o fluxo resultante de um campo elétrico através de uma superfície fechada com carga resultante envolvida pela superfície: env0 q Soma de todas as cargas dentro da SG LEI DE GAUSS env0 qAdE S1 = campo elétrico aponta para fora positivo – qenv > 0 S2 = não envolve carga =0 – qenv = 0 S3 = campo elétrico aponta para dentro negativo – qenv < 0 S = 0 (q+ = q-) qenv > 0 fluxo resultante para fora qenv > 0 fluxo resultante para fora Lei de Coulomb a partir da Lei de Gauss Qual é o campo elétrico gerado por uma carga puntiforme? 2 0 r q 4 1 E Campo Elétrico devido a uma carga pontual Condutor Carregado Isolado Lei de Gauss: Qualquer carga em excesso num condutor isolado vai para a superfície externa. Equilíbrio eletrástico: Não há movimento de cargas (não há corrente). Fres = 0 E = 0 Esfera Condutora 0E 0 2r4 Q E Qual o campo para: r < R r > R Exemplo: Esfera Isolante Qual o campo para: r < R r > R 2 0r4 q E r R4 q E 0 3 Condutor Carregado: Campo Elétrico Externo Carga em excesso em um condutor isolado = se move para a superfície Condutor não esférico = carga não se distribui uniformemente! Se a densidade varia, a determinação do campo torna-se difícil! Campo elétrico próximo a face externa de um condutor = Lei de Gauss Consideraremos: Região da superfície suficientemente pequena = desprezar a curvatura seção plana Qual o campo próximo a superfície? 0 E Lei de Gauss: Simetria Plana Placa não condutora: carregada positivamente com densidade uniforme . 02 E Lei de Gauss: Simetria Cilíndrica Barra cilíndrica infinitamente longa com densidade linear de carga r2 E 0 EXERCÍCIO Suponha duas placas grandes não condutoras paralelas, com densidade de carga uniforme -= 4,3 C/m 2 e += 6,8 C/m 2. Determinar E nas regiões I, II e III. direitaparaC/N,E direitaparaC/N,E esquerdaparaC/N,E III II I 5 5 5 10411 10276 10411 LEI DE GAUSS Parte 2 CONTEÚDO Aula Passada... 1. Fluxo de um Campo Elétrico 2. Lei de Gauss a) Lei de Coulomb a partir da Lei de Gauss. b) Condutor Carregado Isolado. c) Esfera Condutora e Isolante. d) Simetria Cilíndrica. Aula de hoje: 1. Lei de Gauss: Simetria Plana. Condutor Carregado: Campo Elétrico Externo Carga em excesso em um condutor isolado = se move para a superfície Condutor não esférico = carga não se distribui uniformemente! Se a densidade varia, a determinação do campo torna-se difícil! Campo elétrico próximo a face externa de um condutor = Lei de Gauss Consideraremos: Região da superfície suficientemente pequena = desprezar a curvatura seção plana Qual o campo próximo a superfície? 0 E Lei de Gauss: Simetria Plana Placa não condutora: carregada positivamente com densidade uniforme . 02 E EXERCÍCIO Suponha duas placas grandes não condutoras paralelas, com densidade de carga uniforme -= 4,3 C/m 2 e += 6,8 C/m 2. Determinar E nas regiões I, II e III. direitaparaC/N,E direitaparaC/N,E esquerdaparaC/N,E III II I 5 5 5 10411 10276 10411 POTENCIAL ELÉTRICO CONTEÚDO 1. Potencial Elétrico 2. Potencial a partir do Campo Elétrico 3. Superfícies equipotenciais 4. Potencial devido a: a) carga pontual b) grupo de cargas c) distribuição contínua de cargas 5. Cálculo do Campo a partir do Potencial 6. Energia Potencial Elétrica Lei de Newton – Força Gravitacional Lei de Coulomb – Força Eletrostática matematicamente iguais Podemos dizer: Força Conservativa Quando uma FORÇA ELETROSTÁTICA atua entre duas ou mais partículas carregadas atribui-se ENERGIA POTENCIAL ao sistema. Se o sistema muda de configuração: estado inicial i estado final j a força eletrostática realiza TRABALHO sobre as partículas Da Mecânica: WUUU if Independe da trajetória : (Força Conservativa) U de uma partícula carregada num campo elétrico depende de q Mas... Mas... (energia potencial) (unidade de carga) Possui um valor único para qualquer ponto do campo característica do campo elétrico q U POTENCIAL ELÉTRICO q U V q U V if if UUU VVV q W V Diferença de Potencial C J V SI: q W VV ABAB Trabalho realizado por um agente externo para deslocar a carga q de A B sem acelerar. Potencial a partir do Campo Podemos calcular a diferença de potencial entre dois pontos em um campo elétrico se conhecermos E. dlFW EqF AB q ldEq VV B A AB Força eletrostática atua sobre a carga quando ela se move. Trabalho total realizado pelo campo sobre a partícula quando ela se move. B A AB ldEVV Superfícies Equipotenciais Possuem o mesmo potencial: VA=VB E ldEVV B A AB 0 superfície Exercício Qual é a ddp Vf -Vi ? EdVV if Qual é a ddp Vf -Vi deslocando q pela trajetória icf? Potencial devido a uma carga pontual Qual é a ddp VB -VA ? AB AB RR kqVV 11 B AB R kq VV Para RB : Carga Pontual Potencial devido a um grupo de cargas Princípio de Superposição: Qual o potencial no ponto P? Exercício q1 = 1x10 -8C q2 = -2x10 -8C q3= 3x10 -8C q4 = 2x10 -8C a = 1,0 m N i i i N i i r q kVV 11 V, r q kV N i i i 5508 1 Potencial devido a uma distribuição contínua de cargas Não usa-se o somatório!!! r kdq dV r dq kdVV EXERCÍCIO Linha finita de carga Qual é o potencial no ponto P? Linha carregada positivamente com densidade linear uniforme d dLL lnkV 22 EXERCÍCIO Disco carregado Qual é o potencial no ponto P? Disco carregado com uma densidade superficial de carga . xxaV 22 02 Cálculo de E a partir do Potencial Já vimos: cálculo de V a partir de E Vamos ver: processo inverso. Se conhecermos V em todos os pontos nas vizinhanças de uma distribuição de cargas, podemos desenhar as superfícies equipotenciais. As linhas de campo elétrico, perpendicularmente a essas superfícies mostram a variação de E. Diferença de Potencial entre duas superfícies adjacentes = dV Suponha que q0 sofra um deslocamente ds de uma superfície equipotencial para outra = trabalho realizado: -q0dV ds dV cosE ds)(cosEqdVq 00 s V Es VE “A componente de E em qualquer direção é igual a menos a taxa de variação do potencial elétrico com a distância nessa direção.” z V E y V E x V E z y x kˆ z jˆ y iˆ x Exemplo zRzV 22 02 Dado o potencial abaixo, determine E por derivação. 22 0 1 2 Rz z E Energia Potencial Elétrica “A energia potencial elétrica de um sistema de cargas pontuais fixas é igual ao trabalho que deve ser realizado por um agente externo para reunir o sistema, trazendocada carga de uma distância infinita.” Quando trazemos q1 e a fixamos, NÃO realizamos trabalho (nenhuma força agem em q1). Quando trazemos q2 e a fixamos, REALIZAMOS realizamos trabalho (q1 exerce força sobre q1 durante o movimento). r kq V r qkq VqWU 212 Exercício Qual a energia potencial o sistema abaixo? q1 = 1x10 -7C q2 = -4x10 -7C q3 = 2x10 -7C a = 10 cm A energia potencial deste sistema é a soma das energias potenciais associadas aos três pares de carga. 231312 UUUU J,U 310998 Potencial de um Condutor Isolado Carregado Lei de Gauss = toda carga extra colocada num condutor vai para superfície externa (equilíbrio eletrostático). A carga vai se distribuir de modo que todos os pontos do condutor ficam no mesmo potencial. B A AB ldEVV Como E=0 no interior do condutor: AB VV EXERCÍCIOS CAPACITÂNCIA Parte 1 CONTEÚDO 1. Capacitores Capacitor de placas paralelas Capacitor cilíndrico Capacitor esférico isolado 2. Capacitores em série 3. Capacitores em paralelo 4. Energia armazenada em um campo elétrico 5. Densidade de energia 6. Capacitor com um dielétrico 7. Visão microscópica dos Dielétricos Energia pode ser armazenada como energia potencial alongando-se uma mola levantando um livro etc.. CAPACITORES: dispositivo que se pode usar para armazenar energia. Flash fotográfico (operado por bateria): acumula carga de modo lento durante uma utilização e outra, acumulando um campo elétrico nesse período. Campo e energia = estão associados até que a energia seja rapidamente liberada para da início ao flash. 2 condutores isolados com cargas opostas - formato qualquer - chamados de placas Ex: Capacitor de Placas Paralelas Capacitor carregado: placas possuem cargas iguais, porém contrárias Carga do capacitor = Q o Não é a carga resultante!! Placas condutoras: são superfícies equipotenciais = todos os pontos sobre a placa estão no mesmo potencial. ddp entre as placas (V) carga Q Q V CAPACITÂNCIA: constante de proporcionalidade V Q C Medida de quanta carga tem de ser colocada sobre as placas para produzir uma certa ddp entre elas. Unidade: FV C (Farad) Como calcular a Capacitância? 1. Supor uma carga q entre as placas; 2. Calcular o campo elétrico E entre as placas em termos de q usando a Lei de Gauss; 3. Conhecendo E, calcular a ddp V; 4. Calcular C. Capacitor de Placas Paralelas Diferença de Potencial: Campo Elétrico: Capacitância: A q E 0 EdV d A C 0 A= área da placa d = separação entre as placas Capacitor Cilíndrico Diferença de Potencial: Campo Elétrico: Capacitância: r q E 02 a b ln q V 02 abln C 02 Capacitor Esférico Isolado Diferença de Potencial: Capacitância: Placa que “está faltando” = esfera condutora de raio infinito rC 04 r kq V Exercício: Capacitor Esférico Diferença de Potencial: Campo Elétrico: Capacitância: 2 04 1 r q E ab ab V 04 1 ab ab C 04 Capacitores em Paralelo Combinação de capacitores capacitor equivalente 21 CCCeq n j jeq CC 1Possui a mesma carga total q e a mesma ddp V que os capacitores reais Capacitores em Série Possui a mesma carga total q e a mesma ddp V que os capacitores reais 21 111 CCCeq n j jeq CC 1 11 EXERCÍCIOS CAPACITÂNCIA Parte 2 CONTEÚDO 1. Energia armazenada em um campo elétrico 2. Densidade de energia 3. Capacitor com dielétrico 4. Visão microscópica dos Dielétricos 5. Exercícios Capacitor descarregado para carregar Mover elétrons de uma placa a outra Campo elétrico entre as placas acúmulo de cargas Difícil de transferir elétrons adicionais necessário realizar trabalho bateria Trabalho necessário para carregar um capacitor é armazenado na forma de energia potencial elétrica U no campo e não nas placas Num instante, q’ é transferida de uma placa a outra. Se um incremento de carga dq’ for transferido, o incremento de trabalho será: 'dq C 'q dW 'dq'VdW Trabalho total: 'dq'q C dWW q 0 1 2 1 2q C W Mas q = CV 2 2 2 1 2 1 CVW CV C W 2 2 1 CVU Este trabalho é armazenado como energia potencial U Energia potencial d A q C q U 0 22 22 d A C 0 Quanto maior d maior U para o mesmo Q Faz sentido falar em... Densidade de Energia Energia Potencial por unidade de volume entre as placas Ad U Volume U A dE d A Ad EdC Ad CV 222 2 0 22 2 0 2 1 E Densidade de Energia (vale para qualquer capacitor) EXERCÍCIO Uma esfera condutora isolada, cujo raio R é de 6,85 cm, possui uma carga q = 1,25 nC a. Qual a energia potencial armazenada no campo elétrico deste condutor carregado? b. Qual a densidade de energia na superfície da esfera? C,U 710031 3510542 m/J, Capacitor com um Dielétrico Qual o efeito de colocar um dielétrico entre as placas de um capacitor? 1. OBSERVAÇÃO EXPERIMENTAL Michael Faraday - 1837 0CC k C C 0 constante dielétrica 2. Limitar a diferença de potencial entre as placas = Vmáx (potencial de ruptura) máxVV = Material se rompe Valor máximo de E!! Visão Microscópica dos Dielétricos O que acontece, microscopicamente, quando colocamos um dielétrico num E? 2 tipos dielétricos polares dielétricos não-polares = Tem momento de dipolo permanente dipolo = tende a se alinhar = Não tem momento de dipolo permanente adquirem por indução quando colocados em E = Separação cria um campo Eind oposto a E Eres possui mesma direção e sentido oposto de Eind mas intensidade menor! Portanto: Efeito de colocar dielétricos no Capacitor? Diminuir o campo! Aumentar q acumulado! Exemplo: Capacitor com Dielétrico Relembrar: Capacitor sem dielétrico A q E 0 Capacitor com dielétrico: mesma superfície gaussiana! qAdEk 0 O efeito do dielétrico é enfraquecer o campo original (sem dielétrico) E0 por um fator k Lei de Gauss com Dielétrico 1. Deslocamento Elétrico: DEk 0 qAdEk 0 qAdD 2. A carga q envolta pela superfície gaussiana é apenas a carga livre q’ foi considerado na introdução de k 3. k = dentro da integral k pode não ser constante! EXERCÍCIO Considere um capacitor de placas paralelas com área de placa A e separação entre placas d. Uma ddp V0 é aplicada entre as placas. A bateria é desconectadae uma placa espessa dielétrica de espessura b e constante dielétrica k é colocada entre as placas. Suponha que: A = 115 cm2, d = 1,24 cm, V0= 85,5 V b = 0,78 cm, k = 2,61 a. Qual a capacitância C0 antes dea placa dielétrica ser inserida? b. Qual carga livre aparece sobre as placas? c. Qual o campo elétrico E0 no espaço intervalo entre as placas e a placa espessa dielétrica? d. Qual o campo elétrico E1 na placa espessa dielétrica? e. Qual a diferença de potencial V entre as placas depois de a placa espessa ter sido introduzida? f. Qual a capacitância com a placa espessa no lugar? F,C 120 10218 C,q 1010027 m/kV,E 96 m/kV,E 6421 V,V 352 F,C 1110341 EXERCÍCIOS CORRENTE ELÉTRICA CONTEÚDO 1. Corrente Elétrica 2. Densidade de Corrente 3. Velocidade de Deriva 4. Resistência, Resistividade e Condutividade 5. Lei de Ohm 6. Energia e Potência em Circuitos Elétricos Fluxo de cargas em movimento CORRENTE ELÉTRICA = cargas em movimento Ex. Relâmpago Quantidade de cargas que passa num intervalo de tempo num elemento de plano dt dq i A s C SI: Característica do condutor Grandeza macroscópica ldEV VVV ab E = dentro do fio Exerce F sobre e- de condução i Eletrostática = cargas em repouso Densidade de Corrente Fluxo de cargas através da seção reta de um condutor quantidade microscópica relacionada a i A i j Adji Direção = E Vetor associado a um elemento de área cobre toda a superfície no interior do condutor Fluxo do vetor j (ESCALAR) SI: 2m A Velocidade de Deriva Elétrons de condução de um condutor de cobre - SEM E direções aleatórias = v~106 m/s • COM E direções aleatórias mas tendem a seguir uma vd Condutores de cobre da fiação elétrica residencial = vd~10 -5 m/s no portadores de carga em um pedaço do fio (L) = nAL o n=número de portadores por unidade de volume enALq Carga total dos portadores: o Cada portador possui uma carga e Portadores = movendo-se com velocidade vd o atravessa uma seção transversal do fio em: dv L t Corrente no condutor: d d nAevi vL enAL t q i / Mas: A i j dvnej Densidade de Corrente EXERCÍCIO: Uma das extremidades de um condutor de alumínio cujo diâmetro mede 2,5 mm está soldada numa das extremidades de um condutor de cobre cujo diâmetro é igual a 1,8 mm. Por esse condutor composto, passa uma corrente constante i de 1,3 A. Qual é o valor da densidade de corrente em cada condutor? 2 51062 m A ,jAl 2 51015 m A ,jCu RESISTÊNCIA, RESITIVIDADE E CONDUTIVIDADE Aplicando a mesma ddp em barras geometricamente iguais iR muito diferente! A característica do material que determina essa diferença: RESISTÊNCIA Definição: A V i V R SI: Interesse no E em um ponto do material (e não na ddp): RESISTIVIDADE j E m. A . m V 1 SI: Propriedade intrínseca da substância Forma vetorial: Válida para materiais isotrópicos = mesmas propriedades elétricas em todas as direções condutor isolante CONDUTIVIDADE 1 (quantidades recíprocas) jE Variação com a Temperatura 000 TT Os valores de muitas propriedades físicas variam com a temperatura A resistividade de todos os condutores metálicos aumenta com a temperatura devido ao aumento das vibrações térmicas e outras irregularidades da rede. Resistividade se anula abaixo da Tc, onde inicia-se a fase supercondutora. A resistividade diminiu com o aumento da temperatura devido ao aumento de tranportadores de cargas. coeficiente de temperatura da Resistividade T0= temperatura de referência 0 = resistividade a essa temperatura Se conhecermos R de uma substância, somos capazes de calcular a resistência de um condutor de comprimento e diâmetro determinados, feitos dessa substância. Seja um condutor: L V E A i j R A L R Resistência V, i, R = grandezas macroscópicas (podemos medí-las diretamente) E, j, = grandeza microscópicas (interesse no comportamento da matéria) A i L V j E EXERCÍCIO A,i)a 91 A,i)b 17 “LEI” DE OHM A resistência de um condutor não depende da ddp usada para medí-la. Um condutor obedece a Lei de Ohm quando seu gráfico V-i for linear R=cte A corrente que atravessa um dispositivo é sempre diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada ao dispositivo. Afirmação correta em apenas algumas situações “lei” RiV Lei de Ohm? Se aplica a todos os dispositivos! Resistor Diodo Semicondutor Circuito constituído por uma bateria ligada a um resistor. ENERGIA E POTENCIA EM CIRCUITOS ELÉTRICOS Se uma carga elementar dq atravessa c-d num intervaldo de tempo dt é idt. Deslocamento por meio do decréscimo de V Princípio de Conservação de Energia Redução da Ep é acompanhada por uma transferência para outra forma de energia. idtVdqVdU Num intervalo dt, a energia transferida é: Taxa de transferência de energia: dt dU P iVP Taxa de transferência de energia elétrica SI: W s J VA Energia transferida aparecerá sob a forma de: Motor ideal = trabalho mecânico Bateria = energia química Resistor = energia térmica Para resistor (ou outro dispositivo com resistência), podemos combinar equações: RiP 2 R V P 2 Taxa de dissipação de energia elétrica devido a resistência Se aplicam apenas a transferência de energia elétrica para energia térmica em um dispositivo com resistência. PtE Energia consumida: EXERCÍCIO Dado um comprimento de um condutror de aquecimento feito de uma liga chamada micromo, de resistência R igual a 72 , com qual uma das duas maneiras será possível obter maior produção de calor: a) Enrolando o condutor numa única bobina b) Cortando o condutor ao meio e enrolando duas bobinas separadamente Nos dois casos as bobinas devem ser ligadas individualemente em uma ddp de 120V. WP 200 W'P 400 Potencia para uma única bobina: Potencia para uma bobina com a metade do comprimento: Como existem duas “semi-bobinas”, a potencia total obtida ao dividirmos ao meio a bobina será igual a 800 W, quatro vezes o valor obtido quando empregamos o condutor por inteiro! EXERCÍCIOS CIRCUITOS CONTEÚDO 1. Força Eletromotriz 2. Circuito de Malha Única 3. Circuito de Malhas Múltiplas 4. Circuito RC 5. Exemplos o campo produz forças que movem os portadores de carga Aula passada = movimento de portadores de carga através de um circuito em termos do campo elétrico criado no circuito Nessa aula = movimento de portadores de carga em termos da energia um dispositivo de fem fornece a energia para o movimento por meio do trabalho que ele realiza fem = bateria, gerador elétrico, células solares, etc. força eletromotriz No fem: portadores de carga positiva se movem de uma região debaixo potencial elétrico (terminal negativo) para uma região de potencial elétrico elevado (terminal positivo). contrário ao campo elétrico Realiza trabalho! representação da fem potencial elétrico mais alto Análise do ponto de vista do trabalho e da energia: em dt uma quantidade de carga dq atravessa uma secção transversal Dispositivo realiza trabalho dW sobre a carga para forçá-la a se mover dq dW Definição de fem Dispositivo de fem ideal = não oferece resistência ao movimento interno de carga de um terminal para o outro terminal ddp = fem Dispositivo de fem real = apresenta resistência ao movimento interno de cargas fem ligado a um circuito = transfere energia para os portadores de carga que o atravessam Circuito formado por: • Duas baterias ideiais • Uma resitência • Um motor elétrico M Capaz de levantar um objeto usando a energia que recebe dos portadores de carga do circuito Baterias: portadores circulam em sentidos opostos Sentido da corrente: bateria com maior fem Energia química de B diminiu com a transferência para os portadores de carga Energia química de A aumenta B: fornece energia para acionar o motor M e carrega a bateria A! CIRCUITO DE MALHA ÚNICA Como calcular i? 1) Conservação de energia Potencial Caminho a b: V= -iR Caminho b a: V= +iR 2) a b: V= + b a: V= - EXERCÍCIO: Ddp entre dois pontos? Corrente? Rr R VV ba Rr I CIRCUITO DE MALHAS MÚLTIPLAS Simplificação = baterias ideais 3 malhas: badb, bcdb, badcb nós: junções tem o mesmo valor em todos os pontos do ramo bad tem o mesmo valor em todos os pontos do ramo bcd Consideração = Nenhuma variação de carga no nó Conservação de Carga 231 iii “A soma das correntes que entram em qualquer nó tem que ser igual a soma das correntes que saem deste nó”. equação de 3 incógnitas! Lei das Malhas: ponto b inicial Malha da esquerda: Malha direita: 033111 RiRi 022233 RiRi 231 iii 3 equações e 3 incógnitas!! EXERCÍCIO: I em cada elemento? 1 12 21 12 1 2 2 22 R RR RR I 21 12 2 22 RR I 1 2 21 12 3 222 R R RR I CIRCUITO RC Até agora = correntes não variavam no tempo Agora = correntes variáveis no tempo SITUAÇÃO I: Chave ligada na posição a Cargas começam a fluir ddp: C q VC Capacitor como elemento do circuito Corrente não é constante Queremos saber como: a carga sobre as placas do capacitor q(t) a ddp entre as placas do capacitor VC(t) a corrente i(t) variam no tempo durante o processo de carregamento? Lei das Malhas: contém duas variáveis: i e q 0 C q Ri potencial mais alto = ligado a + -q/C Mas: dt dq i C q dt dq R Equação de Carregamento (eq. diferencial) Solução da eq. diferencial: RC/teCtq 1 t=0 q=0 Capacitor inicialmente descarregado t, q=C carga completa dt dq i RC/te R ti RC/teC dt d ti 1 RC/te RC Cti 1 Carregando um capacitor SITUAÇÃO II: Chave ligada na posição b (depois do capacitor carregado) 0 0 C q iR 0 C q R dt dq Solução da eq. diferencial: RC/teqtq 0 dt dq i RC/teq dt d ti 0 RC/te RC q ti 0 Descarregando um capacitor EXERCÍCIO Qual a resistência equivalente? Qual a corrente em cada elemento do circuito? 4 475 eqR A,i R 019050 A,i R 013075 A,i R 050100 EXERCÍCIOS CAMPO MAGNÉTICO CONTEÚDO 1. Campo Magnético 2. Linhas de Campo 3. Força Magnética 4. Regra da mão direita 5. Partícula carregada descrevendo um círculo 6. Efeito Hall 7. Força Magnética sobre um fio conduzindo corrente 8. Torque sobre uma espira de corrente Barra plástica carregada: produz um campo elétrico nos pontos ao seu redor Ímã: produz um CAMPO MAGNÉTICO nos pontos ao seu redor Ímã de geladeira: age sobre a porta por meio de um campo magnético Como são criados os Campos Magnéticos? 1820: durante uma experiência reparou que a agulha de uma bússola defletia quando a corrente elétrica da bateria que estava usando era ligada e desligada. Conclusão: correntes elétricas podem criar campos magnéticos • Um dos marcos iniciais do estudo do Eletromagnetismo. 1825: produziu alumínio puro pela primeira vez. • liga alumínio-ferro já exisitia mas ele isolou o alumínio 1. Partículas carregadas eletricamente em movimento • Ex: corrente num fio 2. Partículas elementares, como elétrons, possuem B intrínsico ao seu redor • No ímã os B se somam, no corpo humano se cancela. Como são criados os Campos Magnéticos? Unidade SI: Tesla m s C N T Linhas de Campo Magnético Espaçamento entre linhas representa a intensidade do campo Íma permanente: 2 polos Campo Elétrico: Não existe Monopolo Magnético! q F E E Campo Magnético: vq F B B Monopolos Magnéticos são previstos teoricamente mas sua existência não foi confirmada. carga de prova partícula eletricamente carregada em movimento BvqFB qvBsenFB produto vetorial angulo entre v e B B só exerce força em cargas em movimento! Regra da Mão Direita Determinar a direção do força magnética sobre uma partícula com carga q movendo-se com uma velocidade v em um campo magnético B. A direção é a direção em que dedos apontam. O dedão aponta FB. Se q é positivo, FB é para cima. Se q é negativo, FB é para baixo. BvqFB Bv Partícula Carregada descrevendo um Círculo FB deflete continuamente os e - Seguem trajetória circular B FB Segunda Lei de Newton: amF qvB r v mF 2 qB r mv intensidade da força que atua sobre a partícula Frequência Angular: qB r mv Frequência Angular rv qB r rm m qB Se v tem componente || B trajetória helicoidal vsenv cosvv|| Determina o raio da hélice Determina o passo p da hélice Exercício: Espectrometro de massa (usado para medir a massa) Íon sai de S e é acelerado por uma ddp Entra na câmara Dados: m,x C,q VV mTB 62541 106021 1000 80 19 Qual é o valor da massa? kg, V qxB m 25 22 10393 8 Efeito Hall Campos E e B cruzados Os elétrons de condução de um fio de cobre podem ser defletidos por um B. 1) Antes do equilíbrio: trajetória curva descrita pelo e- 2) Tira de cobre: situação de equilíbrio • FB e FE em equilíbrio • Separação de cargas cria E • Acúmulo de cargas Diferença de Potencial Hall: EdV BeveE qvBqE d FE e FB em equilíbrio: Já vimos: A i nevJ d neA i vd B neA i e d V e d A eV iBd n Espessura da tira: Número de portadores de carga por unidade de volume Força Magnética sobre um Fio conduzindo Corrente Efeito Hall: B exerce uma força lateral sobre e- que se movem num fio Transmitida ao fio (e- não “escapam” do fio) BvqFB B dt d dqFB BidFB Força magnética que atua sobre L de um fio que conduz corrente num B Torque sobre uma Espira de Corrente Lados 1 e 3: Lados 2: Lados 4: 0RESF Tendem a mover a espira iˆkˆjˆ 0 jˆjˆ 031 31 31 FF jˆBjˆiaF BidF , , iˆibBF jˆBkˆibF BidF 2 2 2 iˆibBF jˆBkˆibF BidF 4 4 4 Apesar disso, para 1 e 3: BL iaBFF 31 F1 e F3 não compartilham a mesma linha de ação Produzem um torque resultante sen b iaBsen b iaB 22 BAi iaBbsen B área momento magnético BsenNiA Generalizando para uma bobina: Número de voltas na bobina EXERCÍCIO EXERCÍCIOS CAMPO MAGNÉTICO PRODUZIDO POR CORRENTES CONTEÚDO 1. Lei de Biot-Savart 2. Lei de Ampère 3. Força entre duas Correntes Paralelas 4. Campo Magnético Interior de um Fio Solenóide Toróide Campo Magnético: pode ser produzido por meio de cargas em movimento OBJETIVO: calcular B produzido por distribuições de corrente. sentido da corrente Dividimos o fio em elementos diferenciais. Definimos para cada elemento, um vetor comprimento ds. Elemento corrente-comprimento: ids Acha dB e integra: muito complexo!! Produto de um escalar por um vetor No campo elétrico era só escalar 3 0 4 r rsd iBd Lei de Biot-Savart Deduzida experimentalmente Direção e sentido de dB é dado pelo produto vetorial ds x r Constante de permeabilidade 2 0 4 r senids Bd A Tm , A Tm 67 10261104 Ângulo entre as direções ds e r Exercício: Cálculo de B a uma distância r de um fio reto infinito transportando uma corrente i 2 0 4 r senids Bd Regra da mão direita: aponta do dedão no sentido da corrente, os 4 dedos apontarão o sentido de B R i B 2 0 Simetrias: LEI DE AMPÈRE Lei de Gauss para Campos Magnéticos isdB C 0 Corrente líquida dentro da curva C Usando a Lei de Ampère para o cálculo de B num fio: R B 2 0 Exercício: Exercício: Campo magnético B em C? 2 0 4 r senids Bd R i B 8 0 Divide em 3 partes: B1, B2 e B3 Força entre duas Correntes Paralelas Dois fios longos paralelos transportando corrente exercem forças um sobre o outro d i B aa 2 0 Pela regra da mão direita: • direção e sentido de Ba = vertical para baixo Com B podemos determinar F que a produz em b BLiF bba 90senLBiF abba d iLi F baba 2 0 Pela regra da mão direita: • direção e sentido = aponta para o fio a na direção perpendicular Campo Magnético no Interior de um Fio Lei de Ampère: isdB C 0 2 2 0 2 2 0 2 R r irB R ri dsB r R i B 2 0 2 Como i é uniforme, i dentro da Amperiana é proporcional a área: Exemplo: Campo resultante no ponto P? d d x 22 0 xd id Bres bares BBB Campo Magnético de um Solenóide Solenóide: fio longo enrolado bem apertado formando um espiral Qual o valor de B dentro do solenóide? Qual o valor de B dentro do solenóide? B do solenóide é a soma vetorial dos campos produzidos por cada espira ildB 0 daab cdbc ildBldBldBldB 0 0 0 0 B fora do solenóide é zero B dl B dl inhh iBdl bc 0 0 B Número de voltas in0B Solenóide ideal Independe do diâmetro ou do comprimento Campo Magnético de um Toróide Solenóide: solenóide curvado na forma de um pneu Qual o valor de B dentro do toróide? Qual o valor de B dentro do toróide? ildB 0 iNrB idlB 0 0 2 Número de espiras total r iN 2 B 0 Fluxo Magnético EXERCÍCIO R i 2 B 0 EXERCÍCIOS INDUÇÃO E INDUTÂNCIA CONTEÚDO 1. Lei da Indução de Faraday 2. Lei de Lenz 3. Indução e Transferências de Energia 4. Campos Elétricos Induzidos 5. Indutores e Indutância 6. Auto-Indução 7. Indução Mútua Se corrente gera campo magnético, campo magnético gera corrente? SIM ! Lei da Indução de Faraday 1º. Experimento: Espira condutora ligada a um amperímetro Não tem bateria = não há corrente no circuito Movimento do íma faz sugir uma corrente! Só aparece se houver um movimento relativo espira-íma Movimento mais rápido produz corrente maior Corrente Induzida fem induzida: Trabalho realizado / unid carga para produzir I 2º. Experimento: Duas espiras condutoras próximas uma da outra Fechando S = corrente na espira da direita Amperímetro registra: corrente induzida na espira da esquerda! I aparece quando a corrente na espira da direita está variando (ligando e desligando) Nos experimentos: I e fem aparece pois algo está variando • O que é esse “algo”?? Faraday percebeu: quantidade de Campo Magnético que atravessa a espira Pode ser visualizada em termos das linhas de campo magnético Como calcular a quantidade de campo Magnético que atravessa a espira? Fluxo Magnético: (análogo ao fluxo elétrico) AdBB Fluxo magnético através da área A B área A, B uniforme BAB SI: Weber = [Wb] = Tm2 A fem induzida em uma espira fechada é dada pela taxa de variação do fluxo magnético (COM UM SINAL NEGATIVO) através da área delimitada pela espira. Lei da Indução de Faraday dt d B Para espira dt d N B Para bobina • fem induzida tende a se opor à variação do fluxo! Como o fluxo varia? • Variando a intensidade de B • Variando a área da bobina • Variando o angulo entre as direções B e A. Qual o sentido da corrente na espira? A corrente tem o sentido de: H. Lenz elaborou uma regra: O sentido da corrente induzida é tal que o campo magnético devido a corrente induzida se opõe à variação de fluxo que induz a corrente. Lei de Lenz xˆ yˆ zˆ ld ld Exemplo: Oposição ao Movimento do Pólo Quando o íma se move em direção à espira: Iinduzida Iinduzida: produz seu próprio campo Momento de dipolo magnético : orientado a se opor ao movimento do íma Portanto: Iinduzida = sentido anti-horário!! Indução e Transferência de Energia Lei de Lenz: se movimentarmos um ímã próximo a uma espira, uma força magnética resiste ao movimento realização de trabalho positivo Produz-se energia térmica no material da espira (resistência à passagem de I) Independente de como a corrente é induzida, a energia sempre se transforma em energia térmica! A lei de Lenz está diretamente vinculada à conservação de energia. Imã em queda livre em direção à espira: Gera-se corrente na espira que dissipa energia. O imã não poderia acelerar (Ganhar mais energia)!! http://www.youtube.com/watch?v=nrw-i5Ku0mI Exemplo: Uma espira retangular possui uma extremidade em um campo magnético externo uniforme que está dirigido perpendicularmente para dentro do plano da espira. A espira é puxada para fora do campo com velocidade constante “v”. Qual i? Quando se move a espira: Área no interior de B muda B muda Iinduzida BLxBAB Quando x diminui, B diminui. L. F. a redução de B, induz a uma fem: BLv dt dx BLBLx dt d dt d B R BLv R i Intensidade da corrente induzida: Qual a potencia dissipada? Para puxar a espira com velocidade “v” deve-se aplicar uma força constante F: Devido a Iind, os seguimentos da espira que estão em B sofrem a ação de forças: 32 FF 1FF iLBiLBsenF 90 R BLv i R vLB F 22 R vLB dt Fdx dt dW P 222 Taxa de realização de trabalho sobre a espira ao puxá-la retirando-a de B Taxa com que aparece energia térmica: R vLB R R BLv RiP 2222 2 Campo Elétrico Induzido Anel de cobre de raio r num B uniforme externo. Suponha: i varia B aumenta B muda Iind Se há Iind no anel, haverá um E! (produzido variando-se o fluxo) Um campo magnético variável produz um campo elétrico. Se B permanecer constante Eind = 0 Considere uma partícula q0 movendo-se ao redor da trajetória circular. Trabalho: rEqsdFW 20 0qW W sobre a partícula pelo Eind rE qrEq 2 2 00 Expressão mais geral para W: EqF sdEqsdFW 0 sdE 0qW dt d sdE B Antes: fem trabalho realizado por unidade de carga sobre uma partícula carregada que se movia ao redor de uma trajetória fechada em um fluxo magnético variável. Agora: fem pode-se haver uma fem sem a necessidade de uma corrente ou de uma partícula Combinando equações: Lei de Faraday (B variável induz um E) Quatro trajetórias: mesmo formato e mesma área Trajetórias 1 e 2: as fem induzidas são iguais Trajetórias situadas inteiramente em B Trajetória 3: fem é menor Trajetória 4: fem zero Indutor e Indutância Já vimos: capacitor pode ser usado para produzir E Indutor pode ser usado para produzir um B! Dispositivo eletrônico composto por uma bobina de um material condutor Unidade de indutância: Henry ( H ) Símbolo do indutor i N L B Definição: Indutância do indutor Estabelecendo uma corrente i nos enrolamentos de um indutor, i produz um B: Número de voltas Exercício Considere um solenóide longo com área da seção transversal A. Qual a indutância por unidade de comprimento próximo a sua região central? i N L B An l L 2 0 Para qualquer indutor: B B NLi i N L Lei de Faraday: dt di LL dt Nd B L fem auto-induzida Em qualquer indutor, uma fem auto-induzida aparece sempre que a corrente varia no tempo. Esse processo é chamado Auto-indução fem = fem auto-induzida Uma fem induzida L aparece em qualquer bobina na qual a corrente esteja variando. Duas bobinas (indutores) estão próximas uma da outra: i da 1ª. bobina produz B através da 2ª. bobina Variando B pela variação de i fem aparece na 2ª. Bobina (L.F.) fem induzida também aparece na primeira bobina! • Corrente gera campo magnético • Campo magnético (variação do fluxo magnético) gera corrente Será que conseguimos gerar corrente em um solenóide passando corrente em um outro solenóide? http://phet.colorado.edu/en/simulation/faraday Por que a lâmpada acende? Existe uma corrente i Indução Mútua I cria um B e gera um B Ligada a um medidor sensível 1 212 21 i N M Indutância mútua: Se i variar no tempo: dt d N dt di M 212 1 21 dt di M 1212 dt di M 2121 Intensidade da fem A fem induzida em qualquer uma das bobinas é proporcional à taxa de variação da corrente na outra bobina. EXERCÍCIOS
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