Buscar

METODOLOGIA DA PESQUISA

Prévia do material em texto

�PAGE \* MERGEFORMAT�2�
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
curso de Engenharia Civil 
letícia costacurta
thaís domingues gusmão
ACESSIBILIDADE E INFRAESTRUTURA DO CÂMPUS DA UTFPR
 Dificuldade de acessibilidade e falta de estrutura entre os blocos em dias de chuva.
Guarapuava
2016
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
curso de engenharia civil
letícia costacurta
thaís domingues gusmão
ACESSIBILIDADE E INFRAESTRUTURA DO CÂMPUS DA UTFPR
Dificuldade de acessibilidade e falta de estrutura entre os blocos em dias de chuva.
Projeto de pesquisa apresentado como requisito parcial para a obtenção de nota semestral para a disciplina de metodologia da pesquisa, do 1º período do Curso de Engenharia Civil, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR.
Orientador do Projeto: Prof. Felipe Silveira Azevedo
Guarapuava
2016
SUMÁRIO
41 identificação do projeto	�
41.1 título provisório	�
41.2 autor	�
41.3 orientador	�
52 objeto da pesquisa	�
63 justificativa	�
74 metodologia	�
85 REFERENCIAL teórico	�
126 EXPECTATIVA DA PESQUISA	�
147 REFERÊNCIAS	�
�1 identificação do projeto�
1.1 título provisório
ACESSIBILIDADE E INFRAESTRUTURA DO CÂMPUS DA UTFPR
1.2 autorES
 letícia costacurta
 thaís domingues gusmão
Endereço: Rua Inácio Karpinski, n°1426, Bonsucesso, apto° 103, Guarapuava
Telefones: (42) 99983-6608
 (42) 9991449124
E-mail: tais.dg@outlook.com
 leticia-costacurta@hotmail.com
1.3 orientador
Professor Felipe Silveira Azevedo
2 objeto da pesquisa
PROBLEMA 
Dificuldade de acessibilidade e falta de estrutura entre os blocos em dias de chuva.
OBJETIVO QUANTITATIVO
O objetivo desse estudo é fazer um levantamento de como os alunos e funcionários sentem-se diante da falta de estrutura dentro do câmpus que relaciona-se com a variável independente que é a chuva.
 A pesquisa será realizada dentro do câmpus, a partir de questionamentos feitos aos alunos e funcionários.
�
3 justificativa�
Analisando alguns dos problemas enfrentados no câmpus da UTFPR de Guarapuava, um em específico que, de fato, afeta todos do local e que ocorre com grande frequência é a dificuldade de acessibilidade e falta de estrutura para quando chover.
Um câmpus grande e com vários blocos separados, alunos, professores, funcionários e passantes em geral, sofrem com a falta de cobertura, tubos e até mesmo calçadas, quando os mesmos precisam circular de um local para outro, muitas vezes ainda com materiais didáticos, trabalhos, provas e afins, que não podem ser molhados.
Outro fator, não menos importante, que devemos citar é a falta de pisos específicos em lugares estratégicos para diminuir as possibilidades de pessoas caírem e se machucarem, além disso, uma melhor estrutura para o estacionamento e quadra de esportes, ao passo que ambas são descobertas, e ainda uma melhoria no sistema de drenagem para diminuir o número de poças. Tudo o que torna o acesso ao câmpus e aos seus blocos mais inviável.
Esta pesquisa possui tamanha relevância, pois através dela torna-se possível conhecer os atuais problemas da UTFPR, assim como buscar soluções para tais problemas, além de buscar uma qualidade de vida melhor para os alunos, bem como atrair e despertar os interesses em pessoas para aumentar o número de alunos e um nível mais elevado de qualidade estudantil.
�
�
4 metodologia
Classificação da Pesquisa:
 A abordagem desta pesquisa configura-se em pesquisa quantitativa, na qual obtém uma abordagem experimental e teve como instrumento de coleta de dados um pequeno questionário feito aos alunos e funcionários da UTFPR (Universidade tecnológica federal do Paraná). Na elaboração deste, procurou-se descobrir os problemas com a falta de estrutura apresentados pelo câmpus em questão. Após a coleta e comparação de dados, notou-se que as respostas do questionário eram semelhantes, ou seja, relatando praticamente os mesmos problemas.
 Logo a natureza da pesquisa tem que é aplicada, apresentando como característica principal a aplicação dos conhecimentos, a utilização e consequências práticas destes, após a sua conclusão. Para tentar-se uma possível melhoria no câmpus tendo os dados, opiniões e consequências levantadas.
 O objetivo passa a ser uma pesquisa exploratória, já que é desenvolvida com o objetivo de proporcionar visão geral acerca de determinado fato, não muito explorado pelas autoridades.
 Seu escopo pretende atingir todos aqueles frequentadores do câmpus da UTFPR, dos quais passam dificuldades em sua mobilidade e acessibilidade dentro do espaço.
 Com também uma temporalidade de pesquisa transversal, tendo um curto período de realização, por isso abordando alunos e funcionários de diferentes turmas e lugares ao mesmo momento.
 E por fim os pesquisadores são totalmente neutros e imparciais, por estar diante de uma pesquisa quantitativa.
�
5 REFERENCIAL teórico�
A partir de citações, em geral, dos problemas de acessibilidade temos que:
O “espaço universitário” é reconhecido como paradigma de democracia. Portanto, entende-se que o planejamento de seus espaços deva permitir livre acesso de todos os segmentos da sociedade a todos os setores e níveis de ensino e pesquisa. Pode-se considerar que, quando um único aluno for impedido de entrar numa biblioteca ou numa sala de aula pela simples existência de uma barreira física, a função educadora de uma Universidade estará sendo colocada imediatamente em xeque.(DUARTE, COHEN, 2004, p. 2)
Tal contexto nos faz repensar não apenas em redes públicas como as Universidades esse paradigma se encaixa, todos lugares públicos devem por obrigação ter condições de receber pessoas com algum tipo de deficiência. Nas universidades esse dever deve ser mais que cumprido, pois educação é um direito de todo cidadão e caso algo esteja ao contrario disso, temos que o governo está deixando a desejar em pontos muito importantes.
As Universidades, além de profissionais altamente qualificados, precisam formar cidadãos. Estes indicarão alternativas e propostas para a construção de uma nação baseada nos princípios da igualdade com diversidade, da liberdade com solidariedade, verdadeiros indícios de modernidade. Entende-se, assim, que a Universidade deve dar este salto qualitativo, repensando suas missões e respondendo às necessidades de sua época. (DUARTE, COHEN, 2004, p. 2)
 
Tudo se resume a direitos. Se tal base não for desde o início tratada com a atenção que merece, como segue na citação, teremos um país com princípios feridos, uma sociedade injusta e com buracos que se não cuidados podem não haver mais volta.
Nossa pesquisa teve o objetivo de subsidiar estratégias para a melhoria da qualidade de vida e de Acessibilidade aos Espaços de Ensino e Pesquisa.
O presente artigo tem base nos resultados da pesquisa que teve como premissa inicial a melhoria da qualidade de vida acadêmica destas pessoas em todos os espaços universitários de ensino e pesquisa.
 Porém, mesmo antes já observado temos uma parte do artigo da qual se comprova a realidade. “A pesquisa de campo e as análises feitas até o momento têm comprovado o triste panorama do país, onde a grande maioria das universidades ainda apresenta inúmeras barreiras de acessibilidade às PPDs.”(DUARTE, COHEN, 2004)
 
 E diante disso, analisando os repasses do governo federal. Tem-se que no ano de 2009, por exemplo, o MEC disponibilizou a quantia de R$ 225,95 milhões para a UTFPR, sendo este valor distribuído entre 13 câmpus, sendo parte desse repasse utilizado na melhoria e instalação de estruturas. Agora analisando os câmpus, esses tem ainda muitas falhas, da qual podemos citar em vários lugares, como ter escadas em transição de um bloco para outro e não rampas, calçadas tortas, professorese funcionários despreparados e muito outros problemas, que de fato nos entristece e nos faz pensar em perguntas como: Será que esse dinheiro está sendo o suficiente? Se é que esse chega por inteiro em mãos certas, onde ele está sendo investido?
 Em ainda outros artigos temos mais criticas e observações, vejamos.
“A acessibilidade arquitetônica deve tanto permitir a chegada ao local, como também proporcionar a compreensão das funções desse meio, a sua organização espacial e a participação com as atividades presentes. Todos esses elementos estão relacionados à orientação espacial do ambiente” (DISCHINGER; BINS ELY; PIARDI, 2012; DISCHINGER et al., 2008). 
 Percebe-se que da liberdade garantida do individuo de ir e vir deve-se garantir também a inclusão de tais pessoas, outro ponto importante no qual deve ser notado é o trabalho que deve ser feito com as pessoas que vão estar ao redor desta, para que assim saibam lidar sem mais problemas e essa ser inclusa em qualquer lugar desejado.
 
 Para garantir uma acessibilidade arquitetônica adequada a todas as pessoas, é necessário compreender, em primeiro lugar, as necessidades oriundas das diferentes deficiências para a realização das atividades. Posteriormente, identificar quais são as possíveis barreiras na realização de atividades dos espaços e equipamentos existentes, ou seja, identificar quais são os elementos presentes no ambiente que permitem ou dificultam a orientação espacial do indivíduo. (DISCHINGER; BINS ELY; PIARDI, 2012; DISCHINGER et al., 2008).
 Tendo as respostas de como obter tal inclusão, não há dificuldades e empasses para se colocar em prática, mas em quantos lugares vemos essas atividades serem realizadas? Além de falhas do governo com repasses de verba, ainda há também, falta de uma sociedade de pessoas que corram atrás e tenham força de vontade de eliminar essas diferenças e quebrar preconceitos, que infelizmente ainda está muito presente no dia a dia.
Para Sassaki (ano), são seis os tipos de acessibilidade: Acessibilidade arquitetônica: sem barreiras ambientais físicas, nas residências, nos edifícios, nos espaços urbanos, nos equipamentos urbanos, nos meios de transporte individual ou coletivo; Acessibilidade comunicacional: sem barreiras na comunicação interpessoal (face-a-face, língua de sinais), escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil), virtual (acessibilidade digital). Acessibilidade metodológica: sem barreiras nos métodos e técnicas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de ação comunitária (social, cultural, artística etc.), de educação dos filhos (familiar). Acessibilidade instrumental: sem barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (escolar), de trabalho (profissional), de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva etc.). Acessibilidade programática: sem barreiras invisíveis embutidas em políticas públicas (leis, decretos, portarias etc.), normas e regulamentos (institucionais, empresariais etc.). Acessibilidade atitudinal: sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações, nas pessoas em geral.
 Como se pode perceber são muitos os fatores que devem ser vistos e revisto, até chegar em uma melhoria que faça que essas pessoas não tenham mais uma vida diferente como outra qualquer. 
 Chegamos a ver testes de pessoas sem deficiência alguma, tendo que passar por situações parecidas com as que um deficiente passa em seu dia a dia, e depois as entrevistando-as todas relataram o quão difícil foi e o que realmente deve ser esperado é mais de uma sociedade, uma que consiga se colocar no lugar do próximo para que essas se lembrem de que o mundo e a realidade não é apenas o que elas vivem. 
 Melhorias e uma atenção maior do governo federal, com a ajuda da sociedade para quebrar ainda mais os obstáculos, problemas como esse se extinguiriam e estaríamos com certeza um passo a mais de termos uma sociedade mais justa. 
�
6 EXPECTATIVA DA PESQUISA
 O objetivo desta pesquisa é conhecer e relatar os principais problemas enfrentados atualmente pelo câmpus e diante disso procurar formas para resolvê-los, pois é considerável que o câmpus tende a crescer muito juntamente com a entrada de novos alunos, portanto, espera-se melhorias não só na cobertura entre os blocos, problema bastante citado pelos alunos e funcionários, assim como nos acessos aos blocos.
 Planeja-se também dar continuidade a pesquisa, pois assim, pretende-se resolver os atuais problemas, e caso futuramente o câmpus apresentar novos, relatá-los também, buscando assim, a solução para tais.
 Tendo um total de 32 documentos respondidos, através da analise dos dados, percebe-se que 25 dos respondentes cursam engenharia civil e os demais 7 entrevistados frequentam o curso de engenharia mecânica. Entre os 32 dos que sabem o que é a acessibilidade, 29 deles responderam que sabem e apenas 3 não. Dessas, 31 das pessoas acham que há falta de infraestrutura e já foram ou se sentiram prejudicadas e 1 dessas acham que não há falta de infraestrutura e não foram prejudicadas.
 Na opinião do que se dizia se facilitaria o deslocamento no câmpus se existisse coberturas entre os blocos e maior quantidade e qualidade das calçadas, as 32 votaram que sim. E em níveis de insatisfação, 2 delas se sente pouco insatisfeitos, 17 se sentem insatisfeitos intermediariamente, 11 muito insatisfeitos e apenas duas não se sentem insatisfeitos.
 Nos comentários obtidos diziam que além desses problemas principais, há também a falta de uma melhor estrutura no estacionamento e ainda uma drenagem pouco eficiente no câmpus, que se é percebido principalmente quando chove muito.
 Concluímos assim, como esperado, que a maioria das pessoas entrevistada sentem tais problemas abordados e se sentem insatisfeitas, abordando ainda mais problemas. Esses se fossem resolvidos com certeza haveria uma maior satisfação e facilidade para as pessoas que frequentam o câmpus, além de que atrairia ainda mais alunos e funcionários interessados em engrenar no espaço da faculdade, da qual a mesma seria ainda mais requisitada.
 O que pretende-se é fazer uma pesquisa ainda maior com maior quantidade de opiniões, para que essa seja levada em frente, e chegue aos responsáveis que tenham poder para fazer essas mudanças e concertar erros, para assim melhorias em todos os sentidos, para todas as pessoas. 
7 REFERÊNCIAS
http://ojs.uem.br/ojs/index.php/Percurso/article/view/23445/14041
DISCHINGER; BINS ELY; PIARDI, 2012; DISCHINGER 
http://repositorio.pucrs.br:8080/dspace/handle/10923/2916#preview
DESCONHECIDO
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/parana-na-rabeira-do-ranking-de-repasses-a-universidades-c24ank2xwnq74njock4fjigjy
GAZETA DO POVO

Continue navegando