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ANA CAROLINA COVID 19 PDF

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FAVENI – FACULDADE VENDA NOVA DO EMIGRANTE 
 
 
 
 
 
PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS 
 
 
 
 
 ANA CAROLINA MOREIRA CLAUDINO 
 
 
 
 
 
OS IMPACTOS CAUSADOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA DIANTE DA 
PANDEMIA COVID – 19 E AS AULAS REMOTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MARÍLIA, SÃO PAULO 
2021 
 
 
 
 
 
OS IMPACTOS CAUSADOS NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA DIANTE DA 
PANDEMIA COVID – 19 E AS AULAS REMOTAS 
 
 
Autora¹, Ana Carolina Moreira Claudino 
 E-mail ², anacarolina.mtc@gmail.com 
 
Declaro que sou autora¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o 
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja 
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e 
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de 
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, 
demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo 
total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte 
a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 
 
RESUMO 
 
Este estudo, tem como proposta principal, discorrer e discutir diante do cenário atual 
que estamos vivenciando, que devido a pandemia mundial do Coronavírus, COVID 
19, veio a afetar diferentes e múltiplos setores sociais, inclusive a educação, 
gerando impactos relevantes para alunos, pais, e toda a equipe de uma instituição 
escolar. Neste artigo, são debatidos conceitos como Educação a distância, aulas 
remotas, a inserção urgente das Tecnologias na Educação no contexto pandêmico, 
e os prós e contras deste contexto. A pesquisa foi realizada através da interlocução 
de artigos, documentos oficiais, reportagens que retratam do tema, de forma 
bibliográfica. Ao concluir, pontam-se algumas considerações acerca das leituras de 
maneira linear, para explicar de maneira breve, as ações adotadas mediante ao 
ensino remoto durante a pandemia. 
 
 
Palavras-chave: Educação Remota. COVID-19 Educação a Distância. Pandemia. 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________________________________________ 
 
1 Ana Carolina Moreira Claudino, aluna do curso de Pós Graduação pela Faculdade Venda Nova do 
 Imigrante – FAVENI, Curso: Pós Graduação em Educação Infantil e Anos Iniciais, Cidade de Marília 
– SP. 
2 E-mail ², anacarolina.mtc@gmail.com 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
As tecnologias digitais, enquanto mediação pedagógica diante do processo 
de ensino e aprendizagem para a educação, sempre representou um enorme 
desafio para as instituições de ensino, para ser superado. Considerado desafio, pois 
o contexto escolar ainda tem muitas dificuldades como o acesso a interação dos 
alunos a tecnologia, onde as vezes o acesso é limitado até mesmo para os 
educadores, a baixa infraestrutura das escolas, que por muito, não conseguem 
oferecer o mínimo de subsídios para que se possa executar as atividades em 
plataformas digitais, inclusive sem conexão com a internet, formação precária dos 
educadores para elaborarem seus planejamentos e suas práxis, para mediar as 
aulas, com evidencia diante das ferramentas e instrumentos de tecnologia. 
Este cenário, vendo sendo um marco na história da educação em todos os 
diferentes níveis de ensino, sendo eles, Educação Infantil, Ensino Fundamental, 
Ensino Médio e Ensino Superior, isto a mais de 20 anos, e estão sendo exasperados 
agora, com a situação caótica da pandemia, que se estabeleceu em contexto 
mundial, exigindo ainda, aulas mais dinâmicas diversificadas para sobreviver 
mediante ao Coronavírus, que ao impor sua presença, vem contaminado 
rapidamente e registrando óbitos em todo o mundo por conta da COVID-19. 
Mesmo com medidas restritivas de isolamento e distanciamento social, 
decretadas por todos países, por meio do confinamento, com múltiplas regras para 
manter a população em casa, preocupa-se com a economia dos países, com 
paralisação de serviços e atividades, dentre eles o processo de ensino e 
aprendizagem, está sendo alvo desta preocupação também. Estudos apontam que 
no Brasil, a educação pública vem sendo desvalorizada e sem privilégios durante 
os últimos 50 anos, onde a educação privada é favorecida, por conta da condição 
social econômica das famílias, que podem pagar valores estabelecidos por estas 
instituições, na intenção de estar proporcionando a seus (as) filhos (as) uma melhor 
educação e com qualidade, relacionadas a educação pública. 
Em contrapartida, as definições da rede pública de ensino, as escolas 
privadas vem sendo consideradas por pais e especialistas, como as melhores para 
 
 
 
 
a condição de ensino, pois tem uma melhor infraestrutura atendendo as 
expectativas dos pais, com valores altíssimos, mas mesmo assim, a garantia de 
qualidade do ensino não é de fato exumada, pois por muito, os profissionais destas 
instituições, mesmo tendo qualificação, apesar de que ainda na rede pública se 
investe mais na formação docente, assim sendo, com o distanciamento social 
determinado pelo cenário da pandemia, as atividades de toda a rede de ensino 
foram suspensas, pressionando a rede privada a buscar alternativas para atender 
a demanda dos pais e estudantes. 
Diante deste paradigma, surgiu uma nova configuração do processo de 
ensino e de aprendizagem, nomeada como “Educação Remota”, ou seja, práticas 
pedagógicas mediadas por plataformas digitais, como aplicativos com os 
conteúdos, tarefas, notificações, plataformas síncronas e assíncronas. GOMES, 
(2020), exemplifica: “como o Teams (Microsoft), Google Class, Google Meet, Zoom 
essas últimas entrando em uma competição acirrada para ver quem consegue 
pegar a maior fatia do mercado”. Essa concepção, está sendo delineada, 
principalmente na rede de Ensino privada brasileira, que por apresentarem uma 
perspectiva de interesses financeiros para com a educação, a qual vende um 
serviço, onde os estudantes são compreendidos como clientes, mediante a 
contratos. Entretanto, SANTOS, (2020) fala que “a lógica imposta pelo atual governo 
brasileiro, aponta uma mudança dessa perspectiva por meio das políticas que vêm 
sendo adotadas ao longo dos últimos anos, com a premissa de Estado Mínimo 
acirrando-se a partir de 2019”. Assim quando o governo brasileiro, anunciou em 
diferentes momentos o interesse em ampliar a Educação a Distância, desfigurando 
e desprestigiando os educadores da rede pública de ensino. 
Sendo assim, de acordo com PAULA, (2020, p. 6) quando: 
A crise se torna permanente, transforma-se em causa que explica 
todo o resto. Por exemplo, a crise financeira permanente é utilizada 
para explicar os cortes nas políticas sociais (saúde, educação, 
previdência social) ou degradação dos salários. crise que estamos 
vivendo por conta do Coronavírus veio agravar o que temos vivido 
nos últimos quarenta anos. (PAULA, 2020, p. 6). 
 
 
 
 
 
Desta forma, surge a pressa em organizar e propor aulas e atividades de 
caráter remoto, sendo que este cenário, infelizmente poderá marginalizar mais 
ainda os que já são excluídos, desprovidos de acesso as informações tecnológicas. 
Este estudo está organizado em cinco seções, onde procuro esclarecer as 
questões envolventes sobre o tema através de uma pesquisa de cunho bibliográfico, 
fundamentada com materiais da atualidade disponibilizados na Internet. como 
artigos, revistas digitais, notícias e dados acerca da atual situação da pandemia no 
Brasil. Na introdução faço um breve aparato sobre o cenário pandêmico, pontuando 
a situação COVID-19, e seus impactos na educação brasileira. Em um segundo 
momento, apresento questões direcionadas as aulas remotas, bem como as 
dificuldades apresentadas por pais, alunos e educadores,e em seguida os objetivos 
destas aulas. 
Após, procuro retratar a pandemia e a urgência que a mesma ocasionou, 
diante da inserção do uso das tecnologias na educação, e por fim, a conclusão com 
o fechamento das ideias pertinentes ao contexto estudado. Portanto, o objetivo 
perante a este estudo, é esclarecer as desordens conceituais que atingem, 
educadores, instituições escolares, bem como pais e alunos, e também órgãos 
oficiais que legislam o sistema educacional no país, diante do cenário pandêmico 
instalado na sociedade. 
 
2. AULAS REMOTAS: DIFICULDADES PARA PAIS, ALUNOS E EDUCADORES 
 
O cenário escolar e o país todo, bem como o mundo, foram pegos de 
surpresa pela emergência da pandemia COVID-19, mediante as orientações 
apresentadas a comunidade escolar, e os País em todo o mundo, pela Organização 
Mundial de Saúde (ONU), a qual recomendou o isolamento, e também o tratamento 
dos casos identificados, testes em massa, e distanciamento social para toda a 
população, bem como cuidados de higiene, com o intuito de frear a transmissão do 
vírus. O distanciamento social, atingiu de forma relevante os estudantes, 
educadores, pais e instituições escolares, ocasionando um sentimento de angustia 
e muitas dúvidas diante da emergente necessidade de permanecer em casa, se 
 
 
 
 
afastando totalmente dos espaços escolares, e desta forma, como consequência, 
longe das interações sociais, que estabelecem aspectos fundamentais para o 
desenvolvimento do ser humano enquanto indivíduo. 
Por mais que muitos alunos da Educação Básica, tenham acesso 
precocemente as tecnologias digitais, considera-se que os alunos tenham níveis de 
entendimento e desenvolvimento de maneira diferente neste cenário, tanto informal 
como formal. Nestas fases de desenvolvimento o “face-to-face” ¹ é condição “sine-
qua-non” ², para estes indivíduos, possam estar interagindo juntamente com seus 
educadores, os quais atribuem sentidos aos diferentes objetos de conhecimento e 
aprendizagem em forma de produzir no coletivo, sendo que espaços presenciais, 
para essas práticas são fato, proposições de caráter básico. 
Mesmo sendo importante a criação de momentos de interação com o recurso 
das plataformas digitais, as quais contribuem no caso de simulações e 
experimentações diante das situações de aprendizagem, este não deve ser o único 
recurso a ser adotado, pois a proposta de educação remota, pode se consolidar em 
um enorme equívoco, pois os estudantes, em sua maioria, são oriundos de classes 
populares sociais mais baixas, sem acesso a tecnologias digitais, os quais vivem 
em casas que têm pequenos espaços, onde muitas vezes não têm lugar para 
estudar, sendo preciso ter muita atenção neste processo. 
Na perspectiva de Bezerra, Silva, Soares e da Silva (2020, p. 6): 
Existe uma discussão na mídia e no senso comum que a parcela 
com menor renda está praticando menos o isolamento social em 
relação à parcela com maior renda, principalmente em função da 
necessidade de locomoção para o trabalho, uma vez que a 
população mais pobre está vinculada a atividades essenciais que 
não pararam, e a população com maior renda está, de forma geral, 
mais vinculada às atividades que pararam e/ou estabeleceram o 
trabalho remoto. Bezerra, Silva, Soares e da Silva (2020, p. 6). 
 
Adiante destas questões essenciais, a equipe pedagógica, por muito, não se 
sente preparada para assumir as tarefas escolares utilizando as mediações das 
plataformas digitais, seja por conta do nível de instrução, ou letramento digital, ou 
até mesmo por limitações tecnológicas perante ao acesso dessas ferramentas. Se 
faz fundamental ressaltar que, nos anos 1980, o MEC (Ministério da Educação) e 
 
 
 
 
as secretarias de Educação dos estados, começaram a realizam programas de 
formação para interação com as tecnologias, inclusive digitais, a exemplo do 
Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO) (BRASIL, 1997), mas 
sem efetividade, como diz COUTINHO, (2017); COUTINHO, (2006), por situações 
políticas, tecnológicas, infraestrutura física das escolas, dentre outras mais. 
 Porém, a educação remota, chegou na rede privada e na rede pública, 
compulsando aos educadores, aos pais e aos alunos, uma nova maneira de pensar 
e agir mediante as atividades pedagógicas, onde essas práticas que vêm 
acontecendo desde o início da pandemia em março de 2020. 
Santos (2020), ao se referir a lógica do ensino remoto, pontua que a 
sociedade moderna está regulada pelo Estado, nos dizendo: “(...) o mercado e a 
comunidade, reforçando a proletarização produtivista dos professores e a 
conversão dos estudantes em consumidores de serviços”. Estes pressupostos 
podem ser aplicados correlacionando os educadores, os pais, os alunos, bem como 
os donos das instituições de caráter privado. 
Mesmo que estes venham a possuir uma condição financeira e cultural 
divergente diante das classes populares, a imersão na proposta tem apresentado 
também problemas, que são facultados nos ambientes digitais. Com a intenção de 
tentar minimizar algumas dificuldades, as instituições de ensino disponibilizaram as 
atividades impressas e os pais devem ir buscá-las na escola, porém existem muitos 
outros problemas enfrentados pelos pais como por exemplo: a falta de 
computadores em suas casas, já que utilizam os dispositivos móveis para acessar 
a rede internet, a falta de experiência com o manuseio das plataformas que vem 
sendo utilizadas para os encontros virtuais, como Google Meet, Teams, Zoom, 
dentre outros, as dificuldades de estar organizando e mediando as atividades que 
seguem a sequência prevista para as aulas presenciais, exigindo dos pais 
conhecimento e estratégias para ensinar aos filhos(as) os conteúdos que são 
cobrados e não ensinados pelos educadores. Muitos dos pais vindos de classes 
mais favorecidas, estão realizando trabalhos home office, portanto, além de um 
acompanhamento mais sistemático e contínuo das atividades remotas que os (as) 
filhos (as) estão realizando e precisam, às vezes, da supervisão de um adulto, 
 
 
 
 
precisam dar conta das suas próprias demandas profissionais, gerando a um 
esgotamento entre pais, professores e estudantes. (IDOETA, 2020). Muitas 
instituições de ensino criaram ou adquiriram, plataformas específicas para 
realização das aulas remotas, porém ainda muitos alunos tem resistência a esta 
nova rotina, pois, por estarem em casa acreditam que de fato, que o ensino perdeu 
sua essencialidade. 
Assim, isto tem proporcionado situações de grande estresse nas famílias, 
onde os pais se sentem desanimados diante as situações, principalmente quando 
não se tem um espaço físico, específico e adequado e recursos para a realização 
das tarefas escolares, para que os alunos conseguirem participar das interações 
virtuais. Se faz pertinente ressaltar que, apesar das crianças na atualidade serem 
extremamente desenvoltas no sentido de lidar com as tecnologias, bem como com 
as plataformas digitais, por conta da sua interação com aplicativos e jogos virtuais, 
a relação nestes ambientes, que são estabelecidas, são muito diferentes das 
propostas de ensino de forma remota, as quais exigem responsabilidade e 
autonomia. 
_______________________________________________________________________________ 
 
1.F2F é a sigla de Face to Face, que traduzido para o português fica “cara a cara”. Como o próprio 
nome já diz, trata-se de uma estratégia de captação de recursos feita pessoalmente com os possíveis 
doadores. 
2.Indispensável, essencial (ex.: a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão são 
condições sine qua non para a democracia). 
 
2.1 Aulas remotas e seus objetivos 
 
Muitas das estratégias usadas nas aulas, de formato remoto, têm como base 
a correção de atividades e tarefas que são encaminhadas para os pais, por meio 
impresso, ou páginas indicadas dos livros didáticos. Os educadores corrigem 
juntamente como aluno, e nesta correção os mesmos, fazem explicações acerca 
dos conceitos apresentados nas atividades, porém, não existe nenhuma evidencia 
de que os alunos aprendam de fato com a utilização deste recurso, pois se torna 
muito aleatório. Os educadores das instituições privadas de ensino, discordam 
deste processo, mas cumprem as exigências estabelecidas pela instituição pois 
 
 
 
 
precisam prestar o serviço aos seus “clientes”, mesmo que muitas vezes de maneira 
comprometida. Ocorre de fato, um sentimento de impotência, por muitas vezes, não 
saberem como ensinar e de não saberem o que fazer, e como fazer nessas aulas 
remotas. 
De fato, diante deste cenário, podemos afirmar que nunca mais seremos os 
mesmos pós-pandemia, pois tudo aquilo que era considerado normal, de rotina, 
jamais voltará. Sendo assim o processo de escolarização dos alunos de diferentes 
níveis, será meramente afetado por este momento de repressão, e ao retomar as 
atividades presenciais, principalmente aqueles sujeitos que fazem uso do formato 
das aulas remotas, terão que correr atras de conteúdos que não conseguiram fazer 
aquisição, gerando inúmeras frustações e insatisfações, em todos os envolvidos 
neste processo. 
Na concepção de Santos (2020, p. 21): 
A quarentena não só torna mais visíveis, como reforça a injustiça, a 
discriminação, a exclusão social e o sofrimento imerecido que elas 
provocam. Acontece que tais assimetrias se tornam mais invisíveis 
em face do pânico que se apodera dos que não estão habituados a 
ele. (2020, p. 21). 
 
Mediante ao atual contexto, a Organização das Nações Unidas para 
Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), busca reunir organizações internacionais 
governamentais e privadas, na esperança de que juntos consigam delimitar 
estratégias alternativas para garantir a continuidade do processo de aprendizagem, 
por meio da “Coalizão #AprendizagemNuncaPara” ¹. Esta foi uma iniciativa a 
Unesco (2020), que tem objetivos de auxiliar os países na mobilização de recursos 
e na implementação de soluções inovadoras e adequadas ao contexto para fornecer 
educação a distância, utilizando abordagens de baixa e alta tecnologia, ou mesmo 
sem nenhuma tecnologia, buscando assim soluções equitativas e acesso universal, 
bem como assegurar respostas coordenadas e evitar a duplicação de esforços. 
Facilitar o retorno de estudantes às escolas quando estas reabrirem, para evitar um 
aumento nas taxas de abandono e evasão escolar. Empresas como Facebook, 
Google, por exemplo, se colaram a disposição para colaborar e participar de 
 
 
 
 
campanhas com a finalidade de garantir a privacidade dos dados dos alunos e dos 
educadores que precisam serem preservadas. 
Enfim, um aspecto que precisa ser impoluto, por estes enormes acumulados, 
os quais tem acesso e controle de dados da população mundial, por conta dos 
inúmeros acessos em suas plataformas, poderá resultar em ações positivas, que 
poderão estar garantindo a todos, a independência, seja qual for as diferenças 
existentes, tanto sociais, econômicas ou culturais, de maneira segura, sustentável 
e com qualidade para os indivíduos, envoltos no processo de ensinar e de aprender. 
_______________________________________________________________________________ 
1.#AprendizagemNuncaPara. A Coalizão Global de Educação lançada pela UNESCO é uma 
plataforma de colaboração e intercâmbio para proteger o direito à educação durante este período de 
interrupção educacional súbita e sem precedentes e além. 
 
3. PANDEMIA DO COVID-19 E A URGÊNCIA DOS RECURSOS TECNOLOGICOS 
NA EDUCAÇÃO 
 
Estamos vivendo um momento atípico, que jamais pensaríamos em viver. O 
Novo Corona Vírus trouxe grandes impactos para o mundo todo, dentre tantas 
mortes, famílias destruídas, a economia mundial sofre drásticas mudanças, um 
verdadeiro caos. Escolas fechadas, educadores precisando se reinventar dia após 
dia. Pensando pelo lado de que, em diversos casos, a inovação surge como 
resposta a um grande problema, no cenário de crise em que estamos vivendo, a 
tecnologia veio como suporte imediato e se tornou mais um desafio diante da 
demanda, de um trabalho diferenciado que de fato, ninguém estava preparado. 
Todo este contexto que vem sido vivido, gerou a oportunidade não só pra as escolas 
e seus profissionais, mas sim para todas as áreas de atuação de uma sociedade 
totalmente atingida por este cenário, a utilização das tecnologias como ferramentas 
pedagógicas. 
A tecnologia veio neste momento, meio que de paraquedas, para tentar suprir 
um pouco as necessidades e manter os vínculos entre a família e a escola. 
Educadores estão conseguindo com ela, propor uma transformação muito 
significativa, e esta, tem dado resultados positivos. Aulas online, plataformas 
 
 
 
 
digitais, dentre tantos outros recursos vem sendo utilizado pelas escolas, estão 
sendo fundamentais para este momento. Muito mais que isso, é pensar que muitas 
vezes a implementação das novas tecnologias precisam de um alto investimento 
para obter sucesso, mas na verdade a eficácia do seu uso pode, ser de maneira 
simples e sem muitos investimentos. Claro é necessário que os profissionais 
consigam dar conta da demanda bem como utilizar todas estas ferramentas que 
vem sendo lhes apresentadas. 
É notável que com o contexto de pandemia o ambiente escolar e educacional 
sofreu muito com todo o impacto que tem sido gerado, com aulas suspendidas por 
um longo período, sem previsão de retorno, universidades e escolas de todo o país 
tiveram mudanças relativamente sérias em sua rotina tendo que se adequar de uma 
hora pra outra. Neste contexto o setor educacional tanto privado como público, 
precisou encarar as tecnologias como grande aliada para dar sequência, na rotina 
e tentar suprir a necessidade dos alunos, de uma forma de amenizar este problema 
encontrando as estratégias necessárias, para que os impactos sejam os menores 
possíveis para a classe educacional. Foram criadas plataformas de ensino e 
também outras ferramentas tecnológicas as quais vem ganhando destaque e 
também contribuindo para que o ensino continue sendo oferecido e contribuindo 
com os estudantes. 
Aqui no Brasil, a tecnologia educacional conseguiu organizar estratégias com 
soluções eficazes para todo este problema, é claro na medida do possível, pois 
como citamos antes, jamais teríamos imaginado viver uma situação tão grave, como 
a que nos encontramos. A contribuição vai muito além de somente repassar os 
conteúdos no período da quarenta, mas também todo este trabalho vem pensando 
em como manter o vínculo, pois as instituições estão propondo de todas as 
maneiras oferecer suporte para todos estes novos desafios, promovendo assim 
significados para os alunos nas diferentes realidades. A tecnologia é um termo 
usado para representar um produto da área da ciência e engenharia, que assim, 
através de instrumentos, técnicas e métodos, propõe a resolução de problemas, 
tendo uma prática do conhecimento científico aplicada em diferentes setores de 
pesquisa. A palavra tecnologia tem origem no grego "tekhne" que significa "técnica, 
 
 
 
 
arte, ofício" juntamente com o sufixo "logia" que significa "estudo". Ao se tratar da 
mesma, mais antigas ou clássicas por assim dizer, são a descoberta do fogo, a 
escrita, a invenção da roda, e algumas outras. 
As tecnologias medievais envolvem também outras questões e invenções 
como tecnologias militares, no caso a criação de armas de fogo, e também das 
navegações que permitiram um avanço na expansão marítima. A Revolução 
Industrial, como já citamos antes, contribuiu muito para as transformações em todos 
os processos de produção. Todas essas tecnologias são consideradas um grande 
caminho para a inovação, e o ser humano teve, com certeza uma grande 
intervenção mediante a esses avanços. 
Considerando-se a realidade atual na qual, as novas tecnologias de 
informação estãopresentes a cada instante faz-se necessário um estudo de como 
o professor deve se adequar às novas tecnologias sem perder o conteúdo didático 
e o domínio da sala de aula. Pois, a rotina desgastante do trabalho do professor, 
faz com que, muitas vezes este fique a margem dos avanços tecnológicos, 
concentrando sua atenção na aprendizagem formal, nos problemas sociais dos 
alunos sem acompanhar as transformações que ocorrem a sua volta. 
Neste sentido, SOUZA (2010, p.145), vai esclarecer que: 
As tecnologias e seus produtos não são bons nem maus em si 
mesmos, os problemas não estão na televisão, no computador, na 
internet, ou em quaisquer outras mídias, e sim nos processos 
humanos, que podem empregá-los para a emancipação humana ou 
para a dominação. (SOUZA,2010, p.145). 
 
O avanço da tecnologia é constante, e a inclusão no ensino está tendo um 
grande debate, sendo a aprovação das escolas, professores e até mesmo dos pais 
dos alunos. Pois a grande preocupação é como incluir essas novas tecnologias no 
dia a dia de sala de aula sem que tire a atenção dos alunos para o conteúdo 
principal. Um outro fator importante é a capacitação dos professores, que além de 
dominar o conteúdo deverá ter domínio da tecnologia para esclarecer dúvidas que 
possam surgir nos alunos. 
Para o autor, Sobrinho, (2017, p.3), ele nos traz o seguinte conceito enquanto 
diante da evolução tecnológica: 
 
 
 
 
Com a evolução tecnológica, a sociedade tem passado 
constantemente por grandes transformações: mudanças na 
economia, na família, e também nas crianças, que mudaram 
completamente a maneira de ver o mundo e interagir na sociedade 
desde muito cedo. Hoje não se aprende da mesma forma que se 
aprendia antes. O cérebro humano vem passando por inúmeras 
transformações devido aos estímulos a que estamos sujeitos. 
(Sobrinho, 2017, p.3). 
 
As escolas também precisam ter a infraestrutura necessária para realizar 
essas atividades, sendo na aquisição de tablets ou computadores e outros diversos 
materiais necessários para a realização das tarefas, nem todas iram conseguir de 
imediato, isso demandará tempo até que o sistema de educação aprove e mande a 
verba necessária para aquisição destes materiais. Os pais têm um papel de grande 
importância nessa inclusão, pois é da família que vêm o respeito e educação, tendo 
que orientar seus filhos sobre a importância dessa nova forma no ensino, desde 
proteger os equipamentos, acessar sites e programas que o professor está lhe 
orientando e ter dedicação com o seu aprendizado. A educação é um processo que 
envolve toda a sociedade, diante das tecnologias que essa mesma vem 
desenvolvendo, seja para o progresso ou para o bem estar e promoção da sua 
comunidade. 
Os alunos também precisam estar cientes que as tecnologias disponíveis na 
escola são para tornar o ensino mais dinâmico, criativo, inovador e descontraído 
assim facilitando seu aprendizado, e não acessar jogos ou redes sociais. O maior 
empecilho para qualquer mudança é a resistência das pessoas envolvidas, as 
tecnologias estão aí e cada dia surgem mais, estão para melhorar todas as 
atividades, tanto para empresas como para o ensino, o acesso à informação pode 
ser em qualquer lugar, possuímos esse poder e devemos desfrutar da melhor 
maneira possível, só precisa-se saber usar essas ferramentas disponíveis para 
melhorar nosso desempenho. 
O autor WEISS, (2014, p. 15), retrata diante do posicionamento das 
instituições escolares, dizendo que: 
As escolas deveriam se adaptar a essa realidade e preparar todos 
os funcionários, oferecendo-lhes curso de informática, mostrando 
esses recursos tecnológicos e treinando os professores a conduzir 
a tecnologia para que não haja qualquer tipo de discriminação. Isso 
 
 
 
 
fará com que os professores serão preparados para lidar com 
diversas situações, pois a tendência da tecnologia é sempre avançar 
e por isso, devemos ficar sempre atentos para não ficarmos para 
trás, e sim evoluir juntos, somente assim poderemos oferecer uma 
educação digna e de qualidade para nossas crianças. (WEISS, 
2014, p. 15) 
 
Nota-se que muitas vezes os alunos acabam por ensinar os professores por 
serem os mesmos educadores da forma tradicional e não ter muitas afinidades com 
aparatos tecnológicos, no entanto para que se torne algo eficaz para a instituição 
deve se ter um consenso de inserção que vai desde pedagogo aos mais altos graus 
de administradores da instituição. Desta forma, Araújo (2012, p. 255), complementa 
dizendo que: 
A racionalidade instrumental inspira e dá fundamento aos projetos e 
experiências contemporâneos na integração das tecnologias ao 
processo educativo. Isto se revela nos discursos que abordam a 
integração das tecnologias à educação, baseando-se, 
preponderantemente, na visão da tecnologia como um meio para 
atingir finalidades pedagógicas. (Araújo, 2012, p. 255). 
 
Desta maneira, a tecnologia lúdica em suas incontáveis formas torna se algo 
indispensável nos dias atuais, nas mais variadas áreas de ensino como matemática, 
através de desenhos animados, educação e responsabilidades cognitivas e 
criativas em tablets, porém nota-se também que nesse local analisado as crianças 
não manuseavam os equipamentos pois como relatamos a cima pela falta de 
afinidade com as tecnologias contemporâneas os educadores passam por 
dificuldades já que podem haver desconfigurações de equipamentos sendo eles 
manuseados pelas crianças. Acrescenta-se ainda o incentivo, orientação, 
policiamento na hora de escolher os temas a serem utilizados nas salas de ensino 
cabe aos educadores, seguindo as normas estabelecidas pela grade, visando o 
melhor entendimento e melhor aprendizagem do que se deseja. 
O experimento em específico mostra que mesmo sendo utilizadas as 
tecnologias lúdicas nessa instituição os profissionais continuam tradicionais e 
dentro desta proposta mais uma vez vem a ideia de que o pedagogo deve se atentar 
para a constante busca por aprimoramento pessoal devido a que os alunos que 
antes tinham atenção a forma tradicional de ensino, hoje não mais se prendem 
 
 
 
 
senão com auxílio das mídias mesmo porque vêm de casa já com uma constante 
atividade de contato com a tecnologia. Tendo em vista esse acompanhamento 
pode-se dizer que se torna necessário o aprimoramento diário dos profissionais, e 
adaptação das instituições para que se incluam todos os aparatos necessários para 
a inclusão de todos na prática, da utilização das tecnologias lúdicas, já que as 
mesmas não tem prazo de validade, dentro de uma instituição com profissionais 
defasados de conhecimento nessa área e pouco investimentos partindo das áreas 
educacionais. 
Mais uma vez, o autor Sobrinho, (2017, p.4) ressalta sobre a utilização dos 
recursos tecnológicos: 
O uso, dessas tecnologias, tem se espalhado por boa parte do 
mundo, mas por mais que o governo faça investimentos em 
aparelhos tecnológicos nas escolas, ainda há aquelas mal 
equipadas e professores despreparados para desenvolver uma 
proposta pedagógica que atenda essa demanda. (Sobrinho, 
2017, p. 4) 
 
É importante lembrar, que hoje se fala com crianças que aprendem de forma 
diferente e que as formas tradicionais não são mais atrativas como já foram e dessa 
forma o professor deve cada vez mais saber lidar com as mídias digitais a fim de 
melhoram sua conexão com os alunos e assim conseguir seu objetivo que é dar a 
sociedade um cidadão mais preparado para sua constante e imparável evolução. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Os temas que conduziram este estudo mediante a educação, são muito 
recentes, para todos os níveis de ensino, tanto na rede privada quanto na rede 
pública, e conduziram o tema norteador que é a questão frente a emergência 
ocasionada pela pandemia da COVID-19, que transformou a vida de toda uma 
sociedade, desestabilizando uma rotina, onde por muito, se faz necessário estar em 
isolamentocom todas as restrições de contato social. Diferentes setores foram 
afetados, pode-se dizer que todos em geral, e as instituições de ensino, sofrem com 
a grande perca das relações, pois a escola é vista como um cenário de interações, 
 
 
 
 
como um ambiente importantíssimo para a socialização e construção, bem como 
trocas de experiencias e conhecimentos. 
Sendo assim, neste estudo, o contexto relatado e apresentado, dia após dia 
gera muitas perturbações e preocupações, pois o processo de ensino, o qual 
deveria ser de grande proveito e prazeroso, passa a ser um tanto quanto 
estressante, frustrante e desgastante para os indivíduos, tanto alunos, pais e 
educadores, diante do processo de aprender e ensinar, que precisou tomar rumos 
diferentes de forma emergencial. 
Apesar de todos os envolvidos estarem se esforçando demasiadamente, até 
o momento não existem respostas ou uma fórmula, que possa resolver estas 
questões de imediato, pois a sociedade não pode parar de agir em sua totalidade. 
Os educadores sofrem bastante pressão também diante da situação, pois não 
estavam preparados para mudanças tão repentinas, e muitos deles não tiveram a 
possibilidade de ter formações para realizar tal trabalho, ou até mesmo interagir com 
as plataformas digitais e pensar como propor atividades que engajem os seus 
alunos, possibilitando um ensino de qualidade como o presencial, o qual já estavam 
acostumados. 
É importante estabelecer e organizar estratégias para engajar os alunos, 
porem muitas incertezas acerca deste momento surgem, diante da prática docente, 
porém, uma das certezas, através das leituras para concluir este breve estudo, é 
que não é passando e corrigindo atividades e exercícios, usando uma plataforma 
como o Google Meet, por exemplo, que os educadores estarão motivando seus 
alunos neste momento de incertezas e desafios. As estratégias para o ensino que 
estamos presenciando, devem desafiar os alunos para que possam criar, serem 
autônomos, se autorizar, participar e interagir com seus educadores, de maneira 
pensante, com significados, os quais permitam a eles participem de discussões e 
questionamentos fundamentados pelo cenário que estão vivendo 
Infelizmente, as práticas utilizadas pelos educadores, estão reproduzindo o 
que existe de pior mediante as aulas presenciais, pois com a utilização de modelos 
de interação chamados de broadcasting¹, no qual os educadores acabam 
transmitindo as orientações e informações para um determinado grupo de alunos, 
 
 
 
 
que por muitas vezes, não conseguem fazer o acompanhamento necessário, nestes 
encontros de caráter virtual, sem poder até mesmo participar, por falta de acesso 
aos recursos e instrumentos tecnológicos. 
O cenário que permeia a atualidade, com certeza trará inúmeras 
consequências extremamente negativas diante de relações estabelecidas para com 
os estudantes, escola e educadores. O que se pode fazer é aproveitar o momento 
para possíveis reflexões, com a criação de fóruns de debates para discutir soluções 
que podem ser adaptadas e construídas, pensando em um processo educacional 
de qualidade, para o pós-COVID-19, (que está longe de cessar), porém já pode ir 
se delineando perspectivas educacionais, que possibilitem aos educadores e aos 
alunos, discussões de estratégias e alternativas, que venham a viabilizar 
discussões críticas a partir do momento em que estamos vivenciando, fazendo 
desde já, análises das consequenciais para vida, dos sujeitos nos diferentes pontos 
do mapa, bem como com proposições de como ensinar, para uma geração que 
estão interagindo com as tecnologias digitais, para se comunicar e realizar suas 
tarefas de rotina, que antes eram estabelecidas de forma natural. 
_____________________________________________________________________________ 
 
1.Em telecomunicações e teoria da informação, broadcasting é um método de transferência de 
mensagem para todos os receptores simultaneamente. 
 
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