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Destilação e Ponto de Ebulição

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE QUÍMICA
PROFESSOR: PAULO NOGUEIRA BANDEIRA
Destilação e Ponto de Ebulição
Maria Claudiana Rodrigues Farias
Sobral/2017
RESUMO
 A destilação simples é um dos métodos mais simples e eficientes na separação de líquidos. A destilação simples, trabalhar com líquidos de pontos de ebulição distintos, para que com o aquecimento da solução, um seja vaporizado e destilado, sendo separado do outro. Trabalho sobre destilação simples foi realizado com intuito de aprendizagem na prática de como funciona o sistema, como montar e, analisar o destilado. Ao analisar o destilado, pode -se observar um resultado bastante interessante, quanto mais era destilado, mais puro ficava o destilado e melhor o resultado, exceto por eventuais fontes de erro. 
 
Palavras-Chave: Destilação; Destilação simples; Prática laboratorial. 
INTRODUÇÃO
 Destilação é uma técnica geralmente usada para remover um solvente, purificar um líquido ou para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda separar líquidos de sólidos. Na destilação, a mistura a ser destilada é colocada no balão de destilação (balão de fundo redondo) e aquecida, fazendo com que o líquido de menor ponto de ebulição seja vaporizado e então condensado, retornando o líquido (chamado de destilado ou condensado) e coletado em um frasco separado. Numa situação ideal, o componente de menor ponto de ebulição é coletado em um recipiente, e outros componentes de pontos de ebulição maiores permanecem no balão original de destilação como resíduo.
 O ponto de ebulição de um líquido pode ser definido como a temperatura na qual sua pressão de vapor é igual à pressão externa, exercida em qualquer ponto, sobre sua superfície. O líquido entra em ebulição e “ferve”, ou seja, é vaporizado por bolhas formadas no seio do líquido. Com líquidos de pontos de ebulição muito próximos, o destilado será uma mistura destes líquidos com composição e ponto de ebulição variáveis, contendo um excesso do componente mais volátil (menor ponto de ebulição) no final da separação. Para evitar a ebulição tumultuosa de um líquido durante a destilação sob pressão atmosférica, adicionam-se alguns fragmentos de “porcelana porosa”. Estes liberam pequenas quantidades de ar e promovem uma ebulição mais regula.
 Os tipos mais comuns de destilação são: destilação simples, destilação fracionada, destilação à vácuo e destilação a vapor. A destilação simples é uma técnica usada na separação de um líquido volátil de uma substância não volátil. Não é uma forma muito eficiente para separar líquidos com diferença de pontos de ebulição próximos. A Figura 1 do anexo A mostra um esquema de um equipamento para destilação simples. Um termômetro é usado para se conhecer a temperatura do que está sendo destilado. O condensador consiste de um tubo, envolvido por uma capa de vidro oca contendo água fria. Para se evitar o aquecimento da água que envolve o tubo, esta é trocada continuamente, através de uma abertura ligada à torneira e outra ligada a pia.
OBJETIVOS
Aplicar a técnica de destilação simples como método de purificação em uma amostra de água com sal, a fim de determinar seu ponto de ebulição.
METODOLOGIA
	Materiais
Termômetro;
Rolha; 
Balão de vidro; 
Manta Elétrica; 
Condensador;
Enlenmeyer;
Mangueira (saída do ar quente); 
03 tubos de ensaio;
Funil.
	Reagentes
50 ml - Cloreto de sódio – sal de cozinha (Na Cl);
03 gotas de Nitrato de Prata (AgNO₃).
 Adicionou-se dentro do balão de destilação 50 ml de solução aquosa de Na Cl. O sistema de destilação simples já estava pronto, onde verificou-se se todas as conexões se encontravam bem ajustadas e adaptou-se um termômetro na parte superior da junta de vidro. Abriu-se o registro de água para que um fluxo de água passasse lentamente pelo condensador.
 Em seguida começou-se o aquecimento do balão, até que o líquido com menor ponto de ebulição começou a evaporar. Ao passar pelas paredes resfriadas do condensador, o vapor desse líquido se condensou e caiu no enlenmeyer.
 Após o recolhimento do líquido, continuou-se o aquecimento e a temperatura continuo a subir, até um momento em que ela ficou novamente constante e o líquido, com ponto de ebulição maior, começou a evaporar e se condensar, sendo recolhido.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A temperatura em que o liquido começou a condessar foi quando a mesma ultrapassou de 100 º C.
 Após ter feito o experimento conforme explicado no procedimento foi feito três testes para verificar se os resultados do experimento e os resultados foram satisfatórios. Para testar se após a destilação a água estava pura, primeiro pegamos 1,0 ml do destilado e, foi colocada 03 gotas de (AgNO₃), e como a solução estava pura, ou seja, sem cloreto de sódio, a chama continuou na mesma cor, se tivesse a presença de cloreto de sódio a chama mudaria de cor.
 Uma questão que foi observada desde o início foi relativo ao uso das pedras de porcelana que elas servem para evitar a ebulição tumultuosa de um líquido durante a destilação sob pressão atmosférica. Estas dentro da solução se aquecem e liberam pequenas bolhas que ajudam a promover uma ebulição mais regular. 
 E o segundo foi 1,0 ml da solução utilizada para solução no caso o Na Cl com 03 gotas de (AgNO₃), que a solução ficou com uma precipitado.
 E para fazer o terceiro teste, misturamos 1,0 ml do que restou do balão com 03 gotas de nitrato de prata (AgNO₃), e se a solução ficasse com uma cor “leitosa” indicaria que a água estava impura.
CONCLUSÃO
 Neste experimento foi possível observar o processo de destilação simples. O resultado obtido deveria ser um líquido puro, livre de Na Cl, já que a destilação serve para separar um soluto de um solvente ou um líquido de outro sendo estes elementos com pontos de ebulição consideravelmente diferentes.
BIBLIOGRAFIA 
Atkins,P. W. Princípios da Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Trad. Ricardo Bicca.- 3ed.- Porto Alegre: Bookman,2006 p. 70-71.
Acessado em: 12 de agosto de 2017. 
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABSvsAG/relatorio-destilacao-organica-experimental

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