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Processo Civil IV

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Processo Civil IV
AULA 1 (02/08/2017)
Execução
Atuação do poder judiciário para de alguma forma efetivar aquele comando esculpido em regra em uma sentença no qual voluntariamente não foi adimplida, pois se a obrigação fosse cumprida não teria o que se fala em execução.
Efetividade da prestação jurisdicional – o objetivo da execução é buscar efetividade da prescrição jurisdicional.
Princípios:
1)Da tutela especifica: se a obrigação estipulada na sentença for de pagamento de quantia certa, exemplo, se a parte que dinheiro, o judiciário tem que conceder meios para que o mesmo obtenha o cumprimento da obrigação da forma como ela foi pactuada na sentença. A primeira tentativa do juiz para efetivar a obrigação será pela penhora online, podemos dizer então que o cumprimento de sentença de obrigação se pagamento de quantia certa a penhora online é direito subjetivo exequente. (art. 854,CPC) a penhora online é feita justamente em homenagem ao principio da tutela especifica, se a obrigação estabelecida é de pagamento de quantia certa tem que ser utilizado meios que possa conceder a obrigação da forma que ela foi oferecida.
Não havendo dinheiro em que então será no imóvel. Outra forma é o os meio de coerção, art. 537 e 538 do CPC estabelece que o juiz não converta de imediato em perdas e danos, primeiro será aplicado meios de coerção para compelir o réu a cumprir a obrigação da forma como foi instituída. Pela tutela especifica se na sentença se estabelece uma obrigação de entrega de coisa certa, então primeiro de ser busca meios para que essa coisa seja entregue.
Art. 782, §3°, CPC prever de forma genérica que o juiz pode inscrever o nome do devedor em cadastro de inadimplentes desde que obedeça ao principio da tutela especifica, primeiro tentara a penhora online e depois outro meio de coerção, que pode ser a inscrição do devedor em cadastro de inadimplentes. Portanto em uma execução onde requer o pagamento de quantia certa, ela não é a primeira alternativa e sim a penhora online.
2)Princípio do menor sacrifício possível do executado: art.805 do CPC, toda vez que há bens do mesmo gênero, se ambos satisfazem a execução, vai ser penhorado àquele que for menos gravoso. Sumula 471 do STJ, diz que é legitima a penhora da sede do estabelecimento comercial, porém este só será penhorado, se a empresa não tiver mais bens a penhorar, pelo principio da preservação da atividade empresarial tem se que buscar a penhora bens que não prejudiquem o funcionamento da empresa. É possível a penhora de quotas sociais (art. 1026, do CPC), só que ao penhorar quotas sociais corresse o risco de quebrar a sociedade, portanto poderá penhorar quotas sociais desde que esta se verifique se o ultimo bem a ser penhorado.
3)Principio da patrimonialidade: art.789, CPC, devedor responde com todos seus bens, presentes e futuros. Em relação aos bens futuros o CPC se refere a situações onde a uma expectativa de bens patrimoniais, porém não é o titular do bem, mas provavelmente será. Penhora de direitos recebíveis é um exemplo clássico de bens futuros. Outro exemplo de bens futuros, penhora no rosto dos autos no qual o devedor é herdeiro, transcorre o inventário normalmente e no momento da partilha o valor devido é bloqueado, é bens futuros pois o herdeiro só a passa a ser titular da herança no momento da partilha de bens. A penhora de bens futuros tem caráter eventual, sem a certeza que irá encontrar bens, são penhorados direitos, expectativa. A penhora de bens futuros é possível desde que se mostre um expectativa concreta de aquisição patrimonial, sempre com um condão de eventualidade.
O principio da patrimonialidade tem outro aspecto, pois, se é buscado um proveito patrimonial esse direito a executar não pode ser eterno, então se pretensão é limitada em regra por um prazo prescricional, consequentemente a execução também é, o prazo prescricional para requerer a execução está na sumula 150 do STF, diz que o prazo prescricional para executar é o mesmo prazo para ajuizar a ação contados do transito em julgado, que ação de dano moral o prazo é de 3 anos(art.206, §3°, V, CC),se a ação indenizatória for de natureza consumerista o prazo é 5 anos, não executou ocorre a prescrição da pretensão executiva. Há exceção, art. 37, §6º da constituição federal, ressarcimento ao erário é imprescritível, portanto a execução da sentença que condena alguém a ressarcir o erário também é imprescritível e alimentos em favor de incapaz, pois são imprescritíveis.
4)Disponibilidade: a execução se inicia por vontade do interessado, art. 513, §1°, CPC, o credor tem que ir aos autos e dizer o juiz que a sentença não foi cumprida, não pode ser ex oficio. Sendo iniciado por vontade do exequente ele pode desistir? Art. 775 do CPC, enquanto o executado não se defender o desistência é um ato unilateral, podendo este desistir, mas se o executado já se defendeu deverá ser analisado que tipo de defesa ele fez, se o executado trouxe em sua defesa matérias somente de caráter processual nesse caso a desistência continua sendo um ato unilateral desde que o exequente pague o ônus da sucumbência, afinal o executado já se defendeu e já contratou advogado. Porém se o executado se defendeu alegando matérias de direito material, de cunho meritório, nesse caso a desistência do exequente somente produzirá efeitos com anuência do executado.
5)Principio da tipicidade: títulos executivos, judiciais e extrajudiciais. Só se pode executar um documento que a lei o qualifique como titulo executivo titula executivo é aquele documento assim definido por lei, então o que estiver na lei qualificado como titulo executivo poderá ser executado. Para executar não basta apenas um titulo executivo, ele tem que conter uma obrigação certa, liquida e exigível (art. 786 do CPC), exemplo o cheque tem um prazo prescricional de 6 meses (nota promissória, duplicata e letra de cambio tem o prazo prescricional de 3 anos) então se o cheque estiver prescrito não pode ser executado (o prazo prescricional para apresentação do cheque é de 30 dias para mesma praça e 60 dias para praça distinta) então a partir do momento que ele foi apresentado começa a contar o prazo de 6 meses, passando o 6 meses o cheque não poderá mais ser executado pois a obrigação não é mais exigível.
Tendo um titulo executivo com obrigação certa, liquida e exigível pode-se escolher se executar ou ajuizar uma ação conhecimento? É mais célere executar, mas o STJ diz que credor tem que a possibilidade de escolher, pois pode ocorrer de além do valor devido o credor queira pleitear um dano moral, mesmo assim nada impede que cheque seja executado e o credor ajuíze em apenso uma ação requerendo os danos morais. Art. 785 do CPC, prever a possibilidade do credor mesmo tendo um titulo executivo, mesmo esse titulo tendo uma obrigação certa, liquida e exigível, sendo da vontade do credor ele pode não executar e ajuizar uma ação de conhecimento, inclusive ação monitória.
Obrigação exigível = obrigação vencida, o credor está inadimplente.
Obrigação liquida= é aquela que pode ser satisfeita espontaneamente, voluntariamente pelo devedor.
Obrigação certa = é aquela que identifica o credor, o devedor e forma de cumprimento da obrigação.
Competência
Títulos executivos judiciais, art. 516 CPC.
Hipóteses de competência originaria nos tribunais, em regra se o processo é de competência originária dos tribunais a execução vai ocorrer no próprio tribunal, essa hipótese é de competência absoluta, de natureza funcional(determinada por lei), com exceção na sentença estrangeira que para produzir efeito no Brasil antes deve ser homologada pelo STJ (art. 105,I, alínea “i” da CF), a homologação ocorre no STJ mas execução acontece na justiça federal de primeiro grau (art.109, X, CF).
As decisões de 1º grau a principio são executadas no juízo prolator da decisão, mas pode ocorrer de o patrimônio do executado não esteja na comarca onde foi proferida a decisão, portanto o parágrafo único aduz que o exequente tem três opções, podendo escolher entre ojuízo prolator da decisão, ou pode requerer a execução no foro onde se encontra os bens do executado ou no foro do atual domicilio do executado, nesse momento o CPC cria uma hipótese de competência absoluta concorrente, pois há três opções. O PÚ diz também que optando pelo o foro onde se encontra os bens ou o foro atual do executado, o exequente deve requerer que juízo que proferiu a sentença remeta o processo para o foro escolhido, mas a jurisprudência diz que essa parte do parágrafo único do art. 516, CPC, deve ser flexibilizada desde que exequente apresente em seu requerimento copia da sentença e os demais documentos imprescindível ao processo. Após escolhido o foro não poderá declinar a competência, pois a mesma é absoluta (art. 43, CPC, perpetutio jurisdicione), pois seria uma violação ao principio do juiz natural.
Trata de três hipóteses: 1-sentença penal condenatória (como o CPC não estabeleceu as regras teremos que nos valer da regra de conhecimento) ao buscar uma execução penal no cível vislumbrando uma indenização deverá executar no domicilio do réu (regra) ou no foro do local onde foi praticado o ato ou fato (Art. 46 e 53,IV, alínea “a”, do CPC). 2-Sentença arbitral, executar no domicilio do réu ou no foro de eleição art. 63 do CPC. 3- sentença estrangeira depois de homologada a execução ocorre na justiça federal.
A parte final do inc. III que delega a competência para executar um acórdão do tribunal marítimo, pois o acórdão no tribunal marítimo hoje não é titulo executivo, pois o art. 515, inc. X foi vetado, no qual era um inc. que o transformaria em um titulo executivo.
Títulos executivos extrajudiciais, art. 781 do CPC.
Foro domicilio do executado, foro de eleição ou foro onde se encontra os bens. Competência absoluta.
???
Sendo incerto ou desconhecido o domicilio do executado, será executado assim mesmo, pois mesmo não sabendo onde o executado está é sabido onde estão os bens. Se verificado que o executado se encontra em lugar incerto e não sabido, neste caso poderá ajuizar no domicilio do exequente.
Art. 528, §9º do CPC- na hipótese de execução de alimentos, seja titulo executivo judicial ou extrajudicial, se é execução de alimentos não há apenas três hipóteses e sim quatro, fica a critério do exequente.
Legitimidade
Ativa: art. 778,§1° CPC -
Ordinária: quando requer um direito seu, em seu próprio nome;
Extraordinária: quando requer direito de terceiro, alguém está executando algo mas não em proveito próprio mas sim em proveito de outrem.
O ministério publico nos casos previstos em lei (legitimidade extraordinária, que é a exceção, pois a regra é legitimidade extraordinária) nos casos previstos em lei.
Hipóteses em que o Ministério Público tem legitimidade:
Art. 63/68 do CPP: toda vez que uma sentença penal condenatória ela pode ser executada em proveito da vitima, levando para cível para ajuizar uma indenização. Então o CPC diz que o MP tem legitimidade para executar uma sentença penal condenatória quando a vitima for pobre. Só que de acordo com o a constituição de 1988 quem defende o hipossuficiente é a defensoria publica, havendo assim teses a favor da inconstitucionalidade superveniente. Mas o Supremo diz que apesar do artigo parecer não ser recepcionado pelo artigo, há locais,comarcas, ainda desprovidos de defensoria publica, portanto quem o defenderá será o MP. Com base nisso o STF diz que essa norma será inconstitucional, mais ainda não, aplicando-se a tese da inconstitucionalidade progressiva, na medida em que os municípios forem tendo defensoria publica esses artigos restam inaplicáveis.
Embora que a principio está norma pareça inconstitucional, pois colide com art. 134 da CF, mas segundo entendimento do supremo tribunal federal, esses artigos padecem na chamada inconstitucionalidade progressiva, ou seja, nos municípios onde há defensoria publica esse artigo resta inaplicável e nos municípios onde não haja defensoria publica ou com atuação precária, esse artigo resta constitucional e aplicável, em homenagem ao acesso à justiça.
Art.5°; §6º da lei 7347/85: TAC (termo de ajustamento de conduta), o TAC é um acordo que será celebrado entre MP ou órgãos públicos e empresas violadoras de direitos sociais, esse termo é um titulo executivo, consequentemente qualquer descumprimento desses titulo, das obrigações contidas no titulo, imediatamente o MP vai ajuizar uma ação civil publica contra o ente infrator.
Art. 71, §3º, CF, multas aplicadas pelo Tribunal de contas: quem pode executar essas multas é o MP, atuando em favor do erário ainda em legitimidade extraordinária.
Então o MP sempre irá executar em legitimidade extraordinária, e legitimidade extraordinária tem que está prevista em lei, porém art. 127, CF, o MP tem legitimidade para zelar pelos interesses sociais e inviduais indisponíveis. O MP tem legitimidade para executar ação de alimentos desde que seja em favor de incapaz.
O espólio, os herdeiros e sucessores do credor: quando alguém morre há transmissão imediata dos direitos (direito de saisine), então os herdeiros podem executar a sentença, em legitimidade ordinária pois o direito pertence a ele, porem será diferente se for instaurado um inventário, pois nesse momento criasse uma criatura chamada espolio, que é uma pessoa jurídica formal que nasce com a abertura do inventário e falece documento formal de partilha, desde a abertura do inventário até certidão formal de partilha não são os herdeiros que poderá executar e sim o espolio, tendo legitimadade extraordinária, pois o direito não pertence a ele e sim aos sucessores, mas no momento que o inventário é aberto surgindo a criatura espolio, ele passa a ser o legitimado, mas o direito não é para eles e sim dos herdeiros. Espolio legitimidade extraordinária, pois executa direito alheio em nome próprio, herdeiros e sucessores legitimidade ordinário. Enquanto não aberto o inventário ou depois de já feito o formal de partilha os herdeiros tem legitimidade para executar, mas se aberto o inventário não da mais, pois então surge a figura do espolio. (se é que me entende)
Ato intervivos-cessão de crédito: o cessionário é legitimado para executar a sentença, legitimidade ordinária, pois agora o direito é dele. Então não necessariamente quem consta no titulo executivo é quem tem legitimidade para executar, portanto quem poder quem pode executar é quem tem o direito de crédito ou quem herdou.
Subrrogado: legitimidade ordinária, pois o direito agora lhe pertence.
§2°- art. 109 e 110 do CPC, para que uma saia do processo e outro ingressem exigisse o consentimento do réu na fase de conhecimento, mas na execução no momento que o crédito é cedido um sai e o outro entra independe de consentimento do réu.
Passiva: art. 779, CPC -
Quem pode sofre na execução é devedor. No caso de solidariedade, só poderá executar aqueles que foram partes no processo de conhecimento, pois aqueles que não fizeram parte não foram condenados, não tiveram ampla defesa e não foram reconhecidos no titulo executivo como devedores.
O espolio, os herdeiro e o sucessor – enquanto o inventário não for aberto ou após da expedição do formal de partilha, quem será executado serão os herdeiros, na proporção do quinhão hereditário deixado.
Assunção de divida.
Fiador do debito constante de contrato extrajudicial, o fiador é legitimado extraordinário, o débito não é dele. O devedor ele tem shiuld e halfing, o devedor ele contraiu a dividida e tem a responsabilidade para pagar já o fiador só tem halfing pois ele não contraiu a divida mas é responsável pelo pagamento da divida.
V e VI- responsáveis patrimoniais, pessoas que não devedoras, mas que por força de lei tem responsabilidade pelo pagamento da divida.
Intervenção de terceiros: na execução não existe mérito, na execução em tese não é necessário que se discuta o direito material, somente apresenta uma divida efetiva contida no titulo executivo. Na execução de terceiro trabalha com mérito, direito material, portanto grande parte da doutrina afirma que não há intervenção de terceiro na execução,porem no novo CPC há uma intervenção de terceiro que nasceu para ser usada na execução, qual seja, incidente de desconsideração da personalidade jurídica, art.134 do CPC, o incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo.
Embargos de terceiros: art. 674 do CPC.
há hoje duas modalidades de intervenção de terceiro prevista expressamente no CPC, para ação de execução, quais são, incidente da personalidade jurídica e embargos de terceiro.
Títulos executivos
Para que possa executar é necessário que tenha titulo executivo, aquele documento que tem força cogente por lei, a lei determina o que é titulo executivo, e o que alei não falar nada não é titulo executivo.
Os títulos executivos judiciais estão no art. 515 do CPC, perfazendo um rol taxativo. Há também os títulos executivos extrajudiciais que estão previsto no art. 748 do CPC, rol exemplificativo.
XII- outras leis podem trazer títulos executivos extrajudiciais, tendo que haver apenas previsão legal.
Títulos executivos judiciais, art.515, CPC :
O legislador não fala em sentença e sim em decisões, pois, não só a sentença é passível de execução, podendo ser também decisões interlocutórias, liminar, tutela de urgência, decisão monocrática, acórdão... Todos os tipos de decisão judiciais que contenham a obrigação de pagar continha, de fazer e não fazer ou de entregar coisa. Não ira englobar apenas as decisões condenatórias, mas também as debelatórias que possuam conteúdo econômico.
Decisão homologatória de autocomposição judicial:
Decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza: uma vez homologado se transforma em titulo executivo judicial.
Inventário
Honorários do perito, caso o sucumbente não pague os honorários o perito pode no próprio autos executar.
Sentença penal condenatória transitada em julgado, art. 387, IV, CPP. O CPP estabeleceu em um dos elementos da sentença penal condenatória o valor mínimo a titulo de indenização a favor da vitima. Como valorar crime de estupro?informativo 385 do STJ, o IV é aplicado quando é possível verificar o aspecto patrimonial do delito. Se o juiz em uma sentença penal condenatória aplicar o inc. IV ele irá proferir uma sentença certa, liquida e exigível, então é possível desde que essa sentença tenha transitado julgado a execução na esfera cível. Mas se o juiz não utiliza o inciso não poderá ser executado, pois só é possível a execução de titulo executivo com obrigação certa, liquida e exigível, obrigação ta ilíquida. Em uma sentença penal condenatória transitada em julgado, se utilizado art. 387 do CPP a vitima pode executar a sentença no cível, mas se o juiz não utiliza não poderá se executada de imediata, pois não tem obrigação liquida na sentença, tendo que utilizar um incidente processual chamado de liquidação de sentença.
A influência da prescrição penal no tocante a executar uma sentença penal condenatória no cível?
Tipo de prescrição penal:
Pena em abstrato: houve extinção da punibilidade.
Retroação punitiva: pega o quatum de pena fixa na sentença e retroage até saber se cabe ou não a condenação.
Intercorrente: que é entre sentença penal condenatória e entre o julgamento do recurso.
Prescrição da pretensão executória
Nas três primeiras prescrições são da pretensão punitiva então nessas não haverá sentença penal condenatória transitada julgada, então elas impendem qualquer de execução na área cível, pois, ao serem reconhecidas ela maculam aquela atividade processual de sorte que não irá existir sentença penal transitada em julgado.
Mas na pretensão executória, mesmo havendo prescrição no âmbito penal em nada irá interferir na esfera cível, podendo haver execução condenatória no cível.
Exemplo: art. 37§5°, CF; a pretensão de ressarcimento ao erário é imprescritível.
A prescrição da pretensão executiva em nada influência na esfera cível, somente as espécies da pretensão punitiva.
Sentença arbitral é titulo executivo judicial, objetivo de dar à arbitragem a mesma força jurídica de sentença proferida pela jurisdição.
Sentença estrangeira homologada por superior tribunal de justiça
???
Vetado
Esses títulos só podem ser executados diretamente se eles possuírem uma obrigação certa liquida e exigível, se não possuírem entra cena o incidente processual chamado de liquidação de sentença, ela não faz parte da execução.
16/08/2017
Liquidação de sentença
Incidente processual situado após a sentença e antes do inicio da execução, tem como objetivo tornar liquida eventual sentença ilíquida.
Exemplo de sentença ilíquida: penal condenatória que não tem como mensurar valor ou quando ao longo do processo não tem como avaliar o valor devido, portanto o juiz profere uma sentença ilíquida consequentemente uma sentença que não pode ser executada.
Art. 786, CPCP- só se pode executar uma sentença/ titulo executivo judicial se conter obrigação certa, liquida e exigível. No momento que o titulo judicial não tem uma obrigação certa, liquida e exigível ela se torna ilíquida que consequentemente não poderá ser executado, então há necessidade de utilizar a liquidação de sentença.
A liquidação de sentença não é fase da execução, pois é um incidente processual localizado antes da execução.
Há dois tipos de execução de sentença que estão previstos no art. 509 do CPC:
Liquidação por arbitramento: arbitramento é uma forma de pericia, por isso quando se fala em liquidação de sentença por arbitramento está falando da necessidade da realização de uma prova pericial que na fase de conhecimento não pode ser realizada então será feita na liquidação. Uma vez que a sentença é ilíquida não ocorre a prescrição. A liquidação por sentença é a exclusiva realização de uma prova pericial a ser realizada posteriormente a sentença, pois não pode ou era inviável ser realizada na fase de conhecimento. O procedimento será o mesmo de uma prova pericial, querendo a prova pericial por arbitramento e pelo contraditório intima a outra parte, então é feita escolha do perito, que pode ser feita pelo juiz ou as partes em acordo podem escolher o perito, art.471 do CPC, sendo nomeado e o perito aceitando o cargo ele irá propor os honorários periciais e as partes são intimadas para dizerem se concordam com os valores, então juiz decide a respeito dos honorários periciais e então as partes são intimadas para oferecer quesitos e/ou indicar assistente técnico, prazo de 15 dias, após isso a pericia e feita e no prazo assinalado pelo juiz ele entrega o laudo pericial e levanta os honorários pagos, e as partes são intimadas para se manifestar sobre o laudo pericial podendo elas requereu esclarecimentos ao perito, impugnar o laudo ou oferecer quesitos suplementares, ao final o juiz profere uma decisão na liquidação de sentença. Todas as decisões proferidas pelo juiz em sede de liquidação de sentença são atacáveis por agravo de instrumento, art. 1015, §único, CPC.
2)Pelo procedimento comum: art. 509, II, CPC, diz que se dará a liquidação pelo procedimento comum quando houver fato novo.
Exemplo 1: avião deixa sujeito em coma, imaginando que ele se recupere é feita a perecia, há sequelas, porém ele esta vivo, então após os cálculos é fixado à indenização em 50 mil reias com base nos danos constados na pericia, então o sujeito se casa e ao longo do tempo pensa em se ter filhos onde descobri que o sujeito está estéril devido ao acidente, então 15 anos depois foi descoberto uma consequência jurídica de uma fato já julgado, então fato novo é uma consequência jurídica só passível de ser aferida posteriormente, tendo um nexo de casualidade com aquele fato já julgado pelo poder judiciário sendo livre de prescrição que só se inicia a partir do momento que o fato é sabido.
Exemplo 2: há uns anos atrás houve um envenenamento radioativo na cidade de Goiânia, as placas estavam trancadas em um ferro velho e algumas pessoas foram tentar abrir o cofre onde elas se encontravam no momento que foi aberto quatro pessoas morreram de pronto e uma criança estava brincando ao redor no qual teve queimadurade segundo grau na mão, os pais ajuizaram uma ação contra o Estado de Goiás no qual ganharam 20 mil reias, anos após essa criança estava brincando e sentiu mal no qual tossir expeliu sangue foi levado ao hospital onde foi constado que varias mestastazi em seu corpo devido ao envenenamento radioativo e morreu em um mês. Os pais dele ajuizaram uma ação, indenizatória contra o Estado de Goiás para reparação dos danos, então o juiz informou que se tratava de liquidação de sentença pelo procedimento comum, pois não havia necessidade de ajuizar uma nova ação, e sim uma liquidação de sentença pelo procedimento comum sendo apenas necessário provar a o nexo causal do dano ocorrido agora e aquele acidente já julgado pelo judiciário para não ser necessário julgar mais mérito, e sim auferir o novo valore pelo dano agora constado. O procedimento a ser utilizado é parecido com de uma ação, pois vai precisar de todas as provas para constar o nexo causal e então posteriormente fixar o valor.
Na liquidação por arbitragem é apenas uma prova pericial para fixar valores, já na liquidação pelo procedimento comum é necessário toda sorte de provas para constar o nexo causal e a partir de então fixar os valores.
O prazo prescricional se inicia no momento em que há ciência da lesão.
Todas as decisões proferidas na liquidação de sentença pelo procedimento comum são atacáveis pelo agravo de instrumento.
Execução provisória
Quando se requer a execução de um titulo executivo judicial não é necessário aguardar o transito em julgado, pois há possibilidade da execução provisória, que é quando se executa uma sentença ainda pendente de recurso sem efeito suspensivo, pois, em regra os recursos não tem efeito suspensivo, salvo em alguns casos que quem concede o efeito suspensivo é o desembargador relator, art.932, II, CPC. Se o desembargador indeferir o efeito suspensivo há uma decisão que há um recurso pendente de julgamento, mas não tem efeito suspensivo, isso significa que a decisão está produzindo efeitos, então nesse momento que surge a execução provisória, que significa executar uma sentença pendente de recurso que nãotem efeito suspensivo, pois se tiver suspende os efeitos da decisão atacada.
Se uma decisão está pendente de recurso ela pode ser alterada, então para garantir a segurança jurídica é necessário que obrigatoriamente se ofereça uma caução para poder executar provisoriamente a sentença, tem que oferecer bens que seja idôneo e suficiente para garantir a possibilidade reversão da execução.
Em regra a execução provisória necessita de uma garantia, porem há uma exceção, art.521, CPC, que diz que a caução poderá ser liberada nos casos em que:
O Crédito for de natureza alimentar independentemente de sua origem. Os alimentos podem ser de suas formas, oriundos de parentesco e alimentos civis que são oriundos de atos ilícitos.
Credor demonstrar condição de necessidade.
Pender o agravo do art. 1042, CPC, contra inadmissão de RE ou REsp, quando se interpõe um recurso especial ou extraordinário, onde o juiz a quo, a terceira vice presidência o TJRJ pode inadmitir o recurso especial ou extraordinário.
Precedentes obrigatórios, art. 927,III e IV do CPC. Precedentes obrigatórios são decisões consagradas no art. 927 do CPC, de observância obrigatória por todos os juízos e tribunais do país,não pode se confundir com a sumula vinculante pois que a edita é o STF e ela vincula todo o judiciário e todos o órgãos da administração publica direta e indireta, já os precedentes obrigatórios que são os arrolados no art. 927,CPC, vinculam o poder judiciário, hoje não se pode descordar de uma sumula do STJ por exemplo. Quando o juiz está diante de uma sumula só há três saídas, ou ele aplica a sumula, ou obrigatoriamente pelo art. 489, §1º, V e IV, CPC, o juiz terá que dizer por que não está aplicando a sumula, chamado de DISTINGSH, fundamentando porque o caso concreto não implica na aplicação da prova. Então diz o art. 521, IV, CPC, se a sentença posteriormente cumprida está de acordo com os precedentes obrigatórios então em tese à execução obrigatória não teria caução.
§único: a exigência da caução será mantida quando a dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano ou incerta reparação.
Art. 522, CPC, procedimento da execução provisória, vai requer por mera petição nos autos.
§único: se tiver o processo em segunda instância vai requer em primeira instancia com a cópia dos documentos.
Titulo executivos extrajudiciais –
Art. 784, I CPC.
Rol exemplificativo.
Para haver a efetiva circulação de riquezas era necessário que não só sentenças fossem executáveis, mas que outros documentos que possuam de alguma forma valor econômico possam ser executados como sentença.
Títulos de credito: os títulos de crédito se orientam pelo princípio da cartularidade e para cobrar aquele documento judicialmente seria necessário exibir a cártula, com objetivo de evitar que aquela cártula circule, com o processo eletrônico juntasse a imagem do titulo e o exequente fica na responsabilidade de guardar o se eventualmente sumir a responsabilidade é do exequente.
Cheque: o cheque é um titulo de crédito não causal, não importando para que ele fosse emitido, o prazo prescricional para executar o cheque é de seis meses contados da apresentação, art. 33 e 59 da L. 7357/85. Se o cheque não for apresentado o prazo começa o prazo prescricional de 6 meses que começa se contado a partir do momento que termina o prazo para ser apresentado, se o cheque é emitido em favor de pessoa jurídica de mesma praça o prazo para ser apresentado é de 30 dias, de praças distintas é de 60 dias.
Pode ocorrer que depois de transcorrido o prazo de seis meses o cheque não tenha sido executado ele perde sua força executiva, a carga cogente realmente se perdeu, mas obrigação nele subjacente não, por isso que após os seis meses nascem à possibilidade de ajuizar, art. 61 da lei 7357/85 traz a ação de locupletamento ilícito (alguém receber algo sem causa para isso) prazo prescricional de Dois anos, para verificar a causa debendi que é razão do debito, razão pela qual o cheque foi emitido ou pode ajuizar ação monitória que tem prazo de cinco anos, art.206, §5º, I, CPC, pela sumula 503 STJ o prazo para ajuizamento da ação de cobrança ou da ação monitória do cheque prescrito começa da data da emissão do cheque, ação monitória serve para executar uma duvida sem força executiva então como o prazo vai iniciar da emissão.
Os demais títulos de crédito tem o prazo prescricional é de três anos, art.71 e 73 da LUG.
Art. 14 da lei da duplicata, diz que para executar a duplicata é necessário ter o protesto.
Passado os três anos não pode mais executar, mas pode ajuizar uma ação monitória ou ação de cobrança, prazo de cinco anos contados do vencimento da divida sumula 502 do STJ.
O cheque é transferido por endosso e no momento da apresentação conta que o cheque está sem fundos, então poderá executar contra todos aqueles assinaram na cadeia de endosso.
Art. 784, II CPC
Escritura publica que tenha valor econômico que tenha obrigação certa, liquida e exigível.
Ou outro documento publico assinado pelo devedor.
23/08/2017
Continuação
Art. 784, III, CPC – documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas, sendo este dois requesitos.
STJ x Doutrina
Se a lei exige duas testemunhas parece obvio que deveria haver uma identificação delas, uma qualificação da testemunha. Mas o STJ diz que essas testemunhas são meramente instrumentarias, ou seja, basta à presença delas, independentemente de qualquer qualificação, porem esse entendimento nãoestá sumulado nem em sede de recurso repetitivo, logo esse precedente não é obrigatório, portanto não deve necessariamente ser observado.
Art.784, IV, CPC-
Art.784, V, CPC – contrato com hipoteca.
Art.784 VI CPC- contrato de seguro de vida, só o seguro de vida é titulo executivo extrajudicial, os demais seguros deverá ser ajuizados ação de cobrança.
O seguro de vida se instrumentaliza através da apólice, no caso de não saberonde está à apólice a jurisprudência permite que seja executado e no pedido da execução a parte requer a juiz que determine a apresentação da apólice pelo executado.
Caso isso ocorra, requer ao juiz que oficie a SUSEPE, que em tese tem a cópia de todo e qualquer documento de seguro do Brasil.
Art.784, VII, CPC- credito recorrente de foro e laudêmio, (Luciano huck não tem ilha e sim o domínio útil daquela área e hotéis não tem praia particular e sim domínio útil).
Art.784, VIII, CPC- locação
Art. 784, IX, CPC- execução fiscal.
Art. 784, X, CPC- os créditos oriundos de quotas condominiais sejam ordinária ou extraordinária são títulos executivos. Só podendo executar aqueles já vencidos, pois os titulo judicial deve certo, liquido e exigível, podendo ser cumulado apenas até o devedor ser citado, tendo após isso ter que ajuizar outras execuções para aqueles que vencerem posteriormente. Por isso há pessoas utilizando o art. 785, CPC, e ajuizando ação de conhecimento.
Art. 784, XII, CPC - todos os demais títulos criou um rol exemplificativo. Exemplos, alienação fiduciária em garantia, contratos de honorários advocatícios, multas no tribunal de contas, empréstimo bancários.
§1º -
Responsabilidade patrimonial
Pode ser objetiva ou subjetiva
Subjetiva: que poderá ser atingido na execução.
Objetiva: quais bens eu posso atingir na execução.
A principio a responsabilidade subjetiva é primaria, pois quem é responsável pela divida é devedor, ele tem shuld e halftig.
E a responsabilidade subjetiva secundária, pessoas que não tem shuld, não constituiu o débito, mas por força contratual ou por lei são responsáveis pelo pagamento da divida.
Hipóteses por lei, art. 790, CPC (rol taxativo):
Obrigação reipersecutória, relativa a bens imóveis, no momento em que se compra o imóvel com debito o comprador se torna responsável pelo debito. O comprador é o responsável patrimonial secundário, pois ele não constituiu o debito, mas é responsável pela divida.
Do sócio – limitada, as divida contraída pela sociedade limitada a primeiro momento não atinge os sócios, pois prevalece o principio da personalidade jurídica, que é distinta dos sócios, mas há exceções, 1- art. 1053, CC, quando é sócio em uma sociedade devesse integralizar o capital social, se um dos sócios deixar de integralizar sua quota, quando a sociedade tiver dividas primeiro irá ao patrimônio da sociedade, mas a sociedade não tiver mais patrimônio, os sócios respondem junto ao credor da pessoa jurídica na proporção das quotas não integralizadas, todos os sócios respondem e quem tiver integralizado terá direito de regresso. 2- Art. 50, CC e 28 do CDC, desconsideração da personalidade jurídica, os requisitos da desconsideração, são insuficiência patrimonial da empresa, comprovação de atos dolosos de má-fé de gestão empresarial geralmente ocorre em desvio de finalidade, através de petição.
Desconsideração inversa????????
Correção aula 1
Sim, art.805, CPC, se ambos os bens satisfazem a execução, vai ser escolhido àquele bem causa o menor gravame possível para executado, principio do menor sacrifício possível do executado.
Objetiva
Letra D. art. 780, CPC
Correção aula 2
Fraude contra credores: viola o direito privado, defeito do ato jurídico e pode ser perseguido através de uma ação pauliana.
Fraude execução: viola interesse público da prestação jurisdicional, é crime e alega por mera petição nos autos evocando o direito de sequela.
Objetiva
letra D. art. 779, CPC.
Correção aula 3
Por arbitramento, pois só é necessário fazer uma pericia art. 509, I, CPC. Não é possível, conforme art. 509, §4º, se irá modificar a sentença deve ser feita por recurso ou ação rescisória.
Agravo de instrumento, art. 1015, §único, CPC.
Objetiva
Letra A.
30/08/2017
Responsabilidade patrimonial (continuação)
Art. 790, III, CPC -
Art. 790,IV,CPC – cônjuge
Dividas comuns – os patrimônios comuns do casal é responsável pela divida. Nos regimes da comunhão parcial, total e participação nos aquestos o cônjuge não tem o fazer, o patrimônio deste irá responder pela dividida também. Mas se for pelo regime de separação de bens o cônjuge poderá requerer o beneficio de ordem, que primeiro seja buscado o patrimônio do cônjuge devedor.
Dividas particulares- a esposa se utiliza do embargo de terceiro, não irá impedir a penhora nem eventual alienação do bem mas irá resguardar a meação de acordo com a avaliação do bem, art. 843, CPC.
Nesse artigo incluísse também o companheiro.
Art. 790, V,CPC, - fraude a execução, art. 792, CPC.
Há dois institutos parecidos que a fraude contra credores e fraude contra execução. Ambos o institutos tratam de uma tentativa do devedor de dilapidar seu patrimônio buscando se esquivar do cumprimento da divida, a diferença é que fraude contra credores ela tão somente atinge o interesse privado, é um defeito do ato jurídico, ou seja, o réu tenta se esquivar do cumprimento da divida para tentar de alguma forma não perder o patrimônio, a consequência é que credor deve ajuizar uma ação pauliana, art. 161, CC, vai gerar uma indenização por perdas e danos, que pode não ter resultado algum se o devedor não tiver condições de pagar. Já a fraude a execução é um vicio de ordem publica podendo ser alegada a qualquer momento, na fraude a execução o devedor não está somente se esquivando de cumprir a obrigação, na verdade está se esquivando, frustrando a própria prestação jurisdicional. Segundo a doutrina e jurisprudência a fraude a execução se consuma no momento em o devedor tem ciência de que existe uma ação contra ele ajuizada e diante disso o devedor quer dilapidar seu patrimônio buscando não só frustrar o interesse do credor como a própria prestação prescricional, por isso que em regra o marco é citação, se o devedor dilapida seu patrimônio após ter sido citado, significa que ele sabe que há uma ação contra ele, se reduzindo na condição de insolvência, nesse momento ele está cometendo fraude a execução, há exceções, antes de assinar escritura de compra venda devesse retirar uma certidão dos feitos no alienante, se na certidão constar que o alienante é réu em uma ação então o comprador não poderá alegar ser terceiro de boa fé, mesmo que o réu não tenha sido citado, por isso nada impede que devedor tenha ciência da ação movida contra ele antes de ser citado, por exemplo, uma notificação extrajudicial. Se o devedor e nem o comprador sabiam que era réu em ação de execução não caracteriza fraude a execução, pois deve haver o concilo fraudes, o animo de está fraudando. Uma configurada a fraude a execução ela será requerida por mera petição nos autos, então irá ocorrer o direito de sequela, irá buscar o bem com quem estiver, pois quem comprou não é terceiro de boa-fé adquirente, pois sabia que alienante era réu em uma ação.
Art. 792,CPC - há quatro hipóteses caracterização da fraude a execução
Somente será fraude a execução se pegar o contrato de mutuo e hipoteca e registrar na matricula do imóvel, pois quem compra tira certidão de ônus reais, vai saber que existe uma hipoteca anterior a sua compra. Se for registrado, é fraude a execução e se não foi é fraude contra credores.
I- saber que existe uma hipoteca anterior a sua compra. Se for registrado, é fraude a execução e se não foi é fraude contra credores.
II- Averbação da execução no cartório de registro de imóveis. Pode comprar mas ao ir no RGI sabe-se que aquele imóvel está como garantia do adimplemento de uma divida, então se futuramente o bem vai servir como garantia para o pagamento da divida.
III- Qualquer tipo de constrição no patrimônio pode ser colocado na matricula do imóvel então caso alguém compre aquele imóvel saberá que aquele está como garantia de pagamento de divida.
Arresto: qualquer bem que o devedor tenha desde que garanta o pagamento de uma divida.
Sequestro: vai buscar bens individualizados, exemplo, produto de crime, é especifico.
IV- Fraude contra credores.
Art. 134 e 135 CTN- responsabilidade relativaa débitos tributários;
1º hipótese (134)- é quando a empresa está encerrada, então quem responde pela divida é sócio gestor mas se a empresa não está encerrada, está em atividade a principio quem responde pela divida é somente a empresa a não ser que haja a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
435 STJ- se mandou citar a empresa a achou já pode redirecionar a execução contra os sócios, pois se presume que houve dissolução irregular da empresa.
Sugestão como advogado do executado: pegar o contrato social e falar que deveria ter mandado citar na junta comercial, então não pode citar o sócio.
Responsabilidade objetiva
Em regra todo e qualquer bem pertencente ao devedor e/ou alguém considerado pela lei responsável pela divida podem ser atingidos pela execução.
Mas há exceção, os chamados bens impenhoráveis, art.833, CPC, lá consta um rol dos bens chamados de impenhoráveis, por força de lei, consequentemente indisponível.
O gravame de impenhorabilidade é indisponível até mesmo pelo proprietário do bem.
Não é taxativo, podem existir outras hipóteses de impenhorabilidade. Em regra impenhorabilidade tem que está prevista em lei.
I- Exemplo, FGTS. Bens públicos.
Ato voluntario: por escritura publica, uma vez registrado na matricula do imóvel isso gera inaliebidade erga ommes, consequentemente também impenhorável.
As espécies de bens de família: por ser voluntário, é aquele se institui por escritura publica, é aquele que corresponde no mínimo a um terço do patrimônio, art. 1711, CC, escritura de instituição de bem de família.
E há o bem de família legal, aquele que decorre exclusivamente da lei 8009/90, pois em regra os bens de família sejam voltários ou legais sejam impenhoráveis.
O bem de família e voluntario tem em comum ambos em regra são impenhoráveis, mas eles têm exceções, há hipóteses que eles são penhoráveis, algumas são as mesmas e outras não.
Comparar o art. 1715 do CC(vai trazer as hipóteses excepcionais de penhora de bem família voluntários) e art. 3° da lei 8009/90.
*** penhora de bem de família, dependendo do tipo de penhora vai poder ou não penhorar***.
Hipóteses que pode penhorar o bem de família voluntário:
1) Obrigações proter rem: imóvel com dividas de IPTU, condominiais ...
2) Débitos anteriores a instituição do bem de família, Qualquer divida anterior a instituição do bem de família pode ser objeto de penhora, a instituição por escritura publica tem efeito ex tunc, art. 1715, CC.
Hipóteses que pode penhorar o bem de família legal:
1) Proter rem
2) Dividas referente ao imóvel. Exemplo, financiamento.
3) Se o imóvel é produto de crime
4) VII- o bem de família do fiador de um contrato de locação pode ser penhorado, mesmo o locatário tendo um imóvel, o do locatário não pode ser atingido, mas do fiador pode. Pode atingir o bem do fiador se este for legal, mas se for voluntario não pode.
II- Tudo que guarnece a residência do executado. Esteve inc. trabalha com dois critérios, um do valor e outro da unidade, o critério é da unidade, se o devedor te 4 televisões em casa e é executado 3 poderia ser penhoradas, todas as vezes que pluralidade de bens moveis trabalha com a unidade e o valor, se há TV melhor e outra pior será penhorada a de melhor qualidade, pois sempre que há pluralidade de bens moveis trabalha-se o critério da unidade e do valor, essa regra, pois havendo bens de marcas sendo esse supérfluos e de elevado valor poderão se penhorados independentes das regras.
III- Os vestuários não podem ser penhorados salvos de elevado valor.
O jazigo em regra é bem impenhorável, mas não é porque é bem de família e sim pois diz respeito a dignidade da pessoa humana.
Há entendimento que se o jazigo possuir restos mortais é impenhorável, mas se estiver vazio é considerado investimento, consequentemente pode ser penhorado, jurisprudência do STJ.
Penhora (continuação)
 Art. 833, CPC
IV- Salário, vencimentos ou quaisquer outros valores recebidos pelo exercício da profissão são impenhoráveis.
STJ - Eles são impenhoráveis, pois é meio de sustento, dignidade da pessoa humana a partir do momento em que há sobra de salário e passa a ser investimento esse valor pode ser penhorável, ele perde a natureza jurídica alimentar.
§2º - a lei abre duas exceções para penhora de salário
1) Execução de alimentos
2) Salário acima de 50 mil.
V- à §3°- só cabe o inc. V para pessoal individual ou produtora rural.
Do ponto de vista hermenêutico o rol seria taxativo, só que os doutrinadores com base no principio da preservação da atividade empresarial querendo estender o inc. V para pessoas jurídicas de pequeno e médio porte e microempresas.
IX- ONGs - o bens são impenhoráveis mas se ela dever tributo?
Há uma discussão doutrinaria e jurisprudencial se esse inc. é absoluto ou não.
Se a ONG deve tributo?
Se ONG comete ato de improbidade administrativa?
Alguns autores começam a dizer que nesse caso pode penhorar sim, mas esbarra na falta de previsão legal pois a principio é impenhorável.
X) quantia depositada em poupança, até o limite de 40 salários mínimos.
Para alguns o inc. é literal deve ser cardeneta de poupança, o que não for poupança pode penhorar de outro lado há autores reconhecendo a poupança como forma de investimento, logo qualquer forma de investimento bancário até 40 salários mínimos é impenhorável.
Conflito aparente de normas: o inc. X diz que de 40 salários para baixo é impenhorável e 40 salários para cima penhorável. §2° - fez remissão ao inc. X mas colocou outro patamar a ser utilizado.
A melhor saída é seja utilizado o valor de 50 salários mínimos, pois este diz respeito ao inc. 4° e ao inc. X, já que há um claro conflito aparente de normas, parece claro que a melhor forma de resolver é alterando o mínimo possível a lei.
Espécies de penhora
Quem escolher a penhora a ser realizada é o exequente, é o credor.
	1)Penhora online: Art. 854, CPC,
§3º - prazo de 5dias uteis para provar que aquele valor bloqueado não é penhorável, seja porque não é penhorável ou por que houve excesso da penhora.

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