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História do Direito arquivo 04

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27/03/2016
1
Professor: Afonso Andreozzi Neto
Instituições Judiciárias 
e Ética
A Teoria Geral do Estado sistematiza conhecimentos por meio de
diversas ciências: Sociologia, História, Direito, Economia e outras, que
contribuem com os seus resultados.
Portanto, a Teoria Geral do Estado não é uma ciência, mas um
conjunto de ciências.
27/03/2016
2
A constituição fixa a estrutura fundamental do Estado. Por isso,
o Estado é uma noção prévia ao estudo do Direito Constitucional.
Afinal, o que é o Estado?
Estado, escrito com “E” maiúsculo, diferente, portanto,
do estado com “e” minúsculo, que se refere a uma província ou
subdivisão de um determinado país.
O Estado corresponde a organização político e administrativa
que organiza o espaço de um povo ou nação.
Para o reconhecimento do Estado perfeito se faz necessário a
presença do povo, território e soberania.
Povo é caracterizado pelo conjunto indivíduos sujeitos à
soberania do Estado (aspecto puramente jurídico); são os cidadão,
são aqueles dotados de cidadania reconhecida pela ordem jurídica desse
Estado. Estão excluídos os estrangeiros de situação jurídica irregular e os
transeuntes, viajantes e turistas, ligados a outras Nações ou Estado.
Nação é um grupo de indivíduos que se sentem unidos pela
origem comum, por ideais e aspirações comuns. Povo tem essência
jurídica; nação tem essência moral no sentido rigoroso da palavra.
Nação é uma comunidade de consciências, unidas por um sentimento
complexo, indefinível e poderosíssimo: o patriotismo.
Soberania é o poder de governo ou de comando que se
costuma designar como um elemento formal do Estado. É a
superioridade derivada de autoridade, domínio, poder, exercida pelo
Estado.
Cidadania é a prática dos direitos (civis e políticos) e deveres de
um(a) indivíduo (pessoa) em um Estado.
27/03/2016
3
Território é o limite espacial dentro do qual o Estado exerce
seu poder de império sobre pessoas e bens.
Território é elemento essencial para existência do Estado, a base
física, a porção do globo por ele ocupada. É o pais propriamente dito, e
portanto pais não se confunde com povo ou nação, e não é sinônimo de
Estado, do qual constitui apenas um elemento.
O Estado é a ordenação jurídica soberana que tem por fim
realizar o bem comum de um povo situado em determinado
território.
Pelo modo de organização política do Estado, existem duas formas
básicas de governo:
� Monarquia; e,
� República.
Monarquia
É o governo de um só indivíduo, caracteriza-se pela
vitaliciedade, hereditariedade e irresponsabilidade do Chefe de
Estado. O monarca governa enquanto viver. A escolha é feita dentro da
linha de sucessão dinástica, e o rei não tem responsabilidade política. A
Monarquia pode ser absoluta ou relativa.
O Monarca não responde por seus atos, não é responsável por
eles e pode ser um imperador (Japão), rei (Suécia e Espanha) ou rainha
(Inglaterra).
27/03/2016
4
República
A República surge como oposição à Monarquia. O chefe de Estado é
temporário e não vitalício; é eleito pelos seus governados, ou seja,
pelo povo, em vez de ser sucedido por hereditariedade; e tem
responsabilidade pelos seus atos, isto é, pode ser processado e perder
o mandato.
Os sistemas de governo são:
� o Parlamentarismo; e,
� o Presidencialismo
Parlamentarismo
No regime parlamentar, o Parlamento representa o Estado. O
primeiro-ministro exerce uma função de confiança, podendo ser destituído
do cargo. O governo é efetivamente estabelecido por um colegiado, com a
direção do Primeiro-Ministro, como representante do Monarca. No regime
parlamentar, o chefe do governo é o primeiro-ministro e o chefe de Estado
é o rei ou presidente. O chefe de Estado não tem qualquer
responsabilidade política. O regime parlamentarista é empregado nas
Monarquias (Inglaterra, Espanha) e Repúblicas (Itália).
27/03/2016
5
Parlamentarismo
No parlamentarismo, os poderes não são autônomos nem
independentes.
O Legislativo pode ser dissolvido pelo chefe de Estado, com
convocação de novas eleições. Na França, por exemplo, o Poder Judiciário
é uma repartição do Ministério da Justiça.
Presidencialismo
O presidencialismo é um sistema de governo no qual o presidente é
o Chefe de Estado e de Governo. Este presidente é o responsável pela
escolha dos ministros que o auxiliam no governo.
No sistema de presidencialismo, o presidente exerce o poder
executivo, enquanto os outros dois poderes, legislativo e judiciário,
possuem autonomia.
O Brasil é uma República Presidencialista deste 15 de novembro de
1889, quando ocorreu a Proclamação da República.
Presidencialismo
O regime Presidencialista não se harmoniza com forma de governo
monarquista, mas sim com a República, regime político que significa coisa
pública (“res” significa coisa) a todos, pertence e por todos será
administrada, mediante representação do povo, por tempo determinado,
visando o interesse comum.
Neste Sistema, o chefe de governo tem um tempo de mandato
prefixado.
27/03/2016
6
Federação
Originalmente, federação significa aliança. Duas são as formas de
Estado, segundo a organização do poder interno:
� unitário; e,
� federal
Unitário
A constituição do Estado unitário prevê um único núcleo
centralizador do poder político; a descentralização neste caso é meramente
administrativa.
Federação
É a forma descentralizada politicamente do Estado. A forma federal
faz incidir sobre um mesmo território e em relação a uma mesma
população, duas ordens estatais: a do Estado Federal, a União, com uma
forma de governo e a dos Estados federados, denominação que se dá a
cada um dos Estados-membros da Federação, com direção e capacidades
políticas distintas.
*União: é pessoa jurídica de direito público interno, entidade federativa autônoma em relação aos
Estados-membros, Municípios e Distrito Federal, possuindo competências administrativas e
legislativas determinadas constitucionalmente.
27/03/2016
7
CF, Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
Estado de direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
O Brasil é uma República Federativa Presidencialista, formada pela
União, Estados, Distrito Federal e municípios, em que o exercício do poder
é atribuído a órgãos distintos e independentes, submetidos a um sistema
de controle para garantir o cumprimento das leis e da Constituição.
� O Brasil é uma República porque o Chefe de estado é eleito pelo
povo, por período de tempo determinado.
� É Presidencialista porque o presidente da República é Chefe de Estado
e também Chefe de governo.
� É Federativa porque os estados têm autonomia política.
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8
CF, Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre
si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
A União está divida em três poderes, independentes e harmônicos
entre si, conforme previsto no art. 2º da Constituição Federal.
Funções principais do Estado:
� Poder Legislativo – formular leis que visem à regulamentação da vida
do homem em sociedade;
� Poder Executivo – realização da ordem jurídica, para o cumprimento
do ordenamento jurídico;
� Poder Judiciário – composição dos conflitos de interesses
perturbadores da paz social, para solução dos conflitos.
27/03/2016
9
O que faz? Qual a sua função?O que faz? Qual a suafunção?
Soluciona 
litígios
Julga
Diz o 
direito
(Jurisdictio)
Para solução dos conflitos, através do Poder Judiciário, temos a
figura da Jurisdição (poder-dever dizer o direito).
O termo jurisdição vem do latim, que significa dizer o direito
(juris=direito, dição=dizer). Trata-se do poder e prerrogativa de um órgão
(no Brasil, é o Poder Judiciário), de aplicar o direito, utilizando a força do
Estado para que suas decisões sejam eficazes.
Jurisdição é o poder que o Estado detém para aplicar o direito a
um determinado caso, com o objetivo de solucionar conflitos de
interesses e com isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei, de
forma imparcial.
27/03/2016
10
� Substitutiva a vontade das partes – a atividade do Estado substitui a
atividade das partes na aplicação da lei, já que não se pode fazer justiça
com as próprias mãos;
� Definitiva e imutável – as decisões proferidas pelo Poder Judiciário não
podem ser revistas ou alteradas, nem sequer por outro Poder;
� Natureza declaratória – o Judiciário não cria direitos, apenas aplica as
leis já existentes aos casos concretos; e,
� Lide – a função jurisdicional está intimamente ligada à essa
característica, já que este poder tem por objetivo solucionar conflitos
de interesses qualificado por uma pretensão resistida.
A Jurisdição deve observar determinados princípios, quais sejam:
� Princípio da Inércia (art. 2º CPC) – a atividade jurisdicional se
desenvolve somente quando provocada pelas partes, ou seja, não se move
por si só, de ofício. A esta provocação, a ser exercida pela parte se dá o
nome de direito de ação;
� Princípio da inevitabilidade – a lide, uma vez levada ao judiciário, não
poderão as partes impedir a decisão do juiz. Existindo uma decisão as
partes devem cumpri-la, independente da satisfação das partes sobre ela;
� Princípio da indelegabilidade - A atividade jurisdicional é indelegável,
somente podendo ser exercida, pelo órgão que CF/88 estabeleceu como
competente. Assim sendo após o processo ser recebido por um Juiz, ele
não poderá delegar o julgamento a terceiro ou outro juiz;
� Princípio do Juiz Natural - Em um Estado Democrático de Direito é
vedado a utilização dos tribunais de exceções, ou seja, uma corte criada
para o julgamento de um determinado caso específico. Nesse sentido,
surge o Princípio do juiz natural que determina que o juiz deve ser
competente para julgar, ou seja, ele deve ter a atribuição legal para julgar
aquela matéria e pessoa naquele local;
27/03/2016
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� Princípio do duplo grau de Jurisdição – aquele que não obteve a
satisfação de sua pretensão em primeiro grau, pode provocar um novo
exame de seu processo, por um órgão de segundo grau;
� Princípio da investidura – Para a jurisdição ser exercida é necessário
que alguém seja investido na função. A investidura ocorre através de
concurso público de provas e títulos, em observância a CF/88. Contudo
essa regra não é absoluta tendo algumas exceções, por exemplo, a escolha
dos Ministros do STF ou ingresso nos tribunais pelo quinto constitucional,
feitos que independem de concurso público;
� Princípio da aderência ao território - A jurisdição aderirá uma base
territorial e será aplicada nessa base. Atenção, existem tribunais que sua
aderência será em todo o território nacional como o STF (apesar da
jurisdição ser una, exercida por todo território nacional, os juízes
trabalham com divisões territoriais);
� Princípio da inafastabilidade - Princípio de origem constitucional,
previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88, que determina que toda lesão ou
ameaça de direito não poderá ser afastada do conhecimento do Poder
Judiciário. O juiz não pode deixar de decidir o conflito, nem mesmo por
lacuna ou obscuridade da lei.
Há uma divisão interna da jurisdição, feita de forma meramente
pedagógica, que não retira a unicidade da jurisdição.
Podendo dividi-la em contenciosa e voluntária.
� Contenciosa - Na jurisdição contenciosa, também chamada de
jurisdição propriamente dita, pressupõe a existência de um conflito de
interesses apresentado em juízo, para que seja solucionado pelo Estado-
juiz, com a consequente produção da coisa julgada. A título de exemplo,
temos uma ação de cobrança ou uma separação judicial litigiosa.
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� Voluntária - não incluir interesses em conflito, não existem partes,
existem interessados.
Na jurisdição voluntária compete ao juiz, em atividade meramente
homologatória (administrativa), verificar se houve observância das
normas jurídicas na realização do ato jurídico, sem incidir o caráter
substitutivo, pois, antes disso, o que acontece é que o juiz se insere entre
os participantes do negócio jurídico, em uma intervenção necessária para a
consecução dos objetivos desejados, ademais, o objetivo dessa
atividade não é uma lide, mas apenas um negócio entre os interessados
com a participação do magistrado.
O Poder Judiciário é regulado pela Constituição Federal nos
seus artigos 92 a 126.
É constituído de diversos órgãos, com o Supremo Tribunal
Federal (STF) no topo. O STF tem como função principal zelar
pelo cumprimento da Constituição.
Abaixo dele estão os Tribunais Superiores, incluindo o
Superior Tribunal de Justiça (STJ), responsável por fazer uma
interpretação uniforme da legislação federal.
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CF, Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal (STF);
I–A - o Conselho Nacional de Justiça (CNJ); 
II - o Superior Tribunal de Justiça (STJ);
III - os Tribunais Regionais Federais (TRF) e Juízes Federais;
IV - os Tribunais (TRT) (TST) e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais (TRE) (TSE) e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais (STM) (TM) e Juízes Militares;
VII - os Tribunais (TJ) e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e 
Territórios.
No sistema Judiciário brasileiro, há órgãos que funcionam
no âmbito da União e dos estados, incluindo o Distrito Federal e
Territórios.
No campo da União, o Poder Judiciário conta com as
seguintes unidades:
� Justiça Federal (comum) – incluindo os juizados especiais
federais (JEF); e,
� Justiça Especializada – composta pela Justiça do Trabalho, a
Justiça Eleitoral e a Justiça Militar.
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Poder Judiciário 
(campo da União)
Poder Judiciário 
(campo da União)
Justiça Federal 
(comum) – incluindo os 
juizados especiais federais (JEF)
Justiça Federal 
(comum) – incluindo os 
juizados especiais federais (JEF)
Justiça EspecializadaJustiça Especializada
Justiça MilitarJustiça MilitarJustiça EleitoralJustiça EleitoralJustiça do TrabalhoJustiça do Trabalho
A organização da Justiça Estadual (comum), que inclui os
juizados especiais cíveis e criminais (JEC), é de competência de
cada um dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal, onde
se localiza a capital do país.
Tanto na Justiça da União (Federal) como na Justiça dos
estados, os juizados especiais são competentes para julgar
causas de menor potencial ofensivo e de pequeno valor
econômico.
A Justiça Estadual (comum) é 
composta:
A Justiça Estadual (comum) é 
composta:
Em primeira instância: Pelos juízes de 
Direito
Em primeira instância: Pelos juízes de 
Direito
Em segunda instância: Pelos 
Desembargadores atuam nos tribunais 
de Justiça (segunda instância)
Em segunda instância: Pelos 
Desembargadores atuam nos tribunais 
de Justiça (segunda instância)
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A ela cabe processar e julgar:
� qualquer causa que não esteja sujeita à competência de outro
órgão jurisdicional (Justiça Federal comum, do Trabalho, Eleitoral e
Militar),
� representa o maior volume de litígios no Brasil. Sua
regulamentação está expressa nos artigos 125 a 126 da
Constituição.� Caráter residual – A Justiça Estadual Comum tem caráter residual,
conflitos não apanhados nem pela competência das justiças
especializadas, nem pela justiça federal.
O território dos Estados sobre o qual o juiz exercerá a
jurisdição é chamado de comarca (que pode compreender mais
de um município).
Dois níveis de pronunciamento: 
1ª Instância (grau de jurisdição)
(órgãos singulares)
Justiça de primeiro 
grau
Título: Juízes de Direito
2ª Instância (grau de jurisdição)
(órgãos colegiados)
Tribunais de Justiça (TJ) Título: Desembargadores
Comarca: É o território ou circunscrição territorial em que
o juiz de direito de primeira instância exerce sua
jurisdição. Cada comarca compreenderá um ou mais municípios,
com uma ou mais varas.
Assim, pode haver comarcas que coincidam com os limites
de um município, ou que os ultrapasse, englobando vários
pequenos municípios.
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Para a criação e a classificação das comarcas serão
considerados:
� os números de habitantes e de eleitores;
� a receita tributária; e,
� o movimento forense e a extensão territorial dos
municípios do estado, conforme legislação estadual.
Tribunal de Justiça
Os Tribunais de Justiça são órgãos colegiados, atuam sempre
em 3 desembargadores;
Os desembargadores se reúnem em órgãos fracionários
denominados Câmaras, compostas por 5 desembargadores (cada);
A divisão em Câmaras se dá pela especialidade material.
A reunião das Câmaras de determinada especialidade é
chamada de Seção.
A reunião de todos os desembargadores é o Tribunal Pleno.
Os juízes de direito são responsáveis em processar e julgar ações 
em primeira instância, através de sentença.
Após a sentença, caso uma das partes não concorde com a decisão do
julgamento, terá o direito de ingressar com recurso para o tribunal
superior competente, que neste caso é o TJ.
O processo será julgado novamente, só que, dessa vez, por um
colegiado de desembargadores, que se dividem em Câmaras.
Desembargadores emitem seus votos, mantendo ou não decisão
proferida em primeira instância.
A decisão em segunda instância é chamada de acórdão. 
Primeira instância 
(primeiro grau):
Segunda instância 
(segundo grau):
Recurso 
(segundo grau):
Voto
(segundo grau):
Acórdão
(segundo grau):
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17
Todos os julgamentos em 1ª e 2ª instância são públicos e suas
decisões devem ser fundamentadas. Caso contrário, podem ser dadas
como nulas.
Todos os julgamentos
em 1ª e 2ª instância
são públicos e suas
decisões devem ser
fundamentadas. Caso
contrário, podem ser
dadas como nulas.
(Técnico-TJ-DF-Cespe2013-adaptado) No que se refere a
organização político-administrativa do estado brasileiro, julgue o
item a seguir:
Os municípios contam com os Poderes Legislativo e Executivo,
com cargos para os quais há eleição na qual votam seus
eleitores, mas não com Poder Judiciário próprio.
27/03/2016
18
� SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. 25ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2007.
� DOWER, Nélson Godoy Bassil. Instituições de direito público e privado. 13ª ed. São Paulo:
Editora Saraiva, 2005.
� Palaia, Nelson. Noções Essenciais de Direito. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
� SILVA, Roberto Baptista Dias da. Manual de direito constitucional. 1ª ed. São Paulo: Editora
Manole, 2007
� AZAMBUJA, Darcy. Teoria geral do estado. 36ª ed. São Paulo: Globo, 1997
� Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível para
downloadwww.planalto.gov.br (caminho: legislação>constituição>constituicao1988).

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