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MARCELO BUNO DA SILVA MACENO ESPORTES NÃO CONVENCIONAIS Atividade de Portfólio 6ª semana da Disciplina de Esportes Não Convencionais, professora MS. Marciana Roberta de Oliveira. Uberaba/MG 2018 No que se refere a Esportes Não Convencionais, ainda não se tem conceito totalmente definido, mas podemos entender como esporte não convencional aquele que abrange modalidades não conhecidas no Brasil por falta de divulgação pela mídia ou que não foram vivenciadas pela maioria da população, incluindo esportes radicais e de outros países. Exemplos são: Hóquei, Surf, Beisebol, Golf etc. Desta mesma maneira entendemos que o conceito de Se-movimentar também vem de encontro ao “pouco conhecido” e que precisamos antes compreender as premissas filosóficas de “relação sujeito-mundo”, onde estabelece uma expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma cultura de movimento e que permeia a relação que o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações/conhecimentos, movimentos, condutas etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de seus desejos. Dessa forma e por ser o esporte um patrimônio cultural da humanidade e, ainda, constituir-se em conteúdo a ser transmitido pelo processo educacional, as crianças têm o direito de conhecer todo o patrimônio criado, aperfeiçoado, transformado e transmitido no decorrer das gerações. Abordar os esportes não convencionais na escola, além de ampliar o conhecimento sobre a cultura corporal da humanidade, possibilitará a ampliação do repertório motor das crianças e dos adolescentes em todo o ciclo da escolarização. O tema pode ser desenvolvido na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e no Ensino Médio de acordo com seu nível de desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e moral. Convém utilizar diferentes estratégias para cada faixa etária, enfatizando jogos simbólicos ou jogos de regras, vivenciando as habilidades motoras ou refletindo sobre a construção de seu processo histórico. Assim sendo a vivência em um esporte desconhecido pode beneficiar o repertório motor, com a aquisição de diversas habilidades motoras; estimular o conhecimento de outras culturas, por meio de regras, gestos ou implementos utilizados; e favorecer a valorização e a estima de uma nova modalidade esportiva (conhecimento conceitual, procedimental e atitudinal). De acordo com as teorias predominantes sobre o comportamento motor, o aluno em processo de escolarização encontra-se em importantes estágios do seu desenvolvimento. A vivência nos esportes terá diferentes significados e estratégias durante os ciclos de escolarização. Essa atribuição de significado pelos alunos por meio de questionamentos e análise crítica corresponde ao aprendizado esperado sobre os esportes não convencionais como um dos elementos da cultura corporal, porque as condições materiais concretas para a realização desses esportes na atualidade e o conhecimento das transformações ao longo de seu processo histórico são pressupostos do percurso que propomos para a aprendizagem. Além disso, a compreensão dos esportes não convencionais pode ser associada com o conceito do Se-movimentar cuja ideia central nesse conceito é a intencionalidade própria do sujeito do movimento. Em algumas modalidades dos esportes não convencionais, o foco recai justamente nas intenções diferenciadas de seus praticantes, que podem desafiar as convenções mais tradicionais do esporte. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CRC, Esportes Não Convencionais. Sanches Neto, Luiz. Esportes não-convencionais / Luiz Sanches Neto, Tiemi Okimura Kerr – Batatais, SP : Claretiano, 2013. 102 p.
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