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Sistematização do Cuidar I 1 Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE 2 Diagnósticos de Enfermagem N.A.N.D.A. North American Nursing Diagnosis Association ➢ Evolução Histórica o 1973 – 1ª Conferência de Diagnóstico de Enfermagem o 1982 – Criado a NANDA - Taxonomia I – Nove Padrões de Resposta da Pessoa Humana (trocar, comunicar, relacionar, valorizar, escolher, mover, perceber, conhecer, sentir) o 2000 – 14º Conferência da NANDA – Taxonomia II Consiste na ordenação dos diagnósticos de acordo com a relação prática. (classificação) o 1970 – Wanda de Aguiar Horta ➢ Diagnóstico médico e de enfermagem V.Henderson (1955) e F.Abdellah (1960) propuseram a organização do currículo de enfermagem de acordo com problemas de enfermagem ou as necessidades dos pacientes. Desta maneira surgiu a diferenciação entre diagnóstico médico e de enfermagem. DEFINIÇÃO ... “O Diagnóstico de enfermagem é um julgamento clínico sobre as respostas dos indivíduo, família, comunidade aos problemas de saúde/processos vitais reais ou potenciais. O diagnóstico de enfermagem proporciona a base para a seleção das intervenções de enfermagem, visando o alcance de resultados pelos quais a enfermeira é responsável. (N.A.N.D.A., 1990)” 3 ➢ Porque Utilizar os Diagnósticos de Enfermagem? Para que servem? – Necessidade de uma classificação ou taxonomia; – Necessidade de descrever e desenvolver um fundamento científico confiável; – Criar um corpo de conhecimento próprio; – Formulação de uma linguagem única; – Orientação de serviço para os outros; – Maior autodeterminação e autonomia. ➢ Resolução COFEN 358/2009 Dispões sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem – S.A.E. nas instituições de saúde brasileiras. Artg 2º - A Implementação da SAE deve ocorrer em toda a Instituição de Saúde, pública e privada. Artg 3º - A SAE deverá ser registrada formalmente no prontuário do paciente/cliente/usuário devendo ser composta por 5 etapas: Histórico de Enfermagem, Diagnósticos de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem 4 Eixos que devem ser levados em conta no processo diagnóstico Eixo 1 5 O Conceito Diagnóstico Eixo 2 Tempo (de agudo a crônico; curta duração; longa duração) Eixo 3 Unidade de Cuidado (indivíduo, família, comunidade; grupo alvo Eixo 4 Idade (de feto a idoso) Eixo 5 Potencialidade (real; risco para; oportunidade ou potencial para crescimento/aumento Eixo 6 Descritor (limite ou especificação do significado do conceito diagnóstico) Eixo 7 Topologia (partes/regiões do corpo) Domínios em que são distribuídos os diagnósticos de enfermagem (NANDA) 6 Atividade/Repouso Autopercepção Conforto Crescimento/Desenvolvimento Eliminação Enfrentamento/Tolerância ao estresse Nutrição Percepção/cognição Princípios de Vida Promoção de saúde Relacionamento de papéis Segurança/proteção Sexualidade Componentes Estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem Baseados na NANDA • Título – Estabelece um nome para o diagnóstico. É um termo ou frase concisa que representa um padrão de sugestões (Diz o que é) – As categorias diagnósticas ou títulos diagnósticos são descritores concisos de um agrupamento de sinais e sintomas – Inclui a reação da pessoa avaliada durante a primeira etapa do processo de enfermagem e determina os resultados esperados quanto a prevenção, minimização ou alívio do problema de saúde do cliente 7 • Exemplo • Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida na região trocantérica direita • Capacidade adaptativa intracraniana diminuída relacionada a lesões cerebrais evidenciada por PIC de 25mmhg. Componentes Estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem Baseados na NANDA • Fatores Relacionados – São fatores que aparecem para mostrar algum tipo de relacionamento padronizados com o diagnóstico de enfermagem. Podem ser descritos como relacionados a, associados a. – Podem ser de natureza – fisiológicas, psicológicas, socioculturais, ambiental ou espiritual 8 • Exemplo • Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida com área de solapamento na região trocantérica direita • Capacidade adaptativa intracraniana diminuída relacionada a lesões cerebrais evidenciada por PIC de 25mmhg, PPC de 55 mmhg. Componentes Estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem Baseados na NANDA • Características Definidoras – Sugestões/interferências observáveis que se agrupam como manifestações de um diagnóstico de enfermagem real ou de bem-estar. São os sinais e sintomas, ou melhor, são as manifestações clínicas, as evidências que levaram o profissional a concluir que o problema existe. Podem ser descritas como “evidenciadas por” ou “caracterizadas por”. 9 • Exemplo • Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização física e circulação alterada, evidenciada por ferida na região trocantérica direita • Capacidade adaptativa intracraniana diminuída relacionada a lesões cerebrais evidenciada por PIC de 25mmhg Componentes Estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem Baseados na NANDA • Fatores de Risco – Fatores ambientais e elementos fisiológicos, psicológicos, genéticos ou químicos que aumentam a vulnerabilidade de um indivíduo, de uma família ou de uma comunidade a um evento insalubre 10 • Exemplo • Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos (sonda vesical de demora, tubo endotraqueal, acesso venoso central em subclávia direita). • Risco de integridade da pele prejudicada relacionada a imobilização física, idade avançada e proeminência ósseas. Componentes Estruturais dos Diagnósticos de Enfermagem • Os Diagnósticos de enfermagem apresentam uma estrutura definida e determinada de acordo com a tipologia. Componentes encontrados na construção de um diagnósticos de enfermagem da NANDA: 1. Título - Reação Humana 2. Fatores Relacionados ( ou de risco) 3. Características Definidoras • A Reação Humana (O problema) • Identifica a maneira pela qual o cliente reage a um estado de saúde ou doença, ou seja, reação da pessoa identificada pela enfermeira durante a fase de histórico. • São organizadas de acordo com os padrões de reação humana, e pode ser associada a um descritor, que auxilia a compreensão. – Dor Aguda - Indica que o cliente sente dor. – Risco de constipação - Identifica a possibilidade de o cliente ficar constipado. 11 Componentes do Rótulo do Diagnóstico • Os Fatores Relacionados (a etiologia) • Fatores que podem causar ou contribuir com risco para o problema (reação humana = etiologia). • As causas podem ser de ordem fisiológica, psicológica, socioculturais, ambientais e espirituais • São identificados na segunda parte do diagnóstico; • Os sugerem intervenções específicas de enfermagem que evitarão, corrigirão ou aliviarão a reação. (NIC) • Intervenções de Enfermagem (NIC) dependentes dos fatores relacionados. • As Características Definidoras (sinais e sintomas) – O agrupamento de sinais e sintomas que estão associados ao problema • Tipos de Diagnósticos de Enfermagem • Diagnósticos de Enf. Reais • Diagnósticos de Enf. de Risco 12 Planejamento dos Resultados Esperados • Terceira etapa do Processo de Enfermagem – Seguintes Passos • Estabelecimento de Prioridades para os problemas diagnósticos • A Fixação de resultados com o cliente • Possibilidade de corrigir, minimizar ou evitar problemas • O registro escrito de diagnósticos de enfermagem, dos resultados esperados e das prescrições de enfermagem de modo organizado • Promover a comunicação entre profissionais • Direcionar o cuidado e a documentação • Criar um registro que pode ser usado mais tarde em avaliações, em pesquisas e em situações legais • Fornecer a documentação das necessidades de atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do seguro 13 Implementação da Assistência de Enfermagem • Quarta Etapa do Processo de Enfermagem – Ações prescritas e necessárias à obtenção dos resultados esperados (NOC – Nursing Outcomes Classification– Classificação dos resultados de Enfermagem) , definidos durante o estágio do planejamento – A prescrição de enfermagem baseia-se no fator relacionado e nas características definidoras identificadas no enunciado do diagnóstico de enfermagem – As prescrições devem incluir a data em que foram redigidas, a ação a ser realizada (verbo no infinitivo) e quem deve realizá-las e conter a frase descritiva (o que, como, quando, onde, com que frequência, por quanto tempo) e a assinatura do profissional 14 Prescrições devem ser completas e objetivas O que fazer Como fazer Quando fazer Onde fazer Por quanto tempo fazer ou quanto fazer Com que frequência 15 N.O.C. – Classificação de Resultados de Enfermagem • Os resultados atendem a três propósitos: 1. São elementos de medida do plano de cuidados; 2. Podem direcionar as intervenções; 3. São fatores motivadores (prazo). • Princípios dos Resultados Centralizados no Cliente I. Enuncia os benefícios que você espera encontrar no cliente. a) Resultados a curto prazo (Ex. conseguirá andar até o banheiro sem auxílio, amanhã) b) Resultados a longo prazo. (Ex. conseguirá andar de forma independente até o final do corredor, três vezes por dia em 10 dias após cirurgia). II. O sujeito do enunciado deve ser o cliente ou responsável. (demonstra conhecer a técnica de adm. de medicamentos SC por volta de 5/10 dias. III. Os resultados esperados costumam ser elaborados para os problemas. IV. A determinação dos resultados esperados exigem que você simplesmente inverta o problema. ▪ (problema) Integridade da pele prejudicada. ▪ (resultado) pele intacta, sem sinais de irritação fatores de risco controlados. V. Certifique-se de que os resultados esperados e os indicadores sejam mensuráveis. 16 Verbos recomendados Para a Construção de resultados: Verbos Passíveis de Mensuração Identificar Descrever Desempenhar Relacionar Enunciar Listar verbalizar Segurar demonstrar repartir Expressar Perderá Irá obter Apresenta ausência de Exercitar Comunicar Tossir Andar Levantar Sentar discutir Verbos não passíveis de mensuração (não os utilize) Saber Compreender valorizar Pensar Aceitar sentir Exemplo de Verbos que Representam Três Domínios Cognitivo Afetivo Psicomotor Ensinar Discutir Identificar Descrever Listar Explorar Expressar Repartir Escutar Comunicar Relacionar Demonstrar Praticar Desempenhar Andar Administrar Dar Implementação da Assistência de Enfermagem • Para ter uma diretriz sobre o que deve ser prescrito a fim de que os resultados esperados sejam alcançados, o enfermeiro pode consultar a Nursing Intervention Classification – NIC, uma taxonomia de intervenções de enfermagem – 1987 – Iowa • Quando um enfermeiro formula um diagnóstico de enfermagem, ele tem o dever de resolvê-lo ou minimizá-lo 17 Padronização dos Cuidados de Enfermagem Propiciam: •A expansão do conhecimento de enfermagem sobre as ligações entre diagnóstico, tratamentos e resultados •O desenvolvimento de sistemas de informação de enfermagem e de assistência à saúde •O ensino da tomada de decisões a estudantes de enfermagem •A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos enfermeiros •Planejamento dos recursos •A linguagem para comunicar •A articulação com os sistemas de classificação de outros provedores de cuidado de saúde 18 N.I.C. – Classificação de Intervenções de Enfermagem • São ações feitas pela enfermeira com o fins de: – Monitorizar o Estado de Saúde; – Reduzir os riscos; – Resolver, prevenir ou controlar um problema. – Facilitar a independência ou auxiliar nas atividades da vida diária (banho, e assim por diante); – Promover uma otimização do sentimento de bem estar físico, psicológico e espiritual. • Intervenções são classificadas em duas categorias: ➢ Intervenções de Cuidados Diretos: interações diretas com o cliente; ➢ Intervenções de Cuidados Indiretos: realizadas longe do cliente, mas em nome do cliente ou de um grupo de clientes. (transferências, encaminhamentos, pareceres). • Determinação de Intervenções Específicas • Exige sua resposta a quatro indagações: 1. O que pode ser feito para evitar ou minimizar os riscos ou causas deste problema? 2. O que pode ser feito para minimizar o problema? 3. Como posso adaptar as intervenções voltadas aos resultados esperados para esta pessoa? 4. Qual a nossa probabilidade de obter respostas versus respostas adversas ‘as intervenções, e o que podemos fazer para reduzir os riscos e aumentar a possibilidade de respostas benéficas. 19 Volume de líquidos Deficiente Relacionado ‘a ingestão oral insatisfatória 1- O que pode ser feito para prevenir ou minimizar as causas deste problema? 2- Se nada puder ser feito quanto à(s) causa (s), o que pode ser feito quanto ao problema? 3- Como posso adaptar as intervenções ao(s) resultado(s) esperado para este cliente. Monitorizar a ingestão, oferecer líquidos preferidos, garantir a ingestão de um mínimo de 2.000 ml /dia (exatamente quais líquidos, em que horários e quantidades que atinjam 2.000 ml a serem especificados nas ordens de enfermagem.) Avaliação • Quinta etapa do Processo de Enfermagem – Estrutura • Está relacionada com a adequação dos recursos físicos e materiais, bem como os modelos de organização – Processo • A avaliação de processo centraliza o foco nas atividades do enfermeiro, que são observadas e julgadas – Resultado • A evolução baseada em mudanças comportamentais é denominada avaliação de resultados 20 Representação esquemática do Processo de Enfermagem Investigação 21 Avaliação Coletar, pela Anamnese e exame físico, todos os dados objetivos e subjetivos sobre o estado de saúde do cliente Diagnóstico Analisar os dados obtidos, identificar os possíveis diagnósticos e listá-los por prioridade Planejamento Desenvolver um plano de ação estabelecendo os resultados esperados Implementação Prescrever cuidados de enfermagem que poderão levar ao alcance dos resultados esperados Intensificando o Conhecimento 22 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) Com Florence Nightingale a enfermagem iniciou sua caminhada para a adoção de uma prática baseada em conhecimentos científicos, abandonando gradativamente a postura de atividade caritativa, intuitiva e empírica. Com esse intuito, diversos conceitos, teorias e modelos específicos à enfermagem foram e estão sendo desenvolvidos, com a finalidade de prestar uma assistência, ou seja, planejar as ações, determinar e gerenciar o cuidado, registrar tudo o que foi planejado e executado e, finalmente, avaliar estas condições, permitindo assim gerar conhecimentos a partir da prática, realizando assim o processo de enfermagem. • Na década de 70, Wanda de Aguiar Horta (Horta, 1979), desenvolveu um modelo conceitual, no qual a própria vivência na enfermagem, levou-a procurar desenvolver um modelo que pudesse explicar a natureza da enfermagem, definir seu campo de ação específico e sua metodologia. Essa mesma autora define o processo de enfermagem, como sendo a dinâmica das ações sistematizadas e inter- relacionadas, visando à assistência ao ser humano. • No processo de enfermagem a assistência é planejada para alcançar as necessidades específicas do paciente, sendo então redigida de forma a que todas as pessoas envolvidas no tratado possam ter acesso ao plano de assistência. O processo de enfermagem é sistemático pelo fato de envolver a utilização de uma abordagem organizada para alcançar seu propósito. • Portanto, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do enfermeiro, que através de um método e estratégia de trabalho científico realiza a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando a prescrição e implementação das ações de Assistência de Enfermagem, que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde do indivíduo, família e comunidade. • lei 7.498, de 25 de junho de 1986, referente ao exercício da enfermagem, dispõe o artigo 11, como atividades exclusivas do enfermeiro a consulta de enfermagem; prescrição da assistência de enfermagem; cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida; cuidados de enfermagem de maior complexidade e que exijam conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas. A Implementação da SAE,composta por: • Histórico de Enfermagem; • Exame Físico;(separa os problema e divide conforme a teoria de Maslow) • Diagnóstico de enfermagem; • Prescrição da Assistência de Enfermagem; • Evolução da Assistência de Enfermagem; HISTÓRICO DE ENFERMAGEM * Para Horta (1979), o histórico de enfermagem também é denominado por levantamento, avaliação e investigação que, constitui a primeira fase do processo de enfermagem, pode ser descrito como um roteiro sistematizado para coleta e análise de dados significativos do ser humano, tornando possível a identificação de seus problemas. * O Histórico de Enfermagem consiste de "um roteiro sistematizado para o levantamento de dados que sejam significativos para a enfermagem sobre o paciente, família ou comunidade, a fim de tornar possível a identificação dos seus problemas de modo que, ao analisa-lo adequadamente, possa chegar ao diagnóstico de enfermagem" EXAME FÍSICO • O enfermeiro deverá realizar as seguintes técnicas: inspeção, ausculta, palpação e percussão, de forma criteriosa, efetuando o levantamento de dados sobre o estado de saúde do paciente e anotação das anormalidades encontradas para validar as informações obtidas no histórico. A inspeção consiste na observação detalhada com vista desarmada, da superfície externa do corpo bem como das cavidades que são acessíveis por sua comunicação com o exterior, como, por exemplo, a boca, as narinas e o conduto auditivo. A palpação é a utilização do sentido do tato das mãos do examinador, com o objetivo de determinar as características da região explorada. A percussão consiste em golpear a superfície explorada do corpo para produzir sons que permitam avaliar as estruturas pelo tipo de som produzido. A ausculta é o procedimento pelo qual se detectam os sons produzidos dentro do organismo, com ou sem instrumentos próprios. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM • Possibilita a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem; • Uniformização da linguagem entre enfermeiros e a contribuição para o desenvolvimento do conhecimento; • Direcionamento da assistência de enfermagem; • Possibilita uma visão ampliada da assistência; A Prescrição de enfermagem deve: • Ser precedida de data; • Utilizar verbos de ação; no infinitivo; • Ser concisa e redigida em linguagem comum aos elementos da equipe; • Conter determinação de horários, que serão checados logo após a execução dos cuidados; • Ser elaborada diariamente para um período de 24 horas, mesmo que os cuidados a serem prescritos sejam iguais aos do dia anterior; • Ser reavaliada e modificada de acordo com as condições do paciente; • Especificar os cuidados em ordem cronológica de execução, conforme as prioridades estabelecidas; • Conter os cuidados de rotina, estabelecidos pela instituição, apenas quando os mesmos irão influir no cronograma de prestação dos cuidados; • Incluir a verificação dos sinais vitais pelo menos uma vez ao dia, mesmo que paciente não apresente anormalidades nesses parâmetros; • Conter as ações específicas da enfermaria; • Especificar os cuidados inerentes a determinados exames e medicações, na vigência de problemas identificados; • Excluir as ações que o paciente possa fazer sozinho; • Excluir cuidados inerentes a procedimentos técnicos padronizados. PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM • A prescrição de Enfermagem é o conjunto de medidas decididas pelo Enfermeiro, que direciona e coordena a Assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde. • Paim (1988), relata que a prescrição de enfermagem significa medidas de solução para os problemas do paciente, indicados e registrados previamente pelo enfermeiro, com finalidade de atender as necessidades humanas desse mesmo paciente sob sua responsabilidade. • Para Horta (1979), a prescrição de enfermagem é a implementação do plano assistencial pelo roteiro diário (ou aprazado) que coordena a ação da equipe de enfermagem na execução dos cuidados adequados ao atendimento das necessidades humanas básicas e específicas do ser humano. Ex: Diagnóstico: Constipação relacionada à deficiencia de liquidos e fibras. Prescrição de 01/08/2010: 1- Aumentar a ingesta hídrica; 2- Oferecer alimentos ricos em fibra; 3- Estimular a deambulação. Prescrição de Enfermagem Diagnóstico de Enf. Prescrição de Enfermagem Data e Aprazament o NOC. Padrão respiratório ineficaz relacionado à prejuízo neuromuscular com evidência de lesão da medula espinhal em C-6, expansão torácica insatisfatória -Auscultar Pulmão a cada 4h + sempre que necessário = registro cada 8h. -Monitorar uso de espirômetro de incentivo 6/6h -Reforçar necessidade de praticar tosse com proteção. 10/05 - Atingir ótima expansão pulmonar utilizando técnicas adequadas EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM • Para Horta (1979), a evolução de enfermagem é o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistência profissional, ou seja, uma avaliação global do plano de cuidados. Histórico- J.C.S, 40 anos, sexo masculino, casado, residente em Londrina - Pr. Encontra-se no 1º dia de internação, aguardando cirurgia de hemorroidectomia. Na entrevista informa estar ansioso pois e a primeira vez que vai se submeter a uma cirurgia. Relata não ter dificuldade para se alimentar embora não ingere frutas nem verduras por não gostar, ingesta hídrica de aproximadamente de 500ml/dia. Hábitos vesicais com freqüência de 3 a 4 vezes ao dia , amarelo claro, hábitos intestinais 1 vez a cada 4 dias fezes endurecidas sentindo dor a evacuação. Refere não praticar nenhuma atividade física. Ao exame físico- apresenta-se comunicativo, preocupado, corado, turgor normal. Cabelos limpos, couro cabeludo integro, boa acuidade auditiva e visual. FR = 20 mov/min, amplitude normal, sem utilização da musculatura acessória e a ausculta pulmonar murmúrios vesiculares presentes,sem ruídos adventícios, abdomen globoso, peristalse presente, som timpânico. Pulso radial = 80 bat/min, cheio e rítmico. Temperatura axilar = 36ºC, PA = 110/70 mmHg. Altura = 1,67 e Peso = 67Kg. Dados Relevantes TRANSOPERATÓRIO punção venosa anestesia de bloqueio posicionamento cirúrgico (ginecológica) degermação bisturi elétrico incisão cirúrgica Diagnóstico e intervenções de enfermagem Ansiedade....... Risco para infecção ..... Risco para lesão perioperatória de posicionamento..... Risco para lesão... Risco para integridade da pele prejudicada... A Evolução de enfermagem deve conter: • data, hora; • tempo de internação; • motivo da internação; • diagnóstico; • discriminação seqüencial do estado geral, considerando: neurológico, respiratório, circulatório, digestivo, nutricional, locomotor e genito-urinário; • procedimentos invasivos, considerando: entubações orotraqueais, traqueostomias, sondagens nasogástricas e enterais, cateterizações venosas, vesicais e drenos; • cuidados prestados aos clientes, considerando: higienizações, aspirações, curativos, troca de drenos, cateteres e sondas, mudança de decúbito, apoio psicológico e outros; • descrição das eliminações considerando: secreções traqueais, orais e de lesões, débitos gástricos de drenos, de ostomias, fezes e diurese, quanto ao tipo, quantidade, consistência, odor e coloração e, • assinatura e Coren.
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