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DEFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS (arts. 138 a 165 do Código Civil) Vícios do consentimento Vício Social Erro Dolo Coação Estado de perigo Lesão Fraude contra credores (*) Os defeitos dos negócios jurídicos tornam os negócios com eles contaminados: ANULÁVEIS. VÍCIOS DO CONSENTIMENTO - I ERRO é o defeito do N.J., na modalidade vício do consentimento, onde o agente tem uma falsa idéia da realidade. Requisitos Substancial Escusável Prejudicial Sobre a natureza do N.J. Sobre o objeto do N.J. Quanto à pessoa do outro negociante+ + O agente q erra pode se desculpar em não conhecer Que haja efetivo prejuízo VÍCIOS DO CONSENTIMENTO - II DOLO é um defeito do N.J., na modalidade vício do consentimento, que consiste na provocação do agente errar. É a provocação em erro. ESPÉCIES Dolo principal Dolo acidental Dolo por ação Dolo por omissão “Dolo bonus” “Dolus malus” Dolo de terceiro DOLO PRINCIPAL: é aquele onde há o induzimento ao erro, que dá ensejo à anulação do N.J. DOLO ACIDENTAL: é aquele onde há instigação à prática do N.J., levando o agente a praticar um negócio de forma mais onerosa para si, não dá ensejo a anulação do negócio, mas à satisfação por PERDAS e DANOS. DOLO POR AÇÃO: ocorre quando a conduta for positiva. DOLO POR OMISSÃO: ocorre pelo silêncio, quando deveria informar. “DOLUS BONUS”: é qualquer forma de publicidade admissível no mundo jurídico que não seja enganosa ou abusiva. “DOLUS MALUS”: qualquer forma de publicidade que leva o agente à equivocá-los. DOLO DE TERCEIRO: se o beneficiado tinha ou pudesse ter conhecimento da manobra, anula o negócio. Se o beneficiado não tinha conhecimento, não anula, somente dá direito a indenização por PERDAS e DANOS contra o autor da manobra ardilosa. VÍCIOS DO CONSENTIMENTO - III COAÇÃO é um dos defeitos do NJ, na modalidade vício do consentimento, que consiste na pressão física ou psicológica que as pessoas fazem no coagido. ESPÉCIES Coação física - “vis absoluta” – a manifestação da vontade é de quem está coagindo. Coação moral – “vis relativa” – pressão psicológica que as pessoas fazem no coagido. REQUISITOS Deve ser a CAUSA do NJ Deve ser GRAVE Deve ser ATUAL ou IMINENTE Deve ser INJUSTA Deve ser contra a pessoa do coagido, sua família ou seus bens VÍCIOS DO CONSENTIMENTO - IV ESTADO DE PERIGO é um dos defeitos do NJ, na modalidade vício do consentimento, que se configura quando alguém, constrangido pela necessidade de salvar-se, assume obrigação excessivamente onerosa para si, com conhecimento da parte beneficiada. ELEMENTOS OBJETIVO Assunção de obrigação excessivamente onerosa. SUBJETIVO Constrangimento pela necessidade de salvar-se, conhecido pela parte contrária. VÍCIOS DO CONSENTIMENTO - V LESÃO é o defeito do NJ, na modalidade vício do consentimento, que consiste na prática de um negócio manifestadamente desproporcional quanto às prestações por INEXPERIÊNCIA DO LESADO, ou por grande NECESSIDADE da celebração do negócio. ELEMENTOS OBJETIVO Desproporção manifestada entre as prestações que levam ao lucro exagerado. SUBJETIVO Inexperiência do lesado Premente necessidade OBS: 1 – Diferença entre Estado de Perigo e Dolo. OBS: 2 – Revisão do NJ. VÍCIO SOCIAL - I FRAUDE CONTRA CREDORES Conceito: Vício social que consiste na prática de atos de dilapidação patrimonial em prejuízo de credores. REQUISITOS Elemento objetivo (eventus damni) Estado de insolvência do devedor quando pratica o NJ Elemento subjetivo (consilium fraudis) Má-fé entre os negociantes HIPÓTESES LEGAIS a) Atos de alienação gratuita de bens b) Atos de remissão de dívidas c) Atos de concessão de garantias reais a credor quirografário (comum). Neste caso, só se anula a concessão da garantia d) Atos de pagamento antecipado de dívida não vencida e) Atos de alienação onerosa de bens OBS: 1 – nas hipóteses colocadas nas letras a/b/c/d a má-fé é presumida. Na letra “e” a má-fé deve ser provada (insolvência notória ou motivos para conhecer a insolvência). OBS: 2 – Diferença entre fraude contra credores e fraude à execução. (Em todos os casos o devedor deve estar insolvente ou tornar-se insolvente com o NJ que se quer anular.) SISTEMA DE INVALIDADES DO NEGÓCIO JURÍDICO - I Classificação Nulidade absoluta ou nulidade – Art. 166 CC Nulidade relativa ou anulabilidade Art 171 CC bbbbNJ praticado por absolutamente incapaz bbbbNJ com objeto (I. I. ou I.) bbbbNJ praticado sem a formalidade exigida pela lei bbbbNJ que preteriu solenidade essencial bbbbNJ que objetiva fraudar a lei imperativa (cogente) bbbbQuando a lei taxativamente declara nulo bbbbNJ praticado por relativamente incapaz bbbbNJ praticado com erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores Distinções entre nulidade e anulabilidade Quanto às partes que podem alegar bbbbNulidade absoluta (por qualquer interessado, pelo Ministério Público e pelo próprio juiz) bbbbNulidade relativa (somente pelos prejudicados ou representantes legítimos) Quanto aos efeitos das ações bbbbAção declaratória de nulidade ex tunc bbbbAção desconstitutiva de anulabilidade ex nunc Quanto à possibilidade de ratificação bbbbNulidade absoluta não admite bbbbNulidade relativa admite forma (expressa ou tácita - 4 anos para acionar) A INEXISTÊNCIA é uma teoria sustentada pela doutrina e pela jurisprudência e que deve ser utilizada nos casos onde o problema no NJ é muito grave e a lei não tenha feito, entretanto, previsão de sua nulidade. * NJ simulado SISTEMA DE INVALIDADES DO NEGÓCIO JURÍDICO - II � Simulação (art. 167/CC): consiste na realização de um negócio jurídico falso e aparente, praticado ardilosamente com a intenção de prejudicas terceiras pessoas. Torna o NJ simulado Nulo, ou seja, é outra causa de nulidade absoluta. Hipóteses legais: a) por interposição de pessoa (“testa de ferro”); b) ocultação da verdade documental (valor inferior em escr. públ.; c) falsidade de data. Espécies de Simulação: a) Absoluta: só existe o NJ falso, chamado de NJ simulado; b) Relativa: existem dois negócios: o simulado,, que é aparente e falso e o dissimulado, que é oculto porém verdadeiro. Conseqüências: O NJ simulado é sempre nulo e no caso da simulação absoluta, só ele existe. No caso da simulação relativa, declarado nulo o NJ simulado, subsiste o dissimulado, se válido. • Reserva Mental (art. 110/CC): é uma causa de inexistência de NJ, que ocorre quando um dos declarantes da vontade, oculta sua verdadeira intenção, isto é, quando não quer um efeito que declara querer. Conseqüências: se a parte receptora da manifestação da vontade viciada conhecia a verdadeira intenção, o NJ será inexistente (“não subsiste...”). Se a parte receptora da vontade não conhecia a verdadeira intenção o NJ subsiste, não havendo nenhuma irregularidade. SISTEMA DE INVALIDADES DO NEGÓCIO JURÍDICO - I Classificação Nulidade absoluta ou nulidade – Art. 166 CC Nulidade relativa ou anulabilidade Art 171 CC bbbbNJ praticado por absolutamente incapaz bbbbNJ com objeto (I. I. ou I.) bbbbNJ praticado sem a formalidade exigida pela lei bbbbNJ que preteriu solenidade essencial bbbbNJ que objetiva fraudar a lei imperativa (cogente) bbbbQuando a lei taxativamente declara nulo bbbbNJ praticado por relativamente incapaz bbbbNJ praticado com erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores Distinções entre nulidade e anulabilidade Quanto às partes que podem alegar bbbbNulidade absoluta (por qualquer interessado, pelo Ministério Público e pelo próprio juiz) bbbbNulidade relativa (somente pelos prejudicados ou representanteslegítimos) Quanto aos efeitos das ações bbbbAção declaratória de nulidade ex tunc bbbbAção desconstitutiva de anulabilidade ex nunc Quanto à possibilidade de ratificação bbbbNulidade absoluta não admite bbbbNulidade relativa admite forma (expressa ou tácita - 4 anos para acionar) A INEXISTÊNCIA é uma teoria sustentada pela doutrina e pela jurisprudência e que deve ser utilizada nos casos onde o problema no NJ é muito grave e a lei não tenha feito, entretanto, previsão de sua nulidade. * NJ simulado SISTEMA DE INVALIDADES DO NEGÓCIO JURÍDICO - II � Simulação (art. 167/CC): consiste na realização de um negócio jurídico falso e aparente, praticado ardilosamente com a intenção de prejudicas terceiras pessoas. Torna o NJ simulado Nulo, ou seja, é outra causa de nulidade absoluta. Hipóteses legais: a) por interposição de pessoa (“testa de ferro”); b) ocultação da verdade documental (valor inferior em escr. públ.; c) falsidade de data. Espécies de Simulação: a) Absoluta: só existe o NJ falso, chamado de NJ simulado; b) Relativa: existem dois negócios: o simulado,, que é aparente e falso e o dissimulado, que é oculto porém verdadeiro. Conseqüências: O NJ simulado é sempre nulo e no caso da simulação absoluta, só ele existe. No caso da simulação relativa, declarado nulo o NJ simulado, subsiste o dissimulado, se válido. • Reserva Mental (art. 110/CC): é uma causa de inexistência de NJ, que ocorre quando um dos declarantes da vontade, oculta sua verdadeira intenção, isto é, quando não quer um efeito que declara querer. Conseqüências: se a parte receptora da manifestação da vontade viciada conhecia a verdadeira intenção, o NJ será inexistente (“não subsiste...”). Se a parte receptora da vontade não conhecia a verdadeira intenção o NJ subsiste, não havendo nenhuma irregularidade. ATOS ILÍCITOS – I PRESSUPOSTOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL (art. 186 Código Civil) Pressupostos Conduta Ação Omissão Dolosa* Culposa** Ato subjetivo Resultado Dano ou prejuízo Moral ou extrapatrimonial Material ou patrimonial Danos emergentes Lucros cessantes Nexo de causalidade, nexo causal ou nexo etiológico * Dolosa = voluntária, intencional. **Culposa = involuntária, porém praticada sem o cuidado normal que as pessoas têm, imprudência, negligência, imperícia. ATOS ILÍCITOS - II • O ato ilícito por abuso de direito (art. 187) • As excludentes da responsabilidade civil: caso fortuito e força maior (exceto na contratual se previsto – art. 393/CC) legítima defesa, exercício regular de um direito, estado de necessidade e culpa exclusiva da vítima. • Diferença entre a responsabilidade civil subjetiva e objetiva: Na subjetiva há a necessidade de se provar que a conduta foi dolosa ou culposa. É o sistema de responsabilidade a que estão sujeitos as pessoas naturais e jurídicas privadas, em regra. Na objetiva não há necessidade do prejudicado provas o dolo ou a culpa na conduta do agente causador do dano. Exemplo clássico é a responsabilidade das PJ Públicas, etc. (arts. 43 CC e 37, §6º da CF). • A responsabilidade contratual é aquela prevista em cláusula no contrato, pelo seu descumprimento. Não necessita prova de prejuízo (arts. 389, 408/416, ambos do Código Civil). PRESCRIÇÃO - I Espécies Aquisitiva É a forma de aquisição da propriedade de um bem pela posse prolongada no tempo e pela inércia do titular da propriedade - USUCAPIÃO. Extintiva É a perda de direito à pretensão pelo decurso do prazo fixado na lei e pela inércia do seu titular em exercê-la. Requisitos bbbbDecurso do tempo fixado em lei. bbbbInércia do titular. Prazos da prescrição extintiva bbbbA violação do direito, com o nascimento da pretensão. bbbbArt. 205: 10 anos (prazo subsidiário, ou seja, quando a lei não haja fixado outro prazo). bbbbArt. 206: outros prazos. PRESCRIÇÃO - II Causas que impedem (ainda não começou a correr o prazo) ou suspendem (já começou a correr o prazo) a prescrição 1. Entre os cônjuges durante a constância do matrimônio. 2. Entre ascendentes e descendentes durante o poder familiar. 3. Entre tutelados e curatelados e seus tutores e curadores durante a tutela e curatela. 4. Contra os incapazes absolutos. 5. Contra os servidores públicos à serviço fora do país. 6. Quando o NJ pender de condição suspensiva. 7. Quando o prazo de uma obrigação não estiver vencido. Causas que interrompem a prescrição 1. A citação válida em processo judicial. 2. O protesto judicial. 3. O protesto cambial. 4. Pela apresentação do título de crédito em concurso de credor. 5. Por qualquer ato judicial ou extrajudicial que, inequivocamente, importe em reconhecimento do direito pelo devedor (ex. confissão de dívida). Consequências da suspensão e da interrupção 1. Quando se suspende, o prazo pode voltar pelo saldo. 2. Quando se interrompe, o prazo volta a contar por inteiro. OBS: A interrupção da prescrição só pode ocorrer uma única vez. PRESCRIÇÃO - III PRETENSÕES 1. Na sistemática do Código Civil Pretensões prescritíveis bbbbPrazo geral: 10 anos – Art. 205 bbbbOutros prazos – Art. 206 2. Na doutrina regra Pretensões prescritíveis exceção Pretensões imprescritíveis 3. São imprescritíveis 1. Os direitos da personalidade. 2. O estado da pessoa. 3. As de exercício facultativo ou potestativo. 4. Os bens públicos. 5. O direito de propriedade. 6. As pretensões de reaver bens confiados à guarda de outrem, a título de depósito, penhor ou mandato. PRESCRIÇÃO E INSTITUTOS AFINS Preclusão Consiste na perda da faculdade processual por não ter sido exercida no momento próprio. Impede que se renovem as questões já decididas, dentro da mesma ação. Só produz efeitos dentro do próprio processo em que advém. Perempção Também é de natureza processual. Consiste na perda do direito de ação pelo autor contumaz que deu causa a três arquivamentos sucessivos. Não extingue o direito material, nem a pretensão, que passam a ser oponíveis somente como defesa. PRESCRIÇÃO III Regras Gerais • Prazos de prescrição são apenas e exclusivamente aqueles taxativamente determinados na Parte Geral como tais (art. 205, prazo geral e art. 206. prazos especiais). • Os prazos de decadência são todos os demais estabelecidos como complemento de cada matéria, tanto na Parte Geral como na Parte Especial. • Quando a lei menciona “extingue-se a pretensão” quer dizer o “direito”, em última análise. Assim, como conseqüência, extingue a ação e a exceção (defesa). • Renúncia da prescrição: a) que já esteja consumada; b) que não prejudique terceiro; Obs. A renúncia pode ser expressa ou tácita (consumada, paga parcialmente, novação, etc.) • Os prazos de prescrição não podem ser alterados pelas partes (reduzidos ou ampliados) • A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição: primeira ou segunda instância na fase cognitiva do processo. A prescrição que admite sua alehagão em fase executória é a superveniente à sentença. Obs.: Ação rescisória e Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal (não pela ausência de prequestionamento Sum.282). • A prescrição pode ser alegada por qualquer pessoa a quem ela aproveitar, ou seja, não só o prescribente mas, v.g., seus credores. • A prescrição pode ser alegada “ ex officio” (a Lei nº 11.280, de 16/02/2006, acrescentou um §5º ao art. 219 do CPC e revogou expressamente o art. 194 do CC). • Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra seus assistentes e representantes legais que deram causa à prescrição, ou não a alegaram oportunamente. • A prescrição iniciada contra uma pessoa, no caso de seu falecimento, continua a correr contra seu sucessor. Da mesma forma pode vir a favor desse sucessor quando iniciadaa favor do falecido. DECADÊNCIA DECADÊNCIA 1. Conceito é a perda do próprio direito pelo seu não exercício e pelo decurso do prazo para fazê-lo. Pode ser reconhecida de ofício pelo juiz2. Semelhança com a prescrição Por ambos institutos há a perda da pretensão, ou seja, do próprio direito, não havendo mais a antiga diferença onde na prescrição se perdia somente a ação. 3. Características 1. Perda de um direito previsto em lei. 2. O prazo decadencial, uma vez iniciado, segue contra todos. 3. Os prazos decadenciais são os prazos estabelecidos como complemento de cada artigo que rege a matéria, tanto na Parte Geral como na Especial. OBS: Agora, a prescrição também pode ser conhecida “ex officio” pelo juiz, após a derrogação do Código Civil no seu art. 194, feita pelo Código de Processo Civil (Lei nº 11.280/2006 – vigência maio) 4. Diferenças básicas entre decadência e prescrição Os prazos decadenciais não se suspendem e não se interrompem correndo contra todos, salvo contra os absolutamente incapazes do art. 3º CC. Os prescricionais admitem não começar a correr, se suspender e se interromper. A prescrição resulta exclusivamente da lei, enquanto a decadência pode resultar da lei, do contrato e do testamento PROVA DOS FATOS JURÍDICOS - I PROVA 1. Inovações introduzidas no Novo Código Civil bbbbDisciplina da confissão arts. 213 e 214. bbbbAdmissão de meios modernos de prova art 225. 2. Regulamentação Código Civil bbbbDeterminação das provas bbbbIndicação do valor jurídico das provas bbbbCondições de admissibilidade Código de Processo Civil bbbbModo de constituir a prova bbbbModo de produzir a prova em juízo 3. Forma Prescrita em lei Nenhuma outra prova pode suprir- lhe a falta. CPC, art 366 CC, art 107 Qualquer meio de prova pode ser utilizado, desde que não proibido. CPC, art 332 Não prescrita em lei OBS: 2 – Os meios de prova dos NJ do art. 212 do CC são exemplificativos e não taxativos. OBS: 1 – Todos os fatos jurídicos são suscetíveis de ser provados e não apenas o negócio jurídico. PROVA DOS FATOS JURÍDICOS - II PROVA 1. Conceito É o meio empregado para demonstrar a existência de fatos jurídicos, ou seja, a maneira de atestar o acontecimento de fatos jurídicos. 2. Requisitos 1. Devem ser admissíveis; 2. Devem ser pertinentes; 3. Devem ser legítimas. 3. Princípios que regem as provas: 1. O ônus da prova incumbe a quem alega o fato e não a quem o contesta. 2. Se o autor nada provar a sentença será de improcedência do pedido inicial (ação improcedente). 3. As declarações de ambas as partes são, em princípio, equivalentes; só depois de comprovada é que se deve dar preferência a uma ou outra declaração. 5. O juiz deve julgar pelo alegado e provado. 4. Prova-se o fato alegado e não o direito a aplicar (regra). 6. Independem de prova os fatos notórios. 7. Devem ser considerados verídicos os fatos incontroversos e que foram provados (aqueles que não foram rebatidos com a devida prova). 8. O juiz apreciará livremente a prova, atendendo aos fatos constantes dos autos, indicando os motivos que lhe formaram o convencimento. CPC, art 131 PROVA DOS FATOS JURÍDICOS - III Enumeração das provas 1. Confissão bbbbJudicial ou extrajudicial bbbbEspontânea ou provocada bbbbExpressa ou presumida pela revelia 2. Documentos CPC, arts 302, 348 e 363 bbbbPúblicos bbbbParticulares CPC, arts 364 a 399 CC, arts 215 a 226 3. Testemunhas bbbbInstrumentárias bbbbJudiciárias CPC, arts 400 a 419 CC, arts 227 a 229 4. Presunção Legal bbbbAbsoluta (juris et de jure) CC, arts 163, 174, 1643, I e II, 574, 614, §§ 1º e 2º bbbbRelativa (juris tantum) CC, arts 8º, 133, 219, 1579, I a IV, 1598, 1599, 1203, 1231, 322 a 325, 544, 551 e 581 5. Perícias bbbbExames e vistorias – CPC, arts 420 a 439 bbbbArbitramento – CPC, arts 18, § 2º, 606, 607, 627, §§ 1º e 2º e 1206 bbbbInspeção judicial – CPC, arts 440 a 443
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