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Capítulo 13 - Éticas e Aspectos Legais na Utilização da Informação

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ÉTICA E ASPECTOS 
LEGAIS NA UTILIZAÇÃO 
DA INFORMAÇÃO
Este capítulo trata de aspectos éticos e le-gais na utilização da informação, princi-palmente a proveniente da internet. 
Para abordar os aspectos legais na utilização 
A informação necessita ser 
protegida?
Segundo a Internet Society (ISOC)
2 , a in-
ternet possui a missão de assegurar o de-
senvolvimento aberto e a evolução do uso 
da internet. Proteger a informação disponibiliza-
da na internet não seria contraditório à missão 
da internet? 
Para Goldelman, “...se os titulares de di-
reitos autorais não forem remunerados devida-
mente, se seus direitos não forem integralmente 
respeitados, corremos o risco eminente de que 
não se criem e produzam novas obras num futuro 
próximo”3 .
Os Direitos Autorais
A proteção das obras garante 
a continuidade do processo 
criativo e de produção de 
novas obras. O não respeito 
à autoria de uma obra acaba 
por não incentivar a 
continuidade na produção de 
novas obras.
Toda idéia, técnica ou sistema desenvol-vido não é protegido e sim sua forma de expressão ou produto gerado. No caso da 
lei de direitos autorais, o foco são as diversas for-
mas de expressão das idéias e o direito de seus 
autores. No caso de um produto gerado através de 
uma técnica ou idéia, a proteção pode ser gerada 
pela lei de patentes.
Diferença entre Direitos Autorais e as 
Patentes
A Patente protege um produto, um pro-
da informação virtual utilizaremos como base a 
lei de direitos autorais, Lei nº 9.6101 . No que diz 
respeito aos aspectos éticos na utilização da in-
formação de autoria de terceiro, serão abordadas 
algumas diretrizes. 
Por Profª. Msc. Patrícia Noll de Mattos
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cesso de produção ou um modelo de utilida-
de, explora o conceito de utilidade. Os Di-
reitos Autorais protegem a expressão das 
idéias, explora o conceito de expressão. 
A Lei 9610
Esta lei preocupa-se com a proteção do 
que não é material, ou seja, qualquer for-
ma de expressão do espírito. Trata de aspec-
tos não materiais, cuja principal característica 
é a propriedade intelectual, como produções 
artísticas, culturais, científicas, entre outras. 
Aspectos dos Direitos Autorais 
A lei dos direitos autorais trata de dois as-
pectos principais, o aspecto moral, o qual garan-
te a veiculação do nome do autor na utilização 
da obra; e o aspecto patrimonial, o qual regula 
os aspectos comerciais envolvendo a obra em 
questão.
 a. Aspecto moral: diz respeito à veicula-
ção do nome do autor na utilização da 
obra. Ele garante ao criador o direito de 
ter seu nome impresso na divulgação de 
sua obra e o respeito à integridade da 
mesma. Garante-lhe também o direito 
de modificar sua obra ou mesmo, de 
impedir sua circulação. 
 b. Aspecto patrimonial: regula as relações 
jurídicas da utilização econômica das 
obras intelectuais. É referente ao aspec-
to comercial da obra.
O aspecto moral é inalienável e irrenunciável 
A lei dos Direitos Autorais 
não protege às idéias, mas 
a expressão das mesmas (na 
forma escrita, musical, 
fotográfica, etc...).
enquanto que o patrimonial pode ser transferido.
Fundamentos Básicos dos Direitos 
Autorais
Os 10 fundamentos básicos dos 
direitos autorais, segundo 
Gandelman:
 1. Idéias: As idéias não são em si protegi-
das, mas sim a forma como são expressas, 
exteriorizadas em um suporte material.
 2. Valor intrínseco: A proteção é dada à 
obra ou à criação, independente de seus 
méritos, isto é, independente de sua qua-
lidade intelectual.
 3. Originalidade: o que se protege não é 
a originalidade contida na obra, mas a 
originalidade de sua forma de expressão. 
Dois livros podem abordar um mesmo as-
sunto, cada um a seu modo, estando, cada 
um, protegido quanto a eventuais cópias, 
reproduções ou qualquer utilização sem 
autorização.
 4. Territorialidade: A produção dos direi-
tos autorais é territorial, independente-
mente da nacionalidade de seus titulares. 
É recomendável que se explicitem, nos 
contratos de cessão ou licença de uso, os 
territórios negociados.
 5. Prazos: De acordo com a categoria da 
obra (livros, artes plásticas e etc.), é defi-
nido um determinado prazo de proteção.
 6. Autorizações: Qualquer utilização da 
obra é considerada ilegal se não houver 
uma prévia e expressa autorização do ti-
tular.
 7. Limitações: Em determinadas circuns-
tâncias, a autorização prévia dos titulares 
é dispensável.
 8. Titularidade: A simples menção da au-
toria indica titularidade, independente de 
registro.
 9. Independência: As diversas formas de 
utilização da obra intelectual (livros, 
adaptação audiovisual ou outra) são inde-
pendentes entre si, devendo-se mencionar 
o uso autorizado ou licenciado dos mes-
mos em seus respectivos contratos.
 10. Suporte Físico: A simples aquisição de 
um exemplar contendo uma obra protegi-
da não transmite ao adquirente os direitos 
autorais da mesma.
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Segundo Gandelman , os fundamentos bási-
cos dos direitos autorais são:
Obras intelectuais protegidas
Segundo o Artigo 7º da Lei 9.610, “são obras 
intelectuais protegidas as criações do espírito, 
expressas por qualquer meio ou fixadas em qual-
quer suporte, tangível ou intangível, conhecido 
ou que se invente no futuro” . 
 a. textos de obras literárias, artísti-
cas ou científicas; 
 b. conferências, alocuções, sermões 
etc.; 
 c. obras dramáticas e dramático-
musicais; 
 d. obras coreográficas cuja ex-
ecução cênica se fixe por escrito 
ou por outra forma qualquer; 
 e. obras audiovisuais, sonorizadas 
ou não, inclusive as cinematográ-
ficas; 
 f. obras fotográficas; desenho, pin-
tura, gravura, escultura, litogra-
fia, arte cinética; ilustrações e 
mapas; 
 g. projetos, esboços e obras plásti-
cas referentes à arquitetura, pais-
agismo, cenografia etc.; 
 h. adaptações, traduções e outras 
informações de obras originais, 
apresentadas como criação int-
electual nova; 
 i. programas de computador; 
 j. coletâneas, antologias, enci-
clopédias, dicionários, base de 
dados, que, por sua seleção, ou 
disposição de seu conteúdo, con-
stituem uma criação intelectual
Obras intelectuais 
protegidas pela lei:
Os programas de computador estão regula-
mentados pelo artigo 3º da Lei 9609, de 19 de 
fevereiro 1998, que depõe sobre a proteção da 
propriedade intelectual de programas de compu-
tador e sua comercialização.
O que não precisa de proteção
Não precisam de proteção e, portanto, não 
são regulamentadas pela lei 9610.
O Conteúdo 
científico ou técnico não é 
protegido, e sim, sua forma 
literária ou artística.
 a. Idéias, procedimentos normativos, 
sistemas, métodos, projetos ou con-
ceitos matemáticos; 
 b. esquemas, planos ou regras para re-
alizar atos mentais, jogos ou negó-
cios; 
 c. formulários em branco para serem 
preenchidos por qualquer tipo de in-
formação;
 d. textos de tratados ou convenções, 
leis, decretos, regulamentos, deci-
sões judiciais e atos oficiais;
 e. calendários, agendas etc.;
 f. aproveitamento industrial ou comer-
cial das idéias contidas nas obras.
Obras intelectuais que 
não necessitam proteção:
Cópias
A lei dos direitos autorais não protege ape-
nas a obra original do autor, masas cópias rea-
lizadas pelo mesmo. Em se tratando de cópia de 
obras de artes plásticas feita pelo próprio autor, a 
mesma goza da mesma proteção que a original.
 
Registro da obra
Toda obra é protegida, independente de 
possuir registro, mas ela pode ser registrada, de 
acordo com sua natureza, conforme estabelecido 
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na lei 9.610. Martins Filho, a esse respeito, es-
clarece que:
Quem é considerado autor da obra?
O autor é toda pessoa física ou jurídica res-
ponsável pela criação de uma obra literária, 
artística ou científica. A pessoa que adapta, tra-
duz ou arranja uma obra de domínio público é 
considerada também como autor, mas não pode 
opor-se a que seja feita outra adaptação da mes-
ma, desde que não seja cópia da sua.
Para se identificar como autor, poderá o 
criador da obra literária, artística ou científica 
usar de seu nome civil, completo ou abreviado 
até por suas iniciais, de pseudônimo ou qualquer 
outro sinal convencional.
Em obras coletivas o organizador é o titular 
dos direitos patrimoniais, sendo que o contrato 
com o organizador deverá especificar a contri-
buição do participante, o prazo para entrega ou 
realização, a remuneração e demais condições 
para sua execução.
Direito moral
O Direito moral garante ao autor a integri-
dade de sua obra, bem como, a veiculação de seu 
nome na mesma, neste caso:
 a. O autor pode, a qualquer momento, 
A proteção dos direitos 
autorais independe do 
registro da obra, porém, 
o autor pode registrá-la 
na Biblioteca Nacional, 
na Escola de Música e 
de Belas-Artes ou no 
Conselho Federal de 
Engenharia 
e Agronomia, 
conforme sua natureza. 
reivindicar a autoria da obra; ter seu 
nome ou apelido indicando sua auto-
ria, na utilização da obra.
 b. Modificar a obra, antes ou depois de 
utilizada, podendo também retirá-la de 
circulação ou suspender qualquer for-
ma de utilização já autorizada, caso a 
circulação ou utilização afrontem sua 
reputação.
Direito patrimonial
O direito patrimonial regula o aspecto co-
mercial da obra, podendo o autor especificar 
quais as formas de utilização comercial podem 
ser realizadas com sua obra, através do uso de 
contratos de concessão de direitos ou mesmo de 
transferência dos mesmos. 
Duração dos direitos patrimoniais
Os direitos patrimoniais do autor perduram 
por setenta anos contados de 1º de janeiro do 
ano subseqüente ao de seu falecimento. Em caso 
de obras anônimas ou pseudônimas o prazo de 
proteção também será de setenta anos, contados 
a partir de 1º de janeiro do ano imediatamente 
posterior ao da primeira publicação.
Para obras audiovisuais e fotográficas vale 
o mesmo prazo de setenta anos, a contar de 1º 
de janeiro do ano seguinte ao de sua divulgação.
Para título de publicações periódicas, inclu-
sive jornais, é protegido até um ano após a saída 
de seu último número. Se forem anuais, esse pra-
zo sobe para dois anos.
Caso nenhum contrato te-
nha sido realizado, cabe ao au-
tor o direito exclusivo de utili-
zar e dispor da obra literária, 
artística ou científica e nenhu-
ma reprodução pode ser feita, 
nem integral nem parcial, sem 
a autorização prévia e expressa 
do autor.
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Quando uma obra passa a ser de 
Domínio Público?
No momento em que uma obra passa para 
domínio público, a proteção da lei de direitos au-
torais não tem mais efeito sobre a mesma, poden-
do esta ser utilizada livremente. 
Uma obra passa a ser de domínio público 
quando decorreu o prazo de proteção aos direitos 
patrimoniais e quando:
 a. as de autores falecidos que não tenham 
deixado sucessores;
 b. as de autor desconhecido, ressalvada a 
proteção legal aos conhecimentos étnic-
os e tradicionais.
Não constitui ofensa aos direitos autorais
Os exemplos a seguir, transcritos da lei 
9.610 e interpretados segundo Martins Filho, 
explicitam casos em que a utilização de uma 
obra, ou parte dela é permitida, não sendo con-
trária a lei:
 a. Obras – Só é permitida a reprodução de obras literárias, artísticas ou científicas para 
uso exclusivo de deficientes visuais. Neste caso, a reprodução não deve possuir fins 
comerciais e deve ser feita mediante o sistema Braile ou procedimento em qualquer 
suporte para esses destinatários.
 b. Citação – É permitido citar em livros, jornais, revistas, ou qualquer outro meio de 
comunicação, trechos de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, desde 
que se indique o nome do autor e as fontes bibliográficas da obra. Esta citação deve ser 
na medida exata para que se atinja a finalidade pretendida.
 c. Artigos de Periódicos – é Lícita a reprodução de notícia, artigo informativo, discursos 
pronunciados em reuniões públicas publicadas em jornais ou revistas, desde que se 
mencione o nome do autor, as assinaturas, ou a publicação de onde foram transcritos.
 d. Retratos – Não constitui ofensa a publicação de retratos, ou outra forma de represen-
tação da imagem, feitos sob encomenda, quando utilizados pelo proprietário do objeto 
encomendado, desde que não haja a oposição da pessoa neles representada nem de 
seus herdeiros.
 e. Uso em estabelecimentos comerciais - O uso de obras literárias, artísticas ou cien-
tíficas, fonogramas e transmissão de rádio e televisão em estabelecimentos comer-
ciais é possível desde que exclusivamente para demonstração à clientela, e que esses 
estabelecimentos comercializem os suportes ou equipamentos que permitam a sua 
utilização.
 f. Teatro - É permitida a representação teatral e a execução musical, quando no recinto 
familiar ou, para fins exclusivamente didáticos, nos estabelecimentos de ensino, desde 
que não haja em qualquer caso o intuito de obter lucros.
 g. Artes plásticas - É permitida a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos 
de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes 
plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da nova obra e 
não prejudique a exploração normal da obra reproduzida, nem cause prejuízo injusti-
ficado aos legítimos interesses dos autores.
 h. Obras públicas - As obras situadas em locais públicos podem ser representadas livre-
mente, por meio de pinturas, desenhos, fotografias e audiovisuais.
O que não ofende a lei dos Direitos Autorais:
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A internet e os Direitos Autorais
Toda e qualquer tipo de obra intelectual, mes-
mo digitalizada, não perde sua proteção legal, não 
devendo ser utilizada sem autorização prévia do 
autor.
A internet promove uma grande facilidade 
em reproduzir e distribuir cópias de obras sem au-
torização, ou mesmo distribuir obras ditas “verda-
deiras” ou “originais” a partir de uma já existente, 
burlando os direitos autorais das mesmas.
Neste caso, como fica a propriedade inte-
lectual? Existe alguma legislação que a regu-
lamente?
Segundo Gandelman, 
só a experiência e o tempo é que indicarão os caminhos a seguir e fornecerão as mol-
duras jurídicas atualizadas pela nova cultura, no que se refere à proteção justa dos direitos 
autorais. [...] os direitos autorais continuam a ter sua vigência no mundo on-line, da mes-
ma maneira que no mundo físico. A transformação de obras intelectuais para bits em nada 
altera os direitos das obras originalmente fixadas em suporte físico8. 
Reprodução e Cópiana Internet
O que o usuário pode fazer com o material 
disponível na internet? Conforme apresentado 
na lei de direitos autorais:
 a. Se ele faz uma cópia de determinado 
material protegido e pretende usá-la 
será necessária a autorização do autor; 
 b. Qualquer material que apresente criati-
vidade ou forma original na apresenta-
ção da informação é protegido, seja ele 
um texto, home page ou site;
 c. O uso de sons e imagens também de-
pende da autorização do autor para sua 
reprodução. 
O Portal do Domínio Público
O portal do domínio público* é uma biblioteca virtual, disponibilizada pelo go-verno federal, que contém obras de domínio público na forma digital e de forma gratuita. 
FIGURA 14.1 – PORTAL DO DOMÍNIO PÚBLICO 
 A figura 14.1 apresenta a tela principal do Portal do Domínio Público. Nele é possível a pesquisa 
às diversas obras do acervo. 
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Supondo que se deseje pesquisar sobre músicas contemporâneas:
FIGURA 14.2 – SELEÇÃO DE OBRA NO PORTAL DO DOMÍNIO PÚBLICO 
A figura 14.2 apresenta a tela principal do Portal do Domínio Público, destacando a opção de 
seleção de mídia e categoria da mesma.
 Escolha, em Tipos de Mídia, a opção som e, em categoria, selecione Músicas Contemporâne-
as. Ao clicar no botão Pesquisar, a seguinte tela será apresentada:
FIGURA 14.3 – RESULTADO DA BUSCA NO PORTAL DO DOMÍNIO PÚBLICO. 
A figura 14.3 apresenta o resultado da busca no Portal do Domínio Público, destacando uma 
das obras retornadas.
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A figura 14.4 apre-
senta o resultado da busca 
no Portal do Domínio Pú-
blico, destacando a possi-
bilidade de baixar a obra 
encontrada.
 Ao clicar no primeiro título:
FIGURA 14.4 – OPÇÃO DE DOWNLOAD DA OBRA DE DOMÍNIO PÚBLICO
Você pode clicar no botão Baixar para realizar o download da música.
Toda informação encontrada na internet tem um autor. Esta informação pode ser reproduzida, utilizada, citada ou distribu-
ída? Supondo que se esteja procurando uma de-
terminada informação na internet, algumas pági-
nas são encontradas, seleciona-se uma ou mais 
cujos autores são conhecidos e cujo meio de 
divulgação seja reconhecido. Como é possível 
utilizar a informação obtida? Toda informação 
que se julgar interessante, pode ser utilizada na 
composição de uma nova obra, desde que expos-
ta com as palavras do autor desta nova obra, pois 
a informação não é protegida, mas a expressão 
da mesma. Além disso, é fundamental que se ex-
plicite onde a informação foi adquirida (fonte) e 
qual é o autor da mesma. 
Caso se deseje utilizar um trecho com as 
mesmas palavras que o autor utilizou em sua 
obra, utiliza-se o formato de citação. Uma cita-
ção, por normalmente vir entre aspas, deixa claro 
que o texto foi transcrito, garantindo os direitos 
ao seu autor original. Além disso, deve-se deixar 
claro de que obra foi transcrito o trecho e qual o 
autor do mesmo.
Para que se utilize uma ilustração de uma 
determinada obra em uma nova, é fundamental 
que se mantenha os créditos ao autor da mesma e 
que se explicite de onde ela foi extraída. 
Porém, para que possa ser utilizada, a mes-
ma pode constar apenas em um material de cunho 
não comercial, cuja finalidade seja didática, edu-
cacional e sem fins lucrativos. Caso haja alguma 
intenção comercial, é necessária a expressa auto-
rização do autor da ilustração.
A distribuição de qualquer material só pode 
ser feita com autorização prévia do seu autor. 
Por exemplo, você entra em uma revista virtual e 
compra um artigo. Você pode distribuir este ar-
tigo, incluindo-o em seu site para que qualquer 
pessoa possa acessá-lo? A resposta é não. A 
compra do artigo lhe dá o direito de acessá-lo, 
ler seu conteúdo. Porém, a disponibilização do 
mesmo em seu site permite que outras pessoas 
possam copiá-lo, o que significa reproduzi-lo e 
só quem pode fazê-lo é o autor ou quem por este 
foi autorizado.
Ética na Utilização da Informação
 1 BRASIL, 1998.
 2 ISOC, 2007.
 3 GANDELMAN, 2001.
 4 Id. 
 5 BRASIL, 1998.
 6 Id.
 7 MARTINS FILHO, 1998.
 8 GANDELMAN, 1997, p. 152-154 citado por 
 MARTINS FILHO, 1998.
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Capítulo 2
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Capítulo 3 
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Capítulo 4
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Referência das Imagens
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Figura2: Arquivo Ulbra Ead
Figura3: Arquivo Ulbra Ead
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Figura5: Arquivo Ulbra Ead
Figura6: Arquivo Ulbra Ead
Figura7: Arquivo Ulbra Ead
Figura8: Arquivo Ulbra Ead
Figura9: Arquivo Ulbra Ead
Figura10: Arquivo Ulbra Ead
Capítulo 5
Figura1: Arquivo Ulbra Ead
Figura2: Arquivo Ulbra Ead
Figura3: Arquivo Ulbra Ead
Figura4: Arquivo Ulbra Ead
Figura5: Arquivo Ulbra Ead
Figura6: Arquivo Ulbra Ead
Figura7: Arquivo Ulbra Ead
Figura8: Arquivo Ulbra Ead
Figura9: Arquivo Ulbra Ead
Figura10: Arquivo Ulbra Ead
Capítulo 6
Figura1: Arquivo Ulbra Ead
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Capítulo 7
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Capítulo 8
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Capítulo 9
Figura1: Arquivo Ulbra Ead
Figura2: Arquivo Ulbra Ead
Figura3: Arquivo Ulbra Ead
Figura4: Arquivo Ulbra Ead 
Figura5: Arquivo Ulbra Ead
Figura6: Arquivo Ulbra Ead
Figura7: Arquivo Ulbra Ead
Figura8: Arquivo Ulbra Ead
Capítulo 10
Figura1: Arquivo Ulbra Ead
Figura2: Arquivo Ulbra Ead
Figura3: Arquivo Ulbra Ead
Figura4: Arquivo Ulbra Ead 
Figura5: Arquivo Ulbra Ead
Figura6: Arquivo Ulbra Ead
Figura7: Arquivo Ulbra Ead
Figura8: Arquivo Ulbra Ead
Figura9: Arquivo Ulbra Ead
Capítulo 11
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Figura6: Arquivo Ulbra Ead

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