Prévia do material em texto
20 Anomalias da Placenta, do Cordão e das Membranas O Exame Anatomopatológico da Placenta Modo de l:!.nvio Bases da Observação Macroscópica Aspectos NormiliS Altcr.lÇÕt's de Ileso e Volurm Ano mal.i;u; de Fo rnu c Irnplanbç5.o Anomalias dii l.nse~lo da.~ Membroanas Alterações da Superfk ic Pctal e da~ Membr.mas Placcntárlõ!.s Alteraçõc.s d;:a Su~rlicie Materna AJtençt}H do Cordlo lhnbilial Placenta ~melar A pl:.cet\b. é, k m dúvi<h.oórg:it> mais disponfwl p.lrl obscntaçãodireu na práto médK<t.de ob-tenç.io F.icil e cura roleta nao 1mpha, g-."1'31ml'1'1· te, proccdimcnt()l. que coloquem cm nçro a saüde da mjc 01.1 do (cto. :-.lo entanto, cm mu1tw centrm, até hoje ela é desc.HtJda, n:\o ~ó nos p.m os norma i\ , como em elevado número de sltuaçõc~ anorm~is. Sendo órg.io !Ormado por fTW.S.'I ronsider.i''CI de tecido fetal, $a~ exame ofen>ce .aud lio \':lliosó na tdentlfic.lÇÃo ..,. ru complement.J.çlo do d,;aS nóstiro da uusil M:orlis c dt> doenç.~s fc-tau ou m.ttcmu e seu upecto macroscópico pode ... ~r indativo de divtn . .t' condições, su~peitad.l.s ourt~o. Por i~~o. ii ob<:erv.tc;lo cu I· dados:~ da pl.lccnta de\·e fazer p.utc da rotina dos proósskl· n.ai~ da sal.\ de pano e Seu eumt' complcto pode ser t:1c11· mente requc·rido cm s.itu~Õt':S q~ rtprtSt.'Otem indk<Jç~o rel:ui,•.t ou ólbJOiuta, de\'rndo, prtkrtnclalmcn~. ser re1h udo por pat<~osast:a com Cl'J>'."'fl~c•a lU 11'C':a ~rmatOll. Ana M~trin Arruda Lm<1 03nicl Rihciro Moreira Principais Alterações Patogênicas da Placenta Alteraç~sVasculares Alterações da Ma.tur.açlo e Diferenciação Vilosas AJter:11çcks lnfl.unatóri.l.s ~eoplaslas PrinúrW Neoplasiu ~eta~t:iticas Ü EXAME ANATOMOPATOLÓGICO DA PLACENTA O t"xamc J.n.ltornopatológico ststcmjttco da ~act"nta deve ser n.•comendadn de rocin.l, pclom~·am cm algum.u situações. A mort.:: pcrinat.1l é irKhc.wlo .•bsoluta, sendo o C)l;nne do1 ~::~ccnta um elemento extrcmanwntc \'J.\iQ<..o, •mprcscindi,"t!l n;a ;mtópsu perin:atJ.J.I ~ó1ndo <'.Sta não é T('.lhtad.t, por (;alta de conscntunrnto ou por qualq1..-er ou· tro moti~tU, o eunu~ compl<-to d" plattnt.a pode, mmtas \'t"U'S. contribuir nueKiarC"Cimcnto dJ. CJu~;a do óbito fctal uu nconat.ll. bn outra~ l>ilu~çoc~. corno no dl.:lgnóstico de rc-striç:io do crescimento fetal. hidropisia o.\o imuné, mlll form~çõo e infe.cçõts, :1 observação m.'K:ro e mit:I'OSt.'Ópi ca d.t placenta pode JCI\"'SCC:ntar demtntos ótcis do ponto de \'tsta d.t etwlogt.t. No entanto, a fa1x:. ck ulChc.lÇõcs pode \"ariar de acordo com fatores como a aracidade de um labor:n66n de an.uomia patológka ou :t naturez.1 aca démk.'l do mc~mo. r\' a vislo de \VIgglesv.rorth,1 o c:c:tme de rotina da pl.1· cent;~ é <k pouco valor em casos de algum;~s doenç.u nu· tcrn;~'!l) como h1pcrtcngo arteml crónica. diabetes e tuber· c~, ou no dtagnóstico etdógico de algumu infec;çcks rong~mt;~s., qn.11ndo aç inform~W m-'tS lmport:mte.s po· dcm ser obtida~ no C)(31l1C do f(>to e n~ d~ pb.centa Em CJ.S<'l.( de óbito pcrinJ.tal ou de ~<'qudJ.s ncurolúgi cas, C frcqucrltt u patologista ser ~llJCitado a infornu.r se o exame ~ plactnt:1 pode fom«er elementos que e.xplt· quem os t"\'tl\IOS. prinóp.almt:ntc em $C: tratando de pro- cesso.~ jud.ciats. ~ De acordo com Altshul!!r,• constituem indicaçiies para o exame .:.n:Homopatológic:ó cb pb centJ. as condiçóc5 ma- ternas ou ict.1is listadas a scguir (Qyadro 20.1). ~drolO. l i CondiÇÕeSmatcnwekw<queconstitutm indic.açlo J»r.a o t:LI.me aru.to~tológicoda pi3CC11ta Condtções M.!!lernns Co11dr çoes Fetats ou NE!onatars Prema!Uriclac:.dc:.:_ _ _ _ HistóriadeperdqHidropisia reprodutiva Oligoidramnio E!imir-.açao de mecOmo Fe~ Adml$são em CT1 oeonatal ~--- ------- --------lnlccção Oepresslo do SNC (Aogar < 3"' _______ ~Jtinto~ ESS:ls mesma~ indK:3ç.ocs: cstlo ront1du em protocolo d.1borado pdo Cu!ltgr of American Hltlwfaghts, junt3mt'nte com momcndaçõts sobre pmct:dimentos de envio c de requisição de cx:1me.s H.\ centro~ onde todas as pLacenta< passam por cume .1:pur.Jido. no mínimo uma n-;alilçlo macroscópic.ll, ~ncs de .1.erem de5(.:3rt.ldu. Entmanto, o contr.l.rio ambbn 308 :.conte«', quandu se pode perder a oporturüdade de se obtere-m dados diagnó\tkos complcmcntart:' ou mesn"'I a explk.1çlo para .1 c;~u.sa do óbito fct.1l. Por cs."t! moti..-o e peb possibilid.l<k da utili·uçio em processo Judicial, reco- mend.t se qnc pelo nlC1'KJ$ ~< pbcentas que nlo Miam de gest-ações mteu~.mcnte nOfTNi" sejilm guard~ducm refn . gcrodor por até sete dt:lS. de forma que p<'SS.lm SC'f resgata· d.u, se I'K"CcsúriQ.0 Recorncnd.t-sc, aind.a, que as placentas ~normais st.>jam ti:)tosr.lt:.das, o qLK" st tum a1itil cm caso de e:rt:lr:J\'Ío docspéci~. MODO DE ENV IO De modo ideal, o. placenta é exami nJ.da frese;\. Até st:r enviada, di.'\-e \t':r coloc.ld:l cm .u<:o pl.:htko devkiamentl! identtfic.ldo, mtcsr.a, <tm st-Cçlo prévia du mcmbunas ou do cordlo, ap..'NS r~o'ttl'<ldo o excesso de s.~nguc c refrige· ~<h .or 4°C.Ocssa forma, ['<'<~e ser prescrv;ad.\ por até sete di.as, ~1 fYCjufzo da qualid.orde do exame. !'.Junca dC\'e S('f congelada ou refrlger.ld:l d('"'coberto~ ou l'nvoltJ cm w m· pressas. Na falta de condiçõc~ de refri~r.lçlo, pode ser acoochoonad.~ em r«spK'ntc de tamanho adequado, con· tendo soluç~ de focmola 10% cm \viu me de, no mínimo, t~s \'('7CS o \-olutnl" d.a pbccnt~ no qw.l de\~ scrcolocad.a Km dobras. p.lt'.l nlo detôm1ar <" para ~mulir .a pefl("tfJ· ç.ío do fixador. De qualquer forma, .t fix.tçlo 01hcra subs- t.tnciJ.Irnente aspectos lll.lC.:rO$Cóplcos como a Ct)IOr<:~ç.io e a con~stCncia do 6rglo. J.lém dr,seu peso. que Jurllcrltil em et:teJ. de 10%. A refngtr.)Çlo pcx- tempo prolongado pode igualmente mocMic.lr .-.cor da pi.Kmtõl. do cordJo e d.u membran.u. No uso de gcst.lÇ.io gemei ar, C importante <JUe os cor- dões umbilicais scj.lmrnarcõKios, de form:. que o p;~.tologista identifique o cord~ que po..'rtl'flce ao priml'sro ~meo e o que pertence .1.0 M->gundo ou aos doou i~, :~e k,r o caso. A requis.iç.io do c:ume dC'\"C Sl.'f' a m;a1' CQmpkt.l pos· ~h·-d em lermos de tnform:u::ócs rde'\o-;antl',, u quats s.io necessárUs p.!.t:l o p.llologista f.Jtzcro d1agnó.çtico correto. I! interr~~ante observar que, mesmo no C:\SO de países do primeiro mundo, onde o accs.~~~ i infornu{lo c os rc· cursos técnicos ~o abundames. pode i~ i nda t':rristir adesão re!.lti\'.llmcntc restrita aos protocolos. de e:uiT'M!: da placenta. em reb~o ãs indir:.açõc:ç e .ate ao precnchtmento d.u mfoc· maÇ'Õl"!i na requtSi{lo.• NoçOu ~Aticn de Obstl tlícil. BASES DA OBSERVAÇÃO MACROSCÓPICA O obitctrJ. é o respomhd pela pr-imt:ira observ~ç:io m.Kroscópica da phlccnta, cujos dados devem ser anma~ dos., como o comprimento do cordão umbilical c o nú- m<'ro de vasos. o .lspccto dJ.s mcmbr-J.na~ placentárias e n das superfícies fct.Ü c m.ltcma do disco placentário. procedimento que requer apenas alguns minutos? NJ:o é demais enfatizar que e~te poder:í ser o ünico registro d.l obscnaç:io d:~. placenta, çaso o obstetr.l não veja ncccSSI· d.ldcou possibilidade de enviá-la para exame. O peso não precisa ser tomado de rot ina, uma \'e7 q11e os valores de rcfcrCnda existentes são rdativm; .10 peso aferido aJXlli a rctir,ada do exC{'SSO de sanguc, das membranas c do cor- dão lJmbi!ica 1. dur.lnle o c;amc amtomopatológico. ~este tópico, serão dcscrit.ls .1s .1lteraçôcs que pock m ser identificadas t:m um primeiro c supcrficia.l cx.unc e que sJo indicativas das anormalidades mais frequentes. ASPECTOS NORM1\ TS A placenta nmnul de ges!Jçao a termo tem forma hJ.- bitualmentc dhccXde ou Q\'Oidc. CQm v,uiaçôes que não ncc.;-ssariamcnte representam alter.1ções p.ltogCnicas. A superfície fe tal é rew~tida pelç ãmnio, normalmente fino,liso. brilhante c trJ.nsparentc, sob o qu:~l ~observa n có~ riem, onde CfXJ'("m os YJ..SOS coriónicos ou ab ntocoriais, derivados do cordlo umbJ!ic.ll a p.1.rtir do seu ponto de inserção, mais comumcnt.;- cxc~ntrico ou paraccntral (Fi- gurJ. 20.1). As membranas se inserem na margem do disco placentário l' são representadas por l mn io e córion, aos quais se .1dcre J. decídua capsular. A face matema em con t.,to com o leito de ins.;-n;J.o da placenta é represent:da pela plac;1 bas.1l, constituída por fina camada dt: material fibrinoide e dedd1u b.ual, podendo ou njo ser total ou p.arci.Jlmcnte di\'idid~ cm cotilédones ("lóbulos" dividi- dos por .septo"> qu;;: p.u ttm da placa basal). Tem color.~ç.'lo normalmente vcrmdho-t'$curo, brilhante, podendo conter focos .;-sbranquiçado.s de cakificação_ O cordt'io umbillc<ll, cm geral <:om compnmcnto de cerca de- 50 cm e diâmetro méd io de 1.0 cm, tem geleia esbrJnquiçad.l c lr~s vasos - duas artéria\ e uma \'eia. Entre as tàces f.:tJ.! c materna, silua-sc a placa \·ilosa, repre.sentada pelos troncosvilosos c vilosidades cor iónica~ (onde circula o sangue fet;l l, r rove- niente dos vasos coriónicos) c o espaço inter"iloso (onde Aoomal ~~ da Plat eou, de Cord.lo e das Membran;,s circula o s.1nguc mJtcrno, pro\'cnicntc dos \'Jsos da decí- dua basal). Na pbca \'llos.l, process.lnHc .H t rO(.as gasosas materno -fetais. Figur.a 20. 1 I PlacentJ. oonrul ck gest;~Çào a. termo, \i ~ta d:~ supert1cit' fetal, com con:llo umbtlkal. As mcmbr.1nas for.un retiradas. V(r Prmrd1a Cdor:da. ALTERAÇÕES DE PESO E VOLUME A placenta volumo~a e pes:~da (pe;o acima de 6SO g na gestação a termo) poJe ser indicativa de diabetes. Quan- do, .Mm disso, for pJ.lida e com nitidos iii na is de edema- friabilidadc Jos cotil&lones e cnm liquido t'luindoda placa vilos.t - o feto é, <'m g<'r.ll, hidrópko, sc.ia ern consequéncia de isoimun iz.1çâo matcrno·fêtal, quando a hidropisia fcto- ·pbcent :iria pcxle ser e.xtremam<'nl<' gra'lo·e, seja. na hidro~'i· si:~ não imunedequalqucrc.'lusa Pl.r.ccnt:ls pequ ~nas esf.'c(l presentes em casos <k crcs- dmento int r~mtt'rino restrito, quando ~e as~1ciam fre· quentementc a outras alterações do par6tquima.! ANOMALIAS OE FORMA I! I M P LANTAÇÃO A form.l d;t placenta pode \'iiTi.Jr de acordo com,, ~ con· d içõcs do So.."'U l6to de impl.:mtaç.lo. Não é rara a presença de lobos - placcnt;\S bilobad:Js, multilobadas - em geral separ,1dos do d isco principal por uma .trc.l de membrana ondC' correm ~·aSOs calibro~os. Tais v.uos, desprovidos do SUf-'OTtc oferecido pelo parênquima placcnt.i.no, s.\o smcetívds de compre<;s:io por partes fetais ou de rotura, ;\maneira do que ocorre com a inserç5<> velamt'.ntOSd do cor&io umbilic;d, com comequf:ncias &obre a s.z.údc dQ 309 feto. Lobos accs.sórtos podem ~r cau.u de comphcacOcs resultmtes de sua rctcnçlo na cavkb.dc ut<."fina. A~ ~nomalias de unpbntac;ao •ncluem: .-\r.om.1lms dr.IO<'tl!turç.fo, representadas pela placen ta de in~erçlo ~Jixa c pda pl ~centa prévia. Diagno~ tlcada!> geralmente Jntcs do período cxpulsi\'o, não lllO<>lram c.ar.tcttrístk.u macroscópicas própria\ além do ponto de rocura d.u membranas. m.lis pró- ximo d;~ m:ugcm dodi.5Co pbccntirio, 'luanto mau b.ai;ca a in~lo cb plM:t'nta em rebçio~óst.o Ul· temo da rndocl:rvKe;" p!.1w1:a amla: quando há defid~ncia de formac;lo de decidua e os vil~ pbc:enUrios c o tro!Obbsto estão cm cont.110 dircto com o miomêtrio. Di~tin gucm·sc três tipos, de acordo com a profundid..1de desse contato: placcnu. acreu simpks, quando m viloscstloem contatocom o 1/3 interno do miO- mmloj plact'fllóllnefft:l, quando os vi los abn('am o 1/3 mkl1o da parede; e placmt.l pcrcm~ quan. do se infillr.un até a ~roq utenna. T~i<> anom:ah.u de implantaclo OOMumam c.msar hcmorr.agu no pós·p.utcy, frequentemente resultJ.ndo cm hhtt:rtc· tomia, únil';l situ.tçlo na qual o patologista pode diagnostd·la, inequt\'OC3mcnte. ANOMALI AS I)A INSERÇÃO DAS M.EM.BRANAS O trpo m;~is importar\IC de placenta cxtr:~.corial é a pb· centa circum•alada, n,\ qu:tl as membrJ.nas se inserem C' se refiNem internanwntc .i m<lrg~:m do d isco pi..lcc•lt~rio, deixando borda de parênquima \'iloso praticamente desco· bcrto. •penas frou.umtnte aderido ao córion (Figura 20.2). VcrifKõl·se t'm ~das gest;açóes e S('U signifx:m dín•co é .l.inda ohKuro, sendo rel;uad.l ó\ssociJçlo a cre~mtnto antrauterino ratnto, hemorrag•a m<~tema c m<~.IIOnna~s. entre outras rondiçOO? A LT ER AÇÕES DA SU PE RF i Ct E FI~TALE DAS M EMBRANAS PLACENTÁR IAS Asupcrfkie fd;~l d.t placcnt01. é o:m<rtitukla pdo lmmo e pelo córion $ubt:~ctntt', os qu::ai' se retletem na m.ugem do diSCO p!.Kentino,. (ormando a bolsa amnióc:ica, 3 qual :uJere parte d..t decídua que rew·stc J. cavidade uterin.t (de· cfdw capsuhr), corulllu1mlo as membrana.~ pbccnt~ou ou feta.i.._ O :lmniododi\00 pba"ntánoê uma m~mbr.m.l absolutil.mente 6na, lts3, tran,parente e mrolor, :atTOI\~ d.l qual se veem o córlof\ c os vaso~ conónkos c-, r.:omu· mente-, na pl acent~ :1 termo, pl.l:cas branc:~ce•1tas de fibrina Stllxoriônka figura 20.21 Pll.cenu extr.aavul, CIR:'unv.a!ad.J.. com mem· bt.tnas rcrorud.a.ot 1'\ourbonl:a de p.a.ri-nquimateblni(Titt' txpn<to. nlo rccolx-rto porcórinn. Noto~r airxL. colonç:Jo amarrlo·rSH'rJl'J.da cnnfenda por imrregnação meconi;tl. \'.•ri'rrmd;aCo!,.,rid.!. IMI'REGNAÇAO ~ltl.'O:'IoiiA L Car:acterm.d:t por color1cão m'<'rde~d~ ou ,'tf'Ck. ·amarei~ o d.t SUIX'rllcie fetal e das mcmbr.ana., coofend.l por deposiç.Kl de ffi('(Ómo el iminado mtraútero em sitU· Jçócç de hipóxia .mtenatal {Figura 20.2). Q\Janto m:tis longo o l~mpo de expoStçlo ao mecónio, mais intcm:1 seni a impr~naç;lo l' ..1 colorJç~o1 mal<> amJ.relada, traduzindo fagocitose e dcgrJd:lÇSo do ptgmcnto mcconiõll pflos ma· cróf;agos do córíon. M~n10 rt"Ccntc (\-erde escuro) pode kT vi~o em p.lrtos c.Je .apr~t.aç-lo péMc.a.. Resultado gcralm~nte de 1nfcr.:çãu tr.ansamnlótica, ma i~ comument{' b.:actcri:1n~. Ne.ne caso. o âmnio do disco placentário e tarnbémdas m~mbr~nas perdc.l tran~rfn. cia t' se cspe.i.Uo, em p;lU \'3ti.h-cl, ~quírindo color.u;âo ~ branquiç.W.:.. ;ama~i.ad:a ou ~'Sl<erdnd.l e. pot"\\."Z1."\ ;upK to fr.mcamcntc purulento. dependendo d;~ introskladc da inll;amaÇ;Joedo a~ntcet1o!ógw:o (Figur.t 20.3) Figura 20.3 1 Conoomniomte :a~;u<h. Surerflcic (ctal mostrJndo pcni<l difu~.l d.t tr.an~p:a~nci.l c <"Sf>l'SS..um.'flto c co!ooção cs~·cn.!l·ada do ~m,lo. Vrr Pr.u-d:a Co!('ri.f;l. Á\tNIO~ODO'iO Apai"CCt'ct."lfT"IO oomft"'SSStJ.''qU(TI(~ t"J()ÕJ).;)§ou pbca dt!p051e< nasupert;<>rdolmfllopix<'n!.lrio(Figu<> 20.41quc podem também !>eT mos nu mcmlxana.( e no con:ho. E.sti pre.entc oo ol.igoxlr.lmnio e rtStlha do atrito de pa~ ftt:u~ com a ~uperfíacdo lmnio, col"n e.~~iaç.lo docpitdio amnk}tl· coe de elementos d;'l epiderme fct.al e "érnix,quc se drpos~tam sobrcoâmn)oese..dcrcm.tdc,IÜrmandoaspbc..u. Figura 20.41 Amnio nodoso. Múlt1ph: nódulos pn'1cntcs d1h1Samet1tc llJ. superRcie do flmnio cm caso de age~~ ren.tl bibtcral. \la f'rmul:a cmr.m.ln. Ro s t.RAAMNIÓTtC',\ Dea.usapoucoconheckb,podeserdedlfieil pcrctpçlo qu:u,&;,discreto~. ou forntJrf.un~ de àmnio roto - .ts brid.u ou bandas amnM;tins- que erwolvcm parte.~ fetais. As bn. A11cm~!i.n da Placenta, do Co1d.lo e das Membfana5 J:~iOCJ.siõrum, no kr:~ fmón'IC'no.s dwupti\uo. degravid.a<k \•.t.rii\~L comn .ampt•U<.aG ck cnremidadcs, g.l\trotqUi(C, fenda Llbi.;~;] c palatina e def"tonos ck fechamcmodo tuho neu ral compondo o quadro d.1 .~cquéncia da rotura amniótica. podendo tamb~m c~1u ~01r con ~triç~ do cordão umbilical. Roulb de compresslo. inn.lm.tÇ.io e outros mt"QnU· mos menm conhecldCK. q~Usc sempre com aco•llct lmcn- to fetal de gravid.ldt' \'3n~vcl. Os v .aso~> trombosados slo dilatJ.dosc de consist~nc:b rlgJda, mostrando e~tria~ de cor \'Jri:í.vd, de \·crmt!lhu e-.curo .1 branco-amarelado, de aconlo com J Khdc do trombo, ao longo da lu:~. va~ul.u. A trombose de vao;os corM'Inkos (kt.us) nlo causa in(;arto, nus och1~o dos v:tsos: tronculart5 e '";lruos, com csdc~ e h1potn•lí~ d3.5 viloskbd'-'S <lp3rtntcs m~optn~nte como ireas p~lidu nas ttgKitscorrcspondentes. C ISTOS CORIÓ~ I l'(l" Cistos isolados ou, m.ti~ r.1ramemr, múltiplos n;a supt!r tlcie tNal d.t placcotJ. ong•nam lede áreas de depo~içlo de fihrina subronõniC'.a. com pmMer:~ção de c:élubs do trof0bl:t...,.1o intermed~no. Contem liquido seroso am3J"C'· lado ou hemorri~x:o, frcqucntcnlCnte t,•d;atin~ (Hgm.t 20.S). Não posS"uem ~gniticado clínico-patológko. a nlo ser quJndo aNx:iados;. trombose subcorial m.xiçJ F""'Sur-.1120.5 I CIStos conõruco.~ mettplos,decontc-üdochro ou hmlO~co,c-m c;uo de C1"e'Cimento fetal ~to. \1N" Prwn..l:a'Cf'kmJa. 3U ALT ERAÇÕES DA SUPE RFÍC IE MAT E RNA AsahcraC'Ocsmaascomunsedesign•lladonnâ\~1~ rtpresent.:ad.n por: Edema, p3lidez e friabihdade, prr"mle$ na pbcent.1 hldrópJC.J; mf~rtns: ~de ocorrencia comum e vistos ln.!. iS fa- cilmcnt;;: 2<l :; cort;;:s (Figur.t20.6). Na supcrRclc tllJ- terna, são mais apJrentes quando antigos, como;irr.u nodulal"l's brJ.1K'o-anwdado, de consist61ci:~ t\rmco; Figura 20.6 llnfartos p!acmtários Tl"t'entes (J.\·cnndh.1<los) e an!JSOS (brrmcos), vi~los na superf'Kie de corte dJ. pbcmta t'm awdc rli-«llmpsia/«ilmpsiJ.. Vrr Pnmr/:,1 Co.'orlda. Hcrwtom:a rctropbccntino: rxpms.io mor~óglca do drJCOUmmto prmuturo da p!;Jcent.a. 3pram1a ~ como ro- <igub dr \'CIIum.;o e localincJ.o '""an.h"els (cmtrõ!.l ou margmaQ 3derido~supcrflacrquc,3o.serrtrir.tdo.de.ndepr~Cr.llt ri~ (FJS11r:l lO.i),OO<k, rmger.aloplrinqUtflU apt"éSI.'Ill.l.· i't mfouudo. Tem COf \'rtmclho-('S(uto qu~ndo 1\Xt'ntrr arn.~o re!J.Jaquando :l.migo, d:a mcsmaformJ qur o inf.tno .l<lJ<lCrntt.. Calcificações: s.i.o muito comuns. apm•ccndo como pe qLK"nas irrcgul;u iJ.WCs cndmccklas c brancacenu s como gi7, cm quantidade vari:ivcl. Não térn significado d lnico c c~u m~m representar ~penas um ~na I de m.~oturicbdc pbc~ntJri.-. A LT E RAÇÕES D O CORDÃO UMBILICAl. Con~dcrt.sr que o comprimento do rord.io tem reb- ção com a mtC'nsid..de dos movimento.\ fctou~ no útero ~ de =apf0;{1mathmente S0 cm n:a b-c.<taçio :t t~'f'rt\0. O cor- dão umbilic;~.l cúntém tr~~ ~-Jsos, sendo dws attérLu r unu \ 'Ci.l, c~ r«obcrto pela gclcta de Wh~ rton . figura 20.71 Hematomõll'\'ti"Oplwmtirio. Notar c.xtcnsa dcpress.\o mteriforme de1ucb !'fio ''Oiumow lu:matoma u~1.o ao bdo d.l. pbcenta \~tr IY.toed.a Co/Mid;.~. Al\o~L\LI.As m . IN\Hu,; \ o As .anom:aiW de m'iei'Ç'.ioüo n:pre.~nt:kl:lS ~l.a irucr- ç~ marginal (na perifen.adodt~o plox:cntlrio)c pela inK"r- Ç"~ veb.ment~. qw11do o rotd.lo SI! ~mpbnra nas mem- brana~ tos , '1.-;;os pcr,orrcm tr:tjcto nas mesmas .lnte-s de ~c imrrircm no d1sco pl:J.crntirio (Figur.l 20.S). O cordão margina\(Õ associado .1. aumentc1 discrt:to Tl\t ri.\co de rcstri- ç~odo crescimento ffotJ!;;: de n:~.thnc:rt:t l id;adc.jJ ain~rção vclan"K'ntos.l tem ~ignificadop.ltogên ico cb.ro, por ser mais frequente no di.lbetrç materT'I('t, t;~h:~.gl\mll, idWc matcrn.t avançada e em sfndrorneo; malfürnuh\'U7. l: causa de hipó- xâól feUI atribuída à comprC'S'Sào dos V:lSOS. com trom~ suhscqucntc,edccomplw:-J.<(IcS m.a..s gr.n'("S.como .a sua ro- tura- C'\f\"'Ci.llmcnlc na exut~ncia de t'li;.J prn1il, bando â P""fda sanguinc.:a fctJ.L pot\'OÇI.dmcnte c.atastróiÍca. f igura 2D.8IIn~ \'t",amenWQ. O cordlo se lfiSa'(' a alguns crntímeC"r()'l da bnrd~ pltctntina tos \':UOS pttcor.'l'lll tr.ljt.'lo rus nlt'lnhrJ.IlM ~n11•q 11e :lbn.ç::.rn J1Kn pl.!.crntáno. V!r Prw>Ch.l Co.1Md11 CO\IPRIM I1,.10ANOM.. ·''AL Cordõc~ curtrn (memores que .15 cm no feto :l termo) s.lo vistos~~~~ condições a~\ocud:~s à b 01iu movl mcnt<~· c;.\o fet.1\ c. n);li.o; r:n:tme:ntc, como parte de malformaçOO comple._us,~ d1am~a anomalia do botryJ!.:~!kou sCndrome docordãontrto, lluandomcJe lO cm ou menos. Cordôe\ muito lonb'O-' f.1vorccem o aparecimento de circulares, nós. prol.:apso ou mud.aç.amento cm b'\!meos monorori6nicos mooo .. unni6ttcos. ~6;, \-erdadcun~ pedem ter importância na morbinmrt.dkladc (jU:lndo apertados o suGcicnte pa ra Cilus..lrcompreWo l,";lSCular. o que deixa Sinais mõ~croscó ptoos (~cm.a, trombose, NrritJ.mcnto~ S:lo r.1.r~\, mas podem ('5\.J.r :Lh<Xiad.ls l morte ftt.ll, especialmente :u conuric;i>es localiLadas a J cm ou me· nos da extremidade fl-t~l ~"C'-SC procurar por band:.s .amniótiC.l.S. Al.TER .. \(\It ~ DmóV\W~ U)t811 1l:,, IS A rtlt lfl llmbiliml tí ltlm: presente cm 1% das gcsta- c;õt~ Apesar de -.a1 ach.1do 1'>01.1do não Jn(hcar nsco fet<~l :.umcnudo. ~ cocontr~:l maJS fttqum- temcnte quando existem malf(mnaçÕl'S fetais; tamUém mostr:t frcquénàa aumcntad:t nodiabdrs mattrno. C$p«13lmcnte ~m mulheres que d~~ \'olve-m acidO'>C, ~nas pbtrnt<~.S semeia.~; frcm:bo~t , rdnua, l!rmormsius: troml'Dse isc,lada é r.lrJ, mas pod~ ~ta r as..sociad.a ~ compres..ti.o \'3$CU- IJ.r: edema dagclria ~comum no dt:lbet~ e-cm pb- cc:nt.lS hidrópkJs c seu srg:ni6cJ.do é desconlu.'C'.do; hemorr:'lgiilS pertvJsculare.s surgem conmmc•llc Jur~ntc acxtnu;~o c não têm Sl&!lif.cado.. é Impor- tilinte lcmbrarq~ procedim~IO$am·.ui,"'S,como.a cordOC('ntcsc, podrrn se comr.\k.lrcom trombose c hcm()Tr~gi:'l s do wrd.io; Jur::cu11lt oufom~tt: .a inRam.lÇlo de» vasos umbili o1s, cspecialfTK'ntc quando mtcn~ c: acom~nh.a d..l de mxrose - funiculite nccro~<~nte - , pode ,(cr identltlc.l,b macroscopic:amentc como acentuJdo cs~'Qmenlo ~rillnquJ,çJdo dos va~ VJd\"CI1 Anomali~s da P~crntõl, do Ccnd3n e d~s Membtan~s atravó da gelei.!. Est..S. prrsmte ~m infecçQeS bxtc· nan..u porvio~o~mniÓhc ou hC"malOboênia,como na .silihs ('1'\.'Tadi~ntc): mtp.-rp!r1Çi10 mfc.-mml: pode ser accntuadJ no COI'· d.to, com ~~~~raçao d.\ cor, de fornu scmdhomtc ;\ que ocorre com as mcmbnm<~~ e. C.1US3 de \":110· Ctm striç~o c, quancio prolongad~, de bUc-s deg<>- nerativ~s: d.ls Cl~ula ... musculares da camada ,nc;du dos \'<l.WO. umbtiJC.us, com repeocm~ frt:us que podem :oer gr.wcs. P LACENTA GI! M . .ELAR A morbid:tde c a mortalidJd~ perinat..tl ~o mais de· \-adM na.o; gt"tõl('ÕCS gemei ares. comparad.u com as gestJ· c:Ocs unicu, Rndo ma i" importl.nlcs nas monocoriôniQS, d~ido .\ pos.síhllidade de ~indromc de tr:~onsf\JsJo feto re tJI (roortal!d.J.Jc de até 70%), hfm COITK' a complkaçÕ(s relacionad.n com mscrçio .morm..tl do cunho c .i m;JIQr ancidéncu de COT10.1mniotl1le . A!L>m d.l ob.servaç:ao d.u .l it~raçôes j.\ comcnt~d.u, a pLccnt~ gemd:tr dev~ ser c.lt.lminJ:da pel.u rat.õ...'S cirad.u a~un. C.\RA<.:TERII !\(.\o D.\ Zu;o\IDAD[ As. pbccnta' monocorióoic.l" são cancterístkas de ~nu.•os monoli~·óticos. Entretanto, quase l/3 dos ~mco~ monoligotos tem pl.Kent.u d1coriõnicas. (undKbs ou se· paradas.Exameportr<~n.silumi~UÇ.\odo~odemem~ n ~~ que divide a~ bolsas, hl'ln como a inserc;aovclamcntos..1 do cordão, oriMtõlm Jl.l c<~ractrriz.açio da plan"'t.t mono- oori6mc.J..:::" llll 'TIFIC\(,....\ 0 D[ANI\ ., 1'0\IOSf'i: VA\Cl!L-\R I:.\ Em &-era I prtSC:IIlL':<i nas pbcerltas monororiônicas, as J:na~lomoses \':1\Cula rcs são muito frequente\, mils dinic:a mente importantes apen.u quando resultJm nJ ·sfndromc: de tr.m.Ji.Jslo feto-fetal", obscr\'ada de (orma dássiCJ nJ. cxist~ncia de Jll:\~lomoscs artérÍ(I·venos.ls. A observação de :ma'itmnos<'S éobtid.ada injcçãode .oaroudc.,.uh5tãncia~ OOJJRIC.Sdurilnt~OC'Llm~d~ pbcrot;a f~ ' PRINCI PAIS ALTERAÇÕES PATOG~NJCAS DA P~ACENTA A pbccnta re.1ge às~re~ com ~1.l~ nem wm· pre e.specíhc.u do ponto de vim euológ.co c ~lgtum.~ dt su..u ,\ltcr.tçõc.s p.1togê-nicas SJO .tinda poucoconhecid:.!. cm sua g~nC'se e seu signifi.cJdo. Como a pl:acrnt.1 ~ dr· ~nvol\•e continw mente e se modifica com a ocorr~ncaJ. 1.la morte c rctmçJ.o do conccpto. a avaliaç3.o d.l nornulkbdc .: a di!t:nmciaç.ão com altt>raçõcs patog~nic.as slo, porvtz('J, dificultowh .. ncs~s casos. As principais condi(õcs que are- Iam a pbccnta c qLK' sãocausadcdocnça ou mone pot·rin.l talpockmscr~rupad.unasct~asde~ta,asegu.r. A LTE RAÇÕES VASCULA R ES São decor~ci.l de d1.uúrb»>s t.:.nto na ire.t <k catcul.l· çoiodo sangue materno - v.uos útcro-pb.cent.irios e es~ço intcn·iloso - quanto cm v.uos (ctats (coriónkos) 0\1, aind:t, rdacionadosJ cckmadop.1réoquima vilow. v~ ... o .... \tA.nRxoo;; r E c; PAço tNn:Rv tLoso Arlcncr-1t~o.1 lk...irl:ml: kw drscrita ongm:almente n:a pr&«limpW/ cdimpsí.'l e n:1 hipt"rt~ns.\o crón• ca, r V~:l. t.tmbém em d~ de b.1se 1mundt1:1., ('Orno o hlpus errtml.l.l0$0 e ôll ~ndromt de :~.nllcor pos :~.ntil04'olfpidcs.Acomcte .utt'riol:asdo le1to pla.- cmtário ou d:1. dec~ C3P"'ular, njo mod1hC':1.d.u pela. inY.l~;io do trofobbsto, c carJctcmJ-se por ncc~ flbriooidc dJ. parede .lrteriolar e prtsenç:~. <k m.tcrbF.l.gú~ contendo lipídios (Flgura 20.9).1:..sU a.(SOCiada a cro;cimcr\to intr:Juterino restrito e ~rd,.. fcta~ por J.ltcraçãoda perfuslo pbce11tária,c tr11>~lra corrdaç~o com alterações d3. Joppkn•docimctria de arléru.s uterinu materna.; n:1 prê-\.'Cl1mpsi:.." (rifarl~ ocorrem em gn,.·idcu.~ nlo compltadu. m:a< ~;~o pRserttes amtCTU:ticamcntc nu cood1· ções .LUOCi.td:.s 3 doroç:J. \-ucubr (trero pbctnti ri~ como a pré-edám~ia!«lâmps•oa, a hrperteno;Jo l'SSl'fiCIJ.I, o dubd:~ e o lt1pu.s mtnn:.atow S15h~ml ro. ÜCOC'I'Cm sempre ~m con~uencU a •squcmu. p<'IT interrupção ou reduçi o dosuprinlCt\10 sangul- nco pelos .. -.~sos malcmos. Cl!zando ~m:olv~m lO% ou mais do \'olumc placcnt.irio (' rnncip.il.mco:nte .se sio Ct.'t'ltraisc extensos, slo fortcrrK'ntc associa~ l morbKbde pennJ.tJ.~com restnç.io docreKimento intr.~utcnn(\ h•pó·ua ftc:al e óbito; Figur:a 20.9 1 Artcnop1t11 deddu~l ~hcroJOtogWU. de curtc- hiYológicodc-(eitoplxrnUríoem CJ.SO de pré edlm~Ol, mos· tra!'OO necrose tibnnóídr r macróf~'OS cspumi)S()S llJ. paiX'I.fe de olrtcrlok\ cspir.ll<ldt I h rw:cha r"<m.:it;l ro/;m.i.J. l:m:atcma ~lmpl11mrl.'lrio: apr.:~ocnta·sc d inkamentc como deq:olamenro pren1:1turo dJ r-~accnta (VPP) e e tré's -.ves m:ai~ fn..-qucntc na p:t-e<llmpsia/ edimpsU. originando-~ de rotura de vasos da deci- dw.Em l/3dosc..a50$,nl.O há DPI'dfnkoeoim-er so po<k ocom-r. hli drscmo, oa•nda, nn :~.~0ei~ão com uso de- COC3Ína cm ~rm3 de rrud: e tu uma. t: fatotdch•póxu.kt3l~lmcntcquôllndomucia do.ldomçav:~~•Lr.ecau"3dlrct.adcóbito, quando whnTKlS<J e de local•uçlo central; IMon~ llo e.spaç~ lntt:mlesc: recente ou anlig:a, é lesão comum, de causa r\~0 intcirnnX"nte conheci- da, ser1do rnais fi'Cqucntc cm casos ri e incompati- billd.,dc sang~.tíne,, (R h ou t\BO) e pr~·l·cUmps.ia/ edâm)"'ioa. O trombo é composto de mistura de 5.lngt)C fetõtl e nl:l.lcrno. Tem, cm gcrJ.l. pouca 1m· ['QrtinciJ. dfnic;a, exn'tO quando SC' r.:lxjom. .\ hc- momgi:~. &to-môlltcrn.t (tQn.splaccntiria.).qt)(' pode CliW.t :u\C'mU f1.'1J.I, amlml~~ htdi"Of'I.JI;l, isoimunt- ucão ma.trma c ób1to fct-::~1; tnm:il'lut .rubaw:&nca: m. con\IJeradJ .antcriormcn- 1.: uma 31tN':Iç3o ~~ecundim.:. morh.' ft"laL por Sl"! l'ista <JUlse ~mprc cm .abortos de Sl'gundo trilll("s- trc e crn natunortos, por V("ZCS de forma m<KiÇ<l. for- mande) a chanwd:t ·mot ~· de Breus. 1 loje seJdmite que~ StC a caus.a d.a morte, por~ encontrad.l ('mbor.a n.n.mentc, em n.ati\'1\'0S {g..."'Tõllmune as- sociad;~. .a outras altcr.lÇÕCS n.1: placm1.1.) coo puto pré•tcrmo com morhid.1dt.• perin.ml; dt~çJo,kjbr.Mpuiv:!OS(J N.iprescntccmaté22% das placcnw.." a termo. De p.uogenese pouco ronhe· cida. p.artee mais relacionJ.d.l a turbulblci:~.o csta..e e trombose do espaço intcrviloso do que a doe-nça v.lSc:ub.r Utem pL.ccntitU. Rclaaona·S4:! i re->triçào do c.rncunmto intr.J.utcrino! cm S"ral qwndo aco- mete maas de 30% da irc.1: pl.aç('nt.\n:t. Dq>osiç.kt de fibnna p.."'rivilosa difusa c cordão u mbllk:~.l mui· to lonboo s:'to comumente .usociados c sua prancipal consc~uênd:t~éotrm:~otomooofluxodos.lngucma temonoespaçoint.ervlloso; 'mj.lrlo' da tu .. {('laflw twtlm11': causa _i .i c~t.ahdec!dJ de perda fetal c morte pcrmat:ll, ;~ lém de crc~mento intraut('nno restrito, •mpropcQmentc dcnominildo "inf;;~rto· do as:saalho mate roo (deposicàode fibrin;~ oo assoalho matemo), e condição rar.t e de etiologia obscur:l, prcwawlnx-ntc rebdonada a causas imu· nológk.as, nnbora :trll'l"ioJnti;~ ckx:idual poss;t e-stu prcsmtt'.Apr~nt.l mco~oniticatn·vde r«<f"Tência em got:t~çúa: wbstqul'nt~ 1fombost: J.Prt'S\."'1\t.a ma as frcqUCncia em C:\ SOS de dia- betes materno e pam alguns aurore.~ é consider.ld.J ekmento di.agnóstlco da doc:nç&.13 I\xk t;1mbém re· pre<õentaro:tcn.Qo de trem~ de ''aSO umb.lic:al. e. c:mu de n'IOruichde e mOC"talidtde quando compro- metecxtcns.'\osigniho tivadolcitovJscul.lr(.SO%),n.1 .1us..."'"lci;) de outras INX\ placcnt:iri.a~ importJntcs; c~>xtlt" nUmero aument;ldo de C".lJ>IIues , .. Jo. sos (mais de lO ,.-·asos. cm lO ou mais viloo. por lO cam}X'IS micnJ.~ópicos cm aumento de 10 \'e~es}. E 3.'..\0Ciold:l J. diabetes mat«no, hipóUl fct.ll c:n'xlK:.l e lesões inlla.nutórias c p.li'I!Ct n~tar htpcrplasia \-.ucular compcnsatón.a.11 A cxtmUo do .lC"On~l memo \'aloso varia c pode se relacionar oom mocbi- chdc pcrinatal. ~ão r.1.ro M: as.socia a corioangioma.; cndo.'tiS(J,,'cpmKl htmlll"dgml: bio não inO;umtór:a..dc ggn,fodo e origem ina-rtos. a~ ~ morte ~I Anomalia~ d;a PIKenta, do Corc:Qo e d.ls MembranM intrJlatcm, mu, por Jlgun~ ;mtores, ccmidcrJd~ cvt n- to Sl"Cund.irio ou tcrmanJ.I. P.~;rece <.'Star n.Udonada a condiçõo que .mmcntam a~ mnsmunl, em e-.'encos como CO!nf""C'.Ss.'lo ou trombo5C' ck \"asas um· bi!icJis, olm:rrando·se lcs.!o ('lldoteli..J~ utr:n~S..lllk'n todehcmki3-(Calter.u;õesvilosi.UrU~\~CIXcs..1· Fckma. da.s \'aloud~ conôruc:a" d1fUso ou cm Jrus [o.. ah1~da~. pode scr encontrado no dtabetes., Lncontpallhalid.J.. de R h e processos inlhmatónos (vilosiu~) associJ.dos a infec· çóes. A plxenta hLdrót•Jca.com ed:-ma gener:~.ltz.mcm geral :t~companlu ~ h!dropdJ.I. fet;;~l, qu.dqucr que ~ .1 sw. ousa. &UI"(" OS mccanumos de morte ftt.al n.-la.cion.ad.a 3ocdcnu '<'i - ICK<"t, est.\o 3. n..-duç3o do nuxo de 53~1(' lll:l!t'ffl{'l no csrJ.ÇO intervilosoc a. compre~sJ.o dos c~pibr~.s v1losos cxerckla pdo .aumentod;~ prcs.~o hidrost~tic.a no~roma dos v1lo~. A LT ERAÇÕES DA MAT U RAÇÃO I~ OI P EH. E.NC IA ÇÃ O V ILOSAS M-\·1 UR...\(,:.4.0 v,. 0~-'ACI:LfN.AilA "AcelcraçlO do amadurccamcnto" d..ll vilosKiade5 cori- ónk:as é observ.\da n.t doença \'.LKular út('ro-pl:t~cwt.iri~, como na htpcrtensio ;nteoal crónica ou pre-cdlmpsia. ltcprl·sent<l, de fato, n:~posta ad.lptati\·a a hLpoxcm i<~ vi lo· sa crónica. e tent~tlva {na \1!rd~de ineficaz) de :wmc-nto da .superficie vilosa dt troc.u, q\Und~ junt.lmcnte com 3 rc- duç~ do t:t~lll.lnho dos vil.os c aumento do número de nós sinciciais, observam se cspcss..1mcnto da mcmhran~ baSJ.I trofc:,bl<istiQ c hlpcrpbsia do citotrofoblasto. Correlacio- na-se com ClU(imcnto intrautermo restrito~ óbito ft:t:al RerA~tuo;o.oA .VII\1 u RA<,.ÁO Vtt.OSA Pn:sente em condições dl"\"ttS,U como dLabctl'11' m.i;ter- OO,JnfCC"Ç(-Je.S como3 !>ifilis, 01nemJa ou insu6c~ncü c.~;rdi aca fl'lal c nJ. hidrop1sia imune e 1\lo imune, pode l.lmhém .,~r obscn-·adJ. «!fll natimortos pré-termo ou a ter roo, sem c.auS.J: cxplká,-cl. Q.\1ando da(uu_ e considcr.ul:a respons;;i· wl por hrpõ:m fct.al. 3:15 D l \\ti\'llHI,fi)AOE VttUSt\ Termo usado p.1r.1 defin1rp.ldr.lo •rresubrdc matura- ção que, <"m geral OCól'l'C de forma difuo,.;a, enrontrandose d,fcrentc.s fuses de mJ.tur.·u;~o Yllos:l em án:;,~ .1dpcrotes. t. frequentemente obscn•.lda n.u mfh.maç('~~ c cm ~·b.ccni;U de Jl-tos ronadml'~ de cromossomopatiJ.i, t:omo a trisso · mu.docmnmssomo 18. ALTERAÇÕES INFLAMATÓR IA S CORIOA \INIU:'II I IT AG UDA :-.J,\ rT1.11oria du \"\.""ZCS, t auociacb a •nf«c:Oes bacte· ri-anas .t.scendentc~, IJmbém ch::amadas tr.-an5amniótica~. <)\1<' ~tin~oem a cavidade Jmn i{Ítica via cJnal cervicaL cum mcmbr:mu rotas ou ;~parentt'mt>ntc íntcgrns. A rotura das membnrus pode se dar J" n.1 \'i~ncta dr: mA.:~m~.lo das me-om.u c csti n:bciorud.:~ a f:.ton.-s J.ind:a poUCt> dci\'ro..U- do~, cnuc eles a açln da fibrOI)C-Ctm:a, de prnsta.g!J.ndin.~~ e o cqu ~llbrio t'ntrc a~ protC.\.Sl"S leucocit:iri;1s c bactcri;tnas. A corioamnionitt: éc3US.1d.a p<lT vária~ bactén.u <~n:.eriJbi c.u c .acróbcu, ~ nuis frequente a mft'C'(lo por- ente- roNc:r~n.:~s, Stwpi!)~««CUS co.:~gub.se-po!'lti\'OS, EKhmduil ( llll. fu.;ob.J.ctéri.l.s c Nm,<tna g.:morrlrotat. S1uptrxo.::cus beta-hcrnolltkos do grupo B s;.o caus.1 de pneumonia fl('- onat:~l gra\'C, Ultim.ameme, tem stdo mais di.:~gno~i<:"'da a infecçlo por .-"IJ<cplasma homit::5, Cltlattl)'íiz.1lmchmo:ah.< t llf'Np/.,Nultlrrahh..'l''"· A l.u:rn.1 mm~ogtogtntJ t respon- sável por mfccções tanto ascendentes qu;mto por \"ia he· matog~nic;~ . Além de hacttria~. a cor)(),unmomte t;~mbém pode ~rc.1uuJa porvlru$ (herpcs~·frus) c funb'Q$ como a Candul.11op. quJ.ndo os focos inflamatórios .-.parecem ma- croK"Pa.mcntc como um pontilhado rsbr.:~nqu1ç:tdo na ~upcrflcic fetal d:a-1 membran.u c, mais c.:ar.actemtk.J.men tc,docor.l~oumbi l ical (l"•gura 20.10). A corlo<tmnkmitc :tguda c.vacterir..a.-.sc tnlcro.scopica- mcntc por in hkr.-.do infl3matório de polunorfonudearl!"o nrutró61oo- no imnioc no cónon, de intcnsid.lde. \-":ni.ll-cl. podendoM.-ôK:ompanh.ardenrtrosc.nucroobsctMosc~';lS culih.', com trombose. o~ o~gcntcs mkrobtanos ocm sem- pre \~) vu/vcis, mas podem ser faci lmente encontrados, como no c"'so da LL<tma, viSt.l. no epilélio :muüótJCO. Seu Slgmliodo díntco é <k gravidade \'.l.riá'"-d, sendo C3U$1 ~ut"ntcdcJ:borto t.;ardio cdeprematuncUck,al..tm 316 de infecç:to nron.lt:tl (pneun\Otl iJ,otite médla, mcningitr:), sepse cóbitopcrin~tal Ftgun 20.10 I Úlll:Üo umbilialn.t infecç.ao por Can;i,b t~!lw.w.. Notar pont•lh.t(lot!obr.mqu•<.ldo 1\1 supcrfi'or. \ 1trPr.mrl.a C0:(1fll{a. lnfb.m1Ç3o tOai ou d1Íus:t do (Qfinquima VJ.IQ$0 i frequentcm rnte ind1ca~·.io de in(e<ç;)O lwm:.togênic..l , tam Wm ch:t.m~da trans,~accnt~na, que atingi.' J: pbce.nt:~ pck1 CSf'-l'O inten·lloso c C.lUSJ: intlam:~çio das vilruidad~ cod- OOic.l.s. de intenSidade c morfOiogi.:~ que podrm nriar con- forme o a~te mrCC'CJOtO t" J tã-..e d;:a tnf«ç3o. No ent..tnto, a nw~<mo~: d..s ntll.-am:tc6oi cn'miC"Js de Vt!O!I'-M~ ob~rv,\ d<t~ na prJtica (OUcliana do p;ttologista rcpr~enta pX1ccssos ck no~tuccza não infecck1sa (vilosire crót1ka de ctJologi.l nan dttt'rmmada). [m voin:u \1lo)ltt:o. .nfc.."CCISJs. o :l'f"CCIO htstológ:lco pode ser muito S(mclh.:mtc (prolifer.JIIv:l. f'IC'Crótica, n.'P.l- ratw~_. ii lm~:u1tc} c o :1gente etiológico nkl é dl•h.•ctJ.do, o que leva à IX'CCSsid.tde ,k, u">O de métocll.'~ como cultur.l, Inoculaç-ão animal, micn:JSCopia clc<rónic;~. e tecnicas de bologi.t ntolccu 1.-.r.'! Os agente:'! e11ológ•ros pmiem ~r víru!t (citomcs:a- hvlrus, T\lbét~J, pãn1)\•ims Rl9. !-!IV, herpes ~impl.cx), h,lC.térias (Trrrm1t 11w p;1//dum, Ustma I':O~O..)'!og(!/(S) c protoT.oáriU"O (Toxc;,:.l.tltUJ go11d1i, tod.u .1s espécie~> Jc l'iaRHOtllut1r na.s i!X'.lS tndmticas de maiMu e o Trypd- noscmfl ma::;) (Ftgura 20.l l). Na 1n~o por L...<:mn ocorrem vilosite t: intcn·ilos.ítc aguda~, com tcndéncia ;. formação de ab~ct:);SOS que podem ser ' 'iSlos macrO\copi- amrotc a pena\ n;~, supcrflcie de corte da placent3. Aind.l OJ mfec~o por LlitmJ. bem como por 'lfrponm:.1 c por certos \'irus, a v•lo.stlc :acomp.1nha-S<' de corioarnmonire; NoçOC':sPrittusdeObstttTfcll e na sífilis c cm outras ínfcc~i:teS. de funiculite necros:mte, N EOI'L.ASIA S l'RIMÁ R 1 AS Figun. 20. 11 I Vílositr cr6niGl rJ.'. tipo gr.mulomatoso em ~chag.binco"'S'-'na'-4 N:~..~o inf'~Xc;õe.~ hem.ltog~nicas. o asp..--cto m.xroscópJCo d.t placenta pode M"T ~parentcmente nornul.e.spec~lmcntc xom:émnucidofocasS(ntomiticoouoli~<ointomátiCO ~as inf<..-cçlx-s m:tis gr.~ves .• 1umcntock peso c tamanho, hi- pc'l(t3nsp:!.n!ncia da supcrflcre fcta.l c friahilkbdc c t-dema cL latt m3tCrN ou hidropi'(u fr:mca CO"itumam estar pre:sen- ~ bem Cómo a funkul1tc, em algum:~s infe<çõcs. A morbiJade c a mortalidade fetal c perinatl l, Jiante de vilo..,ite infccciost,slo ma i' rcl;KsO!Uda"" à infe<.;lo fctal sist~mtca.eml>or.a o grau de compromctunmto da pbCl.'n- ta possa inflUir nas trocas g::&so:U.~ e na mttnçãofctal. Outras infc<:çúes que m::&i~ r;m mcntc podem atmgir a pl.xenta por \'ta. s.an~,;ulnr-.1. são o \Oirampo. a c-.numba.. ltishmantOSe visceral, csqui~rossomose, brucdosc, lu.nse- nla!>e, t\lbC1cu!ose e crlptococçse. 1 \'tLOS111-~ OI:C..At)it\N-'0 1:-..t-1-<.:CIOSt\ Também deoominath.~ \1lruitcs crónicas de ('tit.-l.ogb nlo determirwb..53ocomum~nte VJStas tu. pdt1u,com mcidtn- Ci~ qnc\':\r1a de 6 a 26%, d~: acordo com nh-el de amostragem de te-cido Jas placentJ.s c:u.minadas, c só devem ser as~im denominadasquandoinexisurmfec~ohcnutllb't!niC.IYSu3 ettolog.a ~ multo discutid1. com C\--KW:ncw que fn'OI't'Ccm me-un i.~ll\O'S Jmunc~ m~ternos contr~ te-cidos fet;~ is. ~:mo~ d ada a c:rc,'ICimcnto intr;mterino restrito e natimorta! id~de. quando co.npmmeteárt.l \'í® ~tfK".IlÍ\'.1.1 Anom01!iu dlt Placenta, do Co1d.1o e da~ Mtmbran.as NfOP I A~IA~ TR.OH)BLÁ.IiT1(' '" Segundo a dno;ibc;~çlo da Org;aniução Mund13l de ~úde {\"<"tQpftuk> 17 - Hcmumtgias tu. Primeira Metade 1b Gm·Kk-7), o termo "doença trofoblástica. b'l!stacion3\" compreende, entre outus lesões, doi! produtos patogtnl- cos da CL.-.ncep.;lo (a mola hicbllforme completa e a mob hidJ.t&,me p.atCl31) c duas neopb.si;~~ (o coriocarrinoma., tumor maligno c o tumor trofoblisticodosltlo placcnt.'lrio, qucpock.~rbcmgnouumallgno).Emboradlstintasna .nla ongem c t-,'-'tlétO.. scrlo cunqk.radJ.s t.'ftl conJUnto neMe tópiCo, por se trmr de entidades rel.xiorY:da;; do ponto ck vi ..,t:~ biológico c di nico. A o~lxmlagem scri e'\tritamcntc mc!Cfok>g:Ka. dc....:ndo-sc sempre res.s..l!tu que o diagn6$ti- co No vai dqlCnderapen.u do patologtst.l, masd~ atu.lÇlo conjunta e do di.~ logo entre o p.1tol.ogista e o dfnico. ~1oLA H!tJo\Tt roR\tt:.CoMr•u:T, Result.1, n:l. rn01iori.t d.u ve-te.,, de um erro de fertilizJÇlo no qual um ~tozO«te X krt-i~u um Ó\·ulo ·va110· desprm"ido Jc hoenoma- c dupliu, sendo, porbnto, um produt(l de origem gent!tka exclu~iv~mrntc f'IJterna, andro- jit~lélic.:o~. Nate tipo de mo. \-'tflfa-se petd.a mt.uto pr«<ee do embrüo e .11 raccnta de.•;efWOk'C .iltCf.IÇOt'S ar.Ktl"fÍ~IICU que, 3\u.llmt:ntc, grJças ao owanço dJ.s técnicas de bidngia molecular. iâ ~o rrconlle<:idJs em f.1sc inicial As ,-Uosk!Jdes aw.tlnicJs pttdc-m os \ 'J.SOS e aprt.semam edema progrcssi-.u docstroma,aol.adodeprohfrf'3Çlodotrofobl.asto,re-,-ponsá\'d pd.1 produco~o<k nl~·ci~ elev.1dos de gonadotrofinJ cori(!nJca. A mola hki.l.tíiOrme complcta,pll'flameotcdest.'flv~v~, éconstituKbporvcsícub~de«'fC.lde I.Oa l,ScmdediJ.me- tro. de p.an.-dt:' hna c trJ.n!>p:u~nle, pi'C'Cnc.:h1das por líquido d 01ro e umdas por hastes fin:h, fúrmando uma m.assa volu- nlC'N que O<Upil a cavidade utcrima, nlosc 1nd•vidualiZJndo cmbn.ao. mcmbrJna~ e coniOO umbiltcal (ngura 20.12). As vi!Skul.~s corl"l"'S~xmckm microsc..•opicamcntc a ,·i\osida<ks corlónica~ intenSJ.n"lénte ~lrp.'\ndida~ por t-dema, com ~ form.lÇlO de avXbdcs, ou cisurnas. citcundac:W por fl11xa de tstronu. ól\'J'K:ular. O m.-est1mentotmlõblistko mosua prolifcraçZlo J~: intensidade v;~rt~vcl. que no p~ss..1do recebeu d:~,~ilica<..lo cm Sl'i1US. considcr:1da, cntlo. de importànciJ rrog~.quc:alualmentcnloémóliSutiliuda. 317 ... figma 20. 12 1 ~ob hiJ allforwe comp!etõl Peça de histe- r<'ctom ia. com a c:aVKIJdc utcrinJ. preenchida por mn)J de Ye~ícu!:n Jc contC\,do claro. Ausfficiil de feto, nltmhf';'ln.l\ t cord.ào umb,Jiol. \1tr flramh.1 Cc/Mid3. i\101 A 1'\.\ASORA R..."Ccbc esSJ dtnominilçio .a mola hidatifOrm.e que in· fi ltra o nuomkrio - como uma placenta acrt'ta ou (jUC .1presenta locali'l.açlo cxtrautcrma, geralm~ntc lntr.lv.lS<U· lar, ma h raramente cm órg~os distantt.'l>, como pul n'\Ôe~ e cérebro. Os mesmos cntkios murkllógicos da moi:. com- ~eta -.e aplic.~;m para o d1agn&.>tKo d:a. mola mvasora, o qual s6 ~feito pclo aJutom~tologiS'ta em exame <k ~il de hi.'itcn-ctomiolou de O\ltron-pécimccirlugK7Q. Fm c.a\0 de docnç:. trofobl.htiCil ~txioruJ persistente. :a c vllo5idJ· dcs conómCa$ com altcrJ.çõcs molues no m.tlenOll c:k curc- t:t!:}'m uterina di~tin gucm a mob invasor.1 do corioc.ucl· nom.l . nus nio e su(K:knte p.lrJ J car.acte:ri J.aç3.u do <.-.\dtcr invasiYo dale~jo. ~ comickrada atu::~lmcntc a doençoa nofoblástlc.a s~ tacional mil i~ cornum c se forma geralmente .a p.utir de um concepto tnploidc, de orig~m diàndrica, ou sep. de um ~rro de fcrtilizaçlo em <]Ue um óvulo é fcrtil il.ldo por dois \.>i;permatoroldesY Neste ca'>O, dcsem'Qivc: 1e um cmhri:.o com anomoa h.o~!> ''ariivca5_. as quai~ro, juntamrntc com as alt("raç:õec obscrvad.u n:l placent:.a. podem form.ir um qu.1dro morfolõttioo que mdta o diilgnó.ttKO de tri· ?loidia, nilampo~s.!hiiKladcde realiução de cui6tapo. ~a m;uoria d:~.s \'C'lCS, 00 entilnto. o ttnbrião r prrdlefo pr~· coc~mcntc e apenas r~~otm .ltltol.isados esUo di,pooh·eis 318 p.1r.1 t-Xame; .além d1SSO. quanto maispn"CCCC a morte do cmbri~, meflO' mod1ficaçoe\ sugestivas são encontrada~ na placenta. Est.lS cst~o pr~~nt~ mais freqncntemtmte quando o ~mbri:lo malfi:trmado ultrapa.ss~ oito a nove &C· m.1nas de gcstaçlo e ,;m cu:a.ctcrizadas por edema viloso v.1riávcl c irregular, com form:a.çlo pardal de \'Ci.ÍC:ulas, fi. hrose do cstrom:a, c:nntorno irregular dos ,.iJo.c e indusõcs de sinckio e de CIIOtrol'obluto no estromil valoso. l1roiJfe- rJÇlo trofoblistte;t, quando present~. ~.cm geral, d•screla CORIO(..,\IH' INO.\IA b a ncopbsi:t rmligna trofobl.\stk.a mais conhcCidJ, em ger.1.l precedida d~ mola hidatiforme cmn1~~'ta. em- bora possa se ongu\ar de qualqucr t1po de gra,·rdcz. tendo sido, lnchJq\'e, de\cnY como onginadoa em pi.Kcntas a tl"rmo..1ttn Coa~t~·tua·sc mac~mcntc por mmor sólido, extens.rmcntc nccrótico e hemorrigk:o, vuto no útero com<1 mOlHa pollpoide que se propct.l ru cav•clad.t e in hltra a parede. Hlstologic;,.mcntc, ~ comtituido pur umJ por ulaçl o crlubr bifi~il:a ou bunorf.a, ele citotrofoblasto ou trofohl.asto inlermcdiirio c sinckiotrofohb~to, sem vi losidadcscori6nia.._A an:ilisc gene-ttcl mostra ge-r.alnX'ntc po~'ll).)çlo cchllar d1plo.dc- e auxdiJ noa determmaÇ'io d:a oriscm do tumor,IÕCdc mob hidoatifOfl'T'Irou dcoufro 11po de gnn~k·L e se de origem t;e-'t<tcionôlJ ou não. Metá!ta:ocs ~onti!Cem moals romumente ~ra os pul- mõe.~. con5idcr.ldos o prim~iro sitio de d1S!C'minaç-lo hc- malog~nic:\, par;\ o cérebro c a ~-agln:t, podendl-1 tamlx:m t::slar prcsemes com out ra~ localizaç&-s. como ffgado e ri tu. Comtllui form.11 moa. de dom.r;a trofoblhtia gts.I..IOO· na[ c foi descnto em 1976 com o nome de "ps.cudotumor trofob!.istr..::o·.~s Orig•na-sc do trofobb.stu intcrmcdl ino e é antecedido, em gcrJI. por gra•idez: a termo, podcoOO se mamfesta r até \'.\tios anos depois, tendo sido rclat:Jdo em qualquer ilb.de do t-.eríodo reproduti~'O. N.l m;uori~ dos ca.'kJS, tem comportamento benigno, mas met:htucs são rd.atad.u cm lO .a l546 dos QSOS.1~ O tumor cn:~ como pólipo nJ caVJCbde uterina, mas (ambbn pode '4!f visto como m.,~sa ínm.m1omctrial e.xpanslva ou inftltrando-$1! no mKJmêtrio Jí(us.lmenle. C: constituído por oinhos de NoçôtsPr~tfc~de Obstetrlcia trofoblasto monooude.u ou oc.uion;~lmcnte multim.xlc- ado, que se lnfi ltr.un nos feixes <k mU.scukl li<:o e que- dr· cundam e itwadcm a parede de vasos, com depoo..içáo de matcrU;l fibri noklt-, imitando o comportamento do trotO blasto intermtdi~no do lritopbcent~do. Em cspécime.J de cun.tasem. o dugnóstico pode ~ d1f'l'cd e o d•;agnóstico dJ'crcnd31 de\'e qor(clto com adum:~da·reação cugcr~h do sítto pb.crotino •. N I•.OI'l"-"l- IA\ .... \0 TROFOBL.ÁSTJCA~ O tumor ('MÚrio não trofõbliShOO m.üs ('Omum na pl.l «fltJ.é oc~nsloma (hrmangKma,N manoma vascular1 a •}a ioctd~nd.a média é de 1:1.194 ~;c~t~oes. com accntu.xl.!. \'ariação nosdh-ersos relatos, de acord<• com a amostrJgt"m d l l parêTX(\tinlJ. pl.ic~ntirio.1 ' Úntco (S.S~ 00.. ca.5()'1:) ou múkiplos (dois 01. qu;atro tunlOr\'S), os corioongJom;u poJem :liprtscnt.u ~qut\-anamdemicroscópgsawiumosas~~an· do ru~cientei'TlCI'ltC grandes, podem wr \'JSWS l ult~~t$o00ogra· fiacoml>m3.~SJ,noduLucshi~<ii. São lumorc~ hmignos,cm g<"rJ.I :>6lidos, formados pel..a pn:lliferaçào d~: c.;an:ais \',uc:ub.rcs c:apibr('s, sinmoKhis ou cn"trnosos cm mrio ,~ rccido COOJUnti\'0 (' estio prt>- sentl:" prrdomin;;mtrmente no dtJCo plKtntáno, nas ~ gumtc~ ~uliuçõcs: pam:.7u:matMtt: na e:o;pcssura do parât~:Juim.a, geral· mente <!m posição central; nwrgiiJ ~od; na borda. pl;~.cenUri~ . crescendo em dire- çl o ao ctntro; btotJJICíl; na placa coriôma, l'l:7:tndo prouu~o na SU(X'rOctc;amniótica (P~guc,~ 20 13) Figun. 20.131 Cor.angiom:J de localauçlo litorânea. rw:-ndo promuo~nca.. na :cuperfkie fcul. pllcmta ~xW. llu Prât~tlt11 Cc!~:~. Siío muito raros no cordão umbilial. onde crescem na '-~t>e~~ura da geleia mt form;am m.M~a~ pedinti.ldas. No feto. os princip.lis efeit o.<: doshrmf ~angu lncocm co- rioangiomas sinusokb 1s s.io notados no c:bó ~ tumon.--s gl'3ndcs.dc :até7,0cm dedllmctro.ou rxl.<iimcnoresemUI- tlplo.s,scndo CIIU!'J dt rolldrlmnio, insuficiincia ardf.K.l, hldropisia, .;ancme;~, ~I('SfrO dr- phqurt;~.~ h1prrtrofia car- di:~ca e h1po.;albumíocmea neon.1tal. N EO P LASIA S M ET AST ÁT I CAS Embora a rl:~cml.a se~ alvo poe:e:nd.al d.a dl$S('minJ.- C:JO, por via ~nguinea, de nc-oçla.sias a partir ck dois or- ga msmos, matemo e fetal, tumores metastáticos n~o sáo comuns, por se tratar de grupos rtários onde os rumores malignos sJo incomun.,, v~le também obscrY.lr que é ain· d;a maio; raro o encontro de met.istas<'.J p!Jccntin•s no seu conctito m.ais estnto,ou scp. od~ roloni1:.1Çlo e mfiltr.ação do p3linquim~ do órgão. A ma)Oria dos rcl.ltos se refer~ a ~mbolos m.'opli~icos no csp.tço inltrvilo~o ou nJ. luz de va- ~os coriónicos l" intr:wilosos. I'I..Moa.rsoEÜRJc;l-.\1 t ·nAL O tumoc sólido nul1gno congênito m.1.is comum e o I)Curobla~toma, miiS o 1\L'unl'ro de relatos de mctást:1s~ pl.ac~ntárias é b;tixo.' N..l plact!nta, o tumor é vino ~mi croscopi•, in tilmndo-sc no i.'Strom.a das \'liOSid.\dcs e na luz de c;~.plla.rcs \'i lo~ Associam-se comumt'llte h1dropi- ~~a fetal e ~acmtJ.n;a li dotnça n~tal gcncr.afJt.adJ... por \'CZC~ diagnostlcad.l pelo eu me d<~ plKentJ." Mais rar<~mentc aind:~,sãc, relatados casos de dis--emi- n,u;ào placen.t.i rra de hcpatobl a~tom ~ (<'tal c de tcratoma intracr.uüano. N.n knccmia~ cong.!mt.n, dc\'C' ser Grito d~.tSnóstlco diffl'mCi.al com ncurobLntonu.tO.iC' mtravas.cular ~ erdro- blao;t(li$1C (et.ll (doença hemollttC.J do rcdm-nucido~ l L1MORES DC ÜM.It; lt,._t ,\IATERI\':\ Os tumores mal,gnossólidos mate:mo.J ma as frcquen- tm""~rnlerocontradc>'!. na pbcrot.l são o clncerd.a numa, do pulmao e o mclanom<L O melanoma ~o lumor ma ... 319 ligno que m.,is comumenlt" form,, \-crda<leira.~ rnctástases placcnt.\ri.ue o únko que compro\'adamcntc se disse· min.t par<~ o feto_, com mortalid.1de elev.wla. Uma rl:'\.-100 da lttc-r.uur.a mostra risco ftt.JI de 229h quando~ placenta cst.iacometid:a." Outras m•opl:lSI.u que podem formar ~mbolos pan o csp.JÇo intet'viloso s~oo c; rcinoma hcpa.tocdul ~ r e o carci- noma gistrko,que podem ser visJ'\-'ciS m~cR)!oC'OpicJ.mente como nódu.los branc.teentos ru supcrh'cir de rortc, se a dts· st.'tl\ii\.)Çlo for maclça. REFERÊNCIAS I Guri.l .\GP, Jllmnr A)C. Sih.".l PG 0 nk.'f do u1r:x da ?f~ctr.U M ~ut~w 00 frto t do rtdm·n~~..Jo. J P.N:.ttr 1980:+8:l i-S 2.. Wl~h.., .. ,..th JS. 'lht' l'lxtnt~ in pcru>Jt~l ~tho!og)·. ln: \\'i· ~•v..uthJS Ptl'inaul P~thology. Phdldt'lrhiJ: WKSauTl &n; t996 p.4sn. J. ~ RL 1he rJ.attnt;a__ mt-dK~I a;!ft'lti!tnt~ ln· ltwi.5SH. Pttnn r:.vmc, N t:ors. P1thokogyJtM Pl.K-tnl<l- Nno· York: (.h.m::h!\1 l tYingsto!'O!'; 1999.p.)~? 99. 4. Ah~hulcr C. P1thology of thc pl1ctttt~.ln: Gllbcrt-lhnll.-u f. r..i!lom. Pcttc-r's PJthciop· c(tht ktut i.nJ thc m fml St. l.ou:s.t-.IO!byYnrl\ook.; I'Hi.p.241 80 S. l.anpcon C. Karf•n C. Mxphc-Goo T MJna F., ~y K. Uuk. B-. r. •1. Prxtrc~ gu.Jelint forc-nmlmtKm l.itht pA- «.ntad-e·.-c~Jby thc-Pb.:t"nlli Pitl-Kllottyl'n~o:t'(eG\Ji dd•nc Dl"'',-.~C>f"\'~nt T.uk Fo«:c of ti•~ Collegt- of Amerko~n Patllt'*'srits.Au:l\ P"hcll..:llb M,;d.l99?;1l1 ·4+9-76. {o ~MK.KhongTY.ÇMb,nuytogt~idthnC"~õb-pl- 1~ tuminJtlon oftl.r ~.L bt' ci~uhm'""'~ ~nJ hsring cl dLnrcJI ,nJ,cuio:ms. Arch P.u.hollah Mt.:l l00J:Il7:205-7. i. l.c.on ~H, lknirschl«- K. 0•-c~m·w c( pb.Ctr'lfl l p1tholng)· 1nd ju"ihcltÍO!l tõr C'Umiu hon o( tht pbctnt~ ln.: Ln • is 'i-11 Pc-rrin EVOK. td!tClifa.P.It~{'{thtPba:nta.:\t"" Y<."il. Cluut:hill LMngr:cn~ lnc; 1999. r-t-16. 8 Olinir~ l-I I, X:~~vM!r CC, L.ll'll AMA. :\ltt:'.:.çõts ,.(Wful6 gins phctl'lt.irlu de rt.::~m-nalodJt•~ 1"-'~:k.lS- par~ J l(l,ck gesuc~li.J !'l..Ji.lu. Z002;7S,J97-40l. 9 As:u\JrKA lP Âlslxl.lçklmtrtliAdW.rabtiJtc;ald.attt· nuLl~rin.urrut~.JO<:umtptlro~tah.ltt~ 00 !rito riXft't.ino ftt11r dt dotlfoalu~. Bdo HDriwrtc- hculd•clt de MOOKnu da Un;'Tfl~ F.:deral dt Mlnn GtrniJ>lOOO IHp. 10 BC'fli-,.;hkc K. Kaufntann P. Pltholottyclthehomlnrbccn to~. l\:cv..·Yú:I..; 5J-rir~r.Vcrf,g;l~. I L RNI•nt RW [).'WW-d~ .-i tht P~1i P .. mteh)':'IU ln ...,_...,SH Ptn1Tl t:VDK.t'd.to:'t1 P~thologyd'tMpbcotntJ ~ YOt"t: O.Urth·lli.n-ill~,one. tm.p.ltil -,1(4 12 . Br:;:c-ncoon AI, t~~rcilACP. 1ht pl~c~LI i:1 l~tmJIC'1}-'ncl\ll. ini'Kti('OI'I\ , Pcd l'•th M()l \ ·lcd. 200212 1:401 32 13. Knc.:WI-, Nl.H V.\lr.i~f'fc.nln~n~:um..-dr.:ct Jnds.gn•IK.lnttinrb-"Tntx(n)m~l\rlilh~n ['b- ccntL I9S4 ,S3'}.S-40l. 14. Srulnl:ln Jl[ Tn'['hob!aJtá: lÜtasn: compl~ and p:-.nlll lly,tati (:)~m mok~. lrl.le'>'o·is SH, rm111 1iVDK. P~t~· ri tho: rk«''lta. N~....-\'ôrk: Church•ll l.l~lngstont 1999. pl.$9·81. 15.. Jlcl~ 1> GHUti<.>'ul tmph'*'l..~" di.st:.f<' ln: l.c"Vo.·• SH. 1\-rnnEVOK.fdto-a.P~t~oftherb;.-c-nt.>..Ne....YOO:. Churth,U Lh1ngs:I."Tr; 1999.f-".18J 9-t 16. Kurm~n 1\J, Scully RI:., :\'orri' IIJ. Tnlpi~t:.bbni;;- ~Cotu· mor<ithcul!.'I'U~ . ~ntxlgg.>Wc..-lf.)l'lllof'')'JKii:Lil rocl.'ll~rl· u{.\imtJ!Jtu~J nlJiigoa.nl: tumor.CJLICul976;:)8.: 1 2 14-l6. 17 Sbnllm DR. Chonnpc>:nJ~ Jnd Ol~.ft tu~ ln· l.c10-11 Sol I. Pc-rn n EVOK P.1t:wi~· o( tht p.:.crr~. Ncv..· Y('(k CLurrh.JJ L.vtngstl'f't'; 1999.p.19\ 31~ 11-l. l.)·nnAA. Pmy SI, 1-.h:organ M.o\, .\knr'kll • r-.rr. Oisstmioo- ttd congcnit JI r'll!uroh!;.stl'!n.1 lm•nh·i"S thoe- p~arc-nu. Ard1 P;~th L~h .\1t'J.i99i;l21:;-41-4. 19. :\lc:undcr- A. s,mJ,;mli Wl:, C.mtSnun O, &ugg:n C~ tLim~ RM, Zo~W JJ. ct .ai. t-.lrt.uuuc rr.t"bno-nJ 1:1 J"ftt) !'U.r.cy. r .u ('(lr;Jn?Jn-nt,l lr.tt.uf.)WS 1n 1~1nf1n~.J 0.:1 Üt'lo.'ol.. 2()(1J,21(1l)_ll79·86