Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Segundo Sanson e Giambiagi, a teoria das finanças públicas, gira em torno das falhas de mercado, assim, a ação governamental atende a certas funções básicas que afetam os rumos do crescimento e os parâmetros do desenvolvimento econômico impedindo a que a economia alcance o ótimo de Pareto, isto é, o estágio de welfare economics, ou estado de bem estar social através do livre mercado, sem interferência do governo. Estas funções são: alocativa, distributiva e estabilizadora. A função alocativa, oferece bens públicos e privados desviando o emprego de uma parcela dos recursos da economia para oferta e ou provisão de bens e serviços públicos. Já a função distributiva que visa a distribuição de transferências que são realizadas por meio de tributos atendendo a certos critérios socialmente aceitos de distribuição de renda. E, por fim, a função estabilizadora, conta com instrumentos de política fiscal e monetária, contendo a inflação o desemprego, dentre outros problemas que venham a ocorrer. É necessário citar também que, mesmo que o sistema de mercado funcione segundo o ótimo de Pareto, ele pode estar promovendo uma distribuição de renda ou riqueza indesejada do ponto de vista social. Referências GIAMBIAGI. Teoria das Finanças Públicas. Capítulo 1. Finanças Públicas. 2ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000 p. 19-31. SANSON, João Rogério. Teoria das Finanças Públicas. Departamento de Ciências da Administração/UFSC. Florianópolis. Brasilia. CAPES. UAB, 2011. 132 p. p 35-47.
Compartilhar