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Atividade Avaliativa Aulas 4 e 5
Questão 1- Após estudar atentamente a evolução histórica do Direito Empresarial (p.17), discorra sobre as fases de transição dele e aborde suas peculiaridades.
O Direito Comercial passou por mudanças durante o decorrer da história, mu danças essas que acompanharam a necessidade da população. Existem três fases principais, são essas: Subjetivo-corporativista, Período Objetivo e a Teoria Subjetiva Moderna, também chamada de Teoria da Empresa.
Num primeiro momento- entre os séculos XI e XVIII- o Direito Comercial era orientado pelas Corporações de Ofício o u Guildas. Rodrigues (2011) disserta sobre tal período.
(...) baseava-se num direito fechado e classista, no qual os conflitos eram solucionados pelos cônsules, membros eleitos dentre os pares, que julgavam os litígios sem grandes formalidades.
Neste período o direito era divido em classes, onde cada classe criava suas próprias regras que seguiam os costumes da época.
Já no segundo período, chamado de Período Objetivo, o Direito Comercial f oi influenciado pelo Iluminismo, que o correu na Idade Média. Agora não mais regido por classes, é marcado pelo livre comercio e pelo direito dos atos de comércio, que era a plicado a qualquer individuo que praticasse que fosse comerciante. Neste sentido Rodrigues (2011) diz.
Nessa segunda fase do direito comercial, podem os perceber um a importante mudança: a mercantilidade, antes definida pela quantidade do sujeito (o direito comercial era o direito aplicável a os membros das Corporações de Ofício), passa a se definida pelo objeto (os atos de comércio).
Por fim a terceira fase, denominada Teoria Subjetiva Moderna, o direito comercial não de via se ocupar apenas com alguns atos relacionados ao comercio, e sim, de forma específica. O comércio é considerado como fazendo parte da economia. E considera a empresa como centro do comércio, fazendo com que o Direito Empresarial focasse nas empresas.
Questão 2 - Disserte sobre a evolução histórica do Direito Empresarial Brasileiro.
O surgimento do Direito Comercial tem ligação direta com o surgimento do Estado , onde os homens viviam no Estado de Natureza e não tinham regras ou leis que pudessem normatizar a sociedade. Assim houve a necessidade de regular a convivência entre os indivíduos, então surgiu o Estado, que trouxe contigo o direito. Todos sabem que o comercio esteve presente desde que a civilização existe, mesmo quando não ha via moeda, e o comercio era regido por práticas como o escambo. Com o tempo houve evoluções no Direito Comercial, que acompanhavam a necessidade d a sociedade, o direito passou por diversas transformações como dito na questão 1, e fez com que chegássemos até os dias de hoje.
No Brasil, o comercio é marcado pela exploração das colônias desde o seu descobrimento , onde o Pacto colonial era o que de terminava as regras no mercado. Tudo que era produzido (açúcar, ouro, pau -brasil) passava por uma inspeção rigorosa da metrópole. Trezentos anos vivendo sob o Pacto, surgiu então a Real Junta de Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação. Após esse período o Brasil ficou independente e surgiu o primeiro Código Comercial, em 1850. Aos poucos foi ocorrendo a necessidade de moderniza r e atualizar o Código Comercial, foi então que em 2002 houve a unificação do Direito Civil e Comercial.
Questão 3 - Faça um quadro relacionando as Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo, Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno e Pessoas Jurídicas de Direito Privado. E após o quadro conceitue as pessoas jurídicas.
	Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo
	Países soberanos, Santa Sé e Organizações Internacionais.
	Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno
	Administração Pública Direta (União, Distrito Federal, Estados, Municípios) e Administração Pública Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Agências Reguladoras e Agências Executivas).
	Pessoas Jurídicas de Direito Privado
	Fundações Particulares, Associações, Organizações Religiosas, Sociedades Civis ou Simples, Sociedades Comerciais ou Empresariais, Partidos Políticos, e Entidades Estatais (Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista).
Segundo França, 1994, p.66 
As pessoas jurídicas possuem uma existência real (autonomia de personalidade e patrimonial) (...) A personalidade das pessoas jurídicas está na dependência do direito positivo, ao reconhecê-la o direito não a cria nem a concebe, se não apenas atende a imperativos do direito.
Questão 4 - Fatos, atos e negócios jurídicos. Dê um exemplo para cada modalidade.
Fatos jurídicos são acontecimentos naturais ou humanos que podem produzir efeitos jurídicos. Ex: Um alagamento, um incêndio.
O Ato Jurídico pode ser considerado as ações huma nas, em que a atividade da pessoa se alia à vontade de produzir as conseqüên cias jurídicas oriund as do mandamento legal. Rodrigues (2011, p.36). Ex: Casamento.
Já o Negócio Jurídico caracteriza-se p ela maior liberdade d e deliberação das partes, na fixação dos termos e das decorrências jurídicas. Rodrigues (2011, p.36). Ex: Contrato de compra e venda.
Questão 5 - Discorra sobre a natureza jurídica das pessoas coletivas.
As pessoas colectivas são entidades destinadas à prossecução de certos fins comuns e às quais o direito atribui a qualidade de pessoas jurídicas, ou seja, a capacidade de terem direitos e obrigações.
É o conjunto de normas jurídicas (direito privado) que disciplinam as atividades das empresas e dos empresários comerciais (atividade econômica daqueles que atuam na circulação ou produção de bens e a prestação de serviços), bem como os atos considerados comerciais, ainda que não diretamente relacionados às atividades das empresas, conforme MAMEDE 2007.
Abrange a teoria geral da empresa; sociedades empresariais; títulos de crédito; contratos mercantis; propriedade intelectual; relação jurídica de consumo; relação concorrencial; locação empresarial; falência e recuperação de empresas.
Questão 6 - Conceitue direito empresarial e disserte sobre o seu surgimento.
Portanto, o Direito de Empresa passa a ser regulado pela codificação civil na Parte Especial do Livro II (art. 966 a 1.195). Este livro, por sua vez, é assim dividido: Título I - Do empresário; Título II - Da Sociedade; Título III - Do Estabelecimento; e Título IV - Dos Institutos Complementares.
Este é o período correspondente ao Direito Empresarial contemplado no Código Civil. Leva em conta a organização e efetivo desenvolvimento de atividade econômica organizada.
Os empresários individuais e as sociedades empresárias são considerados agentes econômicos fundamentais, pois geram empregos, tributos, além da produção e circulação de certos bens essenciais à sociedade, por isso, a legislação garante a estes uma série de vantagens. Assim é que são deferidos institutos que dão efetividade ao princípio da preservação da empresa, de origem eminentemente neoliberal em razão da necessidade de proteção ao mercado, relevante para o desenvolvimento da sociedade em inúmeras searas, a exemplo da falência, da possibilidade de produção de provas em seu favor por meio de livros comerciais regularmente escriturados e demais medidas protetivas.
7. Identifique o "proprietário" de um estabelecimento comercial e entreviste-o. Procure saber quais os Livros relacionados ao estabelecimento dele são obrigatórios e quais são facultativos. Confira com o que você aprendeu.
8. Diferencie empresário individual e sócios. Em seguida, responda a estes questionamentos: O sócio exerce a empresa? Por que?Justifique sua resposta.
O empresário individual, reza o Código Civil, em seu artigo 972 que “[...] podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos para tanto”.
Isto é, empresário pode ser um empresário individual (pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica organizada) ou uma sociedade empresária (pessoa jurídica constituída sob a forma de sociedade, cujo o objeto social é a exploração de uma atividade organizada).
Os sócios de uma sociedade empresária (sejam eles empreendedores, sejam eles investidores) não são empresários; o empresário é a própria sociedade, sujeito de direito com personalidade autônoma em relação aos sócios. Segundo Fábio Ulhoa Coelho:
Deve-se desde logo acentuar que os sócios da sociedade empresária não são empresários. Quando pessoas (naturais) unem seus esforços para, em sociedade, ganhar dinheiro com a exploração empresarial de uma atividade econômica, elas não se tornam empresárias. A sociedade por elas constituída, uma pessoa jurídica com personalidade autônoma, sujeito de direito independente, é que será empresária, para todos os efeitos legais. Os sócios da sociedade empresária são empreendedores ou investidores, de acordo com a colaboração dada à sociedade (os empreendedores, além de capital, costumam devotar também trabalho à pessoa jurídica, na condição de seus administradores, ou as controlam; os investidores limitam-se a aportar capital). As regras que são aplicáveis ao empresário individual não se aplicam aos sócios da sociedade empresária – é muito importante apreender isto.
9. Analise, de forma minuciosa, os requisitos necessários para o exercício da empresa pelo empresário individual.
Segundo Ramos (2008):
[...] vê-se, pois, que nem todos os bens que compõem o patrimônio são, necessariamente, componentes também do estabelecimento empresarial, uma vez que, para tanto, será imprescindível que o bem, seja ele material ou imaterial, guarde um liame com o exercício da atividade-fim do empresário. Esta distinção é percebida com mais facilidade quando analisamos a figura do empresário individual. Com efeito, o patrimônio do empresário individual – que é pessoa física – é constituído de todos os bens, direito e tudo mais que seja de sua titularidade. O seu patrimônio, portanto, engloba tanto aqueles bens usados para o exercício da atividade empresarial quanto os seus bens particulares, não afetados ao exercício da empresa. O estabelecimento empresarial desse empresário individual, entretanto, corresponde apenas àqueles bens – materiais ou imateriais – que estejam afetados ao desenvolvimento de suas atividades econômicas. [...] Nas sociedades empresárias, a distinção é deveras mais difícil, uma vez que, em tese, todos os bens da sociedade estarão, provavelmente, afetados ao exercício da empresa. Mas pode-se pensar, por exemplo, no caso de uma grande sociedade possuir um imóvel que funcione como uma sede social ou um clube para o lazer de seus funcionários. Neste caso, o imóvel per tence ao patrimônio da sociedade, mas não integra o seu estabelecimento empresarial, posto não estar afetado ao exercício de sua atividade fim. (RAMOS, 2008, p. 111, grifo nosso).
10. Tomamos conhecimento das obrigações dos empresários e dos registros de interesse da empresa por meio dos sites indicados na página 52. Servindo-se deles destaque alguns requisitos legais para o Registro do Comércio e Registro da Propriedade Industrial.
Registro do Comércio são levados a registro as declarações de firma individual do comerciante e os atos constitutivos das sociedades comerciais.
O Registro do Comércio é público e qualquer pessoa tem o direito de consultar os seus assentamentos, sem necessidade de alegar ou provar interesse, na forma que for determinada pelo regimento interno da junta Comercial. As certidões do registro serão fornecidas sem embaraços, mediante o pagamento das respectivas taxas, denominadas emolumentos. Aplicam-se, dessa forma, ao Registro do Comércio as disposições legais referentes à publicidade de que se reveste o Registro Civil.
A Propriedade Industrial é um direito empresarial, o qual protege a técnica e cujo registro é constitutivo da proteção. É assunto atinente ao direito empresarial, regulamentado pela Lei nº 9.279/1996.
Os bens protegidos pela Lei de Propriedade Industrial, classificados como bens móveis, são: invenção, modelo de utilidade, desenho industrial e marca
Para fazer o registro desse designativo no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável, tem-se a necessidade da presença de três requisitos: Novidade relativa; Não-colidência com marca notória; Não-impedimento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
LEI Nº 8.934, DE 18 DE NOVEMBRO DE 1994. Do Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8934.htm>. Acesso em: 21 de Ago. 2017.
RIBEIRO, Rafael Pellegrini; COSTA, Mariana Ferreira Martins. Registro de Comércio e controle do Estado sobre as sociedades. Disponível em: < http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI204034,91041-Registro+de+Comercio+e+controle+do+Estado+sobre+as+sociedades>. Acesso em: 21 de Ago. 2017.
RODRIGUES, Luis Antônio Barroso. Livro texto da disciplina Direito Empresarial- Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC; Brasília: CAPES: UAB, 2011.
SERPA, Flávia de Araújo. Notas introdutórias sobre a propriedade industrial. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/23908/notas-introdutorias-sobre-a-propriedade-industrial>. Acesso em: 21 de Ago. 2017.

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