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Preparação de Professores de Educação Física para Inclusão Escolar

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Prévia do material em texto

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
DO SUL DE MINAS GERAIS - CAMPUS MUZAMBINHO 
Curso Superior de Licenciatura em Educação Física 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NÁDJELA SANTOS MONTEIRO 
ALEXANDRE DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA 
A INCLUSÃO ESCOLAR: ESTUDO DE ESCOLAS PÚBLICAS DA 
CIDADE DE ALFENAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUZAMBINHO 
2016 
NÁDJELA SANTOS MONTEIRO 
ALEXANDRE DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA 
A INCLUSÃO ESCOLAR: ESTUDO DE ESCOLAS PÚBLICAS DA 
CIDADE DE ALFENAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUZAMBINHO 
2016 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao 
curso de Licenciatura em Educação Física do 
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia 
do Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho, 
como requisito parcial à obtenção do título de 
Licenciado em Educação Física. 
 
Orientadora: Prof.ª Especialista Ieda Mayume 
Sabino Kawashita. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA 
 
____________________________ 
 
 ____________________________ 
 
____________________________ 
 
Muzambinho,_____de________________2016 
MONTEIRO, Nádjela Santos; SANTOS, Alexandre. A PREPARAÇÃO DOS 
PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: Estudo de 
escolas públicas da cidade de Alfenas. 2016. 31 f. Trabalho de conclusão de curso ( 
Licenciatura em Educação Física) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, 2016. 
 
 
RESUMO 
 
O presente estudo é caracterizado como de tipo qualitativo, e foi desenvolvido a partir 
de levantamento de dados e estudos realizados com professores de escolas da cidade de 
Alfenas no Sul de Minas Gerais. A amostra é composta por cerca de 20 professores da 
disciplina de EF, todos atuando em escolas públicas, sendo oito de gênero masculino e 12 de 
gênero feminino com média de idade que varia de 23 à 50 anos. Como objetivo geral do 
trabalho procuramos verificar se os professores se sentem preparados para receber e incluir 
alunos com deficiência ou necessidades especiais em suas aulas. Como objetivos específicos 
pesquisamos sobre a presença de pessoas com deficiência e necessidades educacionais 
especiais (PCD) matriculados nas turmas dos professores estudados, as principais deficiências 
por eles relatadas, o desenvolvimento do processo do movimento da inclusão escolar por meio 
das Dimensões da Acessibilidade para a Inclusão (DAPI), assim como a oferta do 
Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas estudadas. A obtenção dos dados 
se deu pela aplicação de um questionário extraído de estudo de Gorgatti e Rose Junior (2009). 
Os professores se consideraram ainda não totalmente preparados para o trabalho com as PD 
(Pessoas com deficiência) em suas aulas, porém se mostraram aptos a adquirirem novos 
conhecimentos dentro da área, se mostram positivos referentes à relação entre as PD e as 
Pessoas sem deficiência em suas aulas. A maioria se mostrou negativo em relação à estrutura 
escolar das Instituições de trabalho. 
 
Palavras chave: Inclusão Escolar, Educação Física, Escola. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS 
 
AEE – Atendimento Educacional Especializado 
 
DAPI – Dimensões da Acessibilidade para Inclusão 
 
LDB – Lei de Diretrizes e Bases 
 
MEC – Ministério da Educação e Cultura 
 
PCD – pessoas com deficiência e necessidades educacionais especiais 
 
PD – Pessoa deficiente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1-INTRODUÇÃO....................................................................................................................06 
 
2-MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................................08 
 
3-RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................08 
 
4-CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................23 
 
5-REFERENCIAS...................................................................................................................24 
 
ANEXO I.................................................................................................................................26 
 
ANEXO II................................................................................................................................28
6 
 
1 -INTRODUÇÃO 
 
Inclusão, como um paradigma de sociedade, é o processo pelo qual os sistemas sociais 
comuns são tornados adequados para toda a diversidade humana - composta por etnia, raça, 
língua, nacionalidade, gênero, orientação sexual, deficiência e outros atributos - com a 
participação das próprias pessoas na formulação e execução dessas adequações. 
(SASSAKI,2009). 
Antes de discussões em face desse movimento, é de suma importância sabermos como 
diferenciar de fato o que seja o movimento de “Inclusão escolar” de “Integração escolar”, 
visto que ainda hoje o entendimento dos dois movimentos ainda causa certa confusão. 
Em um movimento de Integração escolar nem todos os alunos com deficiência cabem 
nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para 
esses casos, são indicados: a individualização dos programas escolares, currículos adaptados, 
avaliações especiais, redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de 
aprender. Em suma: a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se 
adaptarem às suas exigências. 
A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”, ou seja, a 
justaposição do ensino especial ao regular, ocasionando um inchaço desta modalidade, pelo 
deslocamento de profissionais, recursos, métodos e técnicas da educação especial às escolas 
regulares. (MANTOAN, 2003). 
Ainda para a autora, em relação à inclusão, esta questiona não somente as políticas e a 
organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. 
Ela é incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa 
e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino 
regular. 
 Sanches e Teodoro(2006) entendem que inclusão implica uma mudança de perspectiva 
educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades 
de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. Os 
alunos cora deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. 
Todos sabemos, porém, que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do 
ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele. 
Destacamos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996 que coloca em 
seu documento o capitulo V, que diz respeito a Educação Especial. Art. 58º. Entende-se por 
7 
 
educação especial,para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida 
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades 
especiais (BRASIL; MEC, 1996). 
Para que a escola esteja apta a esse movimento é preciso que ela atenda as dimensões 
da acessibilidade para a Inclusão do qual Sassaki (2009) classifica da seguinte forma: 
As seis dimensões da acessibilidade são: arquitetônica (sem barreiras físicas), 
comunicacional (sem barreiras na comunicação entre pessoas), metodológica (sem 
barreiras nos métodos e técnicas de lazer, trabalho, educação etc.), instrumental (sem 
barreiras instrumentos, ferramentas, utensílios etc.), programática (sem barreiras 
embutidas em políticas públicas, legislações, normas etc.) e atitudinal (sem 
preconceitos, 2 estereótipos, estigmas e discriminações nos comportamentos da 
sociedade para pessoas que têm deficiência).(SASSAKI, 2009,p.01). 
 
 Portanto, a acessibilidade é uma qualidade, uma facilidade que desejamos ter e ver em 
todos os contextos e aspectos da atividade humana, se a acessibilidade for projetada sob os 
princípios do desenho universal, ela beneficia todas as pessoas, tenham ou não qualquer tipo 
de deficiência. (SASSAKI, 2009). 
 Deve ser oferecido também por parte das escolas o Atendimento Educacional 
Especializado, ele é gratuito aos estudantes com deficiência, transtornos globais do 
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e deve ser oferecido de forma transversal a 
todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino. O AEE 
compreende um conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos, 
organizados institucional e continuamente, prestados de forma complementar à formação de 
estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento; e suplementar à 
formação de estudantes com altas habilidades/superdotação. (BRASIL, 2011). 
Em relação aos professores, para Bueno (1993), a formação docente e a busca da 
qualidade do ensino para crianças com necessidades educativas especiais envolvem, pelo 
menos, dois tipos de formação profissional: a primeira é a dos professores do ensino regular 
que conte com o conhecimento mínimo exigido, uma vez que há a possibilidade de lidarem 
com alunos com “necessidades educativas especiais”; a segunda é a de professores 
especialistas nas variadas “necessidades educativas especiais” que possam atender 
diretamente os discentes com tais necessidades e/ou para auxiliar o professor do ensino 
regular em sala de aula. 
 
 
 
 
8 
 
2 - MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente estudo se baseia em uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, feita 
a partir de levantamento de dados e estudo, realizados na cidade de Alfenas localizada na 
região Sul de Minas Gerais. A amostra é composta por 20 professores da disciplina de EF, 
todos atuando em escolas públicas, sendo oito de gênero masculino e 12 de gênero feminino 
com média de idade que varia de 23 à 50 anos. A coleta de dados foi feita por meio da 
aplicação de um questionário, com 18 perguntas fechadas e com uma escala de resposta de 0 à 
4, extraído de estudo de Gorgatti e Rose Junior (2009). 
 Os professores participantes da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido (TCLE), do qual garantia a utilização dos dados obtidos apenas para fins 
acadêmicos. Os resultados são apresentados a seguir de forma descritiva. 
 
 
3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Como citado acima em materiais e métodos, o questionário aplicado para a realização 
da pesquisa, contou com 18 perguntas fechadas e com uma escala de respostas numeradas de 
0 a 4. Sendo que, cada vez que o professor assinalasse a resposta de número 0, significaria 
que aquilo que foi colocado pra ele em uma determinada questão e que o mesmo optasse por 
essa resposta, estaria ele(a) concordando que o que foi questionado não se aplicava a ele, seus 
alunos, sua aula ou sua escola de trabalho. 
Dessa maneira, a escala de respostas ficou definida da seguinte forma: 
0- Não se aplica 
1- Discordo totalmente da afirmação 
2- Discordo quase totalmente da afirmação 
3- Concordo quase totalmente com a afirmação 
4- Concordo totalmente com a afirmação 
Antes do inicio das perguntas fechadas e que fazia o uso dessa escala, indagamos os 
professores se os mesmos tinham outras experiências com alunos com deficiência, onde 13 
responderam que SIM e sete professores disseram não terem experiência com alunos com 
deficiência. Perguntamos também aos professores qual o tipo de deficiência apresentada pelos 
alunos do qual eles trabalhavam, visual, auditiva, mental, motora ou múltipla, obtivemos as 
seguintes respostas: 
9 
 
 
Tabela 1- Número de deficiências dos alunos relatadas pelos professores 
 
 Tipo de deficiência Número de alunos relatados pelos 
 professores portadores da deficiência 
 
 Visual 04 
 
 Auditiva 03 
 
 Mental 10 
 
 Motora 13 
 
 Múltipla 03 
 
 
Uma outra preocupação que tivemos foi em saber se os professores haviam participado 
de cursos na área de Educação Física adaptada, oito professores disseram que haviam SIM 
participado de cursos na área, e 12 professores colocaram que NÃO. 
 Percebemos nesse primeiro momento que a maioria dos professores já tiveram 
experiência com PCD, o que facilita o trabalho dos mesmos visto que essa será uma realidade 
que todos deverão conviver diariamente. Outro detalhe, é que entre as deficiências mais 
relatadas tivemos as deficiências “motora” e “mental” como de maiores incidências, um 
número muito grande se comparado as demais, visto que comumente encontramos muitos 
deficientes visuais na maioria das vezes e aqui houve um número bem baixo de portadores 
dessa deficiência. 
Um fator negativo foi o número de professores participantes em cursos de Educação 
Física Adaptada ser menor que o número de não participantes, é um dado que para o avanço 
do movimento de inclusão precisa ser superado. 
Durante o questionário de questões fechadas e com respostas através de escala, é feito 
uma divisão em blocos das questões aplicadas que vai do bloco I ao IV destacando cada um 
desses por assuntos relacionados, e de modo que facilite a discussão das mesmas. 
O bloco I com questões de 1 à 4, diz respeito ao conhecimento dos professores, e o uso 
do mesmo para resolução de problemas de aprendizagem e comportamento. Na questão de 
abertura do questionário os professores foram indagados sobre se sentem que tem o 
conhecimento suficiente para atingir as necessidades educacionais de alunos com deficiência. 
A segunda questão por sua vez, diz se com os conhecimentos que o mesmos possuem, 
10 
 
se eles se sentem preparados para trabalhar com alunos com deficiência. As questões 3 e 4, 
estão mais voltadas para a resolução de problemas em meio ao comportamento dos alunos 
com deficiência. 
Os resultados são apresentados sequencialmente nas tabelas de número 2 à 5. 
 
Tabela 2- Eu sintoque tenho o conhecimento suficiente para atingir as necessidades 
educacionais de alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 05% 
 
 1 20% 
 
 2 35% 
 
 3 40% 
 
 4 00% 
 
 
 
Tabela 3- Com os conhecimentos que possuo, eu me sinto preparado para trabalhar com 
alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 05% 
 
 1 05% 
 
 2 50% 
 
 3 40% 
 
 4 00% 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Tabela 4- Eu sinto que sou ou serei capaz de resolver ou controlar os problemas de 
comportamento dos alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 05% 
 
 1 05% 
 
 2 45% 
 
 3 40% 
 
 4 05% 
 
 
 
Tabela 5- Eu sinto que sou ou serei capaz de remediar os déficits de aprendizagem do 
aluno com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 05% 
 
 1 10% 
 
 2 55% 
 
 3 30% 
 
 4 00% 
 
 
Dentro desse bloco de questões de maneira geral, podemos perceber que a grande 
maioria dos professores se dividiram entre as respostas 2 e 3, “discordo totalmente da 
afirmação” e “concordo totalmente com a afirmação”. A opção 4, “concordo totalmente com a 
afirmação”, foi assinalada uma única vez, por um único professor, sendo essa dentro da 
questão três do questionário onde o professor deveria julgar se é, ou será capaz de resolver ou 
controlar os problemas de comportamento dos alunos com deficiências. Nas demais 
afirmações, todos foram unanimes em não concordar totalmente com as questões. A opção 0, 
“não se aplica”, foi assinalada uma vez em cada afirmação. Já a opção 1, houve uma variação 
de escolhas de uma a quatro pessoas dentro das afirmações. 
Podemos perceber que os professores se encontram divididos em relação ao 
12 
 
conhecimento que possuem para o trabalho com alunos com deficiência. Opiniões que são 
condizentes com a realidade da inclusão escolar atualmente, visto que há um tempo atrás, 
grande parte dos professores não tinha se quer uma disciplina que abordasse o tema dentro da 
grade de formação de seus respectivos cursos de graduação. Com o passar do tempo muitos 
dos cursos de Educação Física conseguiram encaixar em suas grades pelo menos uma 
disciplina que tratasse do tema. Porém, ao nosso modo de ver, ainda assim uma única 
disciplina é insuficiente para que um professor tenha uma boa preparação para o trabalho com 
PD. 
Acreditamos até que se fossem ofertadas mais disciplinas do tema dentro dos cursos 
de Educação Física, os professores ainda necessitariam procurar por cursos de 
aperfeiçoamento e preparo dentro da área também fora da graduação. 
Como discutido em estudo de Cruz, Araújo e Kawashita(2014), os próprios 
profissionais entendem que devem se preparar mais na área, e que o conhecimento que 
possuem ainda é insuficiente, uma vez que as escolas superiores em Educação ainda não 
estão dando ênfase a essa parte em seus currículos, e deixam lacunas na parte em que diz 
respeito à inclusão educacional de alunos com várias deficiências ou necessidades especiais, 
habilitando profissionais sem condições de trabalhar essas deficiências com alunos com 
necessidades especiais. 
Diante do que acabamos de discutir em relação ao conhecimento e preparação dos 
professores, percebemos nas tabelas 4 e 5, que os professores também se dividem em relação 
a resolução de problemas de comportamento e déficits de aprendizagem dos PD. A maioria 
fez a escolha dentro das escalas as respostas 2 e 3, porém com um certo predomínio da 
resposta 2, discordando quase totalmente das afirmações, ou seja, os professores com o 
conhecimento que possuem, se sentem inseguros para o trabalho com as PD dentro de suas 
aulas. 
Uma justificativa para isso, talvez possa ser a diversidade de deficiências, visto que os 
professores deverão sempre procurar alternativas para o trabalho em suas aulas, 
independentemente da deficiência portada por seus alunos, onde o mesmo deve estar apto a 
qualquer surpresa que o aguarde, aqui fará valer o conhecimento e o poder de criação, um 
outro detalhe, é não saber ao certo qual a deficiência específica portada por um aluno, visto 
que nem sempre o professor poderá ter em mãos o laudo do mesmo, sendo ele não 
obrigatório, o que dificulta o trabalho do professor. 
 Como defende Araújo, Cruz e Kawashita (2016), onde colocam que por lei, não é 
obrigatório que o aluno deficiente matriculado, ou que venha a fazer sua matrícula em escola 
13 
 
regular, tenha que apresentar algum laudo ou diagnóstico referente à sua condição, e reiteram 
que: 
Um dos pontos positivos em relação ao conhecimento do laudo, pelos gestores e 
professores atuantes, seria a quebra de certos estigmas, “achismos” e rotulações aos 
quais alunos portadores de deficiências, que não possuem laudo, são constantemente 
submetidos, em decorrência da falta de conhecimento de gestores, professores e 
demais alunos sobre suas necessidades e condições reais.(Araújo; Cruz; Kawashita, 
2016, p.27). 
 
 
Durante o Bloco II com questões de 5 à 9 foi optado por colocações relacionadas a 
preparação do professor sobre o ensino, avaliação e motivação para com os alunos em suas 
aulas. As colocações e as respostas são apresentadas nas tabelas de 6 à 10.Tabela 6- Eu gosto ou gostaria de ter alunos com deficiência em minha aula. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 10% 
 
 1 10% 
 
 2 15% 
 
 3 25% 
 
 4 40% 
 
 
Tabela 7- Eu pretendo participar de cursos e palestras para aumentar meus 
conhecimentos sobre os métodos de ensino para alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 00% 
 
 1 05% 
 
 2 05% 
 
 3 05% 
 
 4 85% 
 
 
 
14 
 
Tabela 8- Eu avalio ou avaliarei os meus alunos com deficiência com os mesmos 
procedimentos utilizados para os alunos sem deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 15% 
 
 1 50% 
 
 2 20% 
 
 3 00% 
 
 4 15% 
 
 
 
Tabela 9- Eu sinto que sou ou serei capaz de cumprir o programa de ensino proposto 
mesmo com a presença de alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 05% 
 
 1 05% 
 
 2 25% 
 
 3 20% 
 
 4 45% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Tabela 10- Eu sinto que consigo ou conseguirei motivar o aluno com deficiência da 
mesma forma que aquele sem deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 10% 
 
 1 05% 
 
 2 20% 
 
 3 30% 
 
 4 35% 
 
 
Esse bloco foi iniciado com uma questão curiosa, onde procuramos verificar o gosto e 
a aceitação dos professores em relação aos alunos com deficiência em suas aulas, a partir 
dessa afirmação teríamos base para uma comparação com as afirmações a seguir. 
Como mostramos na tabela 6, cerca de 40% concordaram totalmente que gostam ou 
gostariam de ter alunos com deficiência em suas aulas, por mais que pareça um percentual 
alto em relação ao resultado das outras alternativas da escala da questão, é um percentual 
muito baixo do ponto de vista de aceitação do professor ao aluno, ou seja, cerca de 60% 
mesmo que por quatro diferentes alternativas diferentes da escala, não se sentem totalmente 
felizes em trabalhar com PD. 
A partir desse descontentamento entramos então em uma afirmação onde procuramos 
saber se os professores tem a intenção de participar de cursos ou palestras para maior 
conhecimento sobre métodos de ensino para alunos com deficiência. Cerca de 85% dos 
professores concordam totalmente com essa afirmação, um percentual muito alto. Aqui se 
compararmos com a questão anterior, talvez não por vontade, mais por uma necessidade 
percebemos os professores aptos a mudanças. 
Nas questões 7 e 8 do questionário, representadas nas tabelas 8 e 9 respectivamente, 
vamos em uma linha de avaliação dos alunos com e sem deficiência e o cumprimento do 
programa de ensino dos mesmos. 
Percebemos através da tabela 8, que cerca da metade dos professores, discordam 
totalmente da afirmação de que avaliam ou avaliarão os alunos com deficiência com os 
mesmos procedimentos utilizados para os alunos sem deficiência. De maneira geral, essa 
questão acaba sendo de certa forma relativa, até porque muitos fatores serão implicados no 
16 
 
momento dessa avaliação como: O que vai ser avaliado, qual deficiência tem o avaliado em 
questão, será que o avaliado tem uma deficiência que precisará de uma avaliação diferente dos 
demais dentro daquilo que será avaliado no momento? 
De acordo com a LDB (1996), os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos 
com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização 
específica, para atender as suas necessidades. Professores devem ser capacitados para o 
trabalho visando à efetiva integração do aluno à sociedade. 
Na questão exposta na tabela 9, cerca de 45% dos professores concordam totalmente 
que serão capazes de cumprir o programa de ensino proposto mesmo com a presença de 
alunos com deficiência, um percentual grande visto que os professores se dizem muitas vezes 
não preparados para o trabalho com PD. 
Na tabela 10, cerca de 30% “concordam quase totalmente” e 35% “concordam 
totalmente” que consegue ou conseguirá motivar o aluno com deficiência da mesma forma 
que aquele sem deficiência. 
Percebemos aqui nesse bloco que os professores sentem a necessidade de mudanças e 
aperfeiçoamento. Querendo ou não, o movimento de inclusão vem crescendo, e os professores 
deverão estar preparados pois de alguma forma isso vem sofrendo reflexo em suas aulas. 
Como colocam Gorgatti et al (2004), por lei é definido que todos os professores de 
classes regulares ou especiais devem receber especialização adequada para lidar com todos os 
alunos, visando sempre que possível à integração em salas comuns. 
Durante o bloco III, procuramos nos ater a questão da interação e comportamento dos 
alunos com deficiênciae sem deficiência, assim como os benefícios ou malefícios desses 
alunos convivendo juntos. Esse bloco contou com cerca de cinco questões, que vão do 
número 10 ao número 14. As questões e resultados são apresentados através das tabelas de 
número 11 ao número 15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Tabela 11- Eu sinto que a forma de tratamento do aluno com deficiência em minha aula 
é diferenciada. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 00% 
 
 1 15% 
 
 2 35% 
 
 3 30% 
 
 4 20% 
 
 
 
Tabela 12- Eu sinto que os alunos com deficiência vão se beneficiar da interação 
oferecida por um programa em uma classe regular. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 00% 
 
 1 15% 
 
 2 30% 
 
 3 35% 
 
 4 20% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Tabela 13- Eu sinto que os alunos sem deficiência irão se beneficiar com a inclusão de 
colegas com deficiência nas aulas regulares. 
 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 10% 
 
 1 05% 
 
 2 15% 
 
 3 30% 
 
 4 40% 
 
 
 
Tabela 14- Eu sinto que os alunos com deficiência são aceitos socialmente por seus 
colegas sem deficiência. 
 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 00% 
 
 1 00% 
 
 2 05% 
 
 3 35% 
 
 4 60% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
Tabela 15- Eu sinto que os alunos com deficiência são humilhados por seus colegas sem 
deficiência na aula regular. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 20% 
 
 1 55% 
 
 2 10% 
 
 3 10% 
 
 4 05% 
 
 
Para esse bloco, adentramos a sala de aula e partimos para uma questão de 
convivência, as afirmações seguem essa linha. Na tabela 11 percebemos os professores 
divididos sobre a forma de tratamento do aluno com deficiência em suas aulas, se é ou não 
diferenciada. 35% discordam totalmente dessa afirmação e 30% concordam quase totalmente. 
Se pensarmos que a opção de número 0 da escala não teve nenhuma escolha e 
somarmos a opção 1 com a 2, e a opção 3 com a 4, independente se totalmente ou não, 
teremos 50% de professores que discordam e 50% que concordam com essa afirmação. Essa 
divisão é natural se pensarmos que são professores de escolas com realidades diferentes, que 
podem ou não dar o mesmo suporte, dessa forma podendo comprometer na forma de 
tratamento do aluno. 
Na tabela 12 temos a representação da questão sobre se os professores sentem que os 
alunos com deficiência irão se beneficiar da interação oferecida por um programa em uma 
classe regular, e na tabela seguinte a mesma questão só que dessa vez fazendo relação ao 
aluno sem deficiência. De acordo com os resultados, os professores entendem que os alunos 
sem deficiência irão se beneficiar mais com a inclusão de colegas com deficiência nas aulas 
regulares do que vice versa. 
É notório que os alunos com deficiência tem sim uma certa dificuldade na adaptação a 
uma classe regular, mais dependendo das vertentes a serem avaliadas nessas questões, 
entendemos que essa inclusão traz aos alunos muito mais benefícios do que propriamente 
malefícios , independentemente de serem eles PD ou não. 
As tabelas 14 e 15 fazem referencias a aceitação dos alunos sem deficiência para com 
os alunos com deficiência, se os mesmos são aceitos socialmente ou são humilhados pelos 
20 
 
primeiros. Em relação à aceitação, 35% concordam quase totalmente, e 60 % concordam 
totalmente que os alunos com deficiência são aceitos socialmente pelos alunos sem 
deficiência. Em comparação com a questão sobre humilhação, percebemos que os professores 
pouco se divergiram, já que 20% concordam que essa questão não se aplica, 55% discordam 
totalmente, e 10% discordam quase totalmente da afirmação. 
Nesse bloco fica bem exposto, que a convivência entre alunos com e sem deficiência 
nas aulas dos professores em pesquisa, não é algo que cause problemas, de acordo com suas 
escolhas nas afirmações, percebemos grande aceitação de ambas às partes, e que grande parte 
dos professores sentem um beneficio nessa interação. Todo bom ensino começa por uma boa 
harmonia dentro das aulas, o bom convívio entre as partes aliado a uma boa aula fará sempre 
com que o trabalho flua positivamente. 
Trabalhar com atividades de caráter atitudinal torna-se imprescindível. A eliminação 
de preconceitos, estereótipos, estigmas e o trabalho com atividades de sensibilização 
na escola regular, podem auxiliar as pessoas sem deficiência a perder o medo e 
preconceito das PCD, além de se tornarem mais sensíveis em relação aos mesmos. 
Para as PD esse tipo de trabalho pode aumentar a sensação de igualdade delas frenteaos outros alunos, além de melhorar a autoestima. (Araújo; Cruz; Kawashita, 2016, 
p.31). 
 
O último bloco, o de número IV, está relacionado às escolas, onde procuramos saber 
sobre a estrutura, materiais, instalações e suportes oferecidos ao professores por parte da 
gestão. Dentro dessas questões obtivemos os seguintes resultados apresentados nas tabelas de 
números 16 à 19. 
 
Tabela 16- Eu sinto que existem materiais instrucionais suficientes para que eu ensine os 
alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 25% 
 
 1 35% 
 
 2 20% 
 
 3 10% 
 
 4 10% 
 
 
 
21 
 
Tabela 17- Eu sinto que são oferecidos pela escola todos os serviços de suporte suficientes 
para que eu ensine alunos com deficiência (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, auxiliares). 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 20% 
 
 1 35% 
 
 2 25% 
 
 3 15% 
 
 4 05% 
 
 
 
Tabela 18- Eu sinto que eu tenho recursos suficientes da escola para adquirir os 
materiais necessários para planejar as aulas e trabalhar com os alunos com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 20% 
 
 1 25% 
 
 2 40% 
 
 3 10% 
 
 4 05% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
Tabela 19- As instalações da escola em que trabalho são adaptadas para receber um 
aluno com deficiência. 
 
 Escala Total de escolhas dos professores 
 
 0 10% 
 
 1 25% 
 
 2 15% 
 
 3 35% 
 
 4 15% 
 
 
Como exposto nas tabelas acima, as últimas quatro afirmações fazem referencia a 
questão da estrutura escolar. A exceção da tabela 19, onde os professores ficaram divididos 
sobre as instalações das escolas onde trabalham se são adaptadas para receber um aluno com 
deficiência, nas demais afirmações sendo as das tabelas 16, 17 e 18. Os professores em sua 
maioria tiveram uma posição negativa, a se somar os números da escala, 0 “ não se aplica”, 1 
“ Discordo totalmente da afirmação” e 2 “Discordo quase totalmente da afirmação”, teremos 
percentuais de 80 por duas vez, e uma vez de 85% respectivamente nas afirmações. São 
resultados que condizem com a realidade atual do movimento de inclusão escolar. 
A maioria das escolas deixam muito a desejar em relação a suporte, instalações, 
materiais, se por um lado podemos destacar a falta de recursos ofertados por órgão públicos, 
por outro podemos levantar até mesmo a falta de informação de gestões escolares que não 
sabem nem mesmo solicitar junto ao governo essas necessidades, muitos gestores não sabem 
se quer como funciona o movimento, sendo assim fica difícil e injusto muitas vezes até fazer 
uma cobrança aos professores. 
Para Sanches e Teodoro (2006) em uma escola inclusiva só pode existir uma educação 
inclusiva, uma educação em que a heterogeneidade do grupo não é mais um problema e sim 
um grande desafio à criatividade e ao profissionalismo dos profissionais da educação, gerando 
e gerindo mudanças de mentalidades, de políticas e de práticas educativas. 
 Fechando com o raciocínio dos autores, a educação inclusiva não significa educação 
com representações e expectativas baixas ralacionadas aos alunos, mas sim a compreensão do 
papel importante das situações estimulantes, com graus de dificuldade e de complexidade que 
confrontem os professores e os alunos com aprendizagens significativas, autênticos desafios à 
23 
 
criatividade e à ruptura das ideias feitas, como foi o caso dos grandes pioneiros da educação 
que acreditaram no grande papel que a educação representava no acesso à cidadania dos mais 
desfavorecidos. 
 
 
 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 De acordo com estudo, a maioria dos professores não se consideraram totalmente 
preparados ou com conhecimento total suficiente para o trabalho com as PD. É bem verdade 
também que uma parte desses professores se sentem inseguros quanto ao ensino desses 
alunos. 
A maioria dos professores em um percentual muito alto se mostram aptos a se 
prepararem e aperfeiçoarem na área, embora o próprio estudo comente que muitas vezes os 
mesmos encaram isso mais como uma necessidade do que propriamente uma vontade. Os 
professores também acreditam em maioria em seu poder de motivação para com os alunos, e 
que tanto os alunos com deficiência como os alunos sem deficiência, vão se beneficiar da 
interação oferecida por um programa em uma classe regular, porém em maioria acreditam 
mais em um benefício pró-aluno sem deficiência do que para o aluno sem deficiência. 
Os professores são também otimistas em relação ao convívio entre os alunos, para eles 
a aceitação é muito grande por parte dos alunos sem deficiência, e as PD também não são 
humilhadas por seus colegas. 
Em relação à estrutura, os professores se mostram negativos quanto ao suporte, 
materiais, apoio, o que dificulta o trabalho dos mesmos. Essa é uma realidade encontrada na 
maioria dos estudos que envolve a área de inclusão, muitas vezes é um movimento que cresce 
muito na teoria, mais que deixa muito a desejar na prática. 
Acreditamos que o movimento de inclusão anda muito devagar perto de tudo aquilo 
que precisa ser feito, no entanto não podemos deixar de destacar que enquanto tivermos o 
pensamento positivo e não pararmos de trabalhar poderemos quem sabe um dia aceleraresse 
movimento. 
 
 
 
 
 
24 
 
 5- REFERÊNCIAS 
 
ARAÚJO, Leandro Donizete; CRUZ, Vandilson Pereira da; KAWASHITA, Ieda Mayume 
Sabino. A PREPARAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A 
INCLUSÃO ESCOLAR: estudo de uma cidade na região norte do estado de Minas Gerais. 
2016. 50 f. TCC (Graduação) - Curso de Educação Física, Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Muzambinho, 2016. Disponível em: 
<http://www.muz.ifsuldeminas.edu.br/images/stories/PDF/2016/05/efi/bacharelado/A_PREPA
RAÇÃO_DO_PROFISSIONAL_DE_EDUCAÇÃO_FÍSICA_PARA_A_INCLUSÃO_ESCO
LAR_ESTUDO__DE_UMA_CIDADE_NA_REGIÃO_NORTE_DO_ESTADO_D~1.PDF>. 
Acesso em: 15 maio 2016. 
 
 
BRASIL. Constituição (2011). Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011. Atendimento 
Educacional Especializado . Brasília, DF, Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm>. Acesso 
em: 10 maio 2016. 
 
 
BUENO, José Geraldo Silveira. Educação especial brasileira: Integração /Segregação do 
aluno diferente. São Paulo, EDUC/PUCSP, 1993. 
 
 
CRUZ, Vandilson Pereira da; ARAÚJO, Leandro Donizete de; KAWASHITA, Ieda Mayume 
Sabino. Inclusão Escolar: um estudo de escolas da região norte do estado de Minas 
Gerais. Plures Humanidades, Ribeirão Preto, v. 15, n. 2, p.190-209, dez. 2014. Disponível 
em: <http://seer.mouralacerda.edu.br/index.php/plures/article/view/148>. Acesso em: 03 abr. 
2016. 
 
 
GORGATTI, M.G., PENTEADO, S.H.N.W, PINGE, M. e DE ROSE Jr, D. Atitudes dos 
professores de Educação Física do ensino regular com relação a alunos portadores de 
deficiência. Revista brasileira de Ciência e Movimento, v.12, n.2,p. 63-68, 2004. 
 
 
GORGATTI, Márcia Greguol, ROSE JÚNIOR, Dante, Percepções dos Professores Quanto à 
Inclusão de Alunos com Deficiência em Aulas de Educação Física: Porto Alegre, v. 15, n. 02, 
p. 119-140, abril/junho de 2009. Disponível em: < 
http://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2971/5138> Acesso em 01 Janeiro 2016. 
 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer?. São 
Paulo: Moderna, 2003. 
 
 
Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação 
Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF. 
 
 
 
25 
 
SANCHES, Isabel; TEODORO, António. Da integração à inclusão escolar: cruzando 
perspectivas e conceitos. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, v. 8, n. 8, p.63-83, jan. 
2006. Disponível em: 
<http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/691/583>. Acesso em: 15 abr. 
2016. 
 
 
SASSAKI, R. K. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho, e educação. Revista Nacional de 
Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, mar./abr. 2009, p.10-16. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
ANEXO I 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DESTINADO AOS 
PROFESSORES PARTICIPANTES DA PESQUISA. 
 
 Prezado(a) Professor(a): 
 Temos o prazer de convidá-lo(a), a participar da pesquisa intitulada “A 
PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO 
ESCOLAR: ESTUDO DE ESCOLAS PUBLICAS DA CIDADE DE ALFENAS, MG”, 
sendo este um Projeto dos alunos de Graduação de Licenciatura em Educação Física do 
Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus 
Muzambinho, Nádjela Santos Monteiro e Alexandre dos Santos, orientados pela Professora 
do IFSULDEMINAS/CeCAES, Ieda Mayumi Sabino Kawashita. 
 O estudo tem como objetivo principal verificar se os professores da disciplina 
Educação Física, atuantes em escolas públicas da cidade de Alfenas MG, se sentem 
preparados para receber e incluir alunos com deficiência ou necessidades especiais em suas 
aulas. E como objetivos específicos, verificar a presença de pessoas com deficiência e 
necessidades educacionais especiais matriculados nas turmas dos professores estudados, citar 
as principais deficiências por eles relatadas, verificar o processo do movimento da inclusão 
escolar por meio das Dimensões da Acessibilidade para a Inclusão e se existe oferta do 
Atendimento Educacional Especializado nas escolas estudadas. 
 Necessitamos da sua permissão para a aplicação de um questionário, onde por meio 
deste, serão avaliadas as respectivas opiniões dos professores de Educação Física, sobre a sua 
preparação para recepção e inclusão de alunos com deficiências, assim como a preparação da 
sua escola de trabalho para a inclusão desses alunos. Serão tomados todos os cuidados 
necessários, procurando não oferecer nenhum constrangimento aos envolvidos. O responsável 
pela instituição deverá entregar assinado o termo de consentimento livre e esclarecido para os 
alunos (Nádjela e/ou Alexandre), autorizando a aplicação do questionário aos professores de 
Educação Física atuantes no Ensino fundamental I e II da instituição. 
 Os questionários são simples, rápidos e não causam nenhum risco moral e podem ser 
realizados na instituição, antes ou após o horário de atendimento. 
 Os procedimentos utilizados estarão de acordo com padrões científicos. A coleta de 
dados não afetará o desenvolvimento das atividades na instituição. Será mantido total sigilo 
27 
 
das informações obtidas bem como o anonimato dos participantes, as informações serão 
utilizadas apenas para o desenvolvimento da pesquisa. 
 Agradecemos antecipadamente a atenção e colocamo-nos à sua disposição para 
quaisquer esclarecimentos sobre a pesquisa pelos telefones (35)98713-6357, (35)99950-2300. 
Denúncias ou queixas podem ser feitas pelo telefone do IFSULDEMINAS (35) 3571-
5050/5118. 
 De acordo com o esclarecido, eu, __________________________________________, 
RG nº_______________________, responsável pela________________________________ 
_______________________________________________________ autorizo a realização da 
pesquisa, estando devidamente informado(a) sobre a natureza do estudo, objetivos propostos, 
métodos empregados e benefícios previstos. 
 
 
Alfenas, _____ de __________________ de 20______. 
 
 
 
 
Carimbo 
da Instituição 
 
 
 
 
 
 _____________________________________ 
Assinatura do Responsável pela Instituição/Empresa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
ANEXO II 
 
QUESTIONÁRIO DESTINADO AOS PROFESSORES PARTICIPANTES DA 
PESQUISA 
 
Prezado (a) professor (a): 
 
 O presente questionário visa verificar se os professores da disciplina Educação Física 
se sentem preparados de forma a receber e incluir alunos com deficiência ou necessidades 
especiais em suas aulas. Você não precisa se identificar e deve assinalar apenas uma 
alternativa em cada afirmação. 
 Desde já, agradecemos sua colaboração. 
 
I – DADOS PESSOAIS 
a) Idade: 
b) Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino 
 
II – DADOS PROFISSIONAIS 
a) Tipo de escola: ( ) pública ( ) particular 
b) Tempo de experiência em educação física escolar: 
( ) menos de dois anos ( ) de 2 a 10 anos ( ) mais de 10 anos 
 
III – TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA 
a) Outras experiências com alunos com deficiência: 
( ) sim ( ) não 
b) Qual o tipo de deficiência apresentada pelos seus alunos? 
( ) visual ( ) auditiva ( ) mental ( ) motora 
( ) múltipla (descreva) ____________________________________________ 
c) Já participoude cursos na área de educação física adaptada para pessoas com deficiência? 
( ) sim ( ) não 
 A escala utilizada será a seguinte: 
0 – não se aplica 
1 – discordo totalmente da afirmação 
2 – discordo quase totalmente da afirmação 
29 
 
3 – concordo quase totalmente com a afirmação 
4 – concordo totalmente com a afirmação 
 Favor assinalar apenas uma alternativa em cada afirmação, correspondendo àquela que 
melhor expressa seu grau de concordância. 
 
BLOCO I 
1- Eu sinto que tenho o conhecimento suficiente para atingir as necessidades educacionais de 
alunos com deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
2- Com os conhecimentos que possuo, eu me sinto preparado para trabalhar com alunos com 
deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
3- Eu sinto que sou ou serei capaz de resolver ou controlar os problemas de comportamento 
dos alunos com deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
4- Eu sinto que sou ou serei capaz de remediar os déficits de aprendizagem do aluno com 
deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
BLOCO II 
 
5- Eu gosto ou gostaria de ter alunos com deficiência em minha aula. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
6- Eu pretendo participar de cursos e palestras para aumentar meus conhecimentos sobre os 
métodos de ensino para alunos com deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
7- Eu avalio ou avaliarei os meus alunos com deficiência com os mesmos procedimentos 
utilizados para os alunos sem deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
30 
 
 
8- Eu sinto que sou ou serei capaz de cumprir o programa de ensino proposto mesmo com a 
presença de alunos com deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
9- Eu sinto que consigo ou conseguirei motivar o aluno com deficiência da mesma forma que 
aquele sem deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
BLOCO III 
 
10- Eu sinto que a forma de tratamento do aluno com deficiência em minha aula é 
diferenciada. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
11- Eu sinto que os alunos com deficiência vão se beneficiar da interação oferecida por um 
programa em uma classe regular. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
12- Eu sinto que os alunos sem deficiência irão se beneficiar com a inclusão de colegas com 
deficiência nas aulas regulares. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
13- Eu sinto que os alunos com deficiência são aceitos socialmente por seus colegas sem 
deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
14- Eu sinto que os alunos com deficiência são humilhados por seus colegas sem deficiência 
na aula regular. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
BLOCO IV 
 
15- Eu sinto que existem materiais instrucionais suficientes para que eu ensine os alunos com 
31 
 
deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
 
 
16- Eu sinto que são oferecidos pela escola todos os serviços de suporte suficientes para que 
eu ensine alunos com deficiência (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, auxiliares). 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
17- Eu sinto que eu tenho recursos suficientes da escola para adquirir os materiais necessários 
para planejar as aulas e trabalhar com os alunos com deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 
 
18- As instalações da escola em que trabalho são adaptadas para receber um aluno com 
deficiência. 
( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4

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