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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS - CAMPUS MUZAMBINHO Curso Superior de Licenciatura em Educação Física NÁDJELA SANTOS MONTEIRO ALEXANDRE DOS SANTOS A PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: ESTUDO DE ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE ALFENAS MUZAMBINHO 2016 NÁDJELA SANTOS MONTEIRO ALEXANDRE DOS SANTOS A PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: ESTUDO DE ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE ALFENAS MUZAMBINHO 2016 Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - Campus Muzambinho, como requisito parcial à obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Orientadora: Prof.ª Especialista Ieda Mayume Sabino Kawashita. COMISSÃO EXAMINADORA ____________________________ ____________________________ ____________________________ Muzambinho,_____de________________2016 MONTEIRO, Nádjela Santos; SANTOS, Alexandre. A PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: Estudo de escolas públicas da cidade de Alfenas. 2016. 31 f. Trabalho de conclusão de curso ( Licenciatura em Educação Física) – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, 2016. RESUMO O presente estudo é caracterizado como de tipo qualitativo, e foi desenvolvido a partir de levantamento de dados e estudos realizados com professores de escolas da cidade de Alfenas no Sul de Minas Gerais. A amostra é composta por cerca de 20 professores da disciplina de EF, todos atuando em escolas públicas, sendo oito de gênero masculino e 12 de gênero feminino com média de idade que varia de 23 à 50 anos. Como objetivo geral do trabalho procuramos verificar se os professores se sentem preparados para receber e incluir alunos com deficiência ou necessidades especiais em suas aulas. Como objetivos específicos pesquisamos sobre a presença de pessoas com deficiência e necessidades educacionais especiais (PCD) matriculados nas turmas dos professores estudados, as principais deficiências por eles relatadas, o desenvolvimento do processo do movimento da inclusão escolar por meio das Dimensões da Acessibilidade para a Inclusão (DAPI), assim como a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas estudadas. A obtenção dos dados se deu pela aplicação de um questionário extraído de estudo de Gorgatti e Rose Junior (2009). Os professores se consideraram ainda não totalmente preparados para o trabalho com as PD (Pessoas com deficiência) em suas aulas, porém se mostraram aptos a adquirirem novos conhecimentos dentro da área, se mostram positivos referentes à relação entre as PD e as Pessoas sem deficiência em suas aulas. A maioria se mostrou negativo em relação à estrutura escolar das Instituições de trabalho. Palavras chave: Inclusão Escolar, Educação Física, Escola. LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS AEE – Atendimento Educacional Especializado DAPI – Dimensões da Acessibilidade para Inclusão LDB – Lei de Diretrizes e Bases MEC – Ministério da Educação e Cultura PCD – pessoas com deficiência e necessidades educacionais especiais PD – Pessoa deficiente SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO....................................................................................................................06 2-MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................................08 3-RESULTADOS E DISCUSSÃO.........................................................................................08 4-CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................23 5-REFERENCIAS...................................................................................................................24 ANEXO I.................................................................................................................................26 ANEXO II................................................................................................................................28 6 1 -INTRODUÇÃO Inclusão, como um paradigma de sociedade, é o processo pelo qual os sistemas sociais comuns são tornados adequados para toda a diversidade humana - composta por etnia, raça, língua, nacionalidade, gênero, orientação sexual, deficiência e outros atributos - com a participação das próprias pessoas na formulação e execução dessas adequações. (SASSAKI,2009). Antes de discussões em face desse movimento, é de suma importância sabermos como diferenciar de fato o que seja o movimento de “Inclusão escolar” de “Integração escolar”, visto que ainda hoje o entendimento dos dois movimentos ainda causa certa confusão. Em um movimento de Integração escolar nem todos os alunos com deficiência cabem nas turmas de ensino regular, pois há uma seleção prévia dos que estão aptos à inserção. Para esses casos, são indicados: a individualização dos programas escolares, currículos adaptados, avaliações especiais, redução dos objetivos educacionais para compensar as dificuldades de aprender. Em suma: a escola não muda como um todo, mas os alunos têm de mudar para se adaptarem às suas exigências. A integração escolar pode ser entendida como o “especial na educação”, ou seja, a justaposição do ensino especial ao regular, ocasionando um inchaço desta modalidade, pelo deslocamento de profissionais, recursos, métodos e técnicas da educação especial às escolas regulares. (MANTOAN, 2003). Ainda para a autora, em relação à inclusão, esta questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática. Todos os alunos, sem exceção, devem frequentar as salas de aula do ensino regular. Sanches e Teodoro(2006) entendem que inclusão implica uma mudança de perspectiva educacional, pois não atinge apenas alunos com deficiência e os que apresentam dificuldades de aprender, mas todos os demais, para que obtenham sucesso na corrente educativa geral. Os alunos cora deficiência constituem uma grande preocupação para os educadores inclusivos. Todos sabemos, porém, que a maioria dos que fracassam na escola são alunos que não vêm do ensino especial, mas que possivelmente acabarão nele. Destacamos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1996 que coloca em seu documento o capitulo V, que diz respeito a Educação Especial. Art. 58º. Entende-se por 7 educação especial,para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais (BRASIL; MEC, 1996). Para que a escola esteja apta a esse movimento é preciso que ela atenda as dimensões da acessibilidade para a Inclusão do qual Sassaki (2009) classifica da seguinte forma: As seis dimensões da acessibilidade são: arquitetônica (sem barreiras físicas), comunicacional (sem barreiras na comunicação entre pessoas), metodológica (sem barreiras nos métodos e técnicas de lazer, trabalho, educação etc.), instrumental (sem barreiras instrumentos, ferramentas, utensílios etc.), programática (sem barreiras embutidas em políticas públicas, legislações, normas etc.) e atitudinal (sem preconceitos, 2 estereótipos, estigmas e discriminações nos comportamentos da sociedade para pessoas que têm deficiência).(SASSAKI, 2009,p.01). Portanto, a acessibilidade é uma qualidade, uma facilidade que desejamos ter e ver em todos os contextos e aspectos da atividade humana, se a acessibilidade for projetada sob os princípios do desenho universal, ela beneficia todas as pessoas, tenham ou não qualquer tipo de deficiência. (SASSAKI, 2009). Deve ser oferecido também por parte das escolas o Atendimento Educacional Especializado, ele é gratuito aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e deve ser oferecido de forma transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino. O AEE compreende um conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos, organizados institucional e continuamente, prestados de forma complementar à formação de estudantes com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento; e suplementar à formação de estudantes com altas habilidades/superdotação. (BRASIL, 2011). Em relação aos professores, para Bueno (1993), a formação docente e a busca da qualidade do ensino para crianças com necessidades educativas especiais envolvem, pelo menos, dois tipos de formação profissional: a primeira é a dos professores do ensino regular que conte com o conhecimento mínimo exigido, uma vez que há a possibilidade de lidarem com alunos com “necessidades educativas especiais”; a segunda é a de professores especialistas nas variadas “necessidades educativas especiais” que possam atender diretamente os discentes com tais necessidades e/ou para auxiliar o professor do ensino regular em sala de aula. 8 2 - MATERIAIS E MÉTODOS O presente estudo se baseia em uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, feita a partir de levantamento de dados e estudo, realizados na cidade de Alfenas localizada na região Sul de Minas Gerais. A amostra é composta por 20 professores da disciplina de EF, todos atuando em escolas públicas, sendo oito de gênero masculino e 12 de gênero feminino com média de idade que varia de 23 à 50 anos. A coleta de dados foi feita por meio da aplicação de um questionário, com 18 perguntas fechadas e com uma escala de resposta de 0 à 4, extraído de estudo de Gorgatti e Rose Junior (2009). Os professores participantes da pesquisa assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), do qual garantia a utilização dos dados obtidos apenas para fins acadêmicos. Os resultados são apresentados a seguir de forma descritiva. 3 - RESULTADOS E DISCUSSÕES Como citado acima em materiais e métodos, o questionário aplicado para a realização da pesquisa, contou com 18 perguntas fechadas e com uma escala de respostas numeradas de 0 a 4. Sendo que, cada vez que o professor assinalasse a resposta de número 0, significaria que aquilo que foi colocado pra ele em uma determinada questão e que o mesmo optasse por essa resposta, estaria ele(a) concordando que o que foi questionado não se aplicava a ele, seus alunos, sua aula ou sua escola de trabalho. Dessa maneira, a escala de respostas ficou definida da seguinte forma: 0- Não se aplica 1- Discordo totalmente da afirmação 2- Discordo quase totalmente da afirmação 3- Concordo quase totalmente com a afirmação 4- Concordo totalmente com a afirmação Antes do inicio das perguntas fechadas e que fazia o uso dessa escala, indagamos os professores se os mesmos tinham outras experiências com alunos com deficiência, onde 13 responderam que SIM e sete professores disseram não terem experiência com alunos com deficiência. Perguntamos também aos professores qual o tipo de deficiência apresentada pelos alunos do qual eles trabalhavam, visual, auditiva, mental, motora ou múltipla, obtivemos as seguintes respostas: 9 Tabela 1- Número de deficiências dos alunos relatadas pelos professores Tipo de deficiência Número de alunos relatados pelos professores portadores da deficiência Visual 04 Auditiva 03 Mental 10 Motora 13 Múltipla 03 Uma outra preocupação que tivemos foi em saber se os professores haviam participado de cursos na área de Educação Física adaptada, oito professores disseram que haviam SIM participado de cursos na área, e 12 professores colocaram que NÃO. Percebemos nesse primeiro momento que a maioria dos professores já tiveram experiência com PCD, o que facilita o trabalho dos mesmos visto que essa será uma realidade que todos deverão conviver diariamente. Outro detalhe, é que entre as deficiências mais relatadas tivemos as deficiências “motora” e “mental” como de maiores incidências, um número muito grande se comparado as demais, visto que comumente encontramos muitos deficientes visuais na maioria das vezes e aqui houve um número bem baixo de portadores dessa deficiência. Um fator negativo foi o número de professores participantes em cursos de Educação Física Adaptada ser menor que o número de não participantes, é um dado que para o avanço do movimento de inclusão precisa ser superado. Durante o questionário de questões fechadas e com respostas através de escala, é feito uma divisão em blocos das questões aplicadas que vai do bloco I ao IV destacando cada um desses por assuntos relacionados, e de modo que facilite a discussão das mesmas. O bloco I com questões de 1 à 4, diz respeito ao conhecimento dos professores, e o uso do mesmo para resolução de problemas de aprendizagem e comportamento. Na questão de abertura do questionário os professores foram indagados sobre se sentem que tem o conhecimento suficiente para atingir as necessidades educacionais de alunos com deficiência. A segunda questão por sua vez, diz se com os conhecimentos que o mesmos possuem, 10 se eles se sentem preparados para trabalhar com alunos com deficiência. As questões 3 e 4, estão mais voltadas para a resolução de problemas em meio ao comportamento dos alunos com deficiência. Os resultados são apresentados sequencialmente nas tabelas de número 2 à 5. Tabela 2- Eu sintoque tenho o conhecimento suficiente para atingir as necessidades educacionais de alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 05% 1 20% 2 35% 3 40% 4 00% Tabela 3- Com os conhecimentos que possuo, eu me sinto preparado para trabalhar com alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 05% 1 05% 2 50% 3 40% 4 00% 11 Tabela 4- Eu sinto que sou ou serei capaz de resolver ou controlar os problemas de comportamento dos alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 05% 1 05% 2 45% 3 40% 4 05% Tabela 5- Eu sinto que sou ou serei capaz de remediar os déficits de aprendizagem do aluno com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 05% 1 10% 2 55% 3 30% 4 00% Dentro desse bloco de questões de maneira geral, podemos perceber que a grande maioria dos professores se dividiram entre as respostas 2 e 3, “discordo totalmente da afirmação” e “concordo totalmente com a afirmação”. A opção 4, “concordo totalmente com a afirmação”, foi assinalada uma única vez, por um único professor, sendo essa dentro da questão três do questionário onde o professor deveria julgar se é, ou será capaz de resolver ou controlar os problemas de comportamento dos alunos com deficiências. Nas demais afirmações, todos foram unanimes em não concordar totalmente com as questões. A opção 0, “não se aplica”, foi assinalada uma vez em cada afirmação. Já a opção 1, houve uma variação de escolhas de uma a quatro pessoas dentro das afirmações. Podemos perceber que os professores se encontram divididos em relação ao 12 conhecimento que possuem para o trabalho com alunos com deficiência. Opiniões que são condizentes com a realidade da inclusão escolar atualmente, visto que há um tempo atrás, grande parte dos professores não tinha se quer uma disciplina que abordasse o tema dentro da grade de formação de seus respectivos cursos de graduação. Com o passar do tempo muitos dos cursos de Educação Física conseguiram encaixar em suas grades pelo menos uma disciplina que tratasse do tema. Porém, ao nosso modo de ver, ainda assim uma única disciplina é insuficiente para que um professor tenha uma boa preparação para o trabalho com PD. Acreditamos até que se fossem ofertadas mais disciplinas do tema dentro dos cursos de Educação Física, os professores ainda necessitariam procurar por cursos de aperfeiçoamento e preparo dentro da área também fora da graduação. Como discutido em estudo de Cruz, Araújo e Kawashita(2014), os próprios profissionais entendem que devem se preparar mais na área, e que o conhecimento que possuem ainda é insuficiente, uma vez que as escolas superiores em Educação ainda não estão dando ênfase a essa parte em seus currículos, e deixam lacunas na parte em que diz respeito à inclusão educacional de alunos com várias deficiências ou necessidades especiais, habilitando profissionais sem condições de trabalhar essas deficiências com alunos com necessidades especiais. Diante do que acabamos de discutir em relação ao conhecimento e preparação dos professores, percebemos nas tabelas 4 e 5, que os professores também se dividem em relação a resolução de problemas de comportamento e déficits de aprendizagem dos PD. A maioria fez a escolha dentro das escalas as respostas 2 e 3, porém com um certo predomínio da resposta 2, discordando quase totalmente das afirmações, ou seja, os professores com o conhecimento que possuem, se sentem inseguros para o trabalho com as PD dentro de suas aulas. Uma justificativa para isso, talvez possa ser a diversidade de deficiências, visto que os professores deverão sempre procurar alternativas para o trabalho em suas aulas, independentemente da deficiência portada por seus alunos, onde o mesmo deve estar apto a qualquer surpresa que o aguarde, aqui fará valer o conhecimento e o poder de criação, um outro detalhe, é não saber ao certo qual a deficiência específica portada por um aluno, visto que nem sempre o professor poderá ter em mãos o laudo do mesmo, sendo ele não obrigatório, o que dificulta o trabalho do professor. Como defende Araújo, Cruz e Kawashita (2016), onde colocam que por lei, não é obrigatório que o aluno deficiente matriculado, ou que venha a fazer sua matrícula em escola 13 regular, tenha que apresentar algum laudo ou diagnóstico referente à sua condição, e reiteram que: Um dos pontos positivos em relação ao conhecimento do laudo, pelos gestores e professores atuantes, seria a quebra de certos estigmas, “achismos” e rotulações aos quais alunos portadores de deficiências, que não possuem laudo, são constantemente submetidos, em decorrência da falta de conhecimento de gestores, professores e demais alunos sobre suas necessidades e condições reais.(Araújo; Cruz; Kawashita, 2016, p.27). Durante o Bloco II com questões de 5 à 9 foi optado por colocações relacionadas a preparação do professor sobre o ensino, avaliação e motivação para com os alunos em suas aulas. As colocações e as respostas são apresentadas nas tabelas de 6 à 10.Tabela 6- Eu gosto ou gostaria de ter alunos com deficiência em minha aula. Escala Total de escolhas dos professores 0 10% 1 10% 2 15% 3 25% 4 40% Tabela 7- Eu pretendo participar de cursos e palestras para aumentar meus conhecimentos sobre os métodos de ensino para alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 00% 1 05% 2 05% 3 05% 4 85% 14 Tabela 8- Eu avalio ou avaliarei os meus alunos com deficiência com os mesmos procedimentos utilizados para os alunos sem deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 15% 1 50% 2 20% 3 00% 4 15% Tabela 9- Eu sinto que sou ou serei capaz de cumprir o programa de ensino proposto mesmo com a presença de alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 05% 1 05% 2 25% 3 20% 4 45% 15 Tabela 10- Eu sinto que consigo ou conseguirei motivar o aluno com deficiência da mesma forma que aquele sem deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 10% 1 05% 2 20% 3 30% 4 35% Esse bloco foi iniciado com uma questão curiosa, onde procuramos verificar o gosto e a aceitação dos professores em relação aos alunos com deficiência em suas aulas, a partir dessa afirmação teríamos base para uma comparação com as afirmações a seguir. Como mostramos na tabela 6, cerca de 40% concordaram totalmente que gostam ou gostariam de ter alunos com deficiência em suas aulas, por mais que pareça um percentual alto em relação ao resultado das outras alternativas da escala da questão, é um percentual muito baixo do ponto de vista de aceitação do professor ao aluno, ou seja, cerca de 60% mesmo que por quatro diferentes alternativas diferentes da escala, não se sentem totalmente felizes em trabalhar com PD. A partir desse descontentamento entramos então em uma afirmação onde procuramos saber se os professores tem a intenção de participar de cursos ou palestras para maior conhecimento sobre métodos de ensino para alunos com deficiência. Cerca de 85% dos professores concordam totalmente com essa afirmação, um percentual muito alto. Aqui se compararmos com a questão anterior, talvez não por vontade, mais por uma necessidade percebemos os professores aptos a mudanças. Nas questões 7 e 8 do questionário, representadas nas tabelas 8 e 9 respectivamente, vamos em uma linha de avaliação dos alunos com e sem deficiência e o cumprimento do programa de ensino dos mesmos. Percebemos através da tabela 8, que cerca da metade dos professores, discordam totalmente da afirmação de que avaliam ou avaliarão os alunos com deficiência com os mesmos procedimentos utilizados para os alunos sem deficiência. De maneira geral, essa questão acaba sendo de certa forma relativa, até porque muitos fatores serão implicados no 16 momento dessa avaliação como: O que vai ser avaliado, qual deficiência tem o avaliado em questão, será que o avaliado tem uma deficiência que precisará de uma avaliação diferente dos demais dentro daquilo que será avaliado no momento? De acordo com a LDB (1996), os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender as suas necessidades. Professores devem ser capacitados para o trabalho visando à efetiva integração do aluno à sociedade. Na questão exposta na tabela 9, cerca de 45% dos professores concordam totalmente que serão capazes de cumprir o programa de ensino proposto mesmo com a presença de alunos com deficiência, um percentual grande visto que os professores se dizem muitas vezes não preparados para o trabalho com PD. Na tabela 10, cerca de 30% “concordam quase totalmente” e 35% “concordam totalmente” que consegue ou conseguirá motivar o aluno com deficiência da mesma forma que aquele sem deficiência. Percebemos aqui nesse bloco que os professores sentem a necessidade de mudanças e aperfeiçoamento. Querendo ou não, o movimento de inclusão vem crescendo, e os professores deverão estar preparados pois de alguma forma isso vem sofrendo reflexo em suas aulas. Como colocam Gorgatti et al (2004), por lei é definido que todos os professores de classes regulares ou especiais devem receber especialização adequada para lidar com todos os alunos, visando sempre que possível à integração em salas comuns. Durante o bloco III, procuramos nos ater a questão da interação e comportamento dos alunos com deficiênciae sem deficiência, assim como os benefícios ou malefícios desses alunos convivendo juntos. Esse bloco contou com cerca de cinco questões, que vão do número 10 ao número 14. As questões e resultados são apresentados através das tabelas de número 11 ao número 15. 17 Tabela 11- Eu sinto que a forma de tratamento do aluno com deficiência em minha aula é diferenciada. Escala Total de escolhas dos professores 0 00% 1 15% 2 35% 3 30% 4 20% Tabela 12- Eu sinto que os alunos com deficiência vão se beneficiar da interação oferecida por um programa em uma classe regular. Escala Total de escolhas dos professores 0 00% 1 15% 2 30% 3 35% 4 20% 18 Tabela 13- Eu sinto que os alunos sem deficiência irão se beneficiar com a inclusão de colegas com deficiência nas aulas regulares. Escala Total de escolhas dos professores 0 10% 1 05% 2 15% 3 30% 4 40% Tabela 14- Eu sinto que os alunos com deficiência são aceitos socialmente por seus colegas sem deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 00% 1 00% 2 05% 3 35% 4 60% 19 Tabela 15- Eu sinto que os alunos com deficiência são humilhados por seus colegas sem deficiência na aula regular. Escala Total de escolhas dos professores 0 20% 1 55% 2 10% 3 10% 4 05% Para esse bloco, adentramos a sala de aula e partimos para uma questão de convivência, as afirmações seguem essa linha. Na tabela 11 percebemos os professores divididos sobre a forma de tratamento do aluno com deficiência em suas aulas, se é ou não diferenciada. 35% discordam totalmente dessa afirmação e 30% concordam quase totalmente. Se pensarmos que a opção de número 0 da escala não teve nenhuma escolha e somarmos a opção 1 com a 2, e a opção 3 com a 4, independente se totalmente ou não, teremos 50% de professores que discordam e 50% que concordam com essa afirmação. Essa divisão é natural se pensarmos que são professores de escolas com realidades diferentes, que podem ou não dar o mesmo suporte, dessa forma podendo comprometer na forma de tratamento do aluno. Na tabela 12 temos a representação da questão sobre se os professores sentem que os alunos com deficiência irão se beneficiar da interação oferecida por um programa em uma classe regular, e na tabela seguinte a mesma questão só que dessa vez fazendo relação ao aluno sem deficiência. De acordo com os resultados, os professores entendem que os alunos sem deficiência irão se beneficiar mais com a inclusão de colegas com deficiência nas aulas regulares do que vice versa. É notório que os alunos com deficiência tem sim uma certa dificuldade na adaptação a uma classe regular, mais dependendo das vertentes a serem avaliadas nessas questões, entendemos que essa inclusão traz aos alunos muito mais benefícios do que propriamente malefícios , independentemente de serem eles PD ou não. As tabelas 14 e 15 fazem referencias a aceitação dos alunos sem deficiência para com os alunos com deficiência, se os mesmos são aceitos socialmente ou são humilhados pelos 20 primeiros. Em relação à aceitação, 35% concordam quase totalmente, e 60 % concordam totalmente que os alunos com deficiência são aceitos socialmente pelos alunos sem deficiência. Em comparação com a questão sobre humilhação, percebemos que os professores pouco se divergiram, já que 20% concordam que essa questão não se aplica, 55% discordam totalmente, e 10% discordam quase totalmente da afirmação. Nesse bloco fica bem exposto, que a convivência entre alunos com e sem deficiência nas aulas dos professores em pesquisa, não é algo que cause problemas, de acordo com suas escolhas nas afirmações, percebemos grande aceitação de ambas às partes, e que grande parte dos professores sentem um beneficio nessa interação. Todo bom ensino começa por uma boa harmonia dentro das aulas, o bom convívio entre as partes aliado a uma boa aula fará sempre com que o trabalho flua positivamente. Trabalhar com atividades de caráter atitudinal torna-se imprescindível. A eliminação de preconceitos, estereótipos, estigmas e o trabalho com atividades de sensibilização na escola regular, podem auxiliar as pessoas sem deficiência a perder o medo e preconceito das PCD, além de se tornarem mais sensíveis em relação aos mesmos. Para as PD esse tipo de trabalho pode aumentar a sensação de igualdade delas frenteaos outros alunos, além de melhorar a autoestima. (Araújo; Cruz; Kawashita, 2016, p.31). O último bloco, o de número IV, está relacionado às escolas, onde procuramos saber sobre a estrutura, materiais, instalações e suportes oferecidos ao professores por parte da gestão. Dentro dessas questões obtivemos os seguintes resultados apresentados nas tabelas de números 16 à 19. Tabela 16- Eu sinto que existem materiais instrucionais suficientes para que eu ensine os alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 25% 1 35% 2 20% 3 10% 4 10% 21 Tabela 17- Eu sinto que são oferecidos pela escola todos os serviços de suporte suficientes para que eu ensine alunos com deficiência (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, auxiliares). Escala Total de escolhas dos professores 0 20% 1 35% 2 25% 3 15% 4 05% Tabela 18- Eu sinto que eu tenho recursos suficientes da escola para adquirir os materiais necessários para planejar as aulas e trabalhar com os alunos com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 20% 1 25% 2 40% 3 10% 4 05% 22 Tabela 19- As instalações da escola em que trabalho são adaptadas para receber um aluno com deficiência. Escala Total de escolhas dos professores 0 10% 1 25% 2 15% 3 35% 4 15% Como exposto nas tabelas acima, as últimas quatro afirmações fazem referencia a questão da estrutura escolar. A exceção da tabela 19, onde os professores ficaram divididos sobre as instalações das escolas onde trabalham se são adaptadas para receber um aluno com deficiência, nas demais afirmações sendo as das tabelas 16, 17 e 18. Os professores em sua maioria tiveram uma posição negativa, a se somar os números da escala, 0 “ não se aplica”, 1 “ Discordo totalmente da afirmação” e 2 “Discordo quase totalmente da afirmação”, teremos percentuais de 80 por duas vez, e uma vez de 85% respectivamente nas afirmações. São resultados que condizem com a realidade atual do movimento de inclusão escolar. A maioria das escolas deixam muito a desejar em relação a suporte, instalações, materiais, se por um lado podemos destacar a falta de recursos ofertados por órgão públicos, por outro podemos levantar até mesmo a falta de informação de gestões escolares que não sabem nem mesmo solicitar junto ao governo essas necessidades, muitos gestores não sabem se quer como funciona o movimento, sendo assim fica difícil e injusto muitas vezes até fazer uma cobrança aos professores. Para Sanches e Teodoro (2006) em uma escola inclusiva só pode existir uma educação inclusiva, uma educação em que a heterogeneidade do grupo não é mais um problema e sim um grande desafio à criatividade e ao profissionalismo dos profissionais da educação, gerando e gerindo mudanças de mentalidades, de políticas e de práticas educativas. Fechando com o raciocínio dos autores, a educação inclusiva não significa educação com representações e expectativas baixas ralacionadas aos alunos, mas sim a compreensão do papel importante das situações estimulantes, com graus de dificuldade e de complexidade que confrontem os professores e os alunos com aprendizagens significativas, autênticos desafios à 23 criatividade e à ruptura das ideias feitas, como foi o caso dos grandes pioneiros da educação que acreditaram no grande papel que a educação representava no acesso à cidadania dos mais desfavorecidos. 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com estudo, a maioria dos professores não se consideraram totalmente preparados ou com conhecimento total suficiente para o trabalho com as PD. É bem verdade também que uma parte desses professores se sentem inseguros quanto ao ensino desses alunos. A maioria dos professores em um percentual muito alto se mostram aptos a se prepararem e aperfeiçoarem na área, embora o próprio estudo comente que muitas vezes os mesmos encaram isso mais como uma necessidade do que propriamente uma vontade. Os professores também acreditam em maioria em seu poder de motivação para com os alunos, e que tanto os alunos com deficiência como os alunos sem deficiência, vão se beneficiar da interação oferecida por um programa em uma classe regular, porém em maioria acreditam mais em um benefício pró-aluno sem deficiência do que para o aluno sem deficiência. Os professores são também otimistas em relação ao convívio entre os alunos, para eles a aceitação é muito grande por parte dos alunos sem deficiência, e as PD também não são humilhadas por seus colegas. Em relação à estrutura, os professores se mostram negativos quanto ao suporte, materiais, apoio, o que dificulta o trabalho dos mesmos. Essa é uma realidade encontrada na maioria dos estudos que envolve a área de inclusão, muitas vezes é um movimento que cresce muito na teoria, mais que deixa muito a desejar na prática. Acreditamos que o movimento de inclusão anda muito devagar perto de tudo aquilo que precisa ser feito, no entanto não podemos deixar de destacar que enquanto tivermos o pensamento positivo e não pararmos de trabalhar poderemos quem sabe um dia aceleraresse movimento. 24 5- REFERÊNCIAS ARAÚJO, Leandro Donizete; CRUZ, Vandilson Pereira da; KAWASHITA, Ieda Mayume Sabino. A PREPARAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: estudo de uma cidade na região norte do estado de Minas Gerais. 2016. 50 f. TCC (Graduação) - Curso de Educação Física, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, Muzambinho, 2016. Disponível em: <http://www.muz.ifsuldeminas.edu.br/images/stories/PDF/2016/05/efi/bacharelado/A_PREPA RAÇÃO_DO_PROFISSIONAL_DE_EDUCAÇÃO_FÍSICA_PARA_A_INCLUSÃO_ESCO LAR_ESTUDO__DE_UMA_CIDADE_NA_REGIÃO_NORTE_DO_ESTADO_D~1.PDF>. Acesso em: 15 maio 2016. BRASIL. Constituição (2011). Decreto nº 7611, de 17 de novembro de 2011. Atendimento Educacional Especializado . Brasília, DF, Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7611.htm>. Acesso em: 10 maio 2016. BUENO, José Geraldo Silveira. Educação especial brasileira: Integração /Segregação do aluno diferente. São Paulo, EDUC/PUCSP, 1993. CRUZ, Vandilson Pereira da; ARAÚJO, Leandro Donizete de; KAWASHITA, Ieda Mayume Sabino. Inclusão Escolar: um estudo de escolas da região norte do estado de Minas Gerais. Plures Humanidades, Ribeirão Preto, v. 15, n. 2, p.190-209, dez. 2014. Disponível em: <http://seer.mouralacerda.edu.br/index.php/plures/article/view/148>. Acesso em: 03 abr. 2016. GORGATTI, M.G., PENTEADO, S.H.N.W, PINGE, M. e DE ROSE Jr, D. Atitudes dos professores de Educação Física do ensino regular com relação a alunos portadores de deficiência. Revista brasileira de Ciência e Movimento, v.12, n.2,p. 63-68, 2004. GORGATTI, Márcia Greguol, ROSE JÚNIOR, Dante, Percepções dos Professores Quanto à Inclusão de Alunos com Deficiência em Aulas de Educação Física: Porto Alegre, v. 15, n. 02, p. 119-140, abril/junho de 2009. Disponível em: < http://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2971/5138> Acesso em 01 Janeiro 2016. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003. Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF. 25 SANCHES, Isabel; TEODORO, António. Da integração à inclusão escolar: cruzando perspectivas e conceitos. Revista Lusófona de Educação, Lisboa, v. 8, n. 8, p.63-83, jan. 2006. Disponível em: <http://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/691/583>. Acesso em: 15 abr. 2016. SASSAKI, R. K. Inclusão: acessibilidade no lazer, trabalho, e educação. Revista Nacional de Reabilitação (Reação), São Paulo, Ano XII, mar./abr. 2009, p.10-16. 26 ANEXO I TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO DESTINADO AOS PROFESSORES PARTICIPANTES DA PESQUISA. Prezado(a) Professor(a): Temos o prazer de convidá-lo(a), a participar da pesquisa intitulada “A PREPARAÇÃO DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A INCLUSÃO ESCOLAR: ESTUDO DE ESCOLAS PUBLICAS DA CIDADE DE ALFENAS, MG”, sendo este um Projeto dos alunos de Graduação de Licenciatura em Educação Física do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Sul de Minas Gerais – Campus Muzambinho, Nádjela Santos Monteiro e Alexandre dos Santos, orientados pela Professora do IFSULDEMINAS/CeCAES, Ieda Mayumi Sabino Kawashita. O estudo tem como objetivo principal verificar se os professores da disciplina Educação Física, atuantes em escolas públicas da cidade de Alfenas MG, se sentem preparados para receber e incluir alunos com deficiência ou necessidades especiais em suas aulas. E como objetivos específicos, verificar a presença de pessoas com deficiência e necessidades educacionais especiais matriculados nas turmas dos professores estudados, citar as principais deficiências por eles relatadas, verificar o processo do movimento da inclusão escolar por meio das Dimensões da Acessibilidade para a Inclusão e se existe oferta do Atendimento Educacional Especializado nas escolas estudadas. Necessitamos da sua permissão para a aplicação de um questionário, onde por meio deste, serão avaliadas as respectivas opiniões dos professores de Educação Física, sobre a sua preparação para recepção e inclusão de alunos com deficiências, assim como a preparação da sua escola de trabalho para a inclusão desses alunos. Serão tomados todos os cuidados necessários, procurando não oferecer nenhum constrangimento aos envolvidos. O responsável pela instituição deverá entregar assinado o termo de consentimento livre e esclarecido para os alunos (Nádjela e/ou Alexandre), autorizando a aplicação do questionário aos professores de Educação Física atuantes no Ensino fundamental I e II da instituição. Os questionários são simples, rápidos e não causam nenhum risco moral e podem ser realizados na instituição, antes ou após o horário de atendimento. Os procedimentos utilizados estarão de acordo com padrões científicos. A coleta de dados não afetará o desenvolvimento das atividades na instituição. Será mantido total sigilo 27 das informações obtidas bem como o anonimato dos participantes, as informações serão utilizadas apenas para o desenvolvimento da pesquisa. Agradecemos antecipadamente a atenção e colocamo-nos à sua disposição para quaisquer esclarecimentos sobre a pesquisa pelos telefones (35)98713-6357, (35)99950-2300. Denúncias ou queixas podem ser feitas pelo telefone do IFSULDEMINAS (35) 3571- 5050/5118. De acordo com o esclarecido, eu, __________________________________________, RG nº_______________________, responsável pela________________________________ _______________________________________________________ autorizo a realização da pesquisa, estando devidamente informado(a) sobre a natureza do estudo, objetivos propostos, métodos empregados e benefícios previstos. Alfenas, _____ de __________________ de 20______. Carimbo da Instituição _____________________________________ Assinatura do Responsável pela Instituição/Empresa 28 ANEXO II QUESTIONÁRIO DESTINADO AOS PROFESSORES PARTICIPANTES DA PESQUISA Prezado (a) professor (a): O presente questionário visa verificar se os professores da disciplina Educação Física se sentem preparados de forma a receber e incluir alunos com deficiência ou necessidades especiais em suas aulas. Você não precisa se identificar e deve assinalar apenas uma alternativa em cada afirmação. Desde já, agradecemos sua colaboração. I – DADOS PESSOAIS a) Idade: b) Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino II – DADOS PROFISSIONAIS a) Tipo de escola: ( ) pública ( ) particular b) Tempo de experiência em educação física escolar: ( ) menos de dois anos ( ) de 2 a 10 anos ( ) mais de 10 anos III – TRABALHO COM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA a) Outras experiências com alunos com deficiência: ( ) sim ( ) não b) Qual o tipo de deficiência apresentada pelos seus alunos? ( ) visual ( ) auditiva ( ) mental ( ) motora ( ) múltipla (descreva) ____________________________________________ c) Já participoude cursos na área de educação física adaptada para pessoas com deficiência? ( ) sim ( ) não A escala utilizada será a seguinte: 0 – não se aplica 1 – discordo totalmente da afirmação 2 – discordo quase totalmente da afirmação 29 3 – concordo quase totalmente com a afirmação 4 – concordo totalmente com a afirmação Favor assinalar apenas uma alternativa em cada afirmação, correspondendo àquela que melhor expressa seu grau de concordância. BLOCO I 1- Eu sinto que tenho o conhecimento suficiente para atingir as necessidades educacionais de alunos com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 2- Com os conhecimentos que possuo, eu me sinto preparado para trabalhar com alunos com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 3- Eu sinto que sou ou serei capaz de resolver ou controlar os problemas de comportamento dos alunos com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 4- Eu sinto que sou ou serei capaz de remediar os déficits de aprendizagem do aluno com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 BLOCO II 5- Eu gosto ou gostaria de ter alunos com deficiência em minha aula. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 6- Eu pretendo participar de cursos e palestras para aumentar meus conhecimentos sobre os métodos de ensino para alunos com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 7- Eu avalio ou avaliarei os meus alunos com deficiência com os mesmos procedimentos utilizados para os alunos sem deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 30 8- Eu sinto que sou ou serei capaz de cumprir o programa de ensino proposto mesmo com a presença de alunos com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 9- Eu sinto que consigo ou conseguirei motivar o aluno com deficiência da mesma forma que aquele sem deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 BLOCO III 10- Eu sinto que a forma de tratamento do aluno com deficiência em minha aula é diferenciada. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 11- Eu sinto que os alunos com deficiência vão se beneficiar da interação oferecida por um programa em uma classe regular. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 12- Eu sinto que os alunos sem deficiência irão se beneficiar com a inclusão de colegas com deficiência nas aulas regulares. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 13- Eu sinto que os alunos com deficiência são aceitos socialmente por seus colegas sem deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 14- Eu sinto que os alunos com deficiência são humilhados por seus colegas sem deficiência na aula regular. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 BLOCO IV 15- Eu sinto que existem materiais instrucionais suficientes para que eu ensine os alunos com 31 deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 16- Eu sinto que são oferecidos pela escola todos os serviços de suporte suficientes para que eu ensine alunos com deficiência (médico, psicólogo, fonoaudiólogo, auxiliares). ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 17- Eu sinto que eu tenho recursos suficientes da escola para adquirir os materiais necessários para planejar as aulas e trabalhar com os alunos com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 18- As instalações da escola em que trabalho são adaptadas para receber um aluno com deficiência. ( ) 0 ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4
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