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Cadeia de Suprimentos

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Cadeia de Suprimentos
A gestão da cadeia de suprimentos compreende um conjunto de ações que visam proporcionar a integração de todos os componentes de um negócio, direcionando-os a um único destino.Essa gestão é complexa na medida em que é composta por atores externos à empresa – fornecedores e clientes – e diferentes setores da própria organização, que, muitas vezes, restringem as operações, colocando seus interesses acima da proposta de sucesso da cadeia.A figura a seguir ilustra a cadeia de suprimentos e os fluxos que a circulam:
Ao longo da cadeia de suprimentos, que vai desde o fornecedor e a estrutura interna da empresa até o cliente, observamos os seguintes fatores-chave:
Compras;
Armazenagem;
Estoques;	
Transporte;
Processamento de pedidos.
Tais parâmetros, que representam o foco principal dessa rede de negócios, são comuns a qualquer cadeia, seja esta referente aos fornecedores, à própria empresa ou aos consumidores.
Fluxo de materiais
Este fluxo parte dos fornecedores, que suprem a cadeia com os materiais necessários para a confecção ou fabricação dos produtos finais desejados pelos clientes – representantes da demanda.
Fluxo de informações
Este fluxo tem importância estratégica para a cadeia de suprimentos. Através do esquema, observamos que ele parte dos clientes, trazendo relevantes informações que realimentarão a cadeia.
Fluxo financeiro
Este fluxo pode partir dos clientes – através do recebimento de compras – ou de algum fornecedor financeiro – quando há obtenção de capital por meio de algum agente.
Como vimos anteriormente, o papel da Logística foi-se modificando com o passar dos anos até chegarmos à noção de cadeia de suprimentos.Agora, a referida área tem como principal função suprir essa rede, apoiando todas as operações durante a cadeia. Sendo assim, são objetivos da Logística:
Reduzir o custo global de produtos e serviços;
Gerar integração interna na empresa;
Oferecer preços transparentes ao cliente;
Obter altos giros de estoque;
Estabelecer integração com fornecedores;
Alcançar a qualidade desejada pelo cliente;
Definir e cumprir prazos;
Receber, monitorar e transmitir dados instantâneos e confiáveis.
Essas operações devem ser previamente planejadas, a fim de colocar a empresa estrategicamente em lugar de destaque: em um mercado cada vez mais competitivo.Como resultado da adequada gestão da cadeia de suprimentos, tal planejamento vai ao encontro das duas funções estratégicas da Logística:
Aumentar o nível de serviço ao cliente;
Reduzir e otimizar os custos.
Aumento do nível de serviço ao cliente
Com a crescente conscientização dos clientes quanto a seu poder no mercado consumidor, as exigências tornam-se, a cada dia, mais complexas.Se as empresas não estiverem preparadas para cumprir essas exigências, permanecerão em um plano inferior e perderão, gradativamente, seu market share – ou seja, sua participação no mercado.Disso resulta a importância de uma das funções estratégicas da área de Logística: aumentar o nível de serviço ao cliente.Para adotar um planejamento adequado quanto ao nível de serviço que deve ser oferecido aos consumidores, a empresa precisa responder às seguintes perguntas:
O que o cliente realmente deseja?
Como quantificar suas preferências?
Como definir o nível de serviço correspondente a essa demanda?
Como implementá-lo na empresa?
Como monitorá-lo na operação – auditoria logística?
Para saber o que o cliente realmente deseja e estabelecer uma política adequada de nível de serviço ofertado a ele, a empresa precisa fazer um estudo da demanda e entender seus comportamentos.Essa análise deve levar em consideração dois aspectos distintos. São eles...
Aspectos qualitativos
Geralmente desenvolvidos pela área de Marketing – ajudam a empresa a descobrir COMO são seus clientes. Essa caracterização pode ser obtida através de questionários que buscam identificar:
Qual é a faixa etária e o nível de escolaridade do consumidor;
De quanto é sua renda;
Onde ele reside;	
Quais são suas preferências etc.
Aspectos quantitativos
Procuram determinar QUANTOS clientes a empresa pode alcançar. Em outras palavras, eles avaliam o tamanho da demanda a ser atendida e o verdadeiro potencial de venda da organização.Para obter essas informações, a empresa pode empregar diversos métodos – sejam estes matemáticos, históricos etc.
Elementos da pré-transação
Acessibilidade e confiabilidade do vendedor;
PREÇO;
Boa imagem no mercado;
Gama ampla de produtos;
Disponibilidade de estoque e de produtos na praça;
Oferta frequente de produtos novos;
Atendimento imediato do pedido quando recebido;
Datas de entrega almejadas
Elementos da transação
Status e acompanhamento dos pedidos;
Situação das contraordens;
Falhas e atrasos no carregamento;
Substituições de produtos;
Alterações nas rotas;
Qualidade dos produtos;
Acesso à informação sobre estoque ao fazer o pedido;
Informações corretas sobre a data de entrega;
Frequência das entregas;
Condições de pagamento;
Faturamento correto – sem erros;
Disponibilidade de telemarketing.
Elementos da pós-transação
Datas efetivas das entregas;
Retornos ou ajustes;
Tratamento adequado de devoluções e exceções;
Atendimento emergencial;
Serviços pós-venda de boa qualidade;
Disponibilidade de peças de reposição;
Atendimento a informações;
Pesquisa de cliente;
Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
Redução e otimização dos custos
Vamos entender, agora, por que reduzir e otimizar os custos é uma das funções estratégicas da Logística, o que resulta em uma gestão adequada da cadeia de suprimentos.Como vimos anteriormente, a empresa precisa planejar muito bem o nível de serviço que será oferecido a seus clientes. Pelo menos três áreas da organização devem, em conjunto, concluir esse planejamento: Marketing, Logística e Comercial.Mas muitos conflitos clássicos impedem essa ação coletiva. Quer ver um exemplo?Normalmente, as áreas comerciais esperam que todos os produtos em estoque estejam sempre disponíveis para pronta entrega, o que realmente agradaria os clientes.Mas casos de estoques superlotados e de frotas de veículos superdimensionadas para atender a entregas em prazos muito curtos aumentam, substancialmente, os custos das empresas. Estamos diante de um impasse que precisa ser solucionado:
Conflito: Marketing x Logística
Vamos entender melhor como funciona a relação entre as áreas de Marketing e Logística  de uma empresa. Para dar conta dessa compreensão, analise a imagem a seguir:
Observe que a ponta do iceberg representa os 4 P’s do Marketing:
Produto;
Preço;
Promoção;
Ponto de venda.
Mas, por trás dessas ações, existe toda uma estrutura logística, de suprimentos que as suporta, de onde se originam os custos para a empresa. Para que os negócios da organização obtenham êxito e mantenham-se competitivos no mercado, esses gastos precisam ser reduzidos ou otimizados. Por isso, devemos buscar soluções de consenso através da análise custos x benefícios. Em outras palavras, é necessário haver equilíbrio entre o nível de serviço proposto pelo Marketing e os custos oriundos da estrutura montada pela Logística para sustentá-lo. Afinal:A integração entre essas áreas é determinante para o sucesso da empresa!
Seleção e manutenção de fornecedores
Além das funções estratégicas da Logística, outro aspecto fundamental para o sucesso da cadeia de suprimentos é a identificação dos fornecedores – atores tão importantes quanto os clientes.Para selecioná-los e mantê-los fiéis a seus negócios, as empresas precisam formar verdadeiras parcerias – o que chamamos de relação ganha-ganha.
Você já deve ter ouvido este ditado:
“Para ser bom, o negócio precisa beneficiar todas as partes nele envolvidas”.
Nesse sentido, tanto empresa quanto fornecedor precisam ter uma lucratividade justa, ou seja, ambos precisam GANHAR retorno financeiro.Essa parceria deve ser perseguida pelas empresas com fornecedores importantes para a cadeia de suprimentos,tais como os de matérias-primas, insumos críticos e outros materiais que tragam complexidade para a rede de negócios da organização.Para que a sociedade a que nos referimos seja bem-sucedida, é necessário que haja uma relação de comprometimento e de interdependência entre as partes, o que trará benefícios quanto ao aspecto de nível de serviço ofertado ao cliente.Afinal, uma vez garantido o suprimento de materiais fundamentais ao negócio, os passos seguintes da cadeia serão assegurados. Dessa forma, a empresa pode cumprir o que prometeu ao consumidor.Além disso, há ganhos sob o ponto de vista dos gastos: a parceria entre organização e fornecedores permite a eliminação de várias atividades do processo natural de compras, o que corresponde a uma redução no custo de aquisição de produto
O nível de serviço deve ser entendido a partir da definição da demanda das empresas, ou seja, é preciso identificar O QUE os consumidores querem e COMO o almejam. Trata-se, portanto, dos benefícios que a empresa pode oferecer a seus clientes quanto a suas necessidades, a seus desejos, a seus anseios etc.
Aula 2
A importância da função compras
Podemos afirmar que o processo de compras tem um fator estratégico e fundamental para a cadeia de suprimentos, já que a mesma se inicia com esse processo. Erros cometidos neste momento causarão aumento de custos e prejuízos no inbound.
Listamos, a seguir, os fatores de maior influência no processo de compras, para que possamos entender a importância desse processo para as empresas:
A globalização da economia, da produção, da competição, dos sistemas financeiros e comerciais;
A compressão do tempo disponível;
A competitividade crescente;
A utilização da Tecnologia da Informação (TI);
A importância, cada vez maior, do cliente.
Objetivos estratégicos de compras
Os seguintes fatores fazem parte dos objetivos estratégicos do processo de compras:
Garantir um fluxo contínuo na cadeia de suprimentos;
Adquirir materiais de forma econômica;
Incentivar a padronização e simplificação de materiais;
Considerar as limitações financeiras da empresa e a capacidade de armazenamento;
Minimizar o custo do processo aquisitivo;
Pesquisar, permanentemente, o mercado fornecedor;
Manter relações de lealdade e respeito;
Pesquisar novos produtos;
Adquirir material em quantidades econômicas, sem faltas ou excessos;
O planejamento de compras oferece as seguintes vantagens:
As necessidades de compras poderão ser consideradas em conjunto para atender a diversos clientes internos;
Haverá melhores condições de mercado, principalmente em relação a preço.
Elaborar o cronograma de execução das quantidades a comprar.
Avaliar com o controlador de estoques as possibilidades de espaço físico no armazém nos próximos meses para a eventualidade de compras.
Pesquisar os preços de materiais e serviços para elaborar o plano financeiro de compras.
Pesquisar alternativas que atendam as necessidades dos requisitantes.
Procurar engajar os fornecedores considerados leais ou parceiros nos esforços de planejamento.
Visão estratégica da gestão de compras
De acordo com um estudo da consultoria empresarial norte-americana, A. T. Kearney, de 1999 , a gestão eficiente das compras e um outsourcing inteligente seriam considerados algumas das vantagens competitivas mais cobiçadas no século XXI.
Veja, agora, as implicações da visão estratégica da gestão de compras:
Redução no custo dos materiais e serviços adquiridos;
Redução no custo do processo de compra;
Redução no tempo do ciclo da compra;
Monitoramento sistemático dos gastos;
Melhoria na qualidade e níveis de estoque;
Equilíbrio financeiro do caixa da empresa.
Fornecedores
Como já sabemos, precisamos formar parcerias com os principais fornecedores da cadeia de suprimentos, para que ofereçam materiais e serviços importantes, como as matérias-primas.Para que essa parceria seja possível é preciso que haja um alinhamento das intenções, com o objetivo de formar uma relação de interdependência entre cliente e fornecedor. Vamos elencar algumas características fundamentais de um bom fornecedor:
Possui qualidade;
Tem preço competitivo;
Faz entregas pontuais;
É organizado, bem-estruturado e hábil no desenvolvimento de produto;
Desenvolve produtos diferenciais;
É íntegro, ético e confiável;
Guarda informações confidenciais;
Possui objetivos empresariais compatíveis com os do cliente;
Esforça-se para resolução de conflitos;
Compreende as negociações do cliente;
Compartilha informações de mercado;
Valoriza os negócios do comprador;
Preocupa-se com as prioridades;
Possui desenvolvimento tecnológico compatível com o exigido pelo comprador.
Formas de interação do fornecedor – sinergia saudável
Um bom fornecedor deve interagir com os seus clientes de forma que a parceria firmada seja duradoura e traga sucesso para o processo de compras.As principais interações entre comprador e fornecedor são as seguintes:
Novo produto: Os fornecedores devem participar desde a fase de planejamento de novos produtos para a garantia do fornecimento dos materiais necessários.
Pesquisa: A experiência dos fornecedores em pesquisas de inovação e novas tecnologias devem ser aproveitadas.
Novas oportunidades de negócios: Os fornecedores podem ser bastante úteis na indicação de novos mercados que se apresentem favoráveis.
Publicidade:
Desenvolver estratégias conjuntas de publicidade;
Promover informações técnicas;
Criar informativos, jornais, congressos, sites na internet etc.
Veja quais são os principais objetivos da parceria dos fornecedores com os clientes:
Ganhar qualidade com o menor preço;
Diminuir o tempo de ciclo de pedido;
Reduzir custos;
Eliminar desperdícios;
Melhoria do serviço, com resultados produtivos para ambas as partes;
Reduzir as não conformidades.
Outsourcing: Você conhece as ferramentas importantes que devem ser utilizadas no processo de compras, com a finalidade de agilização, segurança e redução dos custos de aquisição?Essas ferramentas, descritas a seguir, são embasadas na Tecnologia de Informação (TI) e a sua utilização vai depender do investimento que a empresa possa executar.
E-business: Atividade econômica que se utiliza de redes eletrônicas como plataforma tecnológica. Engloba os diversos tipos de transações comerciais, administrativas e contábeis, que envolvem governo, empresas e consumidores. Abrange o e-commerce e os processos internos, como produção, desenvolvimento, estoque etc.
E-commerce: Abrange os processos em que consumidores, fornecedores e parceiros encontram-se envolvidos nas atividades de marketing, vendas, entregas de pedidos etc.
E-procurement: Aquisição de bens e serviços por meio da internet. Automatização do procedimento de compras de uma pessoa física ou jurídica de direito privado ou público, seja para consumo próprio ou de matéria-prima necessária para a execução de suas atividades e funções.
E-marketeplace: Sites que funcionam como um ponto de encontro, ou mercado virtual, em que vendedores e compradores realizam, diretamente, negócios de maneira simples e rápida.
Etapas do programa de desenvolvimento de fornecedores
Algumas vezes, a empresa não encontra, no mercado local, fornecedores capacitados a suprir, com qualidade, os itens necessários. Não havendo a intenção de comprar em outro país (importar), vale planejar o desenvolvimento do fornecedor.
Vamos ver quais são essas etapas de desenvolvimento?
Identificação da necessidade de melhorias
A análise dos aspectos que implicam a necessidade de melhoria é muito importante.
Objetivos do projeto
Os objetivos podem ser estabelecidos em longo, médio ou curto prazos:
Os de longo prazo dizem respeito à cultura, educação e política da empresa;
Os de médio prazo dizem respeito à utilização, pelo fornecedor, dos conceitos que serão repassados e que serão replicados no ambiente produtivo de sua empresa;
Os de curto prazo são referentes ao resultado que será avaliado no final do período do projeto.
Período deduração
O período depende de cada projeto, considerando as dificuldades de execução das tarefas tanto para os fornecedores quanto para a empresa.
Forma de financiamento
Dependerá da complexidade do projeto. O fornecedor pode ser isento de pagamento do investimento executado pelo Cliente com a finalidade de obter melhoria na qualidade dos produtos/serviços.
Informações disponibilizadas pela empresa
Informações rápidas, seguras e sem intercorrências são fundamentais para o sucesso do projeto.
Avaliação das propostas
Deverá estar bem claro quem avaliará as propostas, qual o prazo e qual a forma de resposta.
Avaliação dos resultados
Deverão ser utilizados indicadores para avaliar os resultados, de acordo com as prioridades da empresa.
Identificação do perfil dos fornecedores
O perfil do fornecedor deverá ser o mais adequado ao projeto, de acordo com as características a seguir:
Identificação do seu sistema de qualidade;
As tecnologias que utiliza;
Os processos executados;
O foco principal entre as dimensões custo, entrega e qualidade
Escolha dos fornecedores
Os fornecedores poderão ser escolhidos de acordo com as prioridades da empresa:
Nível tecnológico;
Possibilidade de fornecimento no prazo desejado;
Fornecimento na quantidade necessária;
Preço;
Qualidade.
Acompanhamento aos fornecedores
Deve constar em contrato, pois poderá haver a necessidade de visitas permanentes às instalações dos fornecedores ou simplesmente informes oficiais.
Concorrência
Você já estudou as formas de interação entre empresa e fornecedor e as etapas de desenvolvimento de fornecedores. Agora analisaremos como é tomada a decisão de compra, com base na concorrência entre fornecedores.Existem várias modalidades de coleta de preços:
Normal
É o processo normal de coleta de preços, respeitando os prazos e prioridades estipulados pela empresa.
Emergência
São compras com prioridade alta e, normalmente, com preços mais elevados.
Contratação mediante autorização de fornecimento
É uma contratação simples para entrega imediata ou em curto prazo.
Contratação em longo prazo
Ao contrário da autorização de fornecimento, essas contratações têm programação de entrega com prazos longos. Em uma empresa, pode haver dispensa de concorrência nos seguintes casos:
Pequenos valores;
Conveniência administrativa;
Concorrência sem resposta;
Concorrência com preços superiores aos do mercado;
Fornecedor exclusivo;
Compra de imóvel.
Condições gerais da concorrência
Analise, a seguir, quais são os parâmetros que devem ser obedecidos para o estabelecimento da concorrência:
Os preços devem ser condizentes com os praticados no mercado, respeitando a qualidade do material desejado.
Devem ser verificadas se existem alternativas para os materiais solicitados, na mesma qualidade necessária.
Os materiais adquiridos devem ser garantidos pelo fornecedor quanto à qualidade e à funcionalidade.
Os materiais são conferidos e procede-se à aceitação dos mesmos, de maneira formal, com a assinatura do recebedor.
Quaisquer condições que não estejam estipuladas nas condições gerais da concorrência.
São estipulados dois tipos de preços para avaliação da concorrência:
Preço-teto: É o preço máximo estipulado para a aquisição.
Vantagens
Estabelece o máximo que será pago por produto/serviço;
O dispêndio poderá ser previsto;
Pode induzir a preços melhores.
Desvantagens
A variedade de compras permite a determinação do teto com segurança;
Mal formulado pode induzir a preços mais elevados;
A sequência de vários preços-teto irreais poderá torná-lo desacreditado.
Preço de referência: É o preço pré-estabelecido no processo de compra para que os fornecedores se baseiem e possam a partir dai, oferecer os seus melhores preços.
Vantagens
Após uma série de consultas, a depuração do preço de referência pode torná-lo o mais real possível. 
Estabelece parâmetro para julgamento, sem possibilidades de impasses como no caso de preço-teto.
Desvantagens
Indicar em compras de vulto pode conduzir a preços mais elevados.
Indicar como referência o preço de compra obtido em condições adversas (emergência) pode conduzir a preços mais elevados.
Aula 3 
Transportes
Você sabe que o transporte é um fator-chave e crítico na cadeia de suprimentos das empresas, pois é utilizado desde o fornecedor externo, passando pela parte interna da empresa, até chegar ao cliente.Isso faz com que o planejamento de transporte seja de grande importância, porque envolve custos substanciais e impacta no reabastecimento da cadeia de suprimentos.O transporte está relacionado ao desenvolvimento da civilização moderna, pois integra o funcionamento da sociedade:É o instrumento básico para viabilizar qualquer sistema econômico envolvendo trocas de mercadorias;Fomenta o desenvolvimento econômico de uma região, facilitando a incorporação de recursos naturais.A existência do transporte eleva a produtividade de uma região e possibilita o escoamento da produção. No entanto, a sua indisponibilidade pode inviabilizar uma região produtora, mesmo quando há demanda em outros locais.
Transporte x Custo Brasil
O sistema de transportes brasileiro é composto por uma extensa matriz rodoviária, sendo, também, servido por um sistema limitado de transporte fluvial (apesar do numeroso sistema de bacias hidrográficas presentes no país), ferroviário e aéreo.
Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhão de quilômetros, sendo 96.353 quilômetros de rodovias pavimentadas (2004), o modal rodoviário é o maior transportador de cargas do Brasil. Já na década de 1920, o então presidente Washington Luiz, iniciou a aplicação de recursos para criação de uma infraestrutura rodoviária. No governo de Juscelino Kubitschek, com a construção de Brasília e a implantação das primeiras montadoras de veículos no país, a rede rodoviária se expandiu. O modal rodoviário é responsável pelo transporte de 56% (2010) de toda a carga transportada no país.
Planejamento de Transporte
No planejamento de transportes, alguns fatores devem ser cuidadosamente verificados, tanto para os transportes internos quanto para os externos.
Uso inadequado dos modais de transporte
A matriz de transportes brasileira (modal rodoviário) é inadequada em função das grandes dimensões territoriais e de sua baixa capacidade de carga. Deveríamos ter melhor aproveitamento dos modais ferroviário e aquaviário.
Acidentes - Em função da matriz de transportes, os acidentes são muito comuns, principalmente por erro humano, já que a grande maioria dos veículos de carga que transita no país é de autônomos, que precisam fazer frete para custear suas despesas.
Roubo de carro - Em alguns setores como eletroeletrônicos, medicamentos e pneus o roubo é sistemático, aumentando os custos de transportes em função do seguro.
Regulamentação deficiente-A regulamentação que orienta os modais é muito falha.
Operação deficiente - As operações de carga e descarga são inadequadas em função de falta de equipamentos ou por estes estarem obsoletos.
Falta de investimentos-O governo não aplica o orçamento necessário para o desenvolvimento da infraestrutura de transportes.
Ineficiência no uso energético=-O modal rodoviário é a matriz de transportes brasileira e utiliza óleo diesel como combustível.
Distribuição física
Você estudou alguns fatores fundamentais para a escolha do modal de transporte e agora analisaremos os diferenciais estratégicos que as empresas utilizam para sobreviver em um mercado cada vez mais exigente.A distribuição física, também conhecida como logística de distribuição, uma especialidade da Supply Chain Management (SCM), é uma ferramenta que provê a disponibilidade de produtos onde e quando são necessários, coordenando fluxos de mercadorias e de informações de milhares de pontos de vendas.
Veja alguns impactos sofridos pela distribuição física em razão da alta competitividade e da busca por redução dos custos:
Pedidos mais frequentes e em quantidades menores;
Ciclo mais curto depedidos, dadas as constantes mudanças no mix de produtos;
Aumento do número de Stock Keep Unit (SKU) em estoque;
Competição baseada no ciclo do pedido e na qualidade.
Para que o processo de distribuição física tenha sucesso é necessário haver apoio para suas atividades e um Centro de Distribuição (CD) bem equipado, para que todas as ações sejam eficientes e eficazes.Veja os mais importantes serviços de um CD para que a logística de distribuição obtenha sucesso e alcance o nível de serviço aos clientes proposto pela empresa:
Prazo 
Mais importante do que definir o prazo de entrega é cumpri-lo.Qual o melhor prazo de entrega? Engana-se quem imagina que o melhor prazo de entrega é o mais rápido possível. Esse prazo depende de inúmeros aspectos e varia de produto para produto, portanto a resposta à pergunta é: o prazo combinado com os clientes.Antecipar ou atrasar a entrega sem combinar com o cliente pode causar problemas e prejuízos.
Qualidade
Uma das questões principais a serem alcançadas: Como atingir o nível de satisfação do cliente? A distribuição física representa a eficácia da cadeia de suprimentos, não pode haver danos ou enganos na entrega do produto, que deve ter a sua integridade preservada
Precisão
Traduz a exatidão de como o pedido do cliente foi atendido na quantidade, na descrição dos itens, no faturamento, quanto a preços, impostos, entre outros.
Pós-venda
Para que uma logística de pós-venda tenha sucesso é necessário o apoio da logística de distribuição, pois o tempo de resposta à solicitação do cliente é fundamental.A logística de pós-venda pode ser considerada, muitas vezes, como logística reversa.
Canais de distribuição logísticos
Os canais de distribuição são formados por três participantes: os fabricantes ou produtores, os intermediários (distribuidores e varejistas) e os consumidores finais:
Fabricantes: responsáveis pela criação e fabricação do produto, são eles que determinam as campanhas de Marketing e escolhem o melhor canal a ser utilizado.
Intermediários: são hoje muito utilizados, pois conseguem equilibrar oferta e variedade de produtos com a demanda. Para Stern et al. (1996) , os intermediários facilitam o fluxo de bens e serviços. Para que esse processo possa ser realizado com sucesso, algumas operações são executadas pelos intermediários:
Seleção: agrupar de forma homogênea as mercadorias que entram no estoque de forma heterogênea em homogênea. Exemplo: cargas do mesmo tipo (leite em pó de uma determinada marca) são arrumadas junto a outros produtos similares (leite em pó de outras marcas).
Acumulação: reunir mercadorias de diversos fornecedores a fim de torná-las homogêneas. Exemplo: acumulação de cargas de leite em pó de diversas marcas e fabricantes.
Loteamento: separar quantidades menores no estoque. Exemplo: a carga consolidada (unidade veicular com a carga completa) é dividida em frações, após a entrada no estoque.
Sortimento: mesclar diversas mercadorias que tenham compatibilidade para melhor atender a demanda. É o processo de separar mercadorias da mesma família. Exemplo: produtos de cama, mesa e banho, higiene e limpeza.
Consumidor final: indivíduo ou empresa que compra os bens produzidos pelos fabricantes.
Modalidades de distribuição
Existem quatro modalidades para os canais de distribuição:
Extensiva= É utilizado um canal de distribuição longo, que atinge maior número de consumidores porque permite maior abrangência geográfica na distribuição. No entanto, tem elevado custo e provoca perda parcial de controle da empresa sobre esse canal de distribuição. Exemplo: produtos de abrangência nacional como: Bombril, Leite Moça.
Exclusiva=Um distribuidor exclusivo é escolhido para áreas pré-determinadas e deve manter exclusividade com a marca do fabricante. Exemplo: franchising.  Empresas como O Boticário, Vila Romana, Bob’s, entre outras.
Seletiva= O fabricante adota um número reduzido de distribuidores, aos quais são fixadas cotas de vendas, com a possibilidade de se estabelecer princípios de exclusividade de vendas em um determinado território.
Intensiva= Essa modalidade é utilizada como complemento à distribuição seletiva ou extensiva, com o objetivo de se intensificar as melhorias desses canais. Exemplo: bebidas.
Armazenagem e planejamento da armazenagem
Você aprendeu a importância da distribuição física na cadeia de suprimentos e agora estudaremos a armazenagem, seu planejamento e suas funções.A armazenagem é um dos requisitos mais importantes da cadeia de suprimentos, pois a administração exata e controles efetivos são fundamentais em almoxarifados, depósitos nas áreas produtivas e, principalmente, em armazéns de estocagem de produtos acabados.Os procedimentos que facilitarão a concretização dos objetivos de armazenagem são o Planejamento da armazenagem. Veja a seguir os tópicos que compõem o planejamento.
Flexibilidade operacional= Possibilita que as operações de armazenagem sejam modificadas ou alteradas sem grandes transformações. Um bom exemplo são os armazéns gerais.
Simplificação do fluxo= O fluxo operacional do armazém deve ser simples, racional e funcional, pois os operadores terão maior facilidade em assimilá-lo.
A essência de um armazém é o espaço destinado à guarda de mercadorias, portanto é fundamental criar o melhor aproveitamento possível de sua área útil e verticalizar a armazenagem sempre que possível.Na figura, podemos observar a verticalização e o perfeito aproveitamento dos espaços para armazenagem, a isso chamamos Otimização do espaço físico. A Otimização de equipamentos e da mão de obra é outro aspecto de suma importância. Os equipamentos devem ser adequados para os itens estocados para que não haja perda de tempo ou danos nas mercadorias, nem acidentes com os operadores. Para isso, é fundamental o treinamento da mão de obra. Os Controles são fundamentais para o balizamento das operações, já que não há gestão sem controle. A Mecanização auxilia as movimentações de armazenagem. A Automação melhora o desempenho das movimentações e oferece maior agilidade e segurança.
Funções da armazenagem
Diminuir os atrasos entre o fornecimento e a distribuição física
Manter estoques reguladores;
Facilitar roteirização e despacho a clientes;
Gerar escala nas compras e transporte
Finalizar alguns processos de fabricação (como a necessidade de acondicionamento de frutas antes da distribuição aos atacadistas)
Compensar procura e oferta de safras, para consumo regular durante todo o ano;
Consolidar, marcar e separar cargas.
Você já estudou os tipos de demanda, agora vamos classificar os estoques, que serão afetados pela forma pela qual deverão ser reabastecidos. Vejamos então, os tipos de estoque.
 Os armazéns devem ter um layout em que todos os seus espaços estejam devidamente identificados, isso é chamado de endereçamento do armazém.O endereçamento propicia agilidade na retirada das mercadorias no momento do picking.
Mercadorias
Na estocagem devemos observar vários itens relacionados ao tipo, endereçamento e natureza das cargas. Observe:
Caracterização das cargas
Peso - Determina o tipo ou capacidade dos equipamentos adequados à sua movimentação.
Volume - Determina o espaço ocupado nos armazéns, pátios ou equipamentos de transporte.
Dimensões - Se forem muito longas ou largas, poderão exigir cuidados especiais.
Valor - Há a responsabilidade pela incidência de falta e/ou avaria com a carga.
Fragilidade
É o potencial que a carga tem de perder suas características originais;
Possibilidade de deterioração e/ou contaminação, exigindo cuidados especiais no manuseio, transporte, na armazenagem e estivagem.
Riscos sofridos pelas cargas
Mecânicos - Vibração/ Trepidação/ Frenagens/ Compressão/ Oscilações/ Atrito/ Impactos;
Físicos – Equipamentos/ Armazenagem/ Empilhamento/ Manuseio inadequado;
Climáticos – Calor/ Frio/ Umidade/ Condensação/ Salinidade/ Mofo;
Contaminantes – Deterioração/ Manchas/ Odores/ Infestações por vetores;
Humanos - Víciopróprio/ Negligência ou imperícia no manuseio/ Dolo/ Roubos e furtos;
Imponderáveis - Causas fortuitas (enchente, descargas elétricas, incêndios).
Natureza das cargas
No planejamento da separação e endereçamento das mercadorias, no interior do armazém, devem ser considerados os seguintes aspectos:
Peso e dimensões unitários;
Cuidados, restrições de empilhamento, segregação e incompatibilidades;
Tipo de manuseio e equipamento adequado;
Lotes, marcas e contramarcas;
Expedidor ou consignatário;
Destino e modal de transporte;
Tempo de permanência aproximado;
Outros elementos pertinentes (mercadorias de alto giro, frágeis etc.).
Separação e endereçamento
Carga geral (fracionada):
Mercadorias heterogêneas, em caixas, sacas, fardos, cartões, amarrados, tambores etc.Pode ser subclassificada como cargas especiais, contêineres e veículos.
Carga a granel: 
. Mercadoria homogênea;
Sem invólucro ou embalagem;
Na forma de sólidos, líquidos e gases
Cargas especiais
São aquelas que exigem cuidados diferenciados e específicos como:
Cargas frigorificadas;
Animais vivos;
Cargas perigosas (transportadas em bombonas plásticas).
Franchising
Sistema de venda de licença na qual o franqueador é o detentor da marca e cede ao franqueado, mediante contrato, o direito de uso de sua marca, patente, infraestrutura, e conhecimento.
Logística reversa Circulação de produtos no sentido inversa da cadeia de suprimentos, seja para reciclagem ou por causa de devoluções.
 Picking Retirada de mercadorias para atendimento de pedidos
Stock Keep Unit (SKU) Skus são unidades ou itens de produto.
Estoques
As demandas flutuam por diferentes motivos e aspectos, assim como a importância da relação de parceria entre cliente e fornecedor.Devemos entender que os estoques são importantes, mas nem sempre necessários. A formação dos estoques deve ocorrer quando existirem dúvidas quanto à demanda, ou quanto ao ressuprimento.As empresas desejam não ter estoques, mas é muito complexo de ser conseguido em função das diversas nuances que envolvem a previsão das demandas e o ressuprimento.
Por que surgem os estoques?
Quando é difícil ou inviável coordenar suprimento e demanda;
Quando há incertezas de previsões de demanda;
Por especulação com estoques (preços);
Para suprir os canais de distribuição.
Conceituar os tipos de demanda é importante na gestão dos estoques, pois cada tipo merece uma forma diferenciada quanto ao ressuprimento de seus itens. Vamos conhece-los.
Permanente ou regular
Muitos produtos têm ciclo de vida longo, sua permanência no mercado é projetada para cinco anos ou mais.Isso ocorre quando não existem grandes picos ou vales de consumo ao longo de um determinado período.
Exemplo: Coca-Cola, Kibon , entre outros.
Estoque puxado (Pull System)
Esses estoques são puxados pela demanda, pelas vendas. Seu ressuprimento é natural, ou seja, assim que há a venda, há o reabastecimento.Exemplo: a maioria dos produtos de varejo, comercializados em supermercados
Estoque empurrado (Push System).
São estoques cujo ressuprimento é definido pelos fornecedores, sejam eles internos ou externos.Na maioria das vezes não há alternativa quanto a outro tipo de ressuprimento, pelas características estruturais da empresa, ou ressuprimentos por fornecedores monopolistas, como fabricantes de veículos, combustíveis, bebidas
Estoques por estado da produção
Matéria-prima;
Insumos (um bem ou serviço utilizado na produção de outro bem ou serviço);
Semiacabados (ou em processo);
Acabados.
Estoques por propósito
Sazonal - Produtos com vendas sazonais. Fora do período de venda seu nível deve ser zero. Exemplo: ovos de Páscoa, produtos festivos (Copa do Mundo).
Trânsito - É o estoque que está em trânsito entre o fornecedor e o cliente, ou seja, o produto ainda não está disponível para o estoque físico, está em uma unidade veicular. Exemplo: em um caminhão, trem, navio.
Ciclo - Os estoques formam um ciclo em empresas que têm a sua estrutura de distribuição verticalizada. Exemplo: Boticário, redes de lojas exclusivas de roupas.
Promocional - Formado por itens que tem a função de promover a venda dos itens principais da empresa. Exemplo: promoções de alguns jornais do tipo compre o jornal, junte os selos, pague alguns reais e ganhe um jogo de facas.
Segurança - Deve ser formado em casos extremos, com itens indispensáveis de ressuprimento complexo ou incerto. Considerado um plano de contingência. Exemplo: uma matéria-prima que seja importada por modal marítimo e leve 60 dias para ser disponibilizada.
Especulativo - Certa quantidade do item não é ofertada ao mercado, forçando a alta de seus preços. É uma prática criminosa, mas verificada ocasionalmente com produtos fabricados por monopólios ou oligopólios. 
Regulador - Esse tipo não permite que haja grandes flutuações de preço do produto no mercado. Exemplo: A sobressafra de grãos na colheita é armazenada e oferecida na entressafra.
Gestão de estoques
Como você viu anteriormente, a gestão de estoques é fundamental para a saúde da empresa e você vai aprender alguns métodos mais utilizados:
Processos que suprimem a necessidade dos estoques
Just-In-Time (JIT)
Termo usado para indicar que um processo é capaz de responder instantaneamente à demanda, sem necessidade de qualquer estoque adicional, seja na expectativa de demanda futura, seja como resultado de ineficiência no processo.
Meta JIT: total eliminação de estoque, em todos os estágios do processo.
Milk Run
Sistema de coletas programadas de materiais, que utiliza um único equipamento de transporte, normalmente de algum operador logístico, para realizar as coletas em um ou mais fornecedores e entregar os materiais no destino final, sempre em horários pré-estabelecidos.
Objetivos do Milk Run:
Reduzir custos logísticos;
Controlar os materiais em trânsito reduzir os níveis de estoque; 
Uniformizar o volume de recebimento de materiais;
Agilizar o carregamento e o descarregamento;
Possibilitar a implementação de sistemas Just-in-Time integrado nas empresas parceiras.
Processo de atendimento de pedidos
Picking
Afinal o que é o picking, como ele funciona e qual a sua importância para a cadeia de suprimentos ?Para estudarmos os processos de picking é importante fazermos aqui uma inter-relação com as principais atividades de armazenagem e estocagem.
Já entendemos que todos os armazéns têm alguns tipos de atividades comuns como:
Recebimento de produtos e mercadorias;
Armazenagem (guarda) dos produtos;
Separação de produtos de acordo com pedidos dos clientes;
Preparação dos produtos para entrega no cliente.
A atividade de picking pode ser definida como a atividade responsável pela coleta dos itens corretos de produtos, em quantidades certas no armazém, de acordo com o pedido do cliente.Essa atividade dentro de um armazém é considerada como uma das mais críticas.Dependendo do tipo de armazém, 30% a 40% do custo de mão de obra está associado à atividade de picking.O deslocamento do pessoal no processo de picking pode corresponder até 40% do tempo total do processo. Aliado ao custo, o tempo dessa atividade influi de maneira substancial no tempo de ciclo de pedido, ou seja, o tempo entre a recepção de um pedido do cliente e a entrega correta dos produtos.Com a grande competitividade, tempos cada vez mais comprimidos e a consciência de que reduzir os custos é vital, compra-se menor quantidade, com mais frequência. Em função desses fatores a armazenagem tornou-se mais complexa. A armazenagem moderna deve estar preparada para enfrentar alguns desafios, entre eles:
Proliferação do número de SKUs (unidade estocada): as maiores exigências dos clientes aumentaram os números de produtos que as empresas trabalham atualmente. Essa é uma ação que visa sempre apresentar novidades ao mercado.
Aumento do número de pedidos: os clientes passaram a trabalhar filosofias de ressuprimento contínuo, com o objetivo de diminuir seus níveis de estoque. Pedidos cada vezmenores, com menor número de itens, ampliando a frequência de pedidos, ou seja, compras menores e entregas mais frequentes.
Concentração em grandes armazéns: o paradigma da presença local deixa de existir. As empresas adotam uma operação com menor número de depósitos e pontos de venda, concentrando estoques e obtendo reduções de custo com consolidação de carga.
Tempos de entrega cada vez mais comprimidos.
Além dessas tendências, as empresas perceberam a importância da utilização do serviço como diferencial. A qualidade do produto deixa de ser o único aspecto importante para o cliente, que agora exige algum diferencial que os serviços como o picking podem oferecer.Dessa forma, a atividade de picking deve ser flexível para assegurar uma operação dentro das necessidades determinadas pelo cliente, utilizando sistemas de controle e monitoramento que suportem os níveis de serviço e qualidade diagnosticados.Isso ocorre porque a mão de obra utilizada e o tempo associado a essa atividade são maiores que nas outras atividades de armazenagem. Por meio de estudos de sistemas de separação de pedidos mais típicos, em que se utiliza uma grande quantidade de documentos em papel e operações de deslocamento e coleta de produtos, temos informações de como é gasto o tempo do operador nessa atividade.Dependendo do tipo de armazenagem, do número de pedidos que devem ser atendidos por dia e do prazo de entrega dos pedidos, classificamos quatro tipos de picking:
Tipos de picking:
Discreto ou simples - O operador é responsável por um pedido de cada vez, coletando apenas um item por vez. É um processo simples, mas pouco produtivo. Seu uso é aconselhado para empresas que utilizam pedidos em papel.
Por zona ou área - Os estoques são divididos em áreas de famílias de produtos como limpeza, higiene pessoal, laticínios, entre outros, e são designados operadores para atuarem em cada área. Se houver itens de outra área, o pedido é encaminhado para a área correspondente. Utilizado em armazéns que possuem um grande número de SKUs, evitando desgaste dos operadores e perda de tempo com deslocamentos muito grandes.
Por lote ou concentrado - Aguarda-se o acúmulo de vários pedidos e operadores são designados a retirar itens iguais comuns aos diversos pedidos. É indicado para pedidos de poucos itens (quatro a cinco itens) e oferece ganho de produtividade em função do pequeno deslocamento dos operadores. No entanto, há necessidade de controles mais apurados com auxílio da TI.
Por onda ou por levas - Esse método é semelhante ao picking simples, com a diferença na quantidade de pedidos atendidos por turno. Sugere controles rigorosos com auxílio da TI a fim de evitar erros de duplicação no atendimento dos pedidos ou na retirada de itens diferentes dos solicitados.
Aula 4
Logística e Tecnologia da Informação
Você pode imaginar que a evolução da internet ampliou as possibilidades das estratégias de negócio envolvendo a gestão da cadeia de suprimentos.No passado, os mecanismos de coordenação infra e interorganizacional eram limitados pelo grau de desenvolvimento da TI.Com o desenvolvimento da TI quanto à capacidade de processamento, armazenamento e comunicação de dados, houve uma flexibilização que possibilitou mudanças e ajustes nos processos, e ganho em vantagens competitivas das empresas.A Logística, que envolve diversos e complexos processos, foi muito beneficiada com o avanço da TI, que permitiu a análise dos problemas logísticos, a partir de técnicas quantitativas, como modelos de otimização (níveis de estoques, melhoria do ciclo do pedido, pickings, distribuição etc.), assim como o controle dos fluxos de informações e materiais sem distorções.
Na medida em que a TI possibilita as empresas trocarem, online, documentos ricos em conteúdo, com segurança, e com qualquer parceiro em qualquer lugar do mundo, a implantação de aplicativos baseados na Web pode trazer os seguintes benefícios para a função logística:
1- Compartilhamento e informações de venda e de planejamento com os fornecedores de modo a assegurar o perfeito ressuprimento, garantindo que o produto adequado estará na hora correta, à disposição do cliente certo;
2- Possibilita a implementação de programas, tais como Just in Time e gestão online dos estoques dos clientes pelos fornecedores;
3- Aumentar a velocidade de desenvolvimento e lançamento de novos produtos por meio de iniciativas de colaboração online com parceiros externos;
4- Comunicação imediata e segura quanto a mudanças nos produtos, promoções e níveis de estoque, de modo a melhorar a competitividade;
5- Desenvolver novos canais de distribuição mais competitivos e alinhados ao mercado;
6- Aumentar o nível de serviço ao cliente possibilitando de maneira online, o rastreamento de carga ao longo de toda a cadeia de suprimentos;
7- Controlar os custos ao longo da cadeia de suprimentos.
Logística e Tecnologia da Informação
Os sistemas de informação logísticos podem ser definidos como o nível de interligação das atividades logísticas, capazes de criar um processo integrado.Os sistemas de informação devem abranger alguns princípios básicos, tais como disponibilidade, precisão, atualização em tempo hábil, e flexibilidade. Entre esses princípios destacam-se:
Disponibilidade
Como a cadeia de suprimentos envolve diversos processos que devem estar integrados entre seus múltiplos atores externos (fornecedores) e internos para que o pedido do cliente seja atendido com exatidão, é preciso garantir a disponibilidade desses itens em estoque.
Precisão
As informações disponíveis pelos sistemas de informação em uma base de dados centralizada precisam ser rigorosas, as novas informações que são inseridas no sistema têm de estar coerentes com o que existe fisicamente nos estoques. A consistência entre o estoque físico e o estoque disponibilizado pelos sistemas de informação (estoque contábil) eliminam a necessidade de manter estoques de segurança, o que gera por decorrência, redução de custos.
Atualização em tempo hábil
O tempo de atualização é a diferença entre o momento que determinada atividade ocorre, e o tempo em que ela é disponibilizada no sistema de informação. Esse princípio proporciona um feedback rápido para a gerência, evitando retrabalhos e, consequentemente, o aumento dos custos.
Os sistemas de informação oferecem uma ampla variedade de aplicações, pelo emprego de tecnologias por meio de programas que podem ser gerenciados, e que controlam e medem as atividades logísticas. De acordo com Bowersox (2001), o desempenho logístico pode ser significativamente elevado, ao se combinar as tecnologias de informação com os mais modernos meios de comunicação, hoje amplamente disseminados, e cada vez mais rápidos.Vamos estudar a seguir as principais tecnologias utilizadas para gerenciar as cadeias de suprimentos.
Código de Barras
O código de barras é uma tecnologia que vem sendo empregado para melhorar a precisão da informação e a velocidade de transmissão dos dados. Ela permite a sua utilização ao longo da cadeia de suprimentos, desde o fornecedor até o cliente, possibilitando um rastreamento completo de todas as fases pelas quais passou o produto. Essa tecnologia permite maior rapidez nos diversos controles ao longo da cadeia de suprimentos, principalmente na execução dos inventários de estoques.A leitura de código de barras exige que sejam utilizados alguns dispositivos específicos, que são adotados conforme a necessidade da empresa, como:
Leitores de códigos de barras;
Decodificadores;
Impressoras especiais.
Existe uma padronização mundial para a leitura de código de barras. Para cada produto ou objetivo da identificação existe um tipo de código.
As etiquetas podem conter inúmeras informações, sendo o seu espaço físico (tamanho da etiqueta) o único limitador. Essas informações podem ser:
Código do item;
Nº do lote;
Data de fabricação;
Data de validade;
Especificações do item;
Localização no armazém.
Eletronic Data Interchange – EDI (Intercâmbio Eletrônico de Dados)É a movimentação eletrônica de dados no ambiente interno da empresa ou externo a ela. Sua aplicação vai de documentos padrão a pedidos de venda e ordem de picking.Essa tecnologia pode ser baseada em transmissão via cabos de fibra ótica, via satélite ou por meio de telefonia celular muito utilizada nos transportes, o que possibilita o acompanhamento de seu posicionamento. Os dados gerados por esse sistema de rastreamento alimentam sistemas como o TMS e WMS, que estudaremos à frente.O EDI, ou Intercâmbio Eletrônico de Dados é um sistema que auxilia diretamente a rotina dos vendedores, ao agilizar o processo de comunicação com a empresa na transmissão de dados de vendas.Esse sistema permite que o vendedor colete e transfira as informações para a empresa, de forma online, o que evita a demora no input do pedido, possibilita a consulta do estoque da empresa e permite informar a possibilidade de disponibilizar a mercadoria ao cliente.Essa tecnologia, agiliza os processos, com maior ênfase ao ciclo do pedido, desonera o processo e se torna um diferencial competitivo para a empresa
Vendor Managed Inventory – VMI (Sistema de Estoque Gerenciado por Fornecedor)
Transportation Management System – TMS (Gerenciamento de Transportes)
Os Sistemas de Gestão de Transportes são responsáveis pelo controle do transporte de cargas. O TMS é um software que auxilia no planejamento, execução, monitoramento e controle das atividades ligadas ao transporte. Permite ao usuário visualizar e controlar toda a operação e gestão de transporte de forma integrada.Durante os esforços de planejamento e otimização, o TMS determina os modos e as empresas de transporte, além de gerenciar a consolidação dos fretes.Quando utilizado em modo de execução e operação, o TMS é responsável pelo roteamento, escalonamento e rastreamento dos transportes, pagamento e auditagem dos processos.Podemos citar como macroatividades do TMS:
Consolidação de carga;
Expedição e emissão de documentos (conhecimentos e manifesto de carga);
Entregas e coletas de mercadorias;
Rastreabilidade da frota e das mercadorias; Auditoria de fretes e apoio a negociação (por peso, volume ou valor);
Planejamento de rotas; 
Monitoramento e simulação de custos, desempenho e nível de serviço; 
Planejamento e execução de manutenção da frota.
O TMS permite, ainda, que sejam feitos planejamentos considerando restrições como:
Velocidades diferentes por localidades (áreas centrais e periferias), e em diferentes tipos de transportes (distribuição e de longas distâncias) 
Volumes de cada entrega e coleta;
Tempo de trânsito da rota, baseado no limite de horas máximas trabalhadas continuamente por um motorista
Melhor sequência de execução das rotas para minimizar a utilização do número de veículos
Janelas de tempo que determinam se um veículo realiza as entregas até um determinado horário e depois realiza as coletas, ou se executa ambos simultaneamente
Diferenças de capacidades dos veículos (peso e volume)
Horário especial para a entrega de pedidos
Predeterminação dos horários de saída e chegada dos veículos
Global Positioning System – GPS
GPS é um sistema de posicionamento mundial formado por um conjunto de 24 satélites que apontam a localização de qualquer corpo sobre a superfície terrestre. Um aparelho receptor GPS recebe sinais desses satélites, determinando sua posição exata na Terra, com precisão que pode chegar à casa dos centímetros.Os dispositivos identificam a posição de qualquer veículo ou pessoa por meio do uso dos conceitos de latitude e longitude geográfica, em conjunto com mapas digitalizados. São aplicados para controle de desempenho e segurança de transportes.O rastreamento da unidade de transporte em tempo real é possível por meio dessa tecnologia, possibilitando informações sempre atualizadas para o gerenciamento do transporte e para o cliente que deseja saber o status do seu pedido.A transmissão dos sinais pode, também, ser feita por meio de comunicação via telefonia celular.
Warehouse Management System – WMS (Sistema de Gestão de Armazém)
O sistema de gerenciamento de armazéns, chamado de WMS, é uma tecnologia utilizada em armazéns que integra e processa as informações de localização de material, controle e utilização da capacidade produtiva de mão de obra, além de emitir relatórios para os mais diversos tipos de acompanhamento e gerenciamento:
Pode executar tarefas de controle:
Criar tempos-padrão para carga e descarga de caminhões, por tipo de mercadoria;
Avaliar o desempenho da equipe de trabalho, da área de armazenagem e de equipamentos, por mercadoria;
Avaliar o índice de avarias por empregado;
Gerar e imprimir relatórios;
Controlar tarefas pendentes;
Auxiliar e controlar os processos de picking automatizados (piking voice, picking by light e carrossel).
Crossdocking -Operação em que a empresa distribuidora maneja a carga sem necessidade de armazenagem.
Radio Frequency Identification – RFID (Identificação por Rádiofrequência)
Identificação via Radio Frequência é, relativamente, uma das mais novas tecnologias de coleta automática de dados.
Esse sistema funciona com uma antena, um transmissor e um decodificador. Esses componentes interagem por meio de ondas eletromagnéticas, transformando-as em informações capazes de ser processadas por um computador, propiciando ganho de tempo, principalmente em ambientes muito grandes, em que o deslocamento dos operadores é longo e demorado.A tecnologia RFID utiliza uma série de equipamentos como smart cards, etiquetas inteligentes e transponders, que possibilitam o rastreamento de produtos por meio de rádio frequência.Assim como o sistema de código de barras, a tecnologia RFID é uma ferramenta de suporte que automatiza processos e melhora a gestão das operações, eliminando falhas humanas. Ao mesmo tempo, disponibiliza informações essenciais sobre os produtos. A outra grande vantagem do uso de sistemas RFID é realizar a leitura das informações sem a necessidade de contato, como no código de barras. Pode-se inserir um transmissor, em um produto já embalado, cujo sinal será captado pelo receptor de RFID
Enterprise Resource Planning – ERP (Sistemas Integrados de Gestão)
O sistema integrado de gestão é um sistema centralizado capaz de integrar todos os departamentos e funções das empresas em um sistema unificado de informação, com capacidade de atender a todas as necessidades da organização.Os sistemas ERP melhoraram de tal forma o fluxo de informações nas cadeias de suprimentos, que se tornaram um padrão de operação (Davenport, 1998).O ERP pode ser dimensionado em módulos que visam atender as necessidades de diversas estruturas da empresa.Como exemplo, foram criados os módulos de gestão dos recursos humanos, vendas e distribuição, gestão financeira e contabilidade, Logística entre outros.Esses sistemas devem ter a capacidade de agregar todas as informações necessárias dessas estruturas e integrá-las com outros módulos, como por exemplo, financeiro com compras.
Modularidade É um sistema de arquitetura aberta, isto é, deve admitir a criação e a implementação de novos módulos, sem prejuízos aos já existentes.
Compreensivo Está apto a suportar diferentes estruturas organizacionais das empresas, bem como a interface com seus diversos fornecedores e clientes.
Conectividade Possibilita conexões com ambientes externos, afastados da base, não se limita ao âmbito interno da empresa.
FlexibilidadeUm ERP deve ser flexível para suportar as mudanças necessárias em processos das empresas.
Os sistemas ERP auxiliam todas as áreas funcionais do negócio. Deve, entretanto, haver uma separação entre elas, por causa do grau de complexidade de cada uma. Por isso, todos os sistemas são compostos por módulos, parametrizáveis em função de um cliente específico, tendo todos os fornecedores um conjunto de módulos e aplicações base:
Customer Relationship Management – CRM (Sistema de Gestão de Relacionamento com Clientes)
É uma ferramenta inteligente de gestão capaz de unificaras informações sobre os clientes.A inteligência empresarial (Business Intelligence – BI) é uma abordagem estratégica utilizada para rastrear, mapear, comunicar e transformar sinais em informações nas quais as tomadas de decisão estratégica são baseadas.Solução de BI é um conjunto de aplicações projetado para organizar e estruturar dados de transação de uma empresa para que possam ser analisados a fim de beneficiar as operações e o suporte às decisões da empresa.
Sales and Operations Planning – S&OP
Em um cenário de grande competitividade, a integração das ações na cadeia de suprimentos torna-se indispensável. Por isso, a adoção do processo de Sales and Operations Planning (S&OP) vem crescendo ao longo dos últimos anos, inclusive em empresas brasileiras.Por meio de práticas bem simples, o S&OP busca atingir simultaneamente melhorias em termos de custo (níveis de estoque e custo de produção) e de serviço (disponibilidade de produto).A intenção é obter o equilíbrio entre produção e estoque, ou seja, entre o que vai ser comprado e o que vai ser vendido.Esse equilíbrio é bastante complexo para a grande maioria dos negócios, já que as demandas variam de formas múltiplas por diversos motivos.
O sistema S&OP tem como principais objetivos:
Apoiar as metas da empresa e os seus planejamentos estratégicos;
Produzir planos realistas e alinhados com o negócio da empresa;
Gerenciar as mudanças de forma eficaz e garantir a sua implementação;
Gerenciar os estoques de produtos finais e/ou carteira de pedidos, de forma a garantir bom desempenho de entrega (disponibilidade de produto), sem que haja estoques desnecessários e com idade longa;
Avaliar o desempenho do processo de planejamento de vendas e estoque.
Redução e otimização dos custos
Vamos entender, agora, por que reduzir e otimizar os custos é uma das funções estratégicas da Logística, o que resulta em uma gestão adequada da cadeia de suprimentos.Como vimos anteriormente, a empresa precisa planejar muito bem o nível de serviço que será oferecido a seus clientes. Pelo menos três áreas da organização devem, em conjunto, concluir esse planejamento: Marketing, Logística e Comercial.Mas muitos conflitos clássicos impedem essa ação coletiva. Quer ver um exemplo?Normalmente, as áreas comerciais esperam que todos os produtos em estoque estejam sempre disponíveis para pronta entrega, o que realmente agradaria os clientes.Mas casos de estoques superlotados e de frotas de veículos superdimensionadas para atender a entregas em prazos muito curtos aumentam, substancialmente, os custos das empresas. Estamos diante de um impasse que precisa ser solucionado:
Armazenagem e planejamento da armazenagem
Você aprendeu a importância da distribuição física na cadeia de suprimentos e agora estudaremos a armazenagem, seu planejamento e suas funções.A armazenagem é um dos requisitos mais importantes da cadeia de suprimentos, pois a administração exata e controles efetivos são fundamentais em almoxarifados, depósitos nas áreas produtivas e, principalmente, em armazéns de estocagem de produtos acabados.Os procedimentos que facilitarão a concretização dos objetivos de armazenagem são o Planejamento da armazenagem. Veja a seguir os tópicos que compõem o planejamento.
Flexibilidade operacional
Possibilita que as operações de armazenagem sejam modificadas ou alteradas sem grandes transformações. Um bom exemplo são os armazéns gerais.
Simplificação do fluxo
O fluxo operacional do armazém deve ser simples, racional e funcional, pois os operadores terão maior facilidade em assimilá-lo. 
A essência de um armazém é o espaço destinado à guarda de mercadorias, portanto é fundamental criar o melhor aproveitamento possível de sua área útil e verticalizar a armazenagem sempre que possível.Na figura, podemos observar a verticalização e o perfeito aproveitamento dos espaços para armazenagem, a isso chamamos Otimização do espaço físico. A Otimização de equipamentos e da mão de obra é outro aspecto de suma importância. Os equipamentos devem ser adequados para os itens estocados para que não haja perda de tempo ou danos nas mercadorias, nem acidentes com os operadores. Para isso, é fundamental o treinamento da mão de obra. Os Controles são fundamentais para o balizamento das operações, já que não há gestão sem controle. A Mecanização auxilia as movimentações de armazenagem. A Automação melhora o desempenho das movimentações e oferece maior agilidade e segurança

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