Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
31/08/2013 1 Dr. José Américo Bacchi Hora Graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da UFPE, fez residência em cirurgia geral e em cirurgia do aparelho digestivo no HC‐FMUSP, tendo sido médico preceptor das disciplinas de cirurgia do aparelho digestivo e de coloproctologia desta mesma instituição. Especialista pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, atualmente exerce sua profissão na cidade de São Paulo. Exames Complementares em Gastroenterologia José Américo Bacchi Hora Exames Complementares em Gastroenterologia • Introdução • Exames Endoscópicos • Exames de Imagem • Exames de Sangue • Exames de Fezes • Outros Exames • Investigação por órgão • Síndromes Clínicas de interesse • Conclusão Introdução • Importância Epidemiológica • Aspectos Históricos • Infraestrutura necessária • Evolução da Investigação Exames Endoscópicos • Endoscopia Digestiva Alta • Enteroscopia – Flexível – Duplo Balão – Com cápsula • Endoscopia Digestiva Baixa – ileocolonoscopia • Retossigmoidoscopia – Rígida – Flexível • Anuscopia Exames Endoscópicos • Enteroscopia – Flexível – Duplo Balão – Com cápsula 31/08/2013 2 Anuscopia Instrumental Fonte de luz. Anuscópio com mandri l . Pinças de biópsia. Anuscopia Técnica Introdução do aparelho com mandril anteriormente. Desvio posterior após passar o canal anal. Exame durante a retirada do aparelho. Anuscopia Retossigmoidoscopia Sem anestesia. Com lavagem intestinal ou até sem preparo. Realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Retossigmoidoscópio rígido (25 cm) ou flexível (60cm). Risco de perfuração, bacteremia. Contraindicação na suspeita de diverticulite. Retossigmoidoscopia Instrumental Instrumental Retossigmoidoscópio Fonte de luz Insuflador Retossigmoidoscopia Técnica Introdução no canal anal, semelhante ao anuscópio. Introdução sob visão direta a partir do reto. Insuflação del icada de gás. 31/08/2013 3 Retossigmoidoscopia Técnica Exames de Imagem • Radiografias • Ultrassonografias • Tomografias • Ressonâncias • Cintilografias Úlcera Péptica • Perfuração Radiografia de tórax Exames de Sangue • Hemograma • Bioquímica • Sorologias • Coagulograma • Atividade Inflamatória • Marcadores Tumorais • Outros Exames de Fezes • Pesquisa de leucócitos • Pesquisa de sangue oculto • Pesquisa de gorduras • Protoparasitológico • Pesquisa de vírus • Coprocultura Outros Exames • Manometrias • Ultrassonografia endoscópica • pHmetria • ImpedânciopHmetria • CIntilografias 31/08/2013 4 Exames de Imagem • Tubo Digestivo – Esôfago – Estômago – Intestino delgado – Apêndice – Intestino grosso – Ânus e reto • Glândulas Anexas – Fígado – Vias Biliares – Pâncreas Esôfago Sintomas •Disfagia •Odinofagia •Pirose retroesternal •Dor torácica •Regurgitação •Eructação •Sialose •Globus hystericus Esôfago • EDA como exame inicial • Radiografia contrastada ainda com importância • Manometria para doenças motoras • ImpedanciopHmetria • TC e PET TC para estadiamento CA EDA Melhor avaliação da superfície mucosa Radiografia Contrastada EED Melhor avaliação da forma Exames complementares • Eletromanonometria Esofágica – Importância na classificação e conduta em todas as doenças motoras do esôfago 31/08/2013 5 Esôfago Doenças Principais DRGE Esôfago Doenças Principais Megaesôfago Chagásico Esôfago Doenças Principais Câncer de Esôfago Esôfago Doenças Principais Estenose Cáustica Depressão Acidental Estômago • EDA como exame inicial • Radiografia contrastada com importância limitada • Ecoendoscopia para lesões extra‐mucosas • TC com água oral Estômago Sintomas •Dispepsia •Epigastralgia •Sangramento •Vômitos 31/08/2013 6 Estômago Alterações Mucosas •Gastrites •Úlceras •Câncer Estômago Doenças Principais •Gastrites •Úlceras Helicobacter pylori Úlcera Péptica • Diagnóstico da infecção H pylori – Testes não endoscópicos • Sorológicos • Respiratórios • Antígenos fecais – Testes endoscópicos • Urease • AP • Cultura Classificação Macroscópica do câncer gástrico avançado (Borrmann ‐ 1926) Borrmann II Câncer Gástrico EDA Câncer gástrico Estadiamento • Ecoendoscopia – Avaliação da profundidade da lesão – Avaliação de linfonodos perigástricos 31/08/2013 7 Intestino Delgado • Trânsito com resultados variáveis • Enterografia tomográfica promissora • Exames endoscópicos controversos • Radiografia simples ainda com importância Diarreia Aguda – Exames de fezes ü Exame das fezes ü Leucócitos ü Cultura (Shigella, Salmonella, Campylobacter) ü Parasitológico ü Pesquisa de toxinas Intestino Delgado Trânsito Lesões salteadas Dç de Crohn Exames contrastados Fístula gastrocólica Cintilografia com Tc99 Divertículo de Meckel Intestino Delgado Dificuldades Obstrução 31/08/2013 8 Apêndice • USG • TC Apêndice Cecal Apendicite Aguda •Dor FID •Febre •Vômitos •7% população Intestino Grosso • Colonoscopia • Colonoscopia Virtual • Enema • TC Colonoscopia com biópsia Câncer Colorretal Pólipos Intestinais Colonoscopia virtual Intestino Grosso Sintomas •Diarréia •Cólicas •Constipação •Sangramento •Tenesmo 31/08/2013 9 Megacólon Chagásico Intestino Grosso Doenças Principais Doença Diverticular Intestino Grosso Divertículos do Intestino Grosso Presença de fístulas Doenças Principais Câncer Intestino Grosso Câncer do Cólon Transverso Estadiamento TC Câncer Colorretal Estadiamento TC Metástases Hepáticas 31/08/2013 10 Reto e Ânus Sintomas •Sangramento •Dor •Infecção •Lesões cutâneas Reto e ânus • Exame proctológico • USG ou RNM • TC Reto e Ânus Problemas Exame Clínico Reto e Ânus Problemas Exame Clínico Retossigmoidoscopia Doenças Principais Câncer Reto e Ânus Doenças Principais Orificiais Reto e Ânus 31/08/2013 11 Doenças Principais Orificiais Reto e Ânus Glândulas Anexas Fígado Vias biliares Pâncreas Fígado e pâncreas • USG • TC • RNM • CPRE em desuso como diagnóstico Exames de Imagem • Tendências – Ressonância substituiu CPRE no diagnóstico de Dçs das vias biliares – Colonoscopia virtual deverá substitir enema, assim como a enterografia tomográfica, o trânsito – Dclínio significativo da fluoruoscopia – TC o método inicial mais universal radiológico üAspectos Clínicos ü Icterícia ü Colúria üHipocolia Fecal ü Prurido Icterícia Obstrutiva üExames Complementares ü Função hepática ü coagulação ü Exames de imagem Icterícia Obstrutiva 31/08/2013 12 ü Ultra‐som ü Indicações ü Vantagens üDesvantagens Icterícia Obstrutiva Exames de Imagem ü Ultrassom ü Ultrassom Ressonância Nuclear Magnética RNM Abdome Colangior‐ ressonãncia Ressonância Nuclear Magnética Ecoendoscopia ou Ultrassom Endoscópico 31/08/2013 13 üCPRE e Duodenoscopia PÂNCREAS Pancreatite Aguda Exames de Imagem • TC com contraste EV – Nem todos os pacientes com PA precisam de TC; aqueles sem sinais de PA grave que rapidamentemelhoram usualmente não precisarão de TC – Indicada após 48h sem melhora – Para classificação adequada, 5‐7 dias. – Edema, necrose, abscesso, complicações. Pancreatite Aguda TC TC Pancreatite Aguda Pancreatite Crônica Radiografia simples 31/08/2013 14 TC Pancreatite Crônica TC Pancreatite Crônica CPRE Pancreatite Crônica Vias Biliares • Diagnóstico – Ultrassonografia Colecistolitíase Rx Simples Colecistolitíase 31/08/2013 15 Rx Simples Colecistolitíase TC Colecistolitíase TC Colecistolitíase RNM Colecistolitíase • Ultrassom • Critérios Colecistite Aguda TC Colecistite Aguda 31/08/2013 16 ü Cintilografia Colecistite Aguda Alitiásica Colecistite Aguda Enfisematosa • Exames complementares – Enzimas – Exames de Imagem Coledocolitíase • Exames de imagem – Ultra‐som – Colangiorressonância – Ecoendoscopia – CPRE – TC Coledocolitíase TC Coledocolitíase Fígado 31/08/2013 17 Cirrose Hepática ü Child‐Pugh ü Até seis ‐ Child A, bem compensados ü 7 a 9 ‐ Child B, comprometimento funcional importante ü 10 a 15, Child C, descompensados Critér ios \ Pontos 1 2 3 Encefalopatia Ausente Graus I e II Graus III e IV Ascite Ausente Pequena Volumosa INR < 1.7 1.7 – 2.3 > 2.3 Bilir rubina total < 2 2 – 3 > 3 Albumina > 3.5 2.8 – 3.5 < 2.8 Cirrose Hepática Classificação Funcional üMELD (Model for End‐Stage Liver Disease) ü Bilirrubina, Creatinina, INR e etiologia ü Fórmula: • “3,8 x log e (BT mg/dL) + 11,2 x log e (INR) + 9,6 x log e (Cr mg/dL) + 6,6 x (etiologia: 0 se biliar ou alcoólica, 1 se outras)” Cirrose Hepática Classificação Funcional Ascite Ascite Investigação Complementar • Ultrassonografia (100 mL) • Tomografia • Paracentese • Laparoscopia Ascite Paracentese 31/08/2013 18 Ascite Paracentese • Proteínas totais e de albumina • Citologia: contagem diferencial e total de células + pesquisa de células neoplásicas • Bacteriologia • Bioquímica: glicose, amilase, bilirrubinas, lipídeos e DHL Ascite Classificação • Gradiente de albumina do líquido ascítico (GLA) GLA = Alb sérica – Alb LA • GLA > 1,1 g/dL = 97% de chance de a etiologia da ascite ser hipertensão portal. GLA > 1,1 g/dl = Hipertensão portal GLA < 1,1 g/dl = Ausência de HP Tumores Hepáticos Benignos Hemangioma Hepático USG Hemangioma Hepático RNM DÚVIDAS Na área restrita do aluno no item Dúvidas
Compartilhar