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Produção de texto e comunicação

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PRODUÇÃO DE TEXTO SEMANA 4
Texto-base - Uso do porquê | Leo Ricino
Produção de Texto e Comunicação II
4
Gêneros textuais empresariais: relatório e ofício
Texto-base
Uso do porquê
Veja a seguir, as regras para o emprego do uso dos Porquês.
POR  QUE  
Separado e sem acento: sempre que se puder colocar, mentalmente ou escrita, a palavra MOTIVO (ou RAZÃO) após ele. Exemplos:
Não sei POR QUE (MOTIVO) ele faltou hoje.
POR QUE (MOTIVO) ele faltou hoje?
Ninguém entendeu POR QUE (MOTIVO)  ele nos ofendeu daquele jeito!
Separado e de novo sem acento: sempre que se puder substitui-lo por PELO QUAL. O uso da expressão POR QUE nesse caso não é muito do gosto do brasileiro. Exemplos:
São muito justas as causas POR  QUE (PELAS QUAIS) lutamos!
Eis a prova POR QUE (PELA QUAL) ele sempre batalhou.
POR  QUÊ  
Separado e com acento: é igual o caso acima, só que agora a expressão POR QUÊ vem sozinha (em um diálogo, por exemplo) ou no final da frase. Exemplos:
Ele faltou hoje POR QUÊ? (MOTIVO).
Você nos ofendeu POR QUÊ? (MOTIVO).
— Você poderia me trazer a ata?
— POR QUÊ?  (veio sozinho, a entonação é forte).
PORQUE
Junto e sem acento: quando for empregado como CONJUNÇÃO sempre que não houver a possibilidade de se colocar após ele a palavra motivo (ou razão). Exemplo:
O rapaz faltou hoje PORQUE a mãe está doente.
Observação: Essa forma nunca é acentuada.
PORQUÊ
Junto e com acento: nesse caso a palavra PORQUÊ é um substantivo. Pode ser o próprio nome da  palavra ou usada como sinônimo de CAUSA, RAZÃO, MOTIVO. Exemplos:
Eu nunca soube o PORQUÊ de tanta confusão! 
(Poder-se-ia usar o MOTIVO, a CAUSA, a RAZÃO  no lugar do PORQUÊ, sem perda de significado).
Seu PORQUÊ está tão mal escrito que está praticamente 
ilegível!
Observação: Repare que nesse caso o PORQUÊ vem sempre modificado por um determinante (ARTIGO, NUMERAL ou PRONOME).
Atenção
Nem sempre em perguntas o porquê é separado.
Ele faltou à aula porque ficou doente?
Ela reclamou do trabalho porque você exigiu muito?
Você exige respeito porque é ser humano?
Ele brigou porque mexeram com a mulher dele?
Um tipo diferente de pergunta
Quando fazemos uma pergunta com resposta praticamente pronta, encaminhada ── um SIM, um NÃO, um COM CERTEZA etc. ──, o ‘PORQUÊ’ é sempre junto e sem acento, como se viu nos exemplos acima.
TEXTO-BASE
Dez lembretes importantes para fazer um relatório
 
Existem vários tipos de relatório: de estágio, executivos, operacional, de auditoria, de pesquisas, de estudos, de reunião, de justificação, técnicos etc.
É preciso estudar muito o assunto que será o conteúdo do relatório. Seu produtor deve ser o maior conhecedor desse assunto e demonstrar segurança ao expor. A mente deve ser aberta para analisar as várias perspectivas do assunto a ser abordado. Com esse conhecimento, antes de iniciar o relatório, o produtor fará aquela ‘tempestade de ideias’ de que falamos antes. 
 Antes de dar o relatório como encerrado, leia e releia o  texto, confira os dados, veja a correção linguística. Em outras palavras, antes do relatório definitivo, você terá uma minuta, um rascunho. Só depois de ler e aperfeiçoar essa minuta é que poderá considerar o relatório terminado. Sempre é bom pedir a alguém que leia aquela que você considera a versão final, para sentir a reação dele.
Humildade é postura fundamental para a composição de um relatório: não seja prepotente, não confie só na memória, é preciso anotações para consultas, é preciso elaborar o roteiro a ser seguido.
Não sendo um relatório com tópicos definidos, procure dar subtítulos objetivos e adequados. Isso facilita a compreensão do leitor, que é o ‘rei’ do relatório ou de qualquer texto.
É preciso ter sempre em mente qual é o objetivo que o levou a compor seu relatório.
Respeito absoluto ao leitor, que é o rei numa comunicação escrita. O texto tem de levar em consideração o que o leitor já sabe, o que não sabe, o vocabulário adequado a ele, sua disponibilidade de tempo, enfim, ele é o rei;
O texto deve ser limpo, sem exageros de negritos, itálicos, grafismos especiais. Em geral, usam-se as fontes  ‘times’ ou ‘arial’ 12, ideais para uma leitura espontânea;
Caso o relatório tenha corresponsáveis, envie cópia da minuta para que eles possam avaliar e acompanhar seu trabalho;
Leia, leia, leia, releia, releia antes de enviar. Só quando se der por satisfeito, encaminhe seu relatório datado e assinado.
Texto-base - Língua aplicada nos gêneros textuais: algumas dificuldades | Leo Ricino
Produção de Texto e Comunicação II
4
Gêneros textuais empresariais: relatório e ofício
Texto-base
Língua aplicada nos gêneros textuais: algumas dificuldades
A Gramática, às vezes, é um mistério para algumas pessoas. Em alguns momentos, cometemos erros sem sequer sabê-los, por isso, seguem abaixo algumas dúvidas linguísticas frequentes entre nós, falantes da Língua Portuguesa.
Vejamos:
DIA A DIA: essa expressão, em qualquer situação, não é mais escrita com hifens. 
Exemplo: 
Dia a dia esses funcionários blasfemam contra o dia a dia na empresa.
DESTRATAR x DISTRATAR: são palavras parônimas. "Destratar" é tratar mal e "Distratar" é desfazer um trato, um acordo. 
Exemplo:
Funcionários sem paciência destratam clientes, os quais, insatisfeitos, distratam até acordos assinados. 
BASTANTE x BASTANTES: "Bastante" é um advérbio equivalente a muito. "Bastantes" é um adjetivo ou pronome indefinido equivalente a muitos, vários, suficientes. 
Exemplos:
Na velha loja  ainda há bastantes peças encalhadas. (Nesse exemplo, troque a palavra "bastantes" por "muitos", fica com o mesmo sentido).
Algumas alunas andam  bastante inquietas com a proximidade das avaliações. (Nesse exemplo, troque a palavra "bastante" por "muito", fica com o mesmo sentido). 
Alias, algumas estavam bastante nervosas.
Nossa! Você conta bastantes histórias interessantes.
ANEXO x EM ANEXO: as duas formas são corretas, mas prefira a primeira, que deve concordar com o substantivo a que se refere em gênero e número. Por isso, "cupons anexos". 
Exemplo:
Mande-nos os cupons em anexo (ou anexos). (Aqui, ambos podem ser usados).
MESMO: é uma palavra de reforço e concorda com o gênero e o número da pessoa a que se refere. No caso do primeiro exemplo a seguir, “vocês” é um grupo feminino. 
Exemplos:
Vocês mesmas provocaram a ira dele! 
Mesmo vocês não foram hábeis!
Observação:
MESMO não é pronome pessoal. Portanto, não deve ser usado como se fosse. O adequado, no caso, é usar os pronomes pessoais ELE e ELApara sujeito, como no primeiro exemplo), e O e A para objeto direto, como no segundo exemplo).
Exemplos:
Destrave o ferrolho e fique pressionando-o.
O professor discutiu com a aluna, e ela, descontrolada, o agrediu verbalmente.           
SAPIÊNCIA E ENTRADA: seres assexuados, apresentam gênero real neutro. Todo ser assexuado é gramaticalmente neutro. O ser assexuado só ganha gênero gramatical, masculino ou feminino, quando é modificado por um dos três determinantes do substantivo: artigo, numeral ou pronome. Com esse determinante, o gênero gramatical se consolida por determinada época.
Exemplos:
Limonada é ótimo no verão. / A limonada é ótima no verão.
É proibido entrada. / É proibida a entrada.
Observação:
Por determinada época alguns substantivos terminados em A (mas não só) já foram femininos em certo momento e hoje são masculinos, como mapa, planeta, sistema etc. Cem anos atrás, árvore já foi substantivo masculino e agora é feminino.
CARO x BARATO: essas palavras quando usadas com o verbo custar, são invariáveis. 
Exemplo:
Algumas joias custam muito caro.
EU x MIM: vamos desfazer o mito de que, se vier verbo depois, não se pode usar mim. Saiba: EU é sempre usado como sujeito. MIM é sempre usado como complemento.
Exemplos:
Basta para mim acatar as orientações dadas.
Meu Deus! Como tem sido custoso para mim manter você.
É prazeroso para mim senti-la feliz.
Observação:
Em vez de: É prazeroso para mim / senti-la feliz.
Fosse: Senti-la feliz / é prazerosopara mim.
Tenho certeza de que ninguém, mas ninguém mesmo, em sã consciência, usaria EU nessa segunda frase. E, se não usa nessa, não pode usar na primeira!
E a mesma coisa ocorre com as outras duas frases orginais e invertidas:
Vejamos no original: Basta para mim / acatar as orientações dadas.
Depois invertida: Acatar as orientações dadas / basta para mim. (E mais: “Acatar as orientações dadas” = Isso).
Vejamos no original: Meu Deus! Como tem sido custoso para mim / manter você.
Depois invertida: Meu Deus! Manter você tem sido muito custoso para mim. (‘Manter você’ = Isso).
INTERVIER x INTERVIESSE: dois verbos no modo subjuntivo, o primeiro no futuro e o segundo no pretérito. As respectivas terminações desses tempos são R e SSE. 
Exemplo:
Se as autoridades interviessem a ponto de solucionarem o problema, seria ótimo.
Observação:
INTERVINDO: é a única forma desse verso. INTERVIDO simplesmente NÃO existe. O verbo vem de VIR, cuja forma correspondente é VINDO.
Exemplo:
O diretor tinha intervindo na questão e solucionado o problema, que ora volta.
ENTRAR EM FÉRIAS x ENTRAR DE FÉRIAS: ambas as expressões são redução da locução entrar em período de férias. No primeiro caso, suprimiu-se o trecho período de; no segundo caso, suprimiu-se o trecho em período. Tudo pela lei do menor esforço.
Exemplos:
Entrar em (período de) férias coletivas.
Vou entrar (em período) de férias.
SÓ x SOZINHO: se a partícula SÓ equivale a SOZINHO, ela pluraliza normalmente.
Exemplo:
As atitudes falam por si sozinhas (ou sós).
PROPOSITADAMENTE: essa é a forma adequada. Evite, pois, a forma propositalmente. Tanto que o antônimo só existe de uma maneira – despropositadamente.
Exemplo:
O autor deixou propositadamente de lado o complemento na frase.
A x HÁ: a (com) usa-se como tempo futuro e há (faz) usa-se, portanto, em relação ao passado. As expressões de há muito e de há pouco são expressões cultas, usadas referindo-se ao passado. Muito e pouco podem ser substituídos por sinônimos: de há décadas; de há cem anosetc..
Exemplo:
Os novos juízes do Supremo foram nomeados a tempo de ajudar esses crápulas.
De há décadas essas manobras vêm acontecendo!
Eis que a euforia de há pouco foi apagada em um passe de mágica!
A seguir veremos alguns casos específicos que se referem aos verbos derivados, verbos terminados em EAR, pronomes relativos, advérbios e correlação verbal e orrelação ortográfica:
Verbos Derivados
Esses verbos seguem rigorosamente a conjugação do verbo primitivo, isto é, do verbo a partir do qual foram formados. Por exemplo:
REVER conjuga-se como VER;
MANTER, DETER, CONTER conjugam-se como TER;
PROPOR, COMPOR, REPOR, DISPOR conjugam-se como PÔR;
REAVER conjuga-se como HAVER; 
Veja o exemplo a seguir:
Se a autoridade local nos propuser um ajuste e mantiver o que for combinado, haverá acordo. (o ‘se’ é complicador: se você retiver sua palavra; se ele reouver seus pertences; se você revir suas posturas, aí poderemos voltar a conversar.).
Verbos de comunicar
O, A ⇒ DE QUE - informo-o de que...
LHE ⇒ QUE - informo-lhe que...
Assim ocorre com verbos como INFORMAR, AVISAR, COMUNICAR, NOTIFICAR , CIENTIFICAR etc.
Verbos em EAR
Verbos terminados em ‘EAR’ só acrescentam um ‘I’ quando o ‘E’ do ‘EAR’ for a vogal tônica. Quando a tônica está depois desse ‘E’, não há esse acréscimo. Assim, em:
O filme estreou com grande sucesso. (o ‘O” é a vogal forte).
Ele freava sempre antes da hora. (o ‘A’ é a vogal tônica).
Esse carro freia com grande alarde. (o ‘E’ é a vogal forte).
Peguemos ‘passear’ como modelo a ser seguido pelos verbos terminados em ‘ear’. Para achar o radical de um verbo, basta suprimir as terminações ‘AR’, ‘ER’ e ‘IR 
PASSEAR – tira-se o AR e o radical é PASSE/
Quando a vogal tônica (forte) estiver dentro do radical, acrescenta-se o I; se estiver fora do radical, não se acrescenta. Vejamos abaixo:
	Presente do Indicativo
	Pretérito Perfeito do Indicativo
	Eu passe/io
	Eu passe/ei
	Tu passe/ias
	Tu passe/aste
	Ele passe/ia
	Ele passe/ou
	Nós passe/amos
	Nós passe/amos
	Vós passe/ais
	Vós passe/astes
	Eles passe/iam
	Eles passe/aram
	E e A são as vogais tônicas, fortes.
	E, A e O são as vogais tônicas, fortes.
Pronomes Relativos
Muitas vezes, os pronomes relativos (elementos, como as conjunções, conectores de orações) são obrigatoriamente precedidos de preposição. Nos três casos abaixo, as preposições são longas (três sílabas), razão por que o pronome usado é ‘QUAL’ e não ‘QUE’. 
Exemplos:
As touradas de Pamplona são conhecidas como uma festa durante a qual as pessoas entram em transe e se entregam a devaneios.
Finalmente, foi criada a campanha segundo a qual quem mais economizar mais bonificado será.
Estamos num período do ano durante a qual as temperaturas elevadas propiciam muita chuva. 
O pronome relativo tem o papel de conector de duas orações. Em geral é a palavra QUE, mas há outros. Para unirmos as duas orações abaixo e torná-las uma frase só, lançamos mão do pronome relativo. Vejamos: 
Figura 1. Pronome Relativo como conectivo.
Atenção:
Toda vez que o verbo da oração iniciada pelo pronome relativo pedir uma preposição, essa preposição virá antes do pronome relativo.
Exemplos:
A jovem a que me referi é médica. (Quem se refere, se refere A).
O dinheiro de que ele precisava chegou rápido. (Precisa DE)
Advérbios
É palavra que acrescenta uma circunstância qualquer (fato secundário) e é invariável, isto é, não tem gênero nem número. Vejamos alguns advérbios: 
Meio: quando não for advérbio, varia normalmente em gênero e número, concordando com o substantivo a que se refere. No exemplo abaixo, a palavra hora está oculta.
Ao meio-dia e meia haverá a reunião definitiva.
 
Demais: é usado quando pode ser substituído por muito. Exemplo:
Tá certo que gritaram demais nos corredores, mas isso não justifica tal pena!
De mais: usa-se quando não pode ser substituído por muito. 
Os alunos não fizeram nada de mais para merecer tal castigo! 
Observação:
Vejamos os exemplos a seguir:
As garotas permaneceram próximas / próximo da entrada principal. 
Uma delas  estava todo / toda rasgada e suja.
E uma delas estava meio constrangida. 
As palavras (próximo, todo e meio) são todas advérbios, o que quer dizer que nenhuma delas deveria variar, mas as formas próximas / próximo e todo / toda variam e são tranquilamente aceitas pelos usuários, talvez porque próximo pode ser também adjetivo; e todo poder ser pronome. 
Já o advérbio meio na mesmíssima situação dos dois anteriores, não pode variar, pois os usuários ouviram dizer que não pode e aceitam passivamente. Trata-se, nesse caso, de visível e absurdo preconceito lexical. Aliás, meio também pode ser adjetivo, mas... não o deixam variar nunca nesse caso acima.
Correlação Verbal
Vejamos os exemplos a seguir:
Quem vier a São Paulo e fizer o “tour”, perceberá as belezas da cidade.
Quem vier a São Paulo e vir seus prédios antigos, terá outra impressão da cidade. 
Os verbos fizer e vir guardam correlação verbal obrigatória com o da oração com o verbo vier, todos no futuro do subjuntivo.
A expressão "é que": é um idiomatismo da Língua Portuguesa e nunca se flexiona se o verbo é estiver ao lado do que. Exemplos:
Nós é que decidimos isso.
Ele é que nos trouxe as luvas.
Observação:
Exemplo:
Não eram eles que cantavam para as baleias; as baleias é que cantavam para eles.
Em qualquer outra posição, flexiona-se normalmente como na  primeira oração da frase, concordado com o sujeito do verbo.
Correlação Ortográfica
Vejamos os exemplos a seguir:       
	T ⇒ Ç
	ND ⇒ S
	Extinto ⇒ Extinção 
	Distender ⇒ Distensão
	Exceto ⇒ Exceção
	Pretender ⇒ Pretensão

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