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Catálogo Exp Êxodos SA

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CAIXA Cultural Salvador
05/07 a 21/08/2016
CAIXA Cultural Recife
01/09 a 16/10/2016
CAIXA Cultural Curi�ba
29/11/2016 a 12/02/2017
Desde que foi criada, em 1861, a Caixa sempre buscou ser mais que apenas um banco, 
mas uma ins�tuição realmente presente na vida de milhões de brasileiros.
 A par�cipação efe�va da CAIXA no desenvolvimento das nossas cidades, e sua 
presença na vida de cada cidadão deste país, consolida-se por meio de programas e 
projetos de financiamento da infraestrutura e do saneamento básico dos municípios 
brasileiros; da execução e administração de programas sociais do Governo Federal; da 
concessão de créditos a juros acessíveis a todos e do financiamento habitacional a toda 
a sociedade, além de vários outros programas de largo alcance social.
Atuar na promoção da cidadania e do desenvolvimento sustentável do País, como 
ins�tuição financeira, agente de polí�cas públicas e parceira estratégica do Estado 
Brasileiro, é a missão desta empresa pública cuja história visita três séculos da vida 
brasileira.
Foi no transcurso desta vitoriosa existência que a CAIXA aproximou-se do ar�sta e da 
arte nacional. E vem, ao longo das úl�mas décadas, consolidando sua imagem de 
grande apoiadora da nossa cultura, e detentora de uma importante rede de espaços 
culturais, que hoje impulsiona a vida cultural de sete capitais brasileiras, onde promove 
e fomenta a produção ar�s�ca do país, e contribui de maneira decisiva para a difusão e 
valorização da cultura brasileira.
Com esta exposição, a CAIXA reafirma sua polí�ca cultural, sua vocação social e a 
disposição de democra�zar o acesso aos seus espaços e à sua programação ar�s�ca, e 
cumpre, desta forma, seu papel ins�tucional de es�mular a criação e dar condições 
concretas para que o ar�sta possa apresentar seu trabalho e divulgar sua arte.
Premiado internacionalmente, Sebas�ão Salgado é considerado um dos maiores 
talentos da fotografia mundial pelo teor social em seu trabalho. Em “Êxodos”, o 
fotografo viajou durante seis anos por 40 países para mostrar a humanidade em 
trânsito, provocando uma reflexão sobre as questões polí�cas, sociais e econômicas 
de pessoas que foram obrigadas a deixar a terra natal.
A CAIXA agradece sua par�cipação e acredita, desta maneira, estar contribuindo para 
a renovação, ampliação e fortalecimento das artes no Brasil, e ampliando as 
oportunidades de desenvolvimento cultural do nosso povo.
Caixa Econômica Federal
Exposição 'Êxodos', de Sebas�ão Salgado
Since it was established in 1861, Caixa has always sought to be more than just a bank, but a truly 
present ins�tu�on in the lives of millions of Brazilians.
The effec�ve par�cipa�on of CAIXA in the development of our ci�es, and their presence in the life 
of every ci�zen of this country, is consolidated through programs and financing project of 
infrastructure and sanita�on of the brazilian municipali�es; the implementa�on and 
administra�on of social programs of the Federal Government; the gran�ng of loans at affordable 
interest for all and housing financing to the whole society, as well as several other broad social 
outreach programs.
Ac�ng in promo�ng ci�zenship and sustainable development of the country, as a financial 
ins�tu�on, public policy agent and strategic partner of the Brazilian State is the mission of this 
public company whose history visit three centuries of Brazilian life.
It was in the course of this successful existence that CAIXA approached the ar�st and na�onal art. 
And has, over the past decades, consolida�ng its image of strong supporter of our culture, and 
owner of an important network of cultural spaces, which today boosts the cultural life of seven 
Brazilian capital ci�es, which promotes and fosters the ar�s�c produc�on of the country, and 
contributes decisively to the dissemina�on and apprecia�on of the Brazilian culture.
With this exhibi�on, CAIXA reaffirms its cultural policy, its social voca�on and the willingness to 
democra�ze access to their spaces and their ar�s�c program, and fulfills, in this way, its 
ins�tu�onal role to s�mulate the crea�on and give concrete condi�ons so that the ar�st can 
present his work and disseminate his art.
Interna�onally awarded, Sebas�ão Salgado is considered one of the greatest talents of world 
photography by social content in his work. In "Êxodos", the photographer traveled for six years 
through 40 countries to show humanity in transit, causing a reflec�on about poli�cal, social and 
economic issues of people who were forced to leave their homeland.
CAIXA appreciates your par�cipa�on and believe that, this way, is contribu�ng to the renova�on, 
expansion and strengthening of the arts in Brazil, and expanding cultural development 
opportuni�es for our people.
Caixa Econômica Federal
Exhibi�on 'Êxodos', by Sebas�ão Salgado
“Êxodos” documenta a história da humanidade em trânsito. É uma história 
perturbadora, pois poucas pessoas abandonam a terra natal por vontade própria. Em 
geral elas se tornam migrantes, refugiadas ou exiladas constrangidas por forças que 
não têm como controlar, fugindo da pobreza, da repressão ou das guerras. 
Partem com os pertences que conseguem carregar, avançam como podem a bordo de 
frágeis embarcações, espremidas em trens e caminhões, a pé... Viajam sozinhas, com as 
famílias ou em grupos. Algumas sabem para onde estão indo, confiantes de que as 
espera uma vida melhor. Outras estão simplesmente em fuga, aliviadas por estarem 
vivas. Muitas não conseguirão chegar a lugar nenhum. 
"Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, 
línguas, culturas e oportunidades, mas os sen�mentos e reações das pessoas são 
semelhantes”, disse Sebas�ão Salgado na apresentação da exposição fotográfica 
“Êxodos”, lançada na virada do século e fruto de um trabalho desenvolvido pelo 
fotógrafo, durante seis anos, percorrendo 40 países.
Na mostra especial de “Êxodos” com curadoria de Lélia Wanick Salgado, realizada pela 
Via Press Comunicação e Eventos o visitante poderá conferir os posters divididos em 
cinco temas centrais – África, Luta pela Terra, Refugiados e Migrados, Megacidades e 
Retratos de Crianças. São imagens impactantes que retratam a fuga de migrantes, 
refugiados e pessoas deslocadas em diferentes pontos do mundo; a tragédia sem 
paralelo da África; o êxodo rural, o conflito de terras e a urbanização caó�ca na 
América La�na; imagens das novas megalópoles asiá�cas e, em cada uma dessas 
situações extremas, o registro dos que, mesmo em meio ao caos, mantém viva a chama 
da esperança e da dignidade humana, as crianças.
A coleção com 60 imagens que compõem essa exposição foi doada por Lélia Deluiz 
Wanick e Sebas�ão Salgado ao Ins�tuto Terra, ONG ambiental que o casal fundou em 
1998, em Aimorés-MG, e que atua na recuperação ambiental de todo o Vale do Rio 
Doce, região de Mata Atlân�ca entre os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. 
Todos os recursos ob�dos com esta exposição serão rever�dos para ações 
desenvolvidas pela ins�tuição, como reflorestamento de áreas degradadas, produção 
de mudas na�vas, recuperação de nascentes, promoção da agricultura sustentável e 
educação ambiental, bem como apoio na sua manutenção.
"Êxodos" documents the history of mankind in transit. It is a disturbing story, because few 
people leave their homeland willingly. In general they become migrants, refugees or exiled 
constrained by forces that they do not have control, fleeing poverty, repression or wars.
They leave with the belongings they can carry, go forward as they can on board of fragile boats, 
squeezed into trains and trucks, on foot... They travel alone, with family or in groups. Some know 
where they are going, confident that a be�er lifeexpects them. Others are simply fleeing, relieved 
to be alive. Many will not be able to get anywhere.
"More than ever, I feel that the human race is only one. There are color differences, languages, 
cultures and opportuni�es, but the feelings and people reac�ons are the same" said Sebas�ão 
Salgado in the presenta�on of the photographic exhibi�on "Êxodos" launched at the turn of the 
century and result of the work developed by the photographer in partnership with his wife, Lélia 
Deluiz Wanick Salgado, for six years, covering 40 countries.
In the special exhibi�on of "Êxodos", with the curatorship of Lélia Deluiz Wanick Salgado, 
performed by Via Press Comunicação e Eventos visitors can check the posters divided into five 
central themes - Africa, Struggle for Land, Refugees and Migrated, Megaci�es and Children 
Portraits. They are impac�ng images that reflects the escape of migrants, refugees and displaced 
persons in different parts of the world; the unparalleled tragedy in Africa; the rural exodus, the 
land conflict and the chao�c urbaniza�on in La�n America; images of the new Asian 
megalopolises, and in each of these extreme situa�ons, the record of the ones that, even in the 
middle of the chaos, keeps alive the flame of hope and human dignity, the children.
The collec�on of 60 images that make up this exhibi�on was donated by Lélia DeLuiz Wanick and 
Sebas�ão Salgado to Terra Ins�tute, an environmental NGO that the couple founded in 1998 in 
Aimorés-MG, which acts in the environmental recovery of all Vale do Rio Doce a Atlan�c Forest 
region between the states of Minas Gerais and Espirito Santo. All the resources obtained from this 
exhibi�on will go to ac�ons developed by the ins�tu�on, such as reforesta�on of degraded areas, 
produc�on of na�ve seedlings, springs restora�on, promo�on of sustainable agriculture and 
environmental educa�on, as well as a support in its maintenance.
Sebas�ão Salgado was born on February 8, 1944 in Aimorés, Minas Gerais, Brazil. He lives in Paris. 
Graduated in economy, he began his photography career in Paris in 1973. He worked successively with 
agencies like Sygma, Gamma and Magnum Photos un�l 1994 when, alongside Lélia Wanick Salgado, 
founded the photographic agency, Amazonas Images, which became the base and the heart of all 
ac�vi�es related to his work.
He traveled over 100 countries for photographic projects that, besides numerous publica�ons in the 
press, were presented in the form of books and exhibi�ons in museums worldwide, such as Outras 
Américas (1986), Sahel, l'Homme en détresse (1986), Trabalhadores (1993), Terra (1997), Êxodos and 
Retratos de Crianças do Êxodos (2000), Africa (2007) and Genesis (2013). The latest book, Perfume de 
Sonho, is the result of a trip to the coffee world (2015).
Sebas�ão Salgado has received numerous awards for his photographic work. He is Ambassador of 
Goodwill at UNICEF, honorary member of the Academy of Arts and Science of the United States. He 
received the commenda�on of « Ordem do Rio Branco no Brasil » and is « Commandeur de l'Ordre des 
Arts et des Le�res » by the Ministry of Culture and Communica�on of France.
On April 13, 2016, he was elected member of the Académie des Beaux-Arts from l'Ins�tut de France, 
taking the chair previously occupied by the photographer Lucien Clergue.
The Fotographer
Sebas�ão Salgado nasceu no dia 8 de fevereiro de 1944 em Aimorés, Minas Gerais, Brasil. 
Vive em Paris. Economista de formação, começou sua carreira de fotógrafo em Paris, em 
1973. Trabalhou sucessivamente com as agências Sygma, Gamma e Magnum Photos até 
1994 quando, ao lado de Lélia Wanick Salgado, fundou a agência de fotografia, Amazonas 
Images, que se tornou a base e o coração de todas as a�vidades inerentes ao seu trabalho.
Viajou em mais de 100 países para projetos fotográficos que, além de inúmeras publicações 
na imprensa, foram apresentados em forma de livros e exposições em museus no mundo 
inteiro, tais como: Outras Américas (1986), Sahel, l'Homme en détresse (1986), 
Trabalhadores (1993), Terra (1997), Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo (2000), Africa 
(2007), e Genesis (2013). O livro mais recente, Perfume de Sonho, é fruto de uma viagem ao 
mundo do café (2015). 
Sebas�ão Salgado recebeu inúmeros prêmios, pelos seus trabalhos fotográficos. É 
Embaixador de Boa-Vontade da UNICEF, membro honorário da Academy of Arts and Science 
dos Estados Unidos. Recebeu a comenda da Ordem do Rio Branco no Brasil e é Commandeur 
de l'Ordre des Arts et des Le�res, pelo Ministério da Cultura e da Communicação da França.
Em 13 de abril 2016, foi eleito membro da Académie des Beaux-Arts de l'Ins�tut de France, 
assumindo a cadeira ocupada anteriormente pelo fotógrafo Lucien Clergue.
O Fotógrafo 
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ONG ambiental fundada por Lélia Deluiz Wanick Salgado e Sebas�ão Salgado em 1998, 
no município de Aimorés-MG, o Ins�tuto Terra atua na recuperação da Mata Atlân�ca, na 
proteção de nascentes, na educação ambiental e pesquisa cien�fica aplicada, bem como 
na promoção do desenvolvimento sustentável do Vale do Rio Doce. 
A experiência bem-sucedida de recuperação ambiental promovida em sua sede, na RPPN 
Fazenda Bulcão, está sendo replicada em municípios do Espírito Santo e de Minas Gerais, 
e já soma mais de 7,5 mil hectares de áreas degradadas de Mata Atlân�ca em processo de 
recuperação na região, além da proteção de milhares de nascentes na Bacia Hidrográfica 
do Rio Doce. 
Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no Ins�tuto Terra, em 2012, Sebas�ão e 
Lélia receberam o Prêmio e. Ins�tuto e, UNESCO Brasil e Prefeitura da Cidade do Rio de 
Janeiro, e também o Prêmio Personalidade Ambiental, WWF-Brasil. 
Saiba mais em www.ins�tutoterra.org. 
Environmental NGO founded by Lélia Deluiz Wanick Salgado and Sebas�ão Salgado in 1998, in the 
municipality of Aimorés-MG, the Terra Ins�tute acts in the recovery of the Atlan�c Forest, in the 
protec�on of the springs, in the environmental educa�on and applied scien�fic research as well as in 
the promo�on of sustainable development at Vale do Rio Doce.
The successful experience of environmental recovery promoted in its head office, in RPPN Fazenda 
Bulcão, is being replicated in ci�es of Espírito Santo and Minas Gerais, and has already more than 7,5 
thousand hectares of Atlan�c Forest degraded areas in recovery process at the region, beyond the 
protec�on of thousands of springs at Rio Doce´s water catchment area.
In recogni�on of the work developed by Terra Ins�tute in 2012, Sebas�ão and Lélia received the 
Award e. Ins�tute e, and UNESCO Brazil and Municipality of the City of Rio de Janeiro, and also the 
Prize « Environmental Personality », WWF-Brazil.
Learn more at www.ins�tutoterra.org.
O Ins�tuto Terra
The Terra Ins�tute
Quase sempre os migrantes abandonam seus lares cheios de esperança; os refugiados 
costumam fazê-lo por medo. Mesmo assim, cada um a sua maneira, todos são vi�mas de 
forças além de seu controle: a pobreza e a violência. A maioria dos migrantes do Terceiro 
Mundo ruma para a cidade, mas os mais ambiciosos têm os Estados Unidos e a Europa 
como meta. Suas jornadas são longas e cheias de perigos, mas amparadas pelo sonho de 
uma vida melhor. Aqueles que se tornam refugiados, contudo, não o fazem por vontade 
própria. Foi o caso de curdos, afegãos, bósnios, sérvios e kosovares, que �veram de deixar 
seus lares forçados pela guerra e, como os pales�nos, que passaram décadas em campos 
de refugiados, muitas vezes alimentam o desejo de voltar para casa. Para alguns deles, 
porém, a ruptura com o passado é permanente: de refugiados passarão a exilados, e de 
exiladostambém eles passarão a migrantes. 
O�en�mes migrants leave their homes full of hope; refugees usually do so out of fear. S�ll, each in 
their own way, all of them are vic�ms of forces beyond their control: poverty and violence. Most of 
Third World migrants heads to the city, but the most ambi�ous have the United States and Europe as 
a goal. Their journeys are long and full of dangers, but supported by the dream of a be�er life. Those 
who become refugees, however, do not do this own will. This was the case of Kurds, Afghans, 
Bosnians, Serbs and Kosovars, who had to leave their homes forced by war and, like the Pales�nians, 
who have spent decades in refugee camps, o�en feed the desire to return home. For some of them, 
however, the break with the past is permanent: from refugees they will become exiles, and from exiles 
they will become migrants too.
REFUGIADOS 
E MIGRADOS
SERIES: REFUGEES AND MIGRATED
S É R I E
A África foi trauma�zada pelo sofrimento e o desespero. Seu povo ficou profundamente 
marcado pela pobreza, a fome, a corrupção, o despo�smo e a guerra. Trinta anos depois 
que Sebas�ão Salgado visitou o con�nente pela primeira vez, de um modo geral as coisas 
haviam piorado. Moçambique era a exceção: décadas de guerra civil finalmente haviam 
chegado ao fim, permi�ndo que centenas de milhares de refugiados voltassem para casa. 
Enquanto isso, Angola e o Sul do Sudão con�nuavam assolados por guerras. Em certos 
momentos, a impressão era a de que Estados Unidos e Europa haviam riscado a África do 
mapa, dando-a por perdida. Não há dúvida de que pouco fizeram para interromper o 
genocídio de 1994 em Ruanda, em que cerca de 1 milhão de Tutsi perderam a vida. Na 
sequência, os problemas de Ruanda a�ngiram o Zaire, com centenas de milhares de 
refugiados Hutu transformando-se em novas ví�mas da polí�ca étnica da África Central.
Africa was trauma�zed by suffering and despair. Its people were deeply marked by poverty, hunger, 
corrup�on, despo�sm and war. Thirty years a�er Sebas�ão Salgado visited the con�nent for the first 
�me, in general, things had go�en worse. Mozambique was an excep�on: decades of civil war had 
finally reached the end, allowing that hundreds of thousands of refugees return home. Meanwhile, 
Angola and South Sudan remained ravaged by war. At certain �mes, the impression was that United 
States and Europe had wiped off Africa from the map, giving it up for lost. There is no doubt that very 
li�le they did to stop the 1994 genocide in Rwanda where about 1 million Tutsi lost their lives. In 
sequence, Rwanda problems reached Zaire, with hundreds of thousands of Hutu refugees turning 
into new vic�ms of Central Africa ethnic policy.
ÁFRICA
S É R I E
SERIES: AFRICA
A história da América La�na também foi moldada pela migração de dezenas de milhões de 
camponeses para as áreas urbanas. A maioria deles abandona o campo em decorrência da 
pobreza, visto que as melhores terras cul�váveis estão concentradas nas mãos de uma 
minoria rica. “Êxodos” revela imagens dos que se recusaram a desis�r: os indígenas da 
região amazônica em sua luta para permanecer em suas terras tribais; no Sul do México, os 
rebeldes zapa�stas pegaram em armas para recuperar as terras que haviam perdido; o 
Movimento dos Sem-Terra, que no Brasil ousou apropriar-se de propriedades privadas a 
despeito da repressão. De um modo geral, porém, a batalha estava perdida: nos povoados 
das montanhas equatorianas o fotógrafo foi ao encontro de uma população formada por 
mulheres e crianças, pois os homens haviam migrado. A consequência de todo essa 
movimentação são as vastas metrópoles incontroláveis que se formaram, rodeadas pelas 
favelas onde se apinham os migrantes.
The history of La�n America was also shaped by the migra�on of tens of millions of peasants to urban 
areas. Most of them leave the field due to poverty, since the best farmable lands are concentrated in 
the hands of a wealthy minority. "Êxodos" reveals images of those who refused to give up: the 
indigenous people of the amazon region in their fight to remain in their tribal lands; in southern 
Mexico, the zapa�stas rebels took up arms to recover the lands they had lost; the Landless Movement 
in Brazil, which dared to appropriate private proper�es despite the repression. In general, however, 
the ba�le was lost: in the villages of the ecuadorian mountains the photographer went to meet a 
popula�on formed by women and children because the men had migrated. The consequence of all 
this movement are the uncontrollable vast metropolis that have formed, surrounded by slums 
crowded of migrants.
LUTA PELA
TERRA
SERIES: STRUGGLE FOR LAND
S É R I E
O êxodo da pobreza rural deu à Ásia um novo perfil urbano. Para os camponeses do estado 
indiano de Bihar, por exemplo, assim como para os agricultores da ilha de Mindanao, nas 
Filipinas, e os pescadores do Vietnã, as cidades se transformaram em polos de atração 
irresis�veis. Do Cairo a Xangai, de Istambul a Jacarta, a migração (mul�plicada por altos 
índices de natalidade) gerou megacidades somente igualadas, na América La�na, por 
Cidade do México e São Paulo. Na Ásia, contudo, a mudança foi ainda mais repen�na, com 
favelas alastrando-se e novos e resplandecentes centros financeiros surgindo quase ao 
mesmo tempo. Xangai, por exemplo, modificou-se a ponto de tornar-se irreconhecível no 
decorrer de não mais que uma década. Nem mesmo diante de condições de vida precárias, 
os migrantes deixavam de acreditar que deram um passo na direção de uma vida melhor. 
The exodus of rural poverty gave Asia a new urban profile. For the peasants of the Indian state of Bihar, 
for example, as well as for farmers in the island of Mindanao in the Philippines and Vietnam fishermen, 
ci�es became irresis�ble a�rac�on poles. From Cairo to Shanghai, from Istanbul to Jakarta, migra�on 
(mul�plied by high birth rates) generated megaci�es only equaled, in La�n America, by Mexico City 
and São Paulo. In Asia, however, the change was even more sudden, with slums spreading and new and 
resplendent financial centers popping up around the same �me. Shanghai, for example, changed to 
the point of becoming unrecognizable over no more than a decade. Not even in the face of poor living 
condi�ons, migrants stopped believing that they took a step toward a be�er life.
MEGACIDADES
SERIES: MEGACITIES
S É R I E
Em toda situação de crise, seja guerra, miséria ou desastre natural, as crianças são as 
maiores ví�mas. Mais fracas fisicamente, são sempre as primeiras a sucumbir à fome ou à 
doença. Emocionalmente vulneráveis, não tem condições de compreender por que estão 
sendo expulsas de suas casas, por que os vizinhos passaram a atacá-las, por que foram 
viver numa favela cercada de detritos ou num campo de refugiados cercado de dor. 
Isentas de responsabilidade pelo próprio des�no são, por definição, inocentes. Mesmo 
assim – a não ser que estejam gravemente enfermas –, mesmo nas piores circunstâncias as 
crianças são a fonte da mais pura energia. Todo fotógrafo que já tenha trabalhado entre 
refugiados ou migrantes urbanos verificou esse fato. Há crianças por toda parte, em geral 
mais visíveis do que os adultos. Ao ver uma câmera, dão pulos de entusiasmo, riem, 
acenam. Às vezes sua alegria de viver chega a interceptar o registro fotográfico do que está 
acontecendo com elas. Como é possível uma criança sorridente representar o infortúnio 
mais profundo? Se no início do projeto o fotógrafo não havia planejado publicar aqueles 
retratos, no decorrer das viagens acabou chegando à conclusão de que elas mereciam um 
foro próprio. Sua história pode ser a mesma dos pais, mas elas a vivenciaram – e contavam-
na de outro jeito. Elas aparecem lindas,felizes, orgulhosas, pensa�vas ou tristes. Por um 
breve instante, �veram condições de dizer “Eu sou”.
In any crisis situa�on, whether war, poverty or natural disaster, children are the main vic�ms. More 
physically weak, they are always the first to succumb to hunger or disease. Emo�onally vulnerable, they 
are unable to understand why they are being driven from their homes, why the neighbors began to 
a�ack them, why they were living in a slum surrounded by debris or in a refugee field surrounded by 
pain. Free from responsibility for their own des�ny, they are, by defini�on, innocent. Even so - unless 
they are seriously ill -, even in the worst circumstances children are the source of pure energy. Every 
photographer who has worked among refugees or urban migrants found this. There are children 
everywhere, in general more visible than adults. When they see a camera, give enthusiasm leaps, laugh, 
wave. Some�mes their joy of living comes to intercept the photographic record of what is happening to 
them. How is possible that a smiling child can represent the deepest misfortune? If at the beginning of 
the project the photographer had not planned to publish those pictures, in the course of travel 
eventually came to the conclusion that they deserved a proper forum. Their story may be the same as 
the parents, but they experience it - and tell it otherwise. They appear beau�ful, happy, proud, 
though�ul or sad. For a brief moment, they were able to say "I am".
RETRATOS DE
CRIANÇA
SERIES: CHILDREN PORTRAITS
S É R I E
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CAIXA Cultural Curi�ba: 
R. Conselheiro Laurindo, 280 - Centro, Curi�ba - PR
(41) 2118-5114
FOTÓGRAFO
Sebastião Salgado
CURADORIA
Lélia Deluiz Wanick Salgado
COORDENAÇÃO GERAL
Elaine Hazin
PROJETO EXPOGRÁFICO
Rose Lima e Fritz Zehnle Jr.
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO
Carla Gatis
PRODUÇÃO EXECUTIVA 
Ricardo Cavalcanti
ASSISTENTE DO PROJETO
Suellen Santana
MONTAGEM
Adriano Passos
João Costa
Ademir Santos
Anilson dos Santos
ILUMINAÇÃO
João Batista
TRADUÇÃO
Laura Gurgel
IDENTIDADE VISUAL 
Belmiro Neto e Pat Simplicio 
(Lado B Propaganda)
ASSESSORIA DE IMPRENSA 
Via Press Comunicação e Eventos
REALIZAÇÃO
Via Press Comunicação e Eventos
AGRADECIMENTOS
Instituto Terra
Realização:
EXERCITE A SUA 
CIDADANIA, 
RECICLE E REUTILIZE.
TODOS CONTRA 
O AEDES AEGYPTI 
 #ZikaZero

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