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21/02/2018 1 CCE0175-ESTRADAS E TRANSPORTES Curvas Verticais PROF. RANGEL SETEMBRO DE 2017 INTRODUÇÃO O projeto de uma estrada em perfil é constituído de greides retos, concordados dois a dois por curvas verticais. Os greides retos são definidos pela sua declividade, que é a tangente do ângulo que fazem com a horizontal. Na prática, a declividade é expressa em porcentagem. CURVAS VERTICAIS INTRODUÇÃO As exigências mínimas funcionais para curvas verticais resultam em mudanças de direção visualmente bruscas. Também em perfil deve ser abandonado o sistema tangente longa - curva curta, introduzindo-se a sistemática oposta: curva longa – tangente curta. Busca-se o alinhamento curvelíneo contínuo no plano vertical. CURVAS VERTICAIS GREIDE • Consiste na representação do eixo da rodovia segundo o eixo vertical • O projeto em perfil ou projeto altimétrico. • Recomenda-se que a escala vertical seja dez vezes a escala horizontal. • As rampas e inclinações são dadas em percentual. CURVAS VERTICAIS 21/02/2018 2 GREIDE CURVAS VERTICAIS As curvas verticais podem ser: • Côncavas • Convexa CURVAS VERTICAIS CURVAS VERTICAIS Greides ascendentes rampas positivas i (+) Greides descendentes rampas negativas i (-) PONTOS NOTÁVEIS CURVAS VERTICAIS 21/02/2018 3 CURVAS VERTICAIS Comprimento da curva vertical: L ou Lv •Obtido sobre a projeção horizontal da curva •Curva vertical mais utilizada: parábola do 2° Grau CURVAS VERTICAIS Variação total da declividade do greide (g): •g = i1 –i2 •g > 0 - curva convexa •g < 0 - curva côncava “Raio” da curva Vertical • Parábola simples é uma curva muito próxima a uma circunferência. Lv = Rv.g = Rv. (i1 – i2) CURVAS VERTICAIS Curvas Convexas CURVAS VERTICAIS 21/02/2018 4 Curvas Côncavas CURVAS VERTICAIS PARÁBOLA DE 2° GRAU PARÁBOLA SIMÉTRICA AO PIV • PCV E PTV são eqüidistantes ao PIV; PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU • Na origem do sistema de eixos: x = 0; y = 0 e c = 0 PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU • Derivada da curva em PCV = inclinação da reta tangente PROPRIEDADES 21/02/2018 5 PARÁBOLA DE 2° GRAU • Derivada da curva em PTV = inclinação da reta tangente PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU Equação Geral da Parábola 𝒚= −𝒈 .𝒙²+𝒊𝟏.𝒙 2L PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU FLECHA DA PARÁBOLA PROPRIEDADES PARÁBOLA DE 2° GRAU PONTO MÁXIMO OU MÍNIMO DA PARÁBOLA PROPRIEDADES VÉRTICE 21/02/2018 6 PONTOS NOTÁVEIS CURVA VERTICAL CURVA CÔNVEXA CURVA VERTICAL CURVA CÔNCAVA CURVA VERTICAL EXERCÍCIO Dada a curva abaixo, sabe-se que o Rv = 3.000m e a distância de visibilidade de parada é 98m, pede-se para calcular o grau da curva, o comprimento L, Estacas e Cotas do PCV, PTV e do Vértice da Parábola (V) e cotas do Greide nas Estacas 75 e 83. 21/02/2018 7 O parâmetro de curvatura K Raio mínimo Exercício de Fixação A concordância vertical de dois trechos retos de um greide foi efetuado com uma parábola. Calcule o raio mínimo e o raio no PCV e PTV. Exercício de Fixação A concordância vertical de dois trechos retos de um greide foi efetuado com uma parábola. Calcule o raio mínimo e o raio no PCV e PTV. K = 25 Pmin = 2.500,m P PCV= 2.513,51m pPTV = 2.501,50 m 21/02/2018 8 Cálculo do comprimento das Concordâncias • No projeto de um greide rodoviário existem critérios técnicos que estabelecem limitações quanto aos comprimentos máximos e mínimos das curvas verticais. • Os critérios a serem adotados são: – Critério do mínimo valor absoluto – Critério da máxima aceleração centrífuga admissível – Critério da drenagem – Critério da distância de visibilidade: curvas convexas e côncavas Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério do mínimo valor absoluto • A prática rodoviária indica que curvas verticais muito curtas, mesmo que atendam aos outros critérios, geram greides com má aparência, muito angulosos. • O DNIT recomenda que o comprimento deve ser tal que o usuário leve pelo menos 2 segundos percorrendo a curva vertical. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da máxima aceleração centrífuga admissível ou critério de conforto • A aceleração radial num ponto de uma curva vertical é calculada: Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da máxima aceleração centrífuga admissível ou critério de conforto 21/02/2018 9 Cálculo do comprimento das Concordâncias Exercício de Fixação De acordo com os critérios preconizados no DNIT, em condições de relevo, com elevado padrão de conforto, calcule o comprimento mínimo obedecendo o critério de conforto. Lmin = 268,8m Exercício de Fixação De acordo com os critérios preconizados no DNIT, em condições de relevo, com reduzido padrão de conforto, calcule o comprimento mínimo obedecendo o critério de conforto. Lmin = 80,8m Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da Drenagem • > 1,0% • Obedecer o valor mínimo absoluto de 0,350 %. • Nos casos em que a declividade for zero, o DNIT permite que se mantenha o greide em no mínimo 0,350% em valor absoluto numa extensão máxima de 30,0m. 21/02/2018 10 Cálculo do comprimento das Concordâncias Nesta situação deve-e utilizar o valor máximo do parâmetro K acima do qual podem ocorrer problemas com a drenagem. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade Pode ser dividido em duas partes: • Curvas convexas • Curvas côncavas Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade Nas curvas convexas, a linha de visada de um motorista é interrompida devido a curvatura da pista. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade - convexas Duas situações podem ocorrer: • O motorista está dentro da curva e enxerga o obstáculo que também está dentro da curva. • O motorista está antes da curva e enxerga o obstáculo que está depois da curva 21/02/2018 11 Cálculo do comprimento das Concordâncias O motorista está dentro da curva e enxerga o obstáculo que também está dentro da curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias O motorista está antes da curva e enxerga o obstáculo que está depois da curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias O motorista está antes da curva e enxerga o obstáculo que está depois da curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias A distância de visibilidade de parada pode ser calculada: 21/02/2018 12 Cálculo do comprimento das Concordâncias DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE PARADA Cálculo do comprimento das Concordâncias DISTÂNCIA DE VISIBILIDADE DE ULTRAPASSAGEM Exercício de Fixação Calcular o comprimento mínimo da parábola a ser utilizada para a concordância de dois trechos retos de respectivamente 6,00% e 1,00%, supondo uma estrada com velocidade diretriz de 80km.h-¹ e elevado padrão. CURVA CONVEXA Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas Nas curvas côncavas, durante o dia não há limitação. Durante a noite, fica limitada a área iluminada pelos faróis. 21/02/2018 13 Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas Pode ocorrer duas situações: – Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva. – Os faróis do veículo que está fora da curva , iluminam o ponto mais distante após a curva Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas – Os faróis do veículo que está fora da curva, iluminam o ponto mais distante após a curva. Cálculo do comprimento das Concordâncias Critério da distância de visibilidade-côncavas– Os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva. Exercício de Fixação Calcular o comprimento mínimo da parábola a ser utilizada para a concordância de dois trechos retos de respectivamente 6,00% e 1,00%, supondo uma estrada com velocidade diretriz de 80km.h-¹ e elevado padrão. CURVA CONCAVA 21/02/2018 14 Até Quarta
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