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Apelacao peça dos alunos

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Curso de Graduação em Direito
Debora Brito
Karine Santos Oliveira
PRÁTICA CRIMINAL
Belo Horizonte
2017
ILUSTRÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO CRIMINAL DA 9ª VARA CRIMINAL DA CIDADE DE BELO HORIZONTE – ESTADO DE MINAS GERAIS.
 
 
Processo nº. 0031064-55.2013.4.01-3800
 
   
             SERGIO SIMÃO ABREU, já devidamente qualificado nos autos em epigrafe, que lhe move a Justiça, por suposto delito exposto no artigo 297 e 304 do Código Penal, por seu advogado que a esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência inconformado com a sentença proferida de folhas 1/9 que o condenou por falsificação de documento publico a pena de reclusão de 02 (dois) anos  e multa de 10 (dez) dias, em regime de privativa de liberdade, diante do exposto vem o embargante apresentar em tempo os EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, com fundamento no artigo 382 do Código de Processo Penal, ante os fatos e fundamentos a seguir exposto:
 
 
DOS FATOS
 
 
      O Ministério Publico ofereceu denuncia em relação Adriana Cristina e Sergio Simão já qualificados nos autos, imputando-lhes a pratica em concurso de pessoas, nos crimes de falsificação material de documento publico e uso de documento publico materialmente falso tipificando respectivamente  nos artigos 304 c/c 297 do código de processo penal. 
     Ocorre que, na sentença o juiz julgo parcialmente procedente, absolvendo Adriana Cristina, com fundamentos de que não há dado concreto que ela soubesse da inautenticidade do diploma, já que ela própria, sem desconfiar, a princípio, da fraude documental diligenciou junto ao CREA-MG, que lhe fornecerá resposta positiva no sentido de que a escola técnica era devidamente credenciada por meio da qual poderia solicitar a inclusão do referido titulo de equivalência.
     Diante do fato, teve em seu favor a presunção de inocência, já que a conclusão do laudo do exame pericial de fls.274/275, aferindo a impossibilidade de vincular as assinaturas apostas no certificado (fls.305).
   Já o embargante foi condenado por falsificação de documento público, já que a valoração do conjunto probatório carreado ao altos indica que ele deve responder penalmente pelos fatos imputados. Diante disso, fixou a pena-base no mínimo legal, ao qual seja 2 (dois) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multas, no valor correspondente a 1/3 do salário mínimo vigente.    
 
 
DO DIREITO
 
 
    A defesa, segura do conhecimento de Vossa Excelência, vem aduzir os argumentos baseados no artigo 382 do CPP que nos é assegurado e ressaltar os i. ensinamentos dos doutrinadores Humberto Teodoro e Maximilianus Cláudios, vejamos:
Art. 382. Qualquer das partes poderá no prazo de 2 dias, pedir ao juiz que declare a sentença, sempre que nela houver obscuridade, ambigüidade, contradição ou omissão.
Conforme Humberto Theodoro Júnior (1997, p. 584) “Dá-se o nome de embargos de declaração ao recurso destinado a pedir ao juiz ou tribunal prolator da decisão que afaste obscuridade, supra omissão ou elimine contradição existente no julgado”.
Maximilianus Cláudios Américo Führer (1996, p. 119) expõe que “Os embargos de declaração constituem um recurso, dirigido ao próprio juiz da causa, e por ele decidido, que não visa à reforma da sentença, mas ao esclarecimento de obscuridade, lacuna ou contradição nela contida”.
       Diante do exposto, a defesa acredita que houve contrariedade entre a parte dispositiva e a fundamentação.
 
       O magistrado deve ajustar a parte dispositiva à fundamentação, pois houve contradição na sentença. 
           A primeira observação o  magistrado relata que o embargante não foi condenado pelo dois artigos 297 e 304, já que um absorve o outro. 
           Ocorre que, a contradição aparece logo após quando o magistrado relata que ele foi condenado apenas no artigo 297 do cpp, e se contradiz quando fala que foi condenado no 304 do cpp.
               
DO PEDIDO
 
           Diante do exposto, houve uma contradição para saber em qual artigo o embargante foi condenado, diante disso, requer sejam recebidos os presentes embargos e, ao final julgado, para se declarar sentença embargada, a fim de que seja esclarecido a condenação do embargante, como medida de Justiça.
 
 
 Nestes termos,
Pede deferimento.
BELO HORIZONTE, 03 de novembro de 2017.
            Advogado – OAB.
FELIPE DIAS FALLES GOMES PINTO, já qualificado nos autos do processo crime nº 001614003175-4, que lhe move a Justiça Pública, por seu advogado que esta subscreve, não se conformando com a respeitável sentença que o condenou como incurso nas penas do art. 147 e 330 , do Código Penal, em combinação com o art. 7°, inciso II, da lei n° 11.340/060 vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, dentro do prazo legal, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
com fundamento no art. 593, inciso I, do Código de Processo Penal. Requer que seja recebida e processada a presente apelação em ambos os efeitos, suspensivo e devolutivo esperando, após exercido o juízo de admissibilidade, que sejam os autos encaminhados, com as inclusas razões, ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Termos em que,
Pede deferimento.
Belo Horizonte , 03 de novembro de 2017.
Advogado Oab
�
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÂNIA-GO
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
APELANTE: FELIPE DIAS FALLES GOMES PINTO
APELADA: Justiça Pública
PROCESSO Nº. 001614003175-4
ÉGREGIO TRIBUNAL,
ÍNCLITOS JULGADORES,
COLENDA CÂMARA,
Em que pese o indiscutível saber jurídico do Meritíssimo Juiz “a quo”, impõe-se a reforma da respeitável sentença proferida contra a Apelante, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I-RAZÕES DE FATO
O apelante fora acusado pela pratica de crime disposto no art. 157 e 330 do , do Código Penal, em combinação com o art. 7°, inciso II, da lei n° 11.340/060 sendo a denúncia recebida na data de 12/02/2015. Encerrada a instrução, o Meritíssimo Juiz da 2ª Vara Criminal e de execuções penais da comarca de alfenas condenou o apelante.
Citado , o réu apresentou resposta à acusação negando a pratica dos crimes, Foram realizada audiência de instrução onde foram colhidos o depoimento de 5 testemunha arrolada, interrogado o acusado afirmou que durante a separação do casal houve um episódio em que foi agredido pela vítima e resultou na aplicação de medidas protetivas em favor dela, sendo que , no dia dos fatos, foi visitar sua filha na casa da vítima e encontrou o imóvel vazio, ao que , orientado por seu advogado , se dirigiu a Alfenas na companhia de seu pai para visit´s-ls, quando foi impedido pela ofendida e se sentiu-se constrangido de manter contato com a criança sob a vigilância de outra pessoa. Acrescentou que nunca ameaçou sua ex-companheira e no dia da audiência havia recebido uma ligação dela , que até então nunca o procurou. suposta vítima e o interrogatório do apelante (fls. 121/127).
Após, o Ministério Público lançou suas alegações finais (f.172/174) pugnando pela condenação do agente por entender comprovados os fatos exposto na denúncia. A defesa do acusado, por sua vez, requereu a absolvição sob alegação de ausência de autoria dos crimes, vez que não teria proferido ameaças em desfavor da vitima e respeitou as medidas protetivas quando manteve-se do outro lado da rua no dia dos fatos. Asseverou ainda a inexistência do delito de ameaça, ao modo que se mostraram ausentes os requisitos para a configuração do crime, ao final, invocou o beneficio da dúvida e requereu subsidiariamente , a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos.
Sobreveio a Sentença de 1º grau que condenou o apelante como incurso no artigo 147,  e artigo 330, ambos do Código Penal e impondo-lhe a pena de 1 mes e quinze dias de detenção em regime aberto e em dez dias-multa .
Com a máxima vênia, o douto magistrado a quo não agiucom o costumeiro acerto que lhe é peculiar, motivo pelo qual o r. decisum deve ser reformado, pelos fundamentos expostos a seguir.
Todavia, a sentença aqui atacada não merece prosperar pelas razões expostas a seguir:
II-RAZÕES DE DIREITO
Prefacialmente vale destacar que o presente recurso, preenche todos os pressupostos recursais necessários e por isso, merece ser conhecido. 
II.1- DA ATIPICIDADE DO FATO NARRADO COMO CRIME DE AMEAÇA.
Denunciado como incurso no artigo 147, do Código Penal, o apelante foi condenado porque sua conduta descrita na peça acusatória teria o condão de ameaçar a vitima por ligação telefonica, prometendo causar-lhe mal injusto.
Porem o acusado somente teve contato telefonico com a vitima no dia da audiencia em que a mesma o ligou não sendo feita qualquer ameaça contra a mesma.
 Outrossim, como é cediço, para configuração do crime de ameaça, é necessário a plena consciência e vontade de ameaçar causar à alguém mal injusto e grave.
Fernando Capez nos ensina que:
“Não basta somente a vontade de ameaçar; é necessário um fim especial de agir, consistente na vontade de intimidar, de incutir medo na vítima, de cercear a sua liberdade psíquica. Tal não ocorre quando a ameaça, por exemplo, é proferida com “animus jocandi””.
(Curso de Direito Penal, 4ª ed. Rev. E atual., 2º vol, parte especial, São Paulo, Edi. Saraiva, 2004, p. 302)
Assim, não houve vontade do acusado em efetuar ligação para vitima ameaçando, uma vez que o mesmo não possuia contanto com a vitima não sendo possivel ter ocorrido a ameaça e que somente no dia da audiencia que a vitima o ligou. Desse modo o fato continuaria atípico, uma vez que ausente o elemento subjetivo especial do tipo. Portanto ,não ha provas concretas sobre a atitude do apelante. 
II.2 - Da Insuficiência de Provas
O ius puniendi do Estado não é concretizado de forma descomedida, tendo em vista que a época do processo inquisitório já se encerrou em nossa história e atualmente vivemos em um Estado Democrático de Direito, com amplas garantias processuais, tornando-se aquele (só que hoje acusatório) um instrumento ético da busca da verdade real de um determinado fato.
Com efeito, denota-se que toda a acusação e também a Sentença condenatória, basearam-se principalmente nos depoimentos prestados pela suposta vítimae suas testemunhas arroladas, o que evidentemente não poderiam levar à condenação do apelante.
Observe-se que a falta de provas uma vez que a 5 testemunhas que foram arroladas pelo réu nao foram ouvidos alem do mais que os policiais milateres inquiridos em juizo pouco esclareceram sobre os fatos e despuseram , não se recordaram se o acusado adentrou na residencia da ofendida .
 Percebe-se claramente que no caso em testilha não houve crime mas apenas um ex-esposa que não deixa o pai visitar sua filha. 
Nesta seara, somente a prova robusta e certeira, sem qualquer resquício de dúvida é capaz de fundamentar uma condenação com privação de liberdade ou de direitos. Do contrário, a falta de evidência, não materializada pela solidez da prova, retira a faculdade de punição, pois não se condena em dúvida ou na falta de certeza.
Portanto, deve o apelante ser absolvido pela insuficiência de provas, com fundamento no artigo 386, VII, do Código de Processo Penal.
III-DOS PEDIDOS
Ante o exposto, pede-se e espera-se que essa Colenda Câmara digne-se receber, processar, conhecer e acolher este recurso, para que se determine:
 Que o presente recurso de apelação seja CONHECIDO e, quando de seu julgamento, seja totalmente PROVIDO para reformar a sentença recorrida, no sentido de acolher o pedido inicial do Autor Apelante 
Que seja, reformada totalmente a sentença a quo, julgando procedente a apelação para, determinando a desclassificação do crime de ameaça, previsto no art. 147 do CP . 
Caso não sejam acolhidas as teses dos tópicos anteriores, ad argumentandum tantum, deve o apelante ser absolvido pela insuficiência de provas, com fundamento no artigo 386, VII, do Código de Processo Penal. 
Nestes termos,
Pede deferimento.
BELO HORIZONTE, 03 de novembro de 2017.
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