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Positivismo Jurídico: Conceitos e Características

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Nome do Professor
Aula 1
Positivismo Jurídico
Positivismo Jurídico
Vamos estudar outra escola jurídica?
O que significa positivismo jurídico?
O Positivismo jurídico surgiu no início do séc. XIX influenciado pelo pensamento filosófico de Augusto Comte (1798-1857), ou seja, o positivismo jurídico do positivismo filosófico resultou das influências do pensamento científico de todo o séc XIX.
Positivismo Jurídico
O positivismo jurídico de Hans Kelsen (1881-1973)
Hans Kelsen foi magistrado da Corte Constitucional da Áustria entre os anos de 1921 e 1930, considerado iniciador do que se denomina de lógica jurídica e autor intelectual da Constituição Republicana Austríaca.
Positivismo Jurídico
Obras:
Teoria Pura do Direito
Teoria Geral do Direito e do Estado
Positivismo Jurídico
O seu pensamento se comprometeu com a busca de um método e objeto próprios capazes de superar as confusões metodológicas e dar mais autonomia científica ao jurista. 
Positivismo Jurídico
Com esse objetivo, Kelsen propôs o princípio da pureza, critério segundo o qual o método e o objeto específicos da ciência jurídica deveriam ter o enfoque normativo, isto quer dizer que, o direito deveria ser visto como norma e não como fato social ou valor transcendente.
 Direito = norma jurídica
Positivismo Jurídico
Kelsen chamou de “princípio metodológico fundamental” o princípio que opera o corte epistemológico e axiológico: (principio da pureza)
O cientista do direito deve abster-se de valores estranhos ao objeto da ciência jurídica, porque nesse caso o conhecimento para ser científico deve ser neutro em relação aos valores. 
Positivismo Jurídico
O que ele entendeu por teoria pura do direito?
Trata-se de uma teoria pura em que a pureza é atributo da ciência que se deseja construir e não de um suposto direito puro. 
Pretende-se analisar cientificamente o Direito, sem buscar conhecimentos alheios à esfera jurídica. O seu objeto é o direito positivo, a norma jurídica.
Positivismo Jurídico
O que entendeu por norma?
As normas morais e religiosas fundam sua obrigatoriedade na consciência pessoal.
As jurídicas são protegidas por uma eventual força coercitiva externa. Assim, podemos focalizar o conceito de norma em Kelsen.
Positivismo Jurídico
Kelsen compreendeu a ciência jurídica como uma ciência pura de normas jurídicas e as investigou no seu encadeamento hierárquico. 
A validade de uma norma está ligada a normas superiores que culminam numa norma fundamental.
Positivismo Jurídico
Como definiu norma fundamental?
“a norma fundamental é a fonte comum da validade de todas as normas pertencentes a uma e mesma ordem normativa, o seu fundamento de validade comum” (KELSEN, 1987, p. 207). 
Positivismo Jurídico
A norma fundamental não é a norma constitucional, mas um pressuposto lógico de todo o sistema. Ela é o consentimento de todos os cidadãos em aceitar a Constituição, ou como afirme Bittar (2004, p. 339), 
“(...)existe um consentimento de todas as pessoas em aceitar a Constituição, e é a partir desse simples dado que deve raciocinar o jurista.”
Positivismo Jurídico
Positivismo Jurídico
E a relação entre Direito e Justiça?
Para Kelsen, a justiça possui valor inconstante, relativo, dissolúvel e mutável. Trata-se de um julgamento de valor que possui caráter subjetivo. O direito precisa trabalhar com objetividade. O objeto do Direito é a norma jurídica, ou seja, o direito posto pelo Estado.
Positivismo Jurídico
Características do pensamento de autores positivistas:
Direito é visto como fato (ser) e não valor (dever ser);
O Direito é definido em função da coação;
A Lei é a fonte do Direito;
Teoria Imperativista do Direito: todo Direito é um comando;
Positivismo Jurídico
Características do pensamento de autores positivistas: ( cont.)
5. Teoria do Ordenamento Jurídico ( conjunto de normas estatais coerente e completo);
6. Interpretação mecanicista da Lei (a declaração prevalece sobre a hermenêutica);
7. Teoria da obediência: “dura lex, sed lex”.
Positivismo Jurídico
Outras escolas jurídicas:
Historicismo jurídico: Surgiu na época do positivismo jurídico, mas não se confunde com ele. Compreenderam o direito como expressão da cultura popular, ou seja, o direito nasce do povo e suas expressões culturais autênticas. Valorizam o direito consuetudinário e os sistema da Common Law em detrimento de um direito legislado.
Positivismo Jurídico
As fontes do Direito são a crença popular, os costumes e a consciência comum do povo.
O costume para esta escola é a expressão da vontade do povo e acompanha as necessidades sociais mais de perto, pois as normas possuem flexibilidade não são fossilizadas ou engessadas num direito positivo.
Expoentes: Gustavo Hugo (1764-1844), Savigny (1779-1861) e Puchta (1798-1846)
Positivismo Jurídico
Escola de Exegese (do gr. exegésis): Foi uma importante escola francesa. Por influencia do racionalismo iluminista francês, assumiu a interpretação do Código Civil Francês outorgado por Napoleão Bonaparte em 1804, através do sistema lógico gramatical, foi a principal difusora do positivismo jurídico, ressaltando a importância da lei, da vontade do Legislador e o Estado como única fonte do Direito.
Positivismo Jurídico
Pandectas (do gr. pandékoma, que significa "recolho tudo“): a palavra designa o mesmo que Digesto ou Corpus Iuris Civile, ou seja, uma coleção das obras dos jurisconsultos romanos. 
Foi uma escola jurídica alemã, Escola dos Pandectistas, que concentrou seus estudos na segunda parte desta literatura jurídica, com respostas dos jurisconsultos. Qual a finalidade do estudo? Elaborar normas positivas, conceitos e doutrinas para o mundo jurídico.
Positivismo Jurídico
Referências
ASSIS, Ana Elisa S. Q. et al. Noções gerais de direito e formação humanística. São Paulo: Saraiva, 2012.
FERRAZ JR., T. Introdução ao estudo do Direito. São Paulo: Atlas, 2001.
GONÇALVES Jr. , J. C; MACIEL, J.F.R. ( Coord.). Concurso da Magistratura. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
MACIEL, J. F. R. ( Coord.). Formação humanística em Direito. São Paulo: Saraiva, 2012.
Positivismo Jurídico
Referências
KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
COELHO, Fábio U. Para entender Kelsen. São Paulo: Max Limonad, 1999.
NADER, Paulo. Filosofia do Direito. 20 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.
Positivismo Jurídico
Clara Maria Cavalcante Brum de Oliveira
Doutoranda em Direito - PPGD/UNESA (Capes 5). Mestre em Filosofia pela UERJ (1998). Especialista em Filosofia Contemporânea pela UERJ. Especialista em Mediação Pedagógica em EAD - PUC-Rio. Bacharel em Direito - UNESA (2005). Bacharel em Filosofia pela UERJ (2000), Licenciada em Filosofia pela UERJ (2000) e Bacharel em Comunicação Social FACHA (1990). Atualmente é professora universitária e pesquisadora na área de Direitos Fundamentais e Novos Direitos. 
http://lattes.cnpq.br/2000062113086870
Positivismo Jurídico
Obrigado!

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