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Os conceitos aristotélicos de justiça são desenvolvidos logo no início do livro V de "Ética a Nicômacos", separando dois grandes campos de compreensão sobre justiça: universal e particular. A justiça em sentido lato que é uma virtude e está presente nas demais virtudes, como a caridade e a paciência. Este sentido de justiça corresponde ao conceito de: A Justiça Particular. B Justiça Universal. C Justiça Divina. D Justiça Caritativa Tomás de Aquino foi um frade italiano da Ordem Pregadores cujas obras tiveram grande influência na teologia e na filosofia, sendo considerado um importante representante da Escolástica - linha filosófica medieval de base cristã. Com base no pensamento tomista, assinale a alternativa INCORRETA: A Os princípios que devem reger as leis humanas se originam do estado natural do homem, tais qualidades formam o Direito Natural. B Na concepção tomista, o homem é um ser livre, constitui uma escolha dele agir em sentido inverso ao da bondade divina. C As obras mais conhecidas de Tomás de Aquino são a Summa Theologica e Summa contra Gentiles. D Aquino se opunha às inovações da ciência, reconhecia na natureza a criatividade divina. Para ele, a racionalidade humana era um dom divino e o exercício da liberdade era dádiva concedida por Deus. Hans Kelsen foi jurista e filósofo, nascido em 11 de outubro de 1881, na cidade de Praga (Boêmia austríaca), pertencente ao então Império Austro-húngaro, falecido em 19 de abril de 1973 em Berkeley, Califórnia, EUA. Um dos mais importantes e discutidos pensadores do direito contemporâneo. Sobre Kelsen, assinale a alternativa CORRETA: A Redigiu a Constituição da França. B Inaugurou o chamado princípio da legalidade. C Foi ganhador do prêmio Nobel de Literatura. D Foi considerado um marco divisório para o positivismo jurídico Dentre as múltiplas consequências da Teoria Crítica no Brasil, consolida-se um movimento que acabou sendo conhecido como "Direito Alternativo". O alternativismo jurídico defendido não deve ser compreendido como uma corrente ideológica, mas como a convergência de alguns pontos, tais como o combate irrestrito à pobreza e miséria da população brasileira e a luta permanente pela democracia, compreendida como a concretização de liberdades individuais e materialização de igualdade de oportunidades e condição mínima e digna de vida a todos. O Direito Alternativo se alastra pelo país desde sua origem no Estado brasileiro de: A São Paulo. B Paraná. C Rio Grande do Sul. D Rio de Janeiro "Positivismo Jurídico" é uma expressão que designa a concepção hegemônica de Direito Moderno, elaborada desde o contexto europeu do século XIX e define o que é Direito. Sobre o Positivismo Jurídico, assinale a alternativa CORRETA: A Trata-se de uma corrente doutrinária que deu origem ao que vai se denominar de Positivismo Jurídico e sua principal característica é o distanciamento do legalismo B 'Direito Positivo' é uma expressão que na atualidade significa 'Direito Posto' pelo poder político, ou seja, pelo Estado. C Para uma melhor concepção acerca dos conceitos de positivismo jurídico, há que se afastar dos referenciais teóricos de legalidade e moralidade. D A expressão 'positivismo jurídico' deriva da expressão de 'positivismo' em sentido filosófico. Direito e filosofia são campos distintos do conhecimento. Entretanto, há uma estreita relação entre ambos. Esta aproximação entre filosofia e direito é definida como Filosofia do Direito, em que é possível estabelecer um conceito objetivo e diferenciado que permite a aproximação entre normas jurídicas, valores éticos e morais, definindo-se assim a função da filosofia no direito (um saber metodológico e sistemático acerca dos valores que norteiam o agir jurídico). Neste sentido, partindo do conceito de Filosofia do Direito, analise as afirmativas a seguir: I- Como conhecimento sistematizado e rigoroso, a filosofia é o estudo preliminar de inúmeras áreas do saber, particularmente das ciências sociais e humanas, enquanto o direito é um campo de estudo social e valorativo, uma vez que lida com conceitos, como deveres, obrigações, justo e injusto etc. II- Filosofia e direito são ciências que colidem, mas não se confundem, já que a aplicação de filosofia dentro do direito só é possível mediante a aplicação de critérios de especialidade da filosofia clássica na definição somente da teoria das normas jurídicas. III- O pensamento crítico, iniciado com a filosofia, tem no direito sua exteriorização com a "Teoria Crítica", que traz para a conceituação do justo e do injusto, uma distinção "socrática", o que foi fundamental para a consolidação da filosofia pós-moderna nos estudos do direito enquanto ciência social. IV- Por sua particularidade, o direito possui distintas dimensões, dentre as quais a dogmática jurídica, definida como premissas ou pressupostos válidos, segundo os valores, as finalidades e os princípios do direito, cuja finalidade é a de orientar uma decisão de forma a limitar a discricionariedade - poder de escolha - do órgão julgador. Assinale a alternativa CORRETA: A As afirmativas I e IV estão corretas. B As afirmativas I e II estão corretas. C As afirmativas II e III estão corretas. D As afirmativas II, III e IV estão corretas. Dogmática jurídica pode ser definida como um conjunto de premissas e conceitos acerca do Direito que pretendem orientar o agir jurídico. Neste sentido, sobre o conceito de dogmática jurídica, assinale a alternativa CORRETA: A A dogmática jurídica deve ser compreendida a partir de conceitos, ideias e concepções dinâmicas que complementam uma outra face do saber jurídico: a zetética. B Uma das finalidades da dogmática jurídica é a de possibilitar o que tradicionalmente se define como segurança jurídica, ou seja, garantir um mínimo de previsibilidade das decisões que definem as relações e o comportamento social. C A zetética é o campo exclusivo da Filosofia que discute os fundamentos e as justificativas dos conceitos com os quais define-se moral, rompendo com as verdades postas. D O Direito possui conceitos técnicos operacionais ditados pela dogmática jurídica, tendo, por este aspecto, uma permanente mutabilidade e problematização dos parâmetros mais duradouros e institucionalizados do saber jurídico. Considerando o pensamento kelseniano estudado acerca dos pressupostos do controle da constitucionalidade, é possível concluir que há no sistema normativo uma dinâmica que possibilita a validade de uma norma jurídica ter como fundamento outra norma jurídica hierarquicamente superior. Para tal relação, que corresponde a um autêntico escalonamento normativo, há um limite hierárquico definido pela Constituição. Desde esta concepção, há pressupostos para o controle da constitucionalidade. Sobre esses pressupostos, assinale a alternativa CORRETA: A Exigência de constituição promulgada sob a égide de um estado democrático de direito. B A existência de um órgão/tribunal que garanta a supremacia constitucional. C Não exigência de uma constituição rígida. D Existência do controle difuso para regulamentar os direitos e garantias fundamentais. Platão é um dos filósofos gregos mais conhecidos da Grécia Antiga. Foi um dos seguidores de seu mestre Sócrates, e com sua famosa obra "A República" influenciou profundamente a filosofia política ocidental. Com relação ao pensamento platônico, analise as sentenças a seguir: I- Após a morte de Sócrates, Platão se convence definitivamente que a direção política deveria possuir cunho filosófico, segundo ele, apenas o filósofo poderia ser governante, pois, a partir da verdadeira justiça, seria capaz de melhor conduzir a política. II- Segundo o pensamento platônico, o sentido de ética, enquanto pressuposto da ordem política e jurídica, se restringe a uma virtude, orientado para o bem comum. III- Segundo Platão, o Direito e a Justiça existem independente da convivência social na pólis, pois está vinculada ao ato de governar visando ao benefício geral da República. IV- Para Platão, a grandeza política da cidade está relacionada com o ideal de justiça,que seria o verdadeiro bem aplicado à convivência social. Assinale a alternativa CORRETA: A As sentenças I e II estão corretas. B As sentenças I, II e III estão corretas. C As sentenças I e IV estão corretas. D As sentenças II e IV estão corretas. O legado do pensamento kelseniano se estendeu até os dias atuais pela influência sobre a ciência jurídica e sobre a teoria do direito, em que a Teoria Geral das Normas destaca-se como importante doutrina. Embora sejam inúmeras as discussões e debates acerca do pensamento de Kelsen, é correto afirmar que: A Cabe a Kelsen o mérito de ter elaborado uma das mais completas e complexas sistematizações do positivismo jurídico e do normativismo jurídico. B No período pós-guerra, o pensamento de Kelsen foi abandonado pelos juristas e só retomado em fins do século XX. C O grande avanço na teoria do positivismo jurídico não ocorre em Kelsen, mas em seus sucessores, como Norberto Bobbio. D O legado de Kelsen destaca-se mais em relação ao positivismo filosófico, tendo sido recepcionado pela ciência jurídica (ENADE, 2015) A sujeição do juiz à lei já não é, como no velho paradigma positivista, sujeição à letra da lei qualquer que fosse seu significado, é apenas a sujeição à lei enquanto válida, ou seja, coerente com a Constituição. Considerando o paralelo entre a concepção juspositivista e a concepção pós-positivista (neoconstitucionalismo) do Direito, apresentado no texto, avalie as afirmações a seguir: I- As regras, no positivismo jurídico, são preponderantes, enquanto, no neoconstitucionalismo, preponderam os princípios. II- O magistrado tem maior destaque no positivismo jurídico, ao passo que o legislador possui maior destaque no neoconstitucionalismo. III- A subsunção é o principal processo de interpretação da lei, característico do positivismo jurídico, ao passo que a ponderação de princípios é característica relevante do neoconstitucionalismo. IV- A figura do juiz como "a boca da lei" remete à concepção normativista, típica do positivismo jurídico, em que cabia aos juízes interpretarem e adaptarem as leis aos casos concretos. É correto o que se afirma em: FONTE: PIETRO S. L. Neoconstitucionalismo y ponderación judicial. In: Neoconstitucionalismo(s). Madrid: Editorial Trotta, 2003. A I e IV. B I e III. C I, II e IV. D II, III e IV
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