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Luana Maria Morais Dantas Manuella Arcanjo Nathallia Maria Rodrigues Campos Sólido-sólido: Se forem sólidos com partículas de dimensões diferentes podem ser separados usando um crivo apropriado; Sublimação Sólido-líquido: a separação pode ser feita por Filtração Decantação Centrifugação Líquido-líquido: podem ser separados por Destilação Extração Centrifugação Pode ser usada para purificar sólidos. Mudança do estado sólido para o estado gasoso ou vice-versa; Característica de substâncias que possuem pressão de vapor no ponto de fusão maior que a pressão atmosférica Sublimação Nenhum solvente é necessário Método mais rápido de purificação do que a cristalização Podem sublimar- se quantidades muito pequenas da substância. • Técnica de purificação de compostos orgânicos que são sólidos a temperatura ambiente; • Consiste na dissolução do sólido a ser purificado em um solvente quente ou até mesmo em ebulição e, posteriormente, na sua cristalização à medida que a solução resfria; • É uma formação relativamente lenta e seletiva de cristais a partir de um solvente; • Muito usado na indústria. Escolha do solvente Dissolver grande quantidade da substância em temperatura elevada Deve ser quimicamente inerte Dissolver grande quantidade de impurezas quando frio Dissolver a amostra Adiciona-se o solvente quente Filtrar a quente A filtração é feita por gravidade Etapas da Recristalização Separar os cristais Resfriamento Etapa crucial para a formação dos cristais Pode-se resfriar em um banho de gelo para aumentar o rendimento do solido Filtração a vácuo Uso do funil de buchen Lavagem Solvente gelado/frio Secagem Pode ser feita ao ar Estufa A filtração é um processo de separação que permite separar sólidos em suspenção em fases fluídos, utilizando um meio poroso chamado filtro, onde apena o fluído consegue passar É uma técnica bastante aplicada no nosso cotidiano • Um solvente é escolhido para dissolver um dos componentes, sem dissolver os restantes. Assim, o componente dissolvido passa, juntamente com o solvente, ao longo dos poros, enquanto os restantes componentes ficam retidos no filtro • O fluido que passa por essa matriz é denominado por filtrado. Os sólidos que possuem dimensões superiores ao calibre dos poros da matriz são retidos As diversas técnicas foram agrupadas em 3 classes. O processo de filtração pode ocorrer de maneira natural ou induzida: › ULTRAFILTRAÇÃO Realiza-se através de uma membrana semipermeável, usando-se sucção ou pressão. Tais filtros possuem poros muito apertados com o intuito de separar materiais os quais filtros utilizados no funil de vidro ou porcelana, não teriam condições de separar Nesta técnica as membranas retêm partículas cujo diâmetro varia entre 10 e 200 Å (angstron, = 10-7 Mm), as partículas retidas são micromoléculas que contribuem pouco para a pressão FILTRAÇAO SIMPLES OU GRAVIDADE Para que a filtração se processe de maneira conveniente devemos respeitar algumas práticas: Deve-se umedecer o papel de filtro com o líquido a ser filtrado, afim de torná-la mais rápida; Ao verter o líquido no filtro, deve-se fazê-lo pela borda do funil, evitando o impacto com a ponta do funil; O papel deve ser cortado nas mesmas dimensões do funil , tomando o cuidado para não ultrapassar a borda do mesmo, evitando perdas; Sendo o recipiente a receber o filtrado de pequena capacidade, encostar a ponta do funil na parede do mesmo, evitando que respingue para fora do recipiente; Se o frasco for de gargalo estreito, evite encostar o funil da boca do frasco , pois impedirá a saída de ar, retardando a filtração. A eficiência da filtração simples depende da porosidade do filtro e da área filtrante. O papel mais comumente utilizado para separações simples possui porosidade de 11 μm. › FILTRAÇAO SIMPLES OU GRAVIDADE A Filtração por ação da gravidade pode ser realizada de diversas maneiras : Filtração a quente - O aquecimento do produto a ser filtrado diminui a viscosidade tornando a filtração mais rápida. Ex:. ceras, óleos e certas gorduras; Filtração a frio - Pode-se também proceder a uma filtração em temperaturas inferiores a ambiente, com o intuito de remover cristais de baixo ponto de fusão; Filtração de líquidos voláteis - Nesse caso, temos como exemplo o éter (P.E. = 35 ºC), que se evapora facilmente, devendo-se utilizar filtros especiais. Contudo este tipo de filtração é normalmente improvisado. Assim deve-se utilizando uma tampa com saída de ar, acoplando- se uma mangueira ligada ao recipiente que receberá o filtrado. É um processo bastante utilizado em laboratórios, sendo muito mais rápida, por causa de uma diferença de pressão dos dois lados. Esta técnica consiste em retirar o ar do recipiente que recebe o filtrado, através de uma bomba de vácuo. FILTRAÇAO A VÁCUO OU SOBRE PRESSÃO REDUZIDA Dois tipos de filtros são normalmente utilizados: • Filtros de superfície - uma peneira sólida que aprisiona as partículas sólidas, com ou sem o recurso a um papel de filtro. Este, permite a recolha das partículas intactas. Ex:. Filtros a disco e Funil de Buchner. • Filtros de profundidade – É utilizado camadas de material granular e inerte, que retém as partículas à medida que a suspensão a atravessa. Não permite o recolhimento das partículas intactas. Ex:. Compostos de sílica, percolite e terra diatomácea incompressível. Como alternativa à filtração, por vezes recorre-se à centrifugação; É outro método de separação de misturas, se baseia na diferença de densidade entre seus componentes; As partículas depositam-se no fundo do recipiente devido à força centrífuga nelas exercida e devido às diferenças de densidade entre estas e o fluido em que estão suspensas; Após centrifugação, o filtrado pode ser facilmente decantado. Este método é especialmente importante na separação de compostos que não são facilmente filtráveis, como partículas gelatinosas ou partículas finas. É uma técnica utilizada para separar ou concentrar materiais suspensos em uma solução; A base teórica desta técnica é o efeito da gravidade sobre as partículas em suspensão; Duas partículas de massas diferentes iram se sedimentar em ritmos diferentes em resposta à gravidade; A força centrífuga, medida como "g" (gravidade) ou RCF (do inglês Relative Centrifugal Force), é aplicada em um instrumento chamado centrífuga. Ex. comum: Máquina de lavar. Centrífugas são dispositivos utilizados em uma variedade de aplicações científicas, que giram em altas velocidades de rotação a uma elevada força centrífuga; A força centrífuga (expressa como "g" ou RCF) gerada é proporcional à velocidade de rotação do rotor (rotações por minuto - RPM) à distância entre o centro do rotor e o tubo de centrífuga; Portanto, uma determinada centrífuga pode ter vários tamanhos de rotor para dar flexibilidade à escolha das condições de centrifugação; Cada centrífuga possui um gráfico ou tabela que relaciona a taxa de rotação (RPM) à força centrífuga ("g" ou RCF) para cada tamanho derotor que seja compatível.; Como as centrífugas possuem muitas formas e tamanhos, e os rotores podem variar, a unidade universal de centrifugação é a força centrífuga. 1) Rotores basculantes: • São ideais para a separação de amostras de grande volume (até 12L) em baixas velocidades; • Um sistema de rotor basculante é constituído por três partes: o corpo de rotor, os baldes e os pinos, que são utilizados para manter os baldes no lugar; • Estes componentes formam a estrutura básica, mas acessórios podem ser acrescentados conforme necessário, para adequar o rotor à uma amostra; • Como exemplo, os rotores de grande volume frequentemente oferecem uma grande variedade de adaptadores (inserções de plástico) que podem ser colocados nos baldes para adequar ao tamanho do tubo desejado; • Alguns baldes oferecem tampas de vedação, que fornecem proteção contra amostras potencialmente perigosas. É o componente que gira (rota) em uma máquina elétrica, seja esta um motor ou um gerador elétrico. 2) Rotor de ângulo fixo: • Os rotores de ângulo fixo são os rotores mais utilizados na centrifugação; • A maioria é utilizada para separações diferenciais, para descarte de excesso de detritos em suspensões aglomeradas, ou para recolhimento do sedimento; • As cavidades nestes rotores variam em volume, de 0,2mL a 1L, com velocidades que vão de um dígito a 1.000.000 x "g“; • Dois fatores determinam o tipo de rotor de ângulo fixo exigido: a força centrífuga desejada e o volume desejado; • De um modo geral, o tamanho do rotor é inversamente proporcional à sua capacidade de velocidade máxima (isto é, quanto maior o rotor, menor será a velocidade máxima deste); • Uma especificação importante na escolha de um rotor de ângulo fixo é o fator K, que indica a eficiência de sedimentação induzida pelo rotor à velocidade máxima, tendo em conta o valor máximo e raio mínimo (trajetória) da cavidade do rotor; • Um fator K baixo indica uma maior eficiência de sedimentação da amostra e, portanto, o fator K pode ser uma medida útil para comparar a velocidade com que as partículas irão sedimentar em uma série de rotores. 3 - Rotor vertical: • Rotores verticais são bastante úteis durante a ultracentrifugação para separações isopícnicas, especificamente para a separação de ácidos nucléicos em CsCl (cloreto de césio); • Neste tipo de separação, as densidades de elementos contidos na solução têm valores semelhantes aos da partícula de interesse, e as partículas irão se posicionarem dentro de um gradiente; • Separações isopícnicas não são dependentes do comprimento do gradiente, mas sim do tempo de execução, o qual deve ser suficiente para que as partículas se orientem em posição adequada dentro do gradiente; • Rotores verticais têm fatores K muito baixos, indicando que a partícula só deve percorrer uma distância curta para sedimentar (ou neste caso, formar uma banda), portanto o tempo de funcionamento é minimizado; • Uma vez que seja determinado que um rotor vertical é apropriado para a aplicação, o volume e velocidade tornam-se os fatores decisivos para a sua utilização. • A força centrífuga empurra o sólido para o fundo do recipiente, enquanto que a parte líquida fica límpida na parte de cima; • A velocidade de ultra centrífugas, que são centrífugas bem mais potentes, pode chegar a 60 000 rpm (rotações por minuto), o que gera forças centrífugas até 750 000 vezes mais intensas que a da gravidade. • Já a velocidade de micro centrífugas é cerca de 4 000 rpm, o que gera forças centrifugas até 50 000 vezes maior que a gravidade. Essa técnica é usada principalmente: › Em laboratórios para separar proteínas e ácidos nucleicos (DNA, RNA) das soluções ; › Até mesmo para separar frações do sangue Nesse fracionamento do sangue pela centrifugação são obtidos os seus principais componentes, que são: concentrado de hemácias (parte do sangue que contém os glóbulos vermelhos), concentrado de plaquetas (parte sólida do sangue) e plasma (parte líquida do sangue). 1. Verifique se o rotor correto está sendo usado e se ele está corretamente instalado no eixo. Verifique se o rotor está preso antes de iniciar. 2. Equilibre a carga no rotor - cada tubo necessita de um tubo de equilíbrio no compartimento oposto, com o mesmo volume de fluido. 3. Verifique se você está usando o tubo de centrífuga apropriado para o trabalho - eles podem se romper a uma velocidade muito alta. Você vai precisar de tubos especiais para altas velocidades de centrifugação. 4. Refrigere o compartimento de centrifugação e o rotor antes da utilização. Rotores devem ser armazenados em um refrigerador, quando possível. 5. Não tente substituir quaisquer características de segurança da centrífuga. 6. Nunca deixe a centrífuga até que atinja a velocidade máxima e esteja sem ruídos. 7. Em caso de dúvida, peça ajuda a outro profissional. A decantação é um método físico usado para separar misturas heterogêneas que podem ser de dois tipos: líquido- sólido e líquido-líquido. Sólido-líquido Líquido-líquido Utilizando fuil de separação ou decantação ( por diferença de densidade e ação da gravidade) A grande maioria dos compostos orgânicos utilizados regularmente em laboratórios de química é sólida ou líquida. O grau de pureza química destes compostos pode ser avaliado pela determinação das constantes físicas, pois as substâncias puras possuem propriedades físicas específicas e bem definidas: Ponto de fusão Substâncias sólidas Ponto de ebulição Substâncias líquidas Determinação do peso molecular (microanálise) Métodos espectroscopicos: infravermelho, ressonância magnética nuclear, espectrometria de massa, ultra- violeta / visivel Ponto de fusão O ponto de fusão pode ser definido como a temperatura em que o sólido passa ao estado líquido. A temperatura mantém-se constante durante todo o processo de fusão. A energia cedida ao sistema durante a fusão (calor de fusão) é utilizada para romper as “ligações” intermoleculares que matem as moléculas organizadas no cristal. O ponto de fusão é constituído por um intervalo de fusão, em que a temperatura inicial é aquela em que os primeiros cristais liquefeitos. Os sólidos puros, geralmente, possuem um intervalo de fusão muito pequeno, ou seja, em torno de, no máximo, 2 °C. Uma pequena quantidade de impurezas na amostra é suficiente para aumentar, consideravelmente, seu intervalo de fusão O ponto de fusão pode ser determinado por dois métodos principais: Detecção visual de fusão; Análise térmica diferencial; Os processos que usam o método de detecção visual da fusão têm como características principais: São sensíveis, isto é, permitem o uso de amostras muito pequenas; São reprodutíveis, de aparelhos, de analista para analista; São de baixo custo; São de fácil manipulação; Restringem-se ao fornecer o ponto de fusão. Os métodos que usam a análise térmica diferencial têm as seguintes características: São muito sensíveis (uma ordem de magnitude menor do que a de detecção visual) e reprodutíveis; Alto custo; A utilização adequada do instrumento requer um treinamento especializado. A operação,na sua totalidade, é muito mais complexa do que a que usa o método visual, fornecendo um m número maior de informações sobre o comportamento do analito Comportamento da amostra Ponto de ebulição Quando um líquido é aquecido, sua pressão de vapor aumenta até atingir o ponto onde se iguala à pressão externa. Este fenômeno é importante como método de caracterizar uma amostra líquida (ponto de ebulição) e/ou como técnica de purificação de misturas (destilação). Além da pressão externa, o ponto de ebulição de um composto guarda estreita relação com a estrutura. O acréscimo dos pontos de ebulição devido ao aumento de forças de van der Waals. A introdução de grupos polares na molécula promove associação intermolecular, com consequente elevação do ponto de ebulição. Equipamento utilizado para encontrar a temperatura de ebulição; • Duarte V., Purificação de compostos orgânicos: cristalização e sublimação. Universidade Federal de Mato Grosso- Faculdade de Engenharia Florestal Química Orgânica 2012/1 • http://pt.wikihow.com/Cristalizar- Compostos-Org%C3%A2nicos acesso em 26 de janeiro de 2016; • http://pt.scribd.com/doc/292510640/Quimi ca-Organica-Experimental-Relatorio-5-e-6- Cristalizacao-e-Sublimacao-pdf#scribd acesso em 26 de janeiro de 2016;
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