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HISTOLOGIA RENAL Vias Superiores - Resumo

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Histologia Renal
O Sistema Urinário é composto pelos Rins, Ureteres, Bexiga e Uretra
O SU tem como funções a a filtração, excreção e reabsorção, além de exercer importante função endócrina, na regulação da PA, pela liberação de Renina; na concentração de hemáceas pela secreção do hormônio erotoproitina e pela concentração de Cálcio pela secreção da vítamina D3.
O sistema urinário recebe cerca de 25% do débito cardíaco. A A. Renal tem fisiológicamente um fluxo de 1,250 L/min e a V. Renal de 1,249ml/min. Esse delta corresponde ao 1ml de urina/min que em condições normais é produzido pelos rins.
RINS
Os rins tem formato de grão de feijão. É constituído pela cápsula, de tecido conjuntivo denso, a zona cortical e a zona medular.
A zona medular é formada pelas pirâmides medulares ( de 10 a 18 por órgãos), cujos vértices se salientam sobre os cálices menores, formando as papilas, que são estruturas perfuradas ( uma área crivosa). Da base de cada pirâmide partem os raios medulares, que penetram a cortical.
Cada lobo renal é formado por uma pirâmide e pelo tecido cortical que recobre sua base e seus lados. um lóbulo é constituido por um raio medular e pelo tecido cortical que fica ao seu redor, delimitado pelas arteríolas interlobulares.
Cada lóbulo é constituído por duas partes embriologicamente distintas, o néfron e o túbulo coletor. O néfron é formado pelo corpúsculo renal, pelo túbulo contorcido proxima, pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal. O túbulo coletor conecta-se aos segmentos corticais ou medulares dos ductos coletores.
Corpúsculos Renais
Os corpúsculos renais são formado por um tufo de capilares, o glómerulo, que é envolvido pela cápsula de Bownman. ) A cápsula contém dois folhetos um visceral ( interno) e um parietal (externo). Entre os dois folhetos da cápsula existe o expaço capsular que recebe o líquido filtrado através da parede dos capilares e do folheto visceral da cápsula. A arteríola renal insere-se ao corpúsculo pelo pólo vascular, por onde também sai a arteríola eferente. A adentrar a arteríola aferente divide-se em vários capilares, que constituem alças. Além disso, há conexões diretas entre os vasos aferente e eferente, pelas quais o sangue pode circular, mesmo sem passar pelas alças do glomérulo. O folheto externo ou parietal da cápsula é constituído por um epitélio simples pavimentoso, que se apoia na lâmina basal e uma finíssima camada de fibras reticulares. Enquanto a porção externa mantém sua morfologia epitelial, as células do folheto interno ( visceral), modificam-se durante o desenvolvimento embrionário, adquirindo características próprias. Essas células são chamadas de podócitos formadas pelo corpo celular de onde partem diversos prolongamentos primários quedão origem aos prolongamentos secundários. Localizam-se sobre uma mebrana basal. Seus prolongamentos envolvem completamente o capilar e o contato com a membrana basal é feito pelos prolongamentos secundários. Eles se prendem à MB por meio de integrinas. Entre os prolongamentos há espaços denominados de fendas de filtração, que são fechados por uma membrana constituída de nefrina.
Os capilares glomerulares são frenestrados. Há uma membrana basal entrea as células endoteliais e os podócitos. Essa membrana é resultado da fusão das membranas basais do endotélio e dos podócitos. É a barreira de filtração glomerular. É constituída por tres camadas. 
1- A lâmina interna: aparecce clara nas micrografias eletrônicas, situada próximo às células endoteliais.
2- A lâmina densa: mais elétron-densa
3- A lâmina rara externa: também clara, localizada mais externamente ao lúmen do capilar e, portanto em contato com os podócitos. As lâminas raras contêm fibronectina que estabelece ligações com as células. A lâmina densa é um feltro de colágeno IV e laminina, em uma matriz contém proteoglicanos eletricamente negativos ( aniônicos). As moléculas com carga elétrica negativa retém as moléculas carregadas positivamente e o colágeno IV com a lâminia, encontrada na lâmina densa, constituem um filtro de macromol~eculas, que atua como uma barreira física. Partículas com mais de 10 nm de diâmetro dificilmente atravessam essa membrana basal, o mesmo acontecendo com proteínas de massa moleculas maior do que a da albumina ( 69kDa).
Os glomérulos são formados por capilares arteriais, cuja pressão hidrostática é muito elevada em relação aos outros capilares. Essa pressão é da ordem de 45mmHg. O filtrado glomerular forma-se pela pressão hirdrostática do sangue, à qual, no entanto, se opõem a pressão osmótica dos colóides ( 20mmHg) e a pressão do líquido contido na cápsula de Bowman ( 10mmHg). Como a pressão hidrostática nos capilares é de 45 mmHg e as forças que se opõem a ela somam 30mmHg, a força de filtração resultante é de apenas 15mmHg.
O filtrado glomerular tem concentração de cloreto, glicose, ureia e fosfato semelhantes à do plasma sanguíneo, porém quase não contém proteínas, pois as macromoléculas não atravessam a barreira de filtração glomerular. As moléculas maiores que conseguem atravessar a barreira de filtração têm peso molecular em torno de 70 kDa. A albumina plasmática tem, aproximadamente, esse peso molecular e aparece em quantidade mínima no filtrado.
- Células Mesangiais.
Estão nos glomérulos. Há pontos em que a lâmina basal não envolve toda a circunferência de um só capilar, constituindo uma membrana comum a duas ou mais alças capilares. É principalmente nesse espaço entre os capilares que se localizam as células mesangiais. Podem também ser encontradas na parede dos capilares glomerulares, entre as células endoteliais e a lâmina basal. As células mesangiais são contráteis e têm receptores para angiotensina II. A ativação desses receptores reduz o fluxo sanguíneo glomerular. Essas células contém receptores para o hormônio natriurético produzido pelas células do átrio cardíaco. Esse hormônio é um vasodilatador e relaxa as células mesangiais, aumentando o volume de sangue nos capilares e a área disponível para a filtração. Além dessas funções elas garantem suporte estrutural ao glomérulo, sintetizam a matriz extracelular, fagocitam e digerem substâncias normais e patológicas ( complexos AA, por exemplo) retidas pela barreira de filtração e produzem moléculas biologicamente ativas, como prostaglandinas e endotelinas. As endotelinas causam contração da musculatura lisa das arteríolas aferentes e eferentes do glomérulo.
- Túbulo Contorcido Proximal
 No pólo urinário do corpúsculo renal, o folheto parietal da cápsula de Bowman se continua com o epitélio cubóide ou colunar baixo do túbulo contorcido proximal. As células do túbulo proximal têm o citoplasma basal fortemente acidófilo. Essa característica é devido à grande quantidade de mitocôndrias alongadas. O citoplasma apical apresenta microvilos, que formam a orla em escova.Como essas células são largas, em cada corte transversal de um túbulo proximal aparecem apenas três a quatro núcleos esféricos. Apresentam lúmens amplos e são circundados por muitos capilares sanguíneos, como se tem mostrado no rim, in vivo, e nos preparados fixados cuidadosamente para exame ao microscópio eletrônico. Nas lâminas comuns, para exame ao microscópio de luz, frequentemente esses lúmens aparecem muito reduzidos, a orla em escova mal conservada e os capilares colabados, devido a artefatos de técnica histológica. O citoplasma apical contém canalículos que aumentam a capacidade de o túbulo próximas absorver macromoléculas. Nos canalículos se formam vesículas de pinacitose, que introduzem na célula macromoléculas que atravessaram a barreira de filtração glomerular, principalmente proteínas com massa molecular abaixo de 70 kDa. As vesículas se fundem com lisossomos, nos quais as macromoléculas são digeridas. Na parte basal há uma quantidade abundante de mitocôndrias, A localização delas e o aumento da superfície da parte basal da membrana celular são características das células que transportam íons.
O filtrado glomerular passa para o túbulo contorcidoproximal, no qual começa o processo de absorção e excreção. Esse segmento do néfron abasorve a totalidade da glicose e dos aminoácidos contidos no filtrado glomerular e aproximadamente 70% da água, bicarbonato e do cloreto de sódio. Absorve também os íons cálcio e fosfato. A glicose, aminoácidos e íons são absorvidos por transporte ativo. A água acompanha passivamente essas substâncias. Quando a quantidade de glicose no filtrado excede a capacidade de absorção dos túbulos proximais, a urina se torna mais abundante e contém glicose.
OBS: O TCP secreta creatinina e substâncias estranhas ao organismo, retirando essas moléculas do plasma intersticial do rim. Esse processo e TA ( transporte ativo) e é conhecido como secreção tubular. O estudo da velecidade de secreção tubular de creatinina é útil na clínica para a avaliação funcional dos rins.
 - Alça de Henle
É uma estrutura em forma de U, caracterizando-se como um segmento interposto a dois segmentos espessos. Os segmentos espessos têm estrutura muito semelhante à do túbulo contorcido distal. O lúmen deste segmento do néfron é largo, porque a parede da alça é formada por epitélio simples pavimentoso. Aproximadamente um sétimo dos corpúsculos localiza-se próximo à junção corticomedular, fazendo parte dos néfrons justamedulares. Os outros são chamados néfrons corticais.
Os néfrons justameldulares desempenham o importante papel de estabelecer um gradiente de hipertonicidade no interstício da medula renal, que é a base funcional para os rins produzirem urina hipertônica. Os néfrons justamedulares tem alças de Henle muito longas, estendendo-se até a profundidade da medula renal. Por outro lado, os néfrons corticais têm alças de segmento delgado descendente muito curto, sem segmento delgado ascendente.
A AH participa da retenção de água; apenas os animais com essas alças conseguem produzir urina hipertônica, e assim poupar água do corpo, conservando-a conforme as necessidades. A alça de Henle cria um gradiente de hipertonicidade no interstício medular que influencia a concentração da urina, à medida que ela passa pelos ductos coletores.
Embora o segmento delgado descendente da alça de Henle seja completamente permeável à água, o segmento ascendente inteiro é impermeável à água. No segmento espesso ascendente,o cloreto de sódio é transportado ativamente para fora da alça para estabelecer o gradiente medular já mencionado e que é necessário para concentrar a urina. A osmolaridade do insterstício renal nas extremidades das pirâmides ( medula renal) é aproximadamente quatro vezes maior do que a do sangue.
- Túbulo contorcido distal
A AH torna-se tortuosa e passa a se chamar túbulo contorcido distal, também revestido por epitélio cúbico simples.
O TCD encosta-se no corpúsculo renal do mesmo néfron e, nesse local, sua parede se modifica. Suas células tornam-se cilíndricas, altas, com núcleos alongados e próximos uns dos outros. A maioria dessas células tem o Complexo de Golgi na região basal. Esse segmento modificado da parede do túbulo distal, que aparece escuro nos cortes corados ( devido à proximidade dos núcleos de suas células),chama-se mácula densa. A mácula densa é sensível ao conteúdo iônico e ao volume de água no fluído tubular, produzindo moléculas sinalizadoras que promovem a liberação da enzima renina na circulação.
OBS: No TCD existe uma troca iônica, desde que haja quantidade suficiente de aldosterona. Há absorção de sódio e potássio é secretado. Este mecanismo influencia o conteúdo de sais e água no organismo. O túbulo distal também secreta os íons hidrogênio e a amônia para a urina. Essa atividade é essencial para o equuilíbrio acidobásico do sangue.
- Túbulos e ductos coletores
A urina passa dos túbulos contorcidos distais para os túbulos coletores, que desembocam em tubos mais calibrosos, os ductos coletores, que se dirigem para as papilas. Tanto os túbulos como os ductos coletores seguem um trajeto retilínio. Os túbulos coletores mais delgados são revestidos por epitélio cúbico. À medida que se aproximam das papilas, suas células tornam-se mais altas, até se transformarem em cilíndricas. Em toda extensão, os tubos coletores são formados por células com citoplasma que se cora fracamente pela eosina e cujos limites intercelulares são nítidos. Essas células são muito pobres em organelas. Os ductos coletores da medula participam dos mecanismos de concentração da urina ( retenção de água)
 - Aparelho Justaglomerular
Proximo ao corpúsculo renal, a arteríola aferente (às vezes também a eferente) não tem membrana elástica interna e suas células musculares apresentam-se modificadas. Essas células são chamadas justaglomerulares ( JG) e têm núcleos esféricos e o citoplasma carregado de grânulos de secreção. A secreção desses grânulos participa da regulação da pressão do sangue. a mácula densa do túbulo distal gralmente se localiza próximo às CJG, formando com elas um conjunto chamado de aparelho justaglomerular. Também fazem parte do AJG células com citoplasma claro, de função pouco conhecida, chamadas de células mesangiais extraglomerulares.
As CJG produzem a enzima Renina. Ela aumenta a PA e secreção de Aldosterona, que por meio do angiotensinogênio, atuando sobre a angiotensina I, que com o auxílio da ECA do plasma, forma a Angiotensina II. Os principais efeitos fisiológicos desta enzima são o aumento da PA e a secreção de Aldosterona pela glândula adrenal. A aldosterona é um hormônio que inibe a secreção de sódio pelos rins. A deficiência em sódio é um estímulo para a liberação da renina, que acelera a secreção de aldosterona, hormônio que inibe a excreção de sódio. Inversamente, o excesso de sódio no sangue deprime a secreção de renina, que inibe a produção de aldosterona, que , por sua vez, aumenta a excreção de sódio pela urina.
OBS: o aparelho JG tem um importante papel no controle do balanço hídrico ( a água é retida ou eliminada junto com o sódio) e do equilíbrio iônico do meio interno.
Após uma hemorragia extensa, há um aumento na secreção de renina. Produz-se angio II, que eleva a pressão do sangue, pela constrição das arteríolas e pelo estímulo da secreção do hormônio adrenocortical aldosterona. A aldosterona atua nas células dos túbulos renais, principalmente os túbulos distais, aumentando a absorção de íons sódio e cloreto contidos no filtrado glomerular. O aumento desses íons aumenta o volume plasmático, acarretando o aumento na pressão do sangue em consequência do aumento no volume de sangue contido nos vasos sanguíneos.
A diminuição da pressão sanguínea causada por ouros fatores, como desidratação ou depleção de sódio, também ativa o mecanismo renina- angiotensina-aldosterona, que contribui para elevar a pressão do sangue.
- Interstício renal
O espaço entre os néfrons e os vasos sanguíneos e linfáticos se chama interstício renal. O interstício é muito escasso na cortical, mas aumenta na medular). O interstlcio contém pequena quantidade de tecido	
conjuntivo, com fibroblastos, algumas fibras colágenas e,
principalmente na medula, uma substância fundamental
muito hidratada e rica em protcoglicanos. No interstício da
medula existem células secretoras chamadas células intersticiais, que contêm gotículas lipídicas no citoplasma e participam da produção de prostaglandinas e prostaciclínas.
As células do interstício da cortical renal produzem 85%
da eritropoetina do organismo, um hormônio glicoproteico que estimula a produção de eritrócitos pelas células
da medula óssea. O fígado sintetiza os restantes 15% da
eritropoetina necessária para o bom funcionamento do erí-
tron. A lesão dos rins pode levar a uma profunda anemia
decorrente da deficiência de eritropoetina, pois o fígado
não tem capacidade de suprir, sozinho, as necessidades do
organismo.

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